Tecnologia Assistiva para Auxiliar na
Independência de Portadores de Tetraplegia
Felipe Augusto Przysiada
Iniciação Tecnológica (CNPq)
Alessandro Brawerman
O projeto proposto tinha como objetivo principal a
utilização de um dispositivo capaz de capturar,
interpretar e transmitir sinais resultantes da movimentação da língua de deficientes físicos portadores de tetraplegia de forma não invasiva, utilizando
uma prótese dentária. Compreende-se que tal dispositivo será capaz de proporcionar uma certa independencia do usuário já que traz, de forma única,
uma forma de o indivíduo ter controle completo sobre sua locomoção na cadeira de rodas.
Para o desenvolvimento do projeto foram necessários
alguns passos de familiarização com o objeto de estudo, iniciando pela fundamentação teórica sobre a
tetraplegia, em paralelo, sendo estudas técnicas de
construção de sistemas embarcados e linguagem C,
a prototipagem inicial dos circuitos de potencia e os
devidos c álculos relativos ao circuito e por fim, juntanto todas as etapas para a construção final do sistema embarcado.
Adams, R. D., Maurice, V., & Ropper, A. H. (1998).
Nerurologia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill.
Crenshaw, A. H. (1997). Cirurgia Ortopédica de
Campbell (8 ed., Vol. 5). São Paulo: Manole
Foram alcançados como resultados reais, a construção do sistema de tração, sendo duas PCBs, uma para cada motor, que
podem ser facilmente acopladas e removidas da cadeira de rodas, sendo este facilmente portável para a mesma.
O sistema de controle é feito por um microcontrolador
PIC18F4550, sendo capaz de ter acoplamento de mais módulos ou aumento de funcionalidades facilmente.
O protocolo de comunicação é feito diretamente da prótese
dentária para o microcontrolador, sendo apenas unidirecional.
Como não tivemos a possibilidade de acesso a uma cadeira
de rodas real, os testes de validação foram feitos em um
carrinho de brinquedo, que suportou até uma pessoa de 70 Kg,
sem ter dificuldades para se locomover. No entanto, é importante ressaltar que como o equipamento de teste não era o
melhor e os circuitos não apresentaram nenhum tipo de
sobrecarga ou desgaste mecânico, com o equipamento certo,
no caso a cadeira de rodas,o peso aguentado pode vir a subir
ainda mais.
O projeto se mostrou viável em relação ao teste de esforço,
porém pode ter algumas ressalvas em relação ao custo
empregado no mesmo, sendo o valor gasto para a construção
da parte eletrônica do protótipo de 100 reais e mais cerca de
300 reais para a construção da prótese dentária, sendo está de
uma fabricação especial, não normalmente confeccionada por
protéticos dentários.
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Alessandro Brawerman