VI CONGRESSO PAULISTA DE PARTICIPAÇÃO POPULAR Democratização do Orçamento Público Pedro Pontual [email protected] Sistema de Gestão Democrática da Cidade Controle social da prestação de serviço Ouvidoria Geral do Município Política de acesso à informação Portal da Transparência Controle social das políticas setoriais ou temáticas (município) Políticas Públicas (elaboração, implementação e avaliação) Orçamento e instrumentos de planejamento (PPA, LDO, LOA) Fóruns Conselhos Conferência Orçamento Participativo Audiências Públicas (prestação de contas) Definições estratégicas para a cidade Plano Diretor Conselhos de Base e Fóruns Regionais Audiências públicas consultivas Conferência da Cidade Conselho Planejamento e Gestão Plebiscito Deliberativo CMO História da Democratização do Orçamento Público no Brasil Início dos anos 80 1989 1993 13 cidades Primeiras experiências 2005 36 cidades Implantação do OP 2007 2001 103 cidades + 300 cidades Criação da Rede Brasileira de OP 2005 177 cidades Ampliação das experiências de OP para capitais, cidades médias e pequenas. 2009 203 cidades Redução do ritmo de ampliação do OP 1997 Retomada da expansão das experiências de OP Participantes da Rede Brasileira de OP : 57 cidades ALAGOAS (AL) Campina Grande Anadia D. Inês BAHIA (BA) João Pessoa Lauro de Freitas Patos CEARÁ (CE) Picuí Crateus Pombal Fortaleza PERNAMBUCA (PE) PARAÍBA (PB) Pau d´alho Caaporã Recife Cajazeiras MINAS GERAIS (MG) Belo Horizonte Botelhos Betim ESPÍIRITO SANTO Viana (ES) Vitória Aracruz RIO DE JANEIRO Cachoeiro do (RJ) Itapemirim Maricá Cariacica Serra AMAZONAS (AM) Manaus PARANÁ (PR) Campo Largo SANTA CATARINA (SC) Joinville Congonhas Contagem Montes Claros Nova Lima RIO GRANDE DO Gravataí SUL(RS) Nova Hartz Bagé Porto Alegre Bento Gonçalves Santa Maria Canoas Santa Rosa Caxias do Sul São Leopoldo Esteio Sapucaia do Sul Garibaldi SÃO PAULO (SP) Santo André Araraquara São Bernardo do Campo Diadema São Carlos Embu São Vicente Francicsco Morato Suzano Guarulhos Várzea Paulista Monte Alto Osasco Definição das Regras do Jogo Mobilização e divulgação Execução e fiscalização Escolha das prioridades e dos representantes Envio à Câmara dos Vereadores Negociação Elaboração da proposta orçamentária Potencialidades da Prática do Orçamento Participativo A população experimenta a formação e desenvolve uma prática cidadã; Reafirma o compromisso da gestão com a transparência pública; Contribui para o fortalecimento do controle social, entendido como a coresponsabilidade entre gestores e sociedade civil no planejamento, implementação, fiscalização e avaliação das políticas públicas; Desafios para as experiências de Orçamento Participativo Poucos recursos orçamentários deliberados pela população, não se debatendo as receitas e as formas mais justas de tributação; Possui abrangência apenas local; Não possui uma estrutura jurídica específica estabelecida; Desafios para as experiências de Orçamento Participativo Dificuldades em dialogar com o planejamento do governo, não constituindo um sistema integrado de planejamento participativo; Aprofundar as análises de viabilidade técnica e financeira das demandas do OP; Não explora todas as possibilidades de ampliação da transparência orçamentária, sobretudo via internet; Desafios para as experiências de Orçamento Participativo Faltam ações sistemáticas de formação para os participantes, visando qualificar sua intervenção no processo do OP; Amplitudes das alianças políticas dos governos locais aumentam as tensões internas; Recursos provenientes de convênios com o governo federal para grandes investimentos exigem contrapartidas, comprometendo a capacidade orçamentária para obras definidas pelo OP.