Relembrando
Opinião Pública
 É essencialmente um
produto de interação social,
que nasce na opinião
individual.
 Logo, nem ela brota com
força espontânea, nem pode
ser totalmente conduzida
por quem quer que seja.
Opinião Publica
 Opinião Pública, é a
manifestação de juízos em
tal volume, intensidade e
continuidade, que resulte
na formação de uma
corrente capaz de
identificar-se no tempo e
no espaço.
Opinião Pública
O x M + H = OP
O – Opinião
M – Massa
H – Historicidade
OP – Opinião Publica
Sugestão de Leitura
 Comunicação na Pólis.
Ensaios sobre mídia e
política. Clóvis de Barros
Filho (org.). Rio de
Janeiro. Vozes. 2002.
Sensibilidade
 A maioria dos indivíduos teme a
desaprovação social - 68%
 Alguns são insensíveis a
desaprovação social, sendo
necessário as vezes, a aplicação
de sanções para reprimir suas
condutas - 16%
 Outros agem no sentido de que
suas ações se projetem,
buscando respeito e admiração
da coletividade - 16%
Público e Opinião
 Observando as
variedades da expressão
da Opinião Pública, ao
longo da história,
verificamos que houve
uma transformação das
relações entre o Estado e
o Indivíduo, a partir do
século XX.
Público e Opinião
 Até ai, lutava-se pela livre
expressão de opinião,
hoje em dia a luta
tranferiu-se para dominar
o conjunto das técnicas
de formação da Opinião
Pública. Essa luta que
opõe o Estado a diversos
grupos nacionais e
internacionais.
Público e Opinião
 O século passado viu um
agigantamento dos
meios de comunicação. A
informação do indivíduo
já não depende
exclusivamente de suas
relações com os grupos
que lhe são mais
próximos. Instaurou-se
era da cultura de massa e
da comunicação de
massa.
Público e Opinião
 Para manipular
tais meios de
comunicação, é
preciso dispor de
recursos
financeiros
vultosos.
Programa
Inserção 30’
Globo
Novela III (das oito)
R$ 380 mil
Jornal Nacional
R$ 381 mil
Tela Quente
R$ 203 mil
Big Brother Brasil
R$ 285 mil
SBT
Hebe
R$ 100 mil
1 contra 100
R$ 160 mil
Domingo Legal
R$ 185 mil
Record
Jornal da Record
R$ 280 mil
Programa do Gugu
R$ 242 mil
CSI especial
R$ 163 mil
* Cobertura nacional. Fonte http://www.jovedata.com.br/
Controle
 Embora o ideal da
democracia seja o
controle das ações do
governo pela opinião
pública, na realidade o
problema está
colocado em termos de
controle da opinião,
através dos controles
dos meios de
informação.
Técnicas de Comunicação
 As técnicas de
comunicação tem três
objetivos principais:
divertir, formar e
informar, que podem se
interpenetrar-se. A
propaganda – entendida
como ferramenta de
formação de opinião –
mais eficaz é a que se
infiltra nos jornais para
divertir.
Técnica de Comunicação
 O indivíduo não é
mais o lutador da
competição para a
livre expressão do
pensamento, ele agora
é o objetivo dessa
luta.
 Monique Auguras
Comunicação e Controle
 Conforme a estrutura
sociológica e o tipo de
governo de cada pais,
vamos observar diversas
modalidades de controle
de opinião. Podemos
agrupá-las seguindo dois
pólos, o liberal e o
autoritário
Comunicação e Controle
 No caso liberal, os grupos
(no caso qualquer pessoa)
tem toda liberdade para
criar jornais, montar
estações de rádio, etc... O
controle do estado é
remoto.
Comunicação e Controle
 No tipo autoritário, é o
próprio governo que
organiza, distribui e
controla os meios de
comunicação de massa.
Comunicação e Controle
 Nos países mais liberais
nota-se às vezes um
controle indireto. Por
exemplo: a empresa
jornalística é particular, a
censura não existe , mas o
monopólio do papel
pertence ao estado. O
sistema de subvenções
também permite um
controle discreto, porém
eficaz.
Comunicação e Controle
 Na luta contra grupos
econômicos, o Estado
democrático lança mão
de recursos indiretos,
pois não está bem
instrumentado para
enfrentar a competição.
Controle Social
 Na tese de autores como
Durkheim e Weber, o
problema fundamental
de qualquer sociedade é
a manutenção da ordem
e da coesão social. E isso
é realizada através do
controle social.
Controle Social
 Controle social
entendido como
processo empregados a
fim de assegurar as
normas e padrões, ou o
conjunto de forças
sociais destinadas a
estabelecer e manter
uma determinada
ordem social. Podendo
ser externo e interno.
