Século XX até os dias de hoje
Arte contemporânea
Neste breve percurso, a
grande constante da arte
do século XX, parece ser a reflexão sobre a
própria arte.
Arte conceitual
• Tem o mesmo “ Padroeiro” que a Pop Art:
Marcel Duchamp.
• A Arte Conceitual desafia a nossa
definição de arte de forma ainda mais
radical, ao insistir que somente o vôo da
imaginação, não da execução, constitui a
arte.
• Essa abordagem deliberadamente
antiartística, que se deriva do dadaísmo,
coloca uma série de paradoxos
estimulantes.
Logo que a documentação assume
qualquer forma visível, começa a se
aproximar perigosamente das formas de
arte mais tradicionais.
• Veja a obra “Uma e três cadeiras, de
Joseph Kosuth, que obviamente muito se
deve ao ready-mades de Duchamp.
• O quadro descreve uma cadeira,
combinando numa instalação, uma
cadeira de verdade, uma foto da mesma
cadeira em tamanho completo da mesma
cadeira, e uma definição impressa de
cadeira retirada de um dicionário.
• “ Quaisquer que sejam as intenções do
artista, essa realização é tão
indispensável para o artista conceitual
quanto era para Michelangelo”.
Land Art
• A Land Art nasceu em 1967, e prosseguiu também a
ruptura com os objetos.
• Os espaços naturais, as paisagens alteradas
industrialmente converteram-se em material de
configuração artística. Os artistas deixam de utilizar a
paisagem, por exemplo, como um fundo decorativo de
uma escultura, para transformarem os próprios espaços
naturais em verdadeiros objetos artísticos.
• Estes criadores aceitam como com elemento constitutivo
da própria obra, elementos tão aleatórios como a chuva
ou o vento.
• A obra só termina quando se degrada por completo.
Land Art
Estas mutações dos espaços podem atingir grandes dimensões, como a que
realizou Robert Smithson, em 1970- Molhe Espiral-, no Grande Lago
Salgado, em Utah (EUA).
E então... Qual a linguagem utilizada
na arte?
A partir dos anos 60 a clássica divisão da
arte em função dos diferentes meios
expressivos - pintura, escultura, vídeo.. deixa de fazer sentido.
Os artistas procurando uma
multissensorialidade, produzem obras
onde utilizam uma multiplicidade de meios
expressivos, como pintura, música, teatro,
vídeo, dança, poesia...
• As Instalações, a Performance e a Arte de
Envolvimento e Participação
( intervenções, arte interativa) têm vindo a
adquirir um espaço próprio.
Instalações
• As Instalações são montagens multimídia, onde
o artista recorre a meios como a fotografia,
escultura, o vídeo ou o computador.
• Uma das suas características mais evidentes é
a utilização de recursos com diversidade de
materiais de modo a provocar uma percepção
multissensorial (tátil, olfativa, visual...). No
desenvolvimento natural da arte conceitual, as
instalações são também intervenções reflexivas.
• Esta é a proposta de Rob Pettit, um artista
plástico norte-americano que utiliza a arte
para alertar sobre o lixo tecnológico.
Garrafas plásticas gigantes iluminam a
Marginal
Tietê
Instalação artística ocupa trecho do rio entre as pontes do Limão e da
Casa Verde.
Alerta ecológico foi planejado pelo artista plástico Eduardo Srur.
Instalação no Rio Pinheiros
Instalação na Avenida paulista
Performance
Resulta da especialização da Body Art,
onde o corpo é utilizado como meio
expressivo num determinado espaço ou
envolvimento, mas sem as intenções
estéticas exploradas por exemplo, no
ballet.
• Otto Muehl
Adiestramiento militar, 1967
Intervenção Urbana
• Intervenção Urbana é um tipo de manifestação
artística, geralmente realizada em áreas
centrais de grandes cidades. Consiste em uma
interação com um objeto artístico previamente
existente (um monumento, por exemplo) ou com
um espaço público, visando colocar em questão
as percepções acerca do objeto artístico. A
intervenção artística tem ligações com a Arte
conceitual e geralmente inclui uma
Performance.
• O trabalho do canadense Peter Gibson (Roadsworth)
questiona a cultura do uso irracional do automóvel e
defende o uso dos pés e da bicicleta
Download

Século XX até os dias de hoje