Trabalho realizado por: Catarina Braga nº4 8ºC Inês Colino nº12 8ºC Impactos directos Algumas sugestões práticas para melhorares a eficiência energética na tua escola e que podes utilizar também em tua casa. Para minimizar os impactos directos, estas são algumas das intervenções possíveis: Para evitar grandes variações da temperatura ambiente das salas e situações de desconforto, pode-se: Calafetar portas e as janelas, isto é, tapar as portas e janelas com fita adesiva de espuma, própria para o efeito, e que pode reduzir em 5% o consumo de energia; Reparar as frinchas das janelas e das portas; Plantar árvores de folha caduca (são árvores que permitem obter sombra apenas no Verão, sem comprometer a iluminação natural); Verificar se as portas necessitam de molas para fecho automático; Substituir os vidros partidos; Instalar vidros duplos nas janelas (pode poupar-se até 10% de consumo de energia, para além de minimizar o ruído exterior); Instalar persianas exteriores. Para usar o espaço de forma eficiente e contribuir para um uso racional da energia pode-se: Privilegiar as salas viradas a Sul como locais de trabalho (estão mais expostas à luz solar); Dispor os lugares de trabalho junto das janelas para aproveitar ao máximo a luz solar; Nos espaços sem entrada de luz solar, dispor os lugares de trabalho junto da iluminação geral. De forma a aproveitar ao máximo a luz solar e a usar a iluminação artificial de maneira eficiente, podem tomar-se as seguintes medidas: Instalar lâmpadas de baixo consumo em toda a escola (fluorescentes tubulares e compactas); Adequar as características das lâmpadas à utilização dos espaços; Instalar temporizadores de iluminação nos locais de passagem (para as luzes ligarem e desligarem automaticamente); Desligar as lâmpadas desnecessárias nos locais (menos utilizados); Desligar a iluminação desnecessária no exterior da escola; Utilizar correctamente estores e / ou cortinas para melhor aproveitar a entrada de luz solar directa. Seguir as recomendações do fabricante na instalação de equipamentos e aparelhos não é suficiente. Podem ainda tomar-se as seguintes medidas: Instalar equipamentos de baixo consumo energético, deve-se optar pelos equipamentos que têm etiquetas energéticas das Classes A++ e A+; Seleccionar eficazmente a localização dos equipamentos. Por exemplo: um frigorifico nunca deve ser colocado junto a uma fonte de calor, etc.; Seleccionar os programas de baixo consumo. Por exemplo: as máquinas de roupa e de loiça só devem ser utilizados quando estão completamente cheias; Estabelecer regras de uso para os equipamentos. Por exemplo: a porta de um frigorífico não deve ser aberta desnecessariamente e deve reduzir-se o tempo da abertura; Garantir a manutenção periódica dos equipamentos; Nunca deixar um equipamento eléctrico ligado se não estiver a ser utilizado. Por exemplo: os televisores, computadores, etc. devem ser desligados sempre das tomadas e não devem ser deixados em modo stand-by; Activar opções de poupança de energia. Por exemplo: nas máquinas de lavar roupa seleccionar a tecla económica. Tanto no Verão como no Inverno sabe bem trabalhar num ambiente confortável, mas sempre de forma energeticamente eficiente. Para isso, é preciso: Estabelecer um plano de uso e/ou gestão da climatização (Ar condicionado, ventoinha); Desligar os equipamentos desnecessários nos espaços menos utilizados; Ligar os equipamentos apenas quando são estritamente necessários; Desligar os equipamentos momentos antes de abandonar os espaços; Garantir a manutenção periódica dos equipamentos; No Inverno, procurar tirar o maior partido dos ganhos solares directos. Impactos indirectos Para além destas medidas que têm um impacto directo no consumo de energia, há ainda outro tipo de acções cujo impacto é indirecto. É o caso do tratamento de resíduos, do consumo de água ou da utilização de transportes. Para minimizar impactos indirectos, aqui ficam algumas das intervenções possíveis: O papel é um produto que consome muitos recursos durante o processo de produção, assim deve-se gerir eficazmente o seu consumo. Para isso pode-se: Sempre que possível, preferir as versões electrónicas dos documentos; Fazer a impressão de documentos em frente e verso; Instalar um sistema de separação e recolha de papel para incluir no circuito normal de reciclagem. A individual de resíduos é um dos problemas mais graves de poluição ambiental, gastando-se muita energia no tratamento e eliminação dos mesmos. Medidas mais importantes: Sensibilizar para a redução da produção individual de resíduos. Por exemplo: opta por embalagens de tamanho familiar, reduzindo assim o número de embalagens individuais; Diminuir a produção de resíduos nos vários serviços escolares. Por exemplo: modera a utilização de papel de alumínio e de plástico para envolver alimentos; Verificar se existe separação de resíduos nos vários sectores escolares. Fazer um consumo de água equilibrado e adaptado às necessidades individuais é outra forma de reduzir o consumo de recursos. Para isso, é preciso: Diminuir o consumo de água nas tarefas diárias; Não deixar a torneira aberta enquanto se lava os dentes ou se esfrega as mãos; Regular o fluxo de água nas torneiras do balneário; Instalar torneiras com temporizador nos lavatórios; Detectar periodicamente a existência de eventuais fugas ou perdas de água. As pilhas são um resíduo demasiado importante (e perigoso) para ser esquecido, pelo que é necessário: Usar pilhas recarregáveis sempre que possível; Separar as pilhas do restante lixo; Instalar um sistema de recolha de pilhas na escola. Privilegiar o uso de meios de transporte colectivos e/ou não poluentes, contribui decisivamente para usar os recursos energéticos de forma eficiente, sugerimos: Privilegiar o uso de meios de transporte amigos do ambiente (bicicleta, por exemplo); Sensibilizar as pessoas da tua escola para uso de transportes colectivos; Desaconselhar o uso de meios de transporte individuais; Promover o hábito de andar a pé em todos os trajectos curtos ou sempre que possível; Organizar sistemas de partilha de automóveis; Sensibilizar a empresa local de transportes públicos para a necessidade de alterar/criar novas rotas dos seus transportes.