Controle social externo
 O controle social externo
é aquele em que o
transgressor recebe a
sanção. Que pode ser
positiva: prêmio,
condecoração, ou
negativa: prisão, multa,
ridículo.
Controle Social Interno
 No controle social
interno, as normas e
valores da sociedade são
assimiladas pelo
indivíduo, fazem parte
de sua personalidade.
Controle Social
 Os fatores mais




importantes de controle
social são:
1) Opinião Pública
2) Crenças Religiosas
3) Educação
4) Personalidade
Grupos de Pressão
 Analisemos os grupos de
pressão como forma de
controle. De certo modo,
no nível grupal, uma classe
social em particular ou um
líder podem controlar
idéias, atitudes e atos dos
demais. Os grupos de
pressão agem assim,
tentando restringir ou
controlar os produtos dos
MCM.
Grupos de Pressão
 Há vários tipos de pressão
que são exercidos sobre
indivíduos para mudança
de opiniões. Os grupos de
pressão atuam em dois
níveis: de um lado utilizam
pressão direta (organismos
do poder, e pessoas do
poder) por outro atuam de
forma indireta sobre o
público que pode
pressionar o governo.
A imprensa
 Em alguns países
costuma-se distinguir
entre a imprensa de
opinião e a imprensa
de informação
(principalmente nos
anglo-saxões). No
Brasil os jornais
apresentam ao mesmo
tempo noticiário geral
e comentários
políticos.
A imprensa
 Quais são as
características de uma
boa notícia? Em primeiro
lugar ela deve ser atual. O
furo é uma noticia
publicada por um jornal,
antes que todos os
demais o façam. É a que
traz informação nova.
Por isto é altamente
valorizada e objeto de
competição ferrenha.
A imprensa
 Em segundo lugar, deve ser
sensacional, pela
importância do
acontecimento, ou por sua
estranheza. Parece que um
dos maiores trabalhos dos
redatores é transformar
notícias comuns em
acontecimentos
extraordinários através de
títulos choques.
http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI319720-EI1150,00.html
A imprensa
Estudando os interesses revelados pelos artigos de jornais,
Kimball Young assinala em ordem de importância:
Preferencia
Assunto
1
Lutas e conflitos (guerras, agitações)
2
Sexo e assuntos correlatos (casamentos, crianças, divórcios)
3
O extraordinário, o chocante
4
Novas descobertas
5
Modas e VIPs
6
Situações que provocam sentimentos de simpatia
7
Diversos
A imprensa
 A constância desses temas
sugere uma certa
estereotipia e falta de
variedade na matéria
impressa, pois a notícia em
sí, tem menos importância
do que maneira como é
tratada. Torna-se mero
pretexto, ou pelo menos, seu
aparecimento subordina-se
aos interesses já
estabelecidos.
A imprensa
 Todos os jornalistas
principiantes aprendem a
regra dos 5 Ws e do H que
norteiam a redação da
noticia. Cada história deve
relatar: quem (who), o que
(what), proque (why),
onde (where), quando
(when) e como (how).
A imprensa
 Mas a linguagem que
desenvolve o esquema
nem sempre possui
essas características de
objetividade. As
histórias são contadas
em termos, muitas
vezes, lendários, embora
disfarçadamente, falam
em heroínas, heróis,
princesas e príncipes.
A imprensa
 O que interessa na notícia
não é bem o fato, mas o
mito. Verificaremos isto a
respeito de todos os MCM:
embora a mensagem
divulgada possa ter feições
de racionalidade, a
linguagem utilizada é,
preferencialmente, a do
mito.
A imprensa
 Porém o que nos
interessa aqui, não é bem
como é redigida a
matéria de imprensa,
mas sim como é
percebida, ou seja, qual
vai ser sua influência na
formação da opinião
pública.
A imprensa
 Segundo estudos de Lazarsfeld (1942) sobre leitura de
diários, as pessoas costumam ler de preferência e por
ordem de importância:
Rank
Tópico
1
Desenhos (incluindo HQs) e fotografias 97%
2
Noticiário
3
Esportes (para homens)
4
Moda, divertimento e necrológico (para mulheres)
5
Quase ninguém lê o editorial
A imprensa
 O editorial está
diretamente ligado à
formação da opinião. Quer
dizer que não há
percepção dos
comentários políticos pelo
público? É que o editorial
é leitura de elites, de
líderes de opinião. Estes
divulgam diretamente a
informação nos grupos
que pertencem.
A imprensa
 Aqui vale ressaltar, que é
errôneo confundir opinião
pública com a expressão da
imprensa.
 Fora os governos autoritários
ninguém mais considera hoje
como pernicioso o simples
acesso a informação. Em
tempo de guerra, porém, ou de
crise grave, a informação,
ainda que verdadeira pode
sofrer restrições.
