PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE Campus Universitário de Tubarão AS BARREIRAS ATITUDINAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. O QUE É... • “A vida é cheia de obstáculos. • Mas muitos não sabem que muitos desses obstáculos do dia a dia poderiam ser eliminados, se as pessoas estivessem ligadas nessa palavra aqui: ACESSIBILIDADE.” Obs.: os slides a seguir referem-se à seguinte Fonte: CONADE…, 2012. ACESSIBILIDADE • “Acessibilidade é tornar um mundo acessível e fazer com que todos possam ir e vir com segurança e autonomia.” • “Acessibilidade é o direito de usar os espaços e serviços que a cidade oferece, independente da capacidade de cada um.” • “Parece óbvio, mas na prática, exercer um direito de acessibilidade pode ser bem complicado.” • “Uma criança, por exemplo, precisa de uma cidade onde ela possa ser levada para passear sem dificuldades.” • “Acessibilidade é ter alternativa para subir uma escada.” • “Acessibilidade também é o problema de quem anda de cadeira de rodas e não consegue subir numa calçada, porque não tem rampa ou porque um carro estacionou na frente dela.” • “A gente precisa de um mundo onde o que é necessário esteja ao nosso alcance.” • “Seja a nossa limitação temporária ou definitiva. Todos nós, em algum momento da vida, precisamos de ACESSIBILIDADE. • Uma grávida precisa de um mundo que a respeite.” • “Uma pessoa obesa precisa de lugares que tenham seu tamanho.” • “Um cego procura uma cidade em que ele possa se locomover e se localizar do seu jeito.” • “Um surdo precisa de uma cidade onde as pessoas se comuniquem com ele.” • “Um deficiente mental precisa de orientações por onde ele passa.” • “Um idoso precisa de um mundo que acompanhe a sua velocidade.” “ACESSIBILIDADE É CONVIVER COM AS DIFERENÇAS.” “O mundo onde vivemos pode ser diferente. Torná-lo acessível é um compromisso de todos. ACESSIBILIDADE! SIGA ESSA IDEIA!” AS PRINCIPAIS BARREIRAS QUE PRECISAM SER ELIMINADAS • Atitudinal: preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações que marginalizam e excluem as pessoas com deficiência; • Arquitetônica: obstáculos que impedem o acesso e uso dos ambientes, espaços e equipamentos de uso individual ou coletivo; • Comunicacional: obstáculos que impedem a comunicação interpessoal, a leitura e a produção escrita por parte da pessoa com deficiência ou necessidade educacional específica; • Metodológica – métodos e técnicas pedagógicas de estudo, de trabalho, de ação comunitária e de educação não formal, que impedem a pessoa com deficiência ou necessidade educacional específica de aprender; • Programática – obstáculos invisíveis em políticas públicas, legislação, normas e regulamentos institucionais, que contribuem para o processo de segregação e exclusão das pessoas com deficiência e necessidades educacionais específicas. Entendendo o que é Deficiência e o que é Necessidade Específica • Deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gera incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. • Necessidade específica é uma situação, geralmente transitória, em que a pessoa apresenta inépcia de ordem física, patológica, psicológica e psicopatológica, geralmente reversíveis ou não quando sujeita a tratamentos. Tipos de Deficiência: • • • • 1 - Visual Cego - perda total da visão, bilateralmente. Baixa Visão ou visão subnormal - quando a condição do campo visual está entre 5% e 30%. 2 - Auditiva Deficiência auditiva - perda parcial da audição. Surdez - perda auditiva bilateral, acima de 71 decibéis. A pessoa com surdez pode ser sinalizada (quando alfabetizada pela Língua Brasileira de Sinais) e/ou oralizada (quando alfabetizada pelo Língua Portuguesa). • • 3 - Física Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo, comprometendo a função física. Envolve a paraplegia, tetraplegia, hemiplegia, paralisia cerebral, amputação, entre outros. 