SEQÜÊNCIAS Prof. Marcelo de Oliveira Rosa Seqüências Representação amostral de um sinal Processo de amostragem Conversor AD (analógico-digital) Decorrente do uso de computadores em: Aquisição via sensores e conversores AD Controle digital Atuação via atuadores e conversores DA Seqüências Definição x[n] x(nTa ) onde: x(t) é um sinal/função contínua (t ∈ R) Ta é o período de amostragem n é o instante de tempo (n ∈ Z) n é adimensional Obs: não existe informação em x[n] entre n e n+1 Seqüências Definição Representação gráfica Seqüência Efeito do período de amostragem Sequências Efeito do período de amostragem Ao invés de reproduzir x(t) em x[n], reproduzimos outro sinal xT(t) com propriedades espectrais distintas. Aliasing Componentes de baixa-freqüência de x(t) se transformam em componentes de alta-freqüência em xT(t) x(t) conversão AD x[n] conversão DA xT(t) x(t) ≠ xT (t) Resolução do problema Teorema de Nyquist Seqüências Seqüências periódicas e não-periódicas x[n ] Ae j Ae cos(n ) jsen(n ) onde σeω∈ R Incluem-se também x[n] A cos(n ) Seqüências Seqüências periódicas e não-periódicas Para A todo x(t) periódico, x[n] é periódico? freqüência de amostragem influencia a periodicidade da seqüência? Seqüências Seqüências periódicas e não-periódicas Definição de x[n] periodicidade = x[n+N] N ∈ Z* Para seqüência senoidais, f = ω / 2π = m / N x[n] = A cos(ωn + θ) Referência para seqüência senoidal f é razão entre números inteiros (f ∈ Q) Condição para x[n] senoidal ser periódica Seqüências Seqüências periódicas e não-periódicas Considerando o processo de amostragem x[n ] A cos(n ) x ( t ) A cos(t ) Temos: Ta F m f Q N T Fa Condição para sinal seqüência periódica periódico amostrado produzir Seqüências Seqüências periódicas e não-periódicas N = 8, zero ≤ m ≤ 3 zero ≤ f < 0,5 Seqüências Seqüências periódicas e não-periódicas N = 8, 5 ≤ m < 8 0,5 < f < 1 m=8 Seqüências Seqüências periódicas e não-periódicas Padrão senoidal discreto se repete a múltiplos de f cos2f n cos2kf n m m cos 2 n cos 2k n N N cos n cos n Intervalos úteis zero ≤ f < 1 [ciclos/amostra] zero ≤ ω < 2π [radianos/amostra] Seqüências Seqüências periódicas e não-periódicas Interpretação Número de amostras de um período discreto m Número de ciclos contínuos reproduzidos em um período discreto m/N Fração do ciclo contínuo usado na amostragem f ou ω Freqüência discreta N Seqüências Seqüências com “singularidades” Similaridade com sinais singulares Não existe conceito de descontinuidade Representação de fenômenos como Liga-desliga Amostragem Representação matemática de séries numéricas Série de Fourier Seqüências Seqüências com “singularidades” Delta unitário Ou delta de Kronecker 1, n 0 [n ] 0, n 0 Observe que não há problemas na definição para n=0, como ocorre com o delta de Dirac. Não há problemas de escala como no delta de Dirac δ[an] = δ[n] Seqüências Seqüências com “singularidades” Degrau unitário 1, n 0 u[n ] 0, n 0 Observe que para n=0, u[0] = 1, não havendo problema de definição como em u(t) Seqüências Seqüências com “singularidades” Sinal unitário 1 n0 sgn[n ] 0 n 0 1 n 0 Rampa unitária n, n 0 rampa[n ] 0 n 0 n u[n ] Seqüências Seqüências com “singularidades” Pulso unitário 1, n N rect[n ] 0, n N u[n N] u[n ( N 1)] Note que para qualquer N, o total de amostras é sempre ímpar (2N+1). Como representar um pulso unitário com um total par de amostras? Seqüências Seqüências com “singularidades” Trem de impulsos unitário N [n ] [n kN] k Seqüências Operações básicas Soma e subtração de sinais Multiplicação e quociente de sinais São realizadas amostra-a-amostra Deslocamento temporal Operação de atraso ou avanço de seqüências f[n] = g[n + n0] f(t) está adiantado em relação a g[n] h[n] = g[t – t0] h[n] está atrasada em relação a g[n] Escala em amplitude y[n] = α x[n] Seqüências Operações básicas Escala no “tempo” Escala dos instantes “n” y[n] = x[A n] y[n] = x[n/A] Os resultados da escala no “tempo” para seqüências são equivalentes àqueles obtidos para escala no tempo de sinais? Seqüências Operações básicas Escala no “tempo” Primeiro caso: compressão ou decimação y[n] = x [A n] Perda de amostras decorrente de n∈Z Tal perda não ocorre com y(t) = x(A t) Se a é par apenas amostras em instantes pares serão mantidas Seqüências Operações básicas Escala no “tempo” Segundo caso: dilatação ou interpolação y[n] = x [n/A] Existência de situações com (n/A) ∉ Z Nesses casos, y[n] é indefinido O que fazer? Seqüências Operações básicas Escala no “tempo” Segundo caso: dilatação ou “interpolação” y[n] = x [n/A] Existência de situações com (n/A) ∉ Z Nesses casos, y[n] é indefinido Redefinição de escala no “tempo” para “interpolação” x[n A], y[n] 0 n A Z c.c. Seqüências Operações básicas Acumulação y[n ] n x[k] k Semelhante à integração no domínio contínuo Mesma ambigüidade da integração Problema da constante de integração Seqüências Operações básicas Diferença finita y[n ] x[n ] x[n 1] x[n 1] x[n ] x[n 1] x[n 1] 2 Semelhante à diferenciação no domínio contínuo Pode gerar várias expressões Seqüências Energia e Potência de Seqüências Equivalente às grandezas de x(t) Estimativa de energia que a seqüência carrega Energia da seqüência Ex x[n] 2 n Usado quando o somatório converge Seqüências finitas, por exemplo Seqüências Energia e Potência de Seqüências Potência da seqüência 1 N 1 2 Px lim x[n ] N 2 N n N Usado em seqüências periódicas N é um período completo da seqüência 1 k N 1 2 Px lim x[n ] N N n k Para um instante k qualquer (para facilitar o cálculo)