BURNOUT
A sarça ardia no fogo, mas não se consumia
(Ex. 3,2)
Arder, mas não queimar
• Considerações sobre a origem do termo Burnout
• “Pela palavra Burnout designa-se a síndrome que extrai as
forças afetivas do sujeito, produzindo o enfraquecimento
pessoal e de realização no trabalho”
• O termo Burnout é uma composição de burn=queima e
out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo
de estresse consome-se física e emocionalmente,
passando a apresentar um comportamento agressivo e
irritadiço.
• Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional
e institucional com predileção para profissionais que
mantêm uma relação constante e direta com outras
pessoas, principalmente quando esta atividade é
considerada de ajuda (médicos, enfermeiros,
professores).
BURNOUT
• Os estudos com dados científicos sobre a síndrome de
Burnout são oriundos da década de 80 – WILLIAN 2012
afirma que os sintomas dessa síndrome não são
recentes:
• No livro do Êxodo, Moises já apresentava um quadro de
profunda desilusão e desmotivação no exercício da
liderança do povo Hebreu.
• São numerosos os sintomas da síndrome de burnout:
tristeza, vazio, interior, despersonalização, alterações
de comportamento, depressão, esgotamento, estresse,
insatisfação, recalque de conflitos internos.
BURNOUT
• Partindo de um estudo das motivações vocacionais,
WILLIAN 2012 analisa o imaginário vocacional do
jovem, marcado por idealizações e fantasias que se
chocam com uma realidade institucional
complexa.
• Grande parte das frustrações advém do objetivo
não alcançado, do sentimento de insuficiência ou
incompletude diante daquilo que projetamos ser.
• Estudar o sofrimento psíquico e a Síndrome
de Burnout dos presbíteros(as) – religiosos e
religiosas nas organizações da Igreja implica
estudar as interações entre o clero e os
mecanismos de funcionamento das
instituições.
• Igreja Católica (trento)
• Reforma
• # ramificações:
• Tradicionais – pentecostais e neopentecostais
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“ A Sarça ardia no fogo, mas não se consumia” –
Arder, mas não queimar.
A vida eclesial pode ser um lugar de maior intensidade de
ideal e de sonho – dispõe de um imenso capital psíquico
que a distingue de outras formações filosóficas, culturais e
institucionais.
WILLIAN 2012 aponta que quando estes sujeitos,
presbíteros , religiosos e religiosas, não possuem manejo
adequado de estratégias de enfrentamento com a
organização, acabam não só ardendo mas queimando-se
por dentro.
O esgotamento – a síndrome de burnot – leva os
presbíteros à perda de suas auto referencias
(despersonalização) e sentimentos de culpa.
“ Espera-se deles mais do que deveria-se esperar, são
tratados como que quase sobre-humanos. O problema
maior disso é que alguns sacerdotes também se veem
dessa maneira e tentam viver como se não tivessem
limites, duvidas e angustias” Enio 2011
Ser pastor é muito cobrado
Relato de um pastor Batista Brasileiro
“O desgaste natural, físico e psicologico, tudo
isso acontece”
Relato de um pastor da Igreja Sara nossa terra
“O trabalho é uma condição necessária à felicidade.
Primeiro o trabalho favorito e voluntário, depois o
trabalho manual que lhe provoca o apetite e mais
tarde lhe dará sono tranquilo e profundo”
(Leon Tolstói)
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apresentação carolino e jr