Influenza A H1N1 Influenza A(H1N1), é um subtipo de Influenzavirus A é a causa mais comum da influenza (gripe) em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase. Este subtipo deu origem, por mutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola (atualmente extinta), estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas de gripe suína e várias estirpes encontradas em aves. Ao invadir a célula, o Vírus começa a se reproduzir. Cerca de 10 horas depois, entre 10 mil e 1 milhão de vírus explodem a célula e atacam outras. O período de incubação do vírus é em média de 2 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente. Ação do Vírus no organismo humano Sinais e Sintomas Febre repentina, Tosse, Dor de cabeça, Dores musculares, Dores nas articulações, Falta de ar, Cansaço e dores nas costas . Os sintomas são muito parecidos e se confundem com a gripe comum (sazonal). É importante frisar que,na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Distribuição de casos confirmados de SRAG segundo classificação etiológica e sinais e sintomas. Brasil, até SE 30/2009. Como não há carga genética de defesa por se tratar de um vírus novo, ninguém está imune a contaminação. Porém há maior incidência em pessoas com idade entre 20 e 50 anos. Grupos e fatores de risco para complicações por influenza: Grupo de risco: pessoas que apresentam as seguintes condições clínicas abaixo: Imunodepressão (por exemplo, indivíduos transplantados, pacientes com câncer, em tratamento para AIDS ou em uso de medicação imunossupressora); Condições crônicas: por exemplo, hemoglobinopatias, cardiopatias, pneumopatias, doenças renais crônicas, doenças metabólicas (diabetes mellitus e obesidade mórbida (Índice de Massa Corporal > 40) Fatores de risco: Idade: inferior a 02 ou superior a 60 anos de idade; Gestação: independente da idade gestacional. Indivíduos que apresentarem Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Indivíduos que compõem o grupo de risco ou que apresentem fatores de risco deverão ser avaliados pelo médico. Atenção especial deve ser dada às grávidas, independentemente do período de gestação. Não há registros de efeitos negativos do uso do fosfato de oseltamivir em mulheres grávidas e em fetos. No entanto, como medida de precaução e conforme orientação do fabricante, esse medicamento só deve ser tomado durante a gravidez se o seu benefício justificar o risco. Essa decisão deve ser tomada de acordo com indicação médica Saiba como se prevenir da Influenza A RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Não sendo possível, desinfetar as mãos com álcool em gel ou outra solução anti-séptica degermante Possibilitar, se possível, que as atividades de rotina como alimentação e recreação se realizem em turnos com horários diferentes para evitar aglomerações. Manter ambientes ventilados, inclusive no transporte escolar. Todas as atividades realizadas ao ar livre, são recomendáveis. Manter uma boa alimentação e hábitos saudáveis. MEDIDAS DE PRECAUÇÃO QUE VISAM IMPEDIR A DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS. Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável. Descartar o lenço utilizado em recipiente adequado, imediatamente após o uso. À seguir, lavar as mãos com água e sabão ou desinfetá-las com álcool em gel outra solução antiséptica. Melhorar a ventilação do transporte escolar. O veículo utilizado no transporte escolar deverá ser submetido a processo de limpeza e desinfecção de todas as suas superfícies, com álcool 70% ou hipoclorito de sódio 1%, antes do próximo uso. Medidas de limpeza e desinfecção de superfícies e ambiente Se não existir uma rotina pré-estabelecida na unidade, elaborar um protocolo para a limpeza e desinfecção diária das instalações, incluindo banheiros, refeitórios, cozinhas, das superfícies de contato e dos objetos de uso comum, como maçanetas, aparelhos telefônicos, mesas e bancadas, colchonetes e trocadores para crianças. Utilizar álcool a 70%, solução de hipoclorito de sódio a 1% ou água sanitária a 2,5%, conforme a tabela abaixo a seguir: Mamadeiras e chupetas devem ser de uso individual e devem ser lavados com água e sabão depois do uso e submetidos à fervura em água por pelo menos 15 minutos. Brinquedos de plástico e de borracha devem ser lavados com água e sabão, com enxágüe adequado e deixá-los secar naturalmente. A limpeza pode ser complementada com álcool a 70%. O veículo utilizado no transporte escolar deverá ser submetido a processo de limpeza e desinfecção de todas as suas superfícies, com álcool 70% ou hipoclorito de sódio 1%, antes do próximo uso. Prover lixeira, preferencialmente, com acionamento por pedal para o descarte de lenços e lixo; Prover os insumos básicos para higiene: água, sabão, papel higiênico e papel toalha para secar as mãos, que devem ser disponibilizados nos banheiros e nas áreas de uso comum; Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Possibilitar, se viável, a substituição de bebedouros por galão de água mineral com copos descartáveis. Evitar tocar em superfícies como maçanetas, mesas, pias e outras superfícies, incluindo bebedouros trazendo seu próprio copo ou caneca. ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS DE INFECÇÃO POR INFLUENZA A H1N1 Estudantes ou funcionários com síndrome gripal (febre acompanhada de tosse ou dor de garganta) devem ser afastados das atividades e permanecer em casa por até sete (07) dias a partir do início dos sintomas, mesmo que haja melhora dos sintomas; Se afastado da escola, não participar de atividades extraescolares que envolvam grupos sociais, permanecendo em repouso para adequada recuperação e não sustentar a transmissão da doença ; Informar aos pais que caso seus filhos apresentem sintomas gripais, não devem ser encaminhados para escola e que devem procurar atendimento médico, se necessário. Estudantes e funcionários da escola que apresentarem os sintomas ao chegar à escola ou durante o período escolar devem ser colocados em uma sala separada dos outros estudantes e encaminhados para casa ou para o atendimento médico. Ninguém deve tomar medicamentos sem indicação médica. A automedicação pode mascarar os sintomas, retardar o diagnóstico e até causar resistência ao vírus. Recomenda-se aos educadores realizar atividades com objetivo de promover a divulgação das medidas de prevenção para reduzir a transmissão de vírus respiratórios na instituição e orientar sobre as boas práticas de higienização de mãos. PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE SALTO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Fone 4602-9014 / 4028-6662 e-mail: [email protected] DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Fone 4602-8921 e-mail: [email protected]