Iraque e Afeganistão – localização Oriente Médio – Continente asiático No dia 11 de Setembro de 2001, 19 terroristas da rede terrorista Al Qaeda, grupo criado em 1988 pelo saudita Osama Bin Laden, sequestraram quatro aviões comerciais em território americano. Dois deles foram lançados contra as torres gêmeas, que pegaram fogo e desabaram, matando milhares de pessoas. Pentágono - sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Washington). X Logo após o atentado terrorista, o então presidente americano George Bush declarou guerra ao terror e exigiu que o regime talibã no Afeganistão entregasse Bin Laden e os demais responsáveis. Diante da recusa, a Guerra do Afeganistão começou em outubro daquele ano, com o território sendo invadido a fim de depor o regime dos talibãs e desmantelar a rede terrorista. A guerra derrubou o regime dos talibãs, mas não acabou com a Al Qaeda. Hamid Karzai virou presidente afegão com apoio dos EUA, mas o governo só conseguiu controlar a capital Cabul e arredores. Em várias regiões, as milícias locais continuaram a dominar e apoiar redes terroristas. Devastado pela guerra contra a União Soviética, que ocupou a região entre 1979 e 1989, o Afeganistão assistiu à ascensão da milícia Taleban ('estudante', em persa), grupo fundamentalista financiado pelo Paquistão que, em 1996, assumiu o controle de 70% do país, porcentagem que logo subiu para 90%. Orientados pelo rigor da sharia (a Lei do Corão), os talibãs acreditam ser possível estabelecer 'o paraíso de Alá na Terra', impondo severas restrições ao dia a dia e punições à população, em particular às mulheres. Por seu apoio ao terrorista saudita Osama bin Laden, o regime Taleban foi derrubado pelos Estados Unidos em 2001. Invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003 Saddam assumiu a presidência em 1979. Na época da Guerra Fria (1945-1991), o ditador tinha apoio do governo americano por terem, ambos, o Irã como inimigo comum. A situação mudou em 1990 quando o exército iraquiano invadiu o Kuwait, país vizinho, e iniciou a Guerra do Golfo Pérsico (1990-1991). De certo modo, a invasão americana em 2003 foi uma continuação da Guerra do Golfo. Ela terminou com a deposição e captura do ditador iraquiano em 2003. Saddam foi condenado à morte e executado em dezembro de 2006. A queda do regime de Saddam marcou o fim da invasão, mas o começo de um processo de reconstrução do Iraque, que se mostrou mais demorado e difícil do que o esperado. A invasão ao Iraque não foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU e, mesmo assim, os EUA invadiram o Iraque. Por que os EUA desrespeitaram aquela decisão? Eis a geopolítica estadunidense! X A invasão ao Iraque ocorreu durante o governo de George W. Bush (20012009), um ano e meio após os ataques às torres gêmeas do World Trade Center em 11 de setembro de 2001. O presidente americano justificou a invasão com a suposta existência de armas de destruição em massa pelo regime de Saddam Hussein, um dos mais violentos do Oriente Médio. O risco era de que o armamento chegasse a grupos terroristas como a Al Qaeda, responsável pelos atentados em Nova York. Essas armas, porém, nunca foram encontradas e poucos acreditam que existiam. Havia ainda uma intenção “humanitária” de destituir o ditador e estabelecer a democracia no Iraque. Nos bastidores do teatro de operações, contudo, havia interesse de Washington em controlar o petróleo iraquiano (9% das reservas mundiais) e o domínio estratégico do Oriente Médio. FONTES http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/invasao-do-iraque--10-anos-as-derrotas-de-uma-guerravitoriosa.htm http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-1320-10311-,00.html