A imprensa
 No entanto, já que nem
toda a informação é
percebida e que o
tratamento das notícias
provoca mais o reforço dos
estereótipos, a censura a
rigor, deveria dirigir-se ao
controle dos aspectos
míticos e das implicações
afetivas da linguagem
utilizada.
O rádio
 Enquanto a imprensa
é típica de uma
civilização do papel,
o rádio, é por
excelência, o meio de
comunicação oral.
O rádio
 O poder de sugestão do
rádio tornou-se por
demais evidente com a
repercussão da famosa
emissão de Orson Welles
(a guerra dos mundos).
O rádio
 Com a televisão, os
programas de rádio no
mundo todo, passaram a
focalizar mais o noticiário.
O rádio ainda permite
seguir de perto o
desenrolar de um
acontecimento.
 A TV também, mas pede
recursos maiores e, por
enquanto, restringe-se a
acompanhar fatos
realmente importantes e
extraordinários.
O rádio
 Pelo envolvimento
emocional que sugere, pelo
acompanhamento do
acontecimento, o rádio
permanece entre os MCM
que mais contribuem para a
formação da opinião,
principalmente em países
onde é escasso o acesso a
outras fontes.
O Cinema
 A rigor o Cinema não
pode ser considerado
um MCM. Contudo até o
advento da televisão,
representava, uma
técnica que podia não só
expressar o sistema de
crenças e as atitudes de
um povo, como
também, em certo grau,
contribuir para sua
modificação.
O Cinema
 A de se considerar que a
influência do cinema,
não ocorre de maneira
constante, nem provoca
as mesmas reações em
platéias diferentes,
conforme estudos
comprovaram.
O Cinema
 Em alguns casos a
censura pode suprimir
cenas de sexo mas deixar
as crianças expostas a
violência (por exemplo).
 No mínimo a de se levar
em conta a variedade de
reações objetivas aos
estímulos.
O Cinema
 Devemos lembrar
também do fenômeno
da saturação. A
intensidade das reações
emocionais decresce
com o aumento da
freqüência das
estimulações.
O Cinema
 Na perspectiva que nos
interessa, o papel dos MCM
na comunicação e formação
da opinião, vemos que
influência do cinema pode
ser considerada inócua, pelo
menos nos países
ocidentais. A influência, se
houver, atua no plano dos
costumes.
 Monique Auguras
Televisão
 Enquanto as demais
técnicas de comunicação
de massa dirigem-se ao
público em geral, e
dentro dele a cada
indivíduo, a TV
introduz-se no seio da
família e integra-se a esta.
 Passa a fazer parte dos
rituais familiares.
Televisão
 A informação do mundo
exterior é recebida como
surgindo no interior do
grupo primário. Daí seu
papel privilegiado, sua
aceitação.
 Além de seu aspecto de
participação familiar a TV
apresenta outra vantagem
sobre os demais MCM:
torna o espectador
testemunha.
Televisão
 Vi ontem na Televisão. Eis
o argumento que hoje
estabelece sem
possibilidade de dúvida, o
critério de veracidade de
um fato.
Televisão
 Como são distribuídos os
programas? A diversão é o
que domina. A informação
pura e simples é minoria.
 Em países onde as
emissões de TV pertencem
ao setor privado,
dependendo dos
patrocinadores, a
proporção de diversão é
muito superior.
Televisão
 O aspecto que queremos
destacar na Tv é sua
inserção dentro da
elaboração de fantasias do
indivíduo. Neste ponto de
vista, as três categorias,
diversão, informação,
educação, colocam-se no
mesmo plano.
Televisão
 A televisão move-se no
terreno dos mitos. As
personagens míticas
podem ser reais ou
irreais, pouco importa.
Utiliza mitos já
existentes, reforça-os,
desenvolve-os de
acordo com os temas
oferecidos pelas
representações
coletivas.
Televisão
 Tanto através dos noticiários,
publicidades e até
entretenimento, a televisão
está agindo na opinião pública,
impondo temas para discussão
e/ou omitindo-os.
 Vale atentar ao fato que essa
informação mass-mediática “já
há muito transbordou da esfera
propriamente 'jornalística'
invadindo outros territórios.
Televisão
 Embora seja a televisão
um importante veículo de
informação, é o
entretenimento que dita o
conteúdo na maior parte
do tempo e pode-se
observar o fenômeno de as
pessoas buscarem na
programação ficcional
constantemente um
descanso da realidade, na
realidade refletida na
televisão.
Televisão
 Assim sendo, parece
propiciar um meio
privilegiado, entre os
MCM, para a
manifestação e o
reforço das atitudes e
opiniões.
Internet
 A conceituação da internet
como meio de
comunicação de massa
ainda é questionável, e os
estudos que buscam
compreender o papel da
internet no processo de
formação de opinião estão
se desenvolvendo.
