Refere-se materiais que se movam continuamente parando apenas quando se agrega valor diretamente. Em um fluxo continuo ideal, não há atrasos e o tempo de ciclo do processo é igual ao tempo de ciclo teórico. Uso mínimo de recursos, o que significa alta produtividade e baixo custo. “Lead time” curto que permite responder rapidamente as exigências dos clientes. Problemas como defeitos se tornam fáceis de se identificar e corrigidos antes de prosseguir. Encoraja a comunicação entre operações, que se tornam ligadas em uma relação “clientefornecedor”. Alguns ciclos de equipamentos são mais rápidos que a taxa de demanda do cliente, requerem alto investimento e precisam fazer trocas entre diferentes tipos de componentes (ex.: estamparia); Alguns equipamentos não podem ter o tempo de ciclos rápidos o suficiente para atingir o “Takt time” previsto durante o tempo de trabalho regular (ex.: injeção em plástico); Alguns equipamentos são projetados para processar em lotes (ex.: tratamentos térmicos). O fluxo descontínuo de materiais, é o sistema clássico, conhecido também como método de empurrar. O Sistema descontínuo começa com a previsão de vendas, que é a base para os programas de produção, os quais são convertidos para os planos de compra junto aos fornecedores. A relação com os fornecedores é do tipo “arm’s lenght”, ou seja, com cotações periódicas e sem compromisso entre as partes. Proteção contra aumento do preço de materiais. Protege a empresa contra a incerteza na demanda e no tempo de ressuprimento. Esse sistema é ineficiente em ambientes de constantes alterações, pois não consegue responder com rapidez a mudanças nas demandas. A necessidade de manter estoques substanciais cria uma inércia indesejada. As informações não são repassadas imediatamente para a fábrica e fornecedores. Maior dificuldade de garantir padões de qualidade.