4 - Intelectual Redução significativa da inteligência, de modo que interfira em duas ou mais funções sociais, como independência nas atividades de vida diária, no lazer, trabalho, segurança, relação interpessoal, vida acadêmica, entre outras. Conviva com a diferença - Muitas vezes não sabemos como nos portar diante de uma pessoa com deficiência e acabamos agindo de maneira inadequada. - A falta de informação a respeito da deficiência nos leva a cometer alguns deslizes e pode nos colocar em situações desconfortáveis. (PLACA, 2005). (PLACA, 2005). (PLACA, 2005). (PLACA, 2005). Deficiência física - Não vá segurando automaticamente a cadeira de rodas. Ela é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão de seu corpo. - Agarrar-se ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar-se ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. - Esteja atento para a existência das barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa em cadeira de rodas. - Se a conversa continuar por mais de alguns minutos e for possível, lembrese de sentar para que você fique nivelado à altura da pessoa em cadeira de rodas. (PLACA, 2005). * Não diga nem escreva: Aleijado, defeituoso, paralítico; ele sofre de paralisia infantil; ele foi vítima de paralisia infantil; pessoa presa, confinada, condenada a uma cadeira de rodas, dependente de muletas. * Diga e escreva: Pessoa com deficiência física; ele teve paralisia infantil; ele está com sequela da paralisia infantil; pessoa em cadeira de rodas, pessoa que anda em cadeira de rodas ou com muletas, pessoa que usa cadeira de rodas ou muletas. - Se parecer que a pessoa com deficiência visual precisa de sua ajuda, identifique-se e faça-a perceber que você está falando com ela. PLACA, 2005). - Quando for guiá-la, espere que ela segure no seu braço. A pessoa com deficiência visual irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você anda. - Para fazer a pessoa com deficiência visual sentar, guie-a até a cadeira e coloque a mão dela no braço ou no encosto da cadeira e deixe que ela sente-se sozinha. - Não tenha receio de usar palavras como "Veja" e "Olhe". Nem você nem a pessoa podem evitá-las, pois não existem outras palavras para substituí-las. -Quando for embora, avise sempre a pessoa com deficiência visual. * Não diga nem escreva: Ceguinho. * Diga e escreva: Pessoa cega; pessoa com deficiência visual. (PLACA, 2005). Deficiência intelectual - Ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual, procure agir naturalmente. Trate-a com respeito e consideração. Jamais a ignore. Cumprimente e despeça-se dela normalmente, como faria com qualquer outra pessoa. Procure dar atenção e conversar naturalmente com ela. -Não a superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. - Ajude apenas quando for realmente necessário. Não subestime a inteligência dessas pessoas. * Não diga nem escreva: Bobinho, doentinho; doença mental, retardado, retardado mental; mongolóide, mongol. * Diga e escreva: Pessoa com deficiência intelectual, pessoa com transtornos cognitivos; deficiência cognitiva. OBS.: Há casos de pessoa com deficiência múltipla. Isso significa a associação de duas ou mais deficiências: física, visual, auditiva e intelectual. Respeite as suas dificuldades, valorize suas potencialidades.Seja natural e evite a superproteção. (PLACA, 2005). O preconceito é aprendido e a experiência com as diferenças já começa nas creches. A comunidade acadêmica deve se empenhar para que toda discriminação seja banida. (PLACA, 2005). Amizade supera barreiras desde a infância A maior prova de amizade que uma pessoa pode dar a outra é aceitá-la do jeito que ela é, respeitando não só o seu modo de pensar, mas também as suas limitações. Algumas pessoas já nasceram com um tipo de deficiência ou a adquiriram devido a um acidente, por isso são diferentes de nós. Devemos sempre tratá-las como a qualquer cidadão. A prática esportiva, o lazer, a recreação, a capacitação profissional, a moradia, a democratização dos conhecimentos nada mais são do que a expressão do direito do cidadão à vida, seja ele uma pessoa com deficiência ou não. ( PLACA, 2005). "Inclusão é sair das escolas dos diferentes e promover a escola das diferenças" (Mantoan) REFERÊNCIAS PLACA, Dulce Aquino et al. (Adapt.). Conviva com a diferença. Cartilha. 2005. Disponível em: <http://styx.nied.unicamp.br:8080/todosnos/historico/mudanca-nos-espacos-e-nas-atitudes/cartilha-convivacom-a-diferenca/ >. Acesso em: 5 nov. 2012. CONADE: Acessibilidade. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=UBoSp0-_F-E>. Acesso em: 05 nov. 2012.