H1N1-INFLUENZA A ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM Municípios com casos notificados de síndrome gripal e confirmados para novo A(H1N1). Brasil,Julho 2009 INFLUENZA H1N1 •O novo subtipo do vírus de Influenza A(H1N1) foi classificado como A/CALIFORNIA/04/2009. • Este novo subtipo do vírus é um rearranjo triplo de genes humanos, aviários e suínos, não identificado anteriormente. • Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias e a transmissão ocorre principalmente em locais fechados. • Não há relação entre o contato de pessoas com suínos vivos ou consumo de carnes de suínos e produtos derivados e a infecção pelo vírus da Influenza A (H1N1). HISTÓRICO •24 de abril de 2009: a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros a ocorrência de casos humanos de influenza A (H1N1) que vinham ocorrendo, a partir de 15 de março, no México e nos Estados Unidos da América (EUA). • 25 de abril de 2009: seguindo o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), a OMS declarou este evento como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). DADOS EPIDEMIOLÓGICOS BRASIL/RJ Brasil • 2006 casos confirmados • 96 óbitos (19 RS; 27 SP; 14 RJ,PB 01,PR 04) Estado do Rio de Janeiro •358 casos confirmados • 14 óbitos (04 gestantes) •Fonte: Ministério da Saúde (atualizado em 05 de Agosto) DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS ESTADO - RJ Distribuição dos casos confirmados de Influenza A (H1N1) por idade Faixa Etária 0-2 2-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60 ou + Total Nº Casos 6 15 36 38 22 14 4 5 140 Fonte: SINANWEB – INFLUENZA *atualizado em 23-jul-09 % 4,3 10,7 25,7 27,1 15,7 10,0 2,9 3,6 100,0 SINDROME GRIPAL Indivíduo com doença aguda (com duração máxima de cinco dias), apresentando febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos Definição de Doença Respiratória Aguda Grave São considerados casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aquelas pessoas que apresentarem febre, tosse E dispnéia, acompanhada ou não de outros sinais ou sintomas. SINAIS DE AGRAVAMENTO Adultos Dificuldade para respirar, extremidades azuladas, frequência respiratória elevada vômitos incontroláveis, interrupção da diurese, vertigens, confusão mental. Crianças Dificuldade para respirar, irritabilidade, convulsões, frequência respiratória elevada alterações da consciência, recusa alimentar e vômitos incontroláveis. TRANSMISSÃO Gotículas: 1m Contato direto Objetos e Superfícies Não há mais definição de caso e sim um controle de surtos e da Doença Respiratória Grave Período de Incubação: 1 a 7 dias Período de Transmissibilidade Um dia antes do início dos sintomas até 7 dias adulto e, crianças, até 14 dias depois do início dos sintomas. GRUPOS DE ALTO RISCO Crianças < 2 anos Adultos>65 anos Comorbidades: doenças crônicas pulmonares (incluindo asma) cardíacas (exceto hipertensão controlada), renal, hepáticas, hematológicas neurológicos, neuromusculares ou metabólicas (incluindo diabetes mellitus); Imunodepressão por câncer, quimioterapia ou em tratamento para AIDS; Residentes em instituições de repouso e em hospitais de pacientes crônicos Mulheres grávidas; Obesos COMO PREVENIR? • Evitar contato próximo • Evite tocar na boca, nariz e olhos com as mãos • Manter limpeza adequada do ambiente •Não compartilhar utensílios e alimentos • Evitar locais fechados sem ventilação • Evitar locais de grande aglomeração • Higiene das mãos: água e sabão ou álcool-gel • Etiqueta da Tosse ETIQUETA DA TOSSE • Cubra sua boca e nariz ao espirrar ou tossir com lenço de papel; • Se não estiver disponível um lenço de papel, use a dobra interna do cotovelo; • Jogue o lenço no lixo, logo após usar. DÚVIDAS MAIS FREQUENTES 1. Quanto tempo dura vivo o vírus numa maçaneta ou superfície lisa? Até 10 horas. 2. - Quão útil é o álcool em gel para limpar as mãos? Torna o vírus inativo e o mata. 3.- Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus? A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos). “O vírus não voa” e não alcança mais de um metro de distância. 4- Quando se deve começar a tomar o remédio? ATÉ 48 horas do início dos sintomas . 5- Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença? O vírus confere imunidade permanente 6-Estando vacinado contra a influenza sazonal fico protegido contra este vírus? Não , ainda não existe vacina para este vírus. CUIDADOS COM A GRIPE •Ficar em casa, até completar sete dias do início dos sintomas. •Repousar e fazer uma alimentação adequada. •Ingerir bastante líquido, mantendo-se hidratado. ESTOU COM SINTOMAS: O QUE FAZER? Disque Gripe: 0800-28-10100 ATENÇÃO • O Ministério da Saúde alerta aos profissionais de saúde e aos familiares de indivíduos com doença respiratória aguda grave que as condutas clínicas não dependem do resultado do exame laboratorial específico para influenza A(H1N1). • Esclarece ainda que este exame, quando indicado, demanda um tempo maior de realização, pela complexidade da técnica utilizada. TELEFONES ÚTEIS Para acesso à medicação, contactar a Central Estadual de Regulação: Disponível nas Upas de cada município. Disque Gripe para esclarecimento sobre sintomas e monitoramento de pessoas gripadas: • 0800 2810100. Tele-saúde para orientação e dúvidas da população: • (21) 3523-4025 Rio contra a gripe – informações para profissionais de saúde e população: • http://www.riocontragripea.rj.gov.br RECOMENDAÇÕES UNIGRANRIO •Em caso de Sintomas de síndrome Gripal , aguarde a definição do quadro antes de retornar às aulas; •Evite contatos mais próximos com outras pessoas caso esteja com sintomas da síndrome gripal; •Mantenha sempre a sala de aula arejada; •Evite ambientes fechados com número muito grande de alunos e com ar condicionado ligado; •Lave as mãos com frequência. RECOMENDAÇÕES UNIGRANRIO • Evitem colocar objetos de uso compartilhado na boca, não mastigando, por exemplo, lápis ou borracha. • Evitem contatos que permita a troca de secreções, como beijo, abraço, aperto de mão.