Internet
 Antônio Fausto Neto
diferenciando a “sociedade
dos meios” da “sociedade da
midiatização”
 Na sociedade dos meios, estes
estariam a serviço de uma
organização da interação
entre os campos, sobre a qual
teriam uma autonomia
relativa.
Internet
 Na sociedade da
midiatização, as mídias
perdem essa função de
auxiliaridade e passam a
se constituir numa
referência do modo de ser
da própria sociedade e
seus processos de
interação.
Internet
 Qualquer um, com as
novas tecnologias, pode ser
fonte e divulgar uma
informação por conta
própria para qualquer
pessoa interessada em
acessar, que pode repassar a
informação em um processo
de expansão de alcance
proporcional ao interesse
que mensagem é capaz de
despertar.
Internet
 Assim, a mediação do
conteúdo acontece de
acordo com os meios e
sujeitos envolvidos, e a
influência da mídia se
dá na expansão e
movimentação desses
novos sujeitos sociais.
Internet
 A lógica da midiatização
vai sendo imposta pela
tendência à virtualização das
relações humanas que
implica novas formas de
relacionamento dos
indivíduos com a
informação e com
multiplicidade de canais
ofertados na sociedade
contemporânea para acesso
a esses conteúdos.
Internet
 Evidentemente que essa
facilidade favorece a
geração de ruídos na
comunicação e, mesmo
no meio digital, fontes
tradicionais, como
jornais, ainda ocupam
um lugar central nessa
troca de informações na
proporção de sua
confiabilidade como fonte.
Internet
 Porém, o processo de
midiatização do campo
social vai, aos poucos,
atingindo as mídias
tradicionais a partir da
influência exercida pelas
novas tecnologias.
Internet
 As inovações digitais
possibilitaram a expansão e
gradual adaptação de
mídias clássicas como rádio
e os jornais impressos a
esse novo paradigma. Com
o advento de ferramentas
como as câmeras
fotográficas digitais, que
enquadram a geração de
imagens na lógica da
instantaneidade midiática.
Internet
 A mídia pode, por
exemplo, estar em
qualquer lugar, nos olhos
de qualquer indivíduo
com uma máquina na
mão, que, com as novas
tecnologias, tem a
possibilidade de divulgar
seu depoimento visual
para um jornal e, por
conseqüência, a qualquer
pessoa que o acesse.
Internet
 Através da acessibilidade
ampliada pelos novos
instrumentos tecnológicos e
da vastidão de conteúdos que
a internet dá acesso,
observa-se, por exemplo, o
desenvolvimento de públicos
cada vez mais específicos e
o surgimento de produtos
de todas as categorias,
atendendo de forma cada
vez mais personalizada
essas demandas.
Publicidade
 Descende do latim
publicus, ou público, da
idéia de distinção entre o
espaço público e o
privado. O termo estaria
ligado a esfera pública, ao
saber acessível a um
grande número de
pessoas.
Publicidade
 No tempos atuais, a
apreensão da realidade e
das informações públicas
ocorre, na maioria das
vezes, de maneira
mediada, via publicidade.
Publicidade
 Por esta ótica o termo
publicidade estaria mais
relacionado com o
trabalho realizado pelo
jornalismo , que utiliza os
MCM para levar notícias
ao cidadão. Embasando o
conceito utilizado em
inglês para Publicity.
Publicidade
 Publicity refere-se a
divulgações feitas
sobre produtos e
serviços, sem custos
nos veículos de
comunicação. Ação
geralmente
associadas ao
marketing e às
relações públicas.
Publicidade
 Pode-se dizer que para
autores brasileiros que
seguem a escola americana
que publicidade denota a
veiculação de mensagens
acerca de marcas,
produtos e serviços via
meios noticiosos,
inseridos no conteúdo do
editorial destes, sem a
compra do espaço
comercial.
Publicidade
 Publicity: citação extensiva
em meios de comunicação
ou boca a boca ou outros
meios de comunicação.
Ganhar notoriedade pública.
Informação, artigos, ou
anúncios publicados de
forma a obter atenção
pública. O estado de ser
público, aberto a observação
ou conhecimento geral.
http://dictionary.reference.com/browse/pub
licitity
Publicidade Comercial
 A publicidade comercial,
correlata do Advertising, é
a mensagem persuasiva
claramente identificada
por seu emissor. No
mercado publicitário é
chamada de propaganda.
Publicidade Comercial
 Advertising: a ação ou
prática de chamar a
atenção publica para um
produto, serviço, causa,
por anúncios pagos em
jornais, revistas, rádios,
TVs e outdoors. Anúncios
pagos.
http://dictionary.reference.com/browse/adv
ertising
Propaganda
 O termo propaganda vem
do latim propagare
(propagação) utilizado
pela primeira vez pelo
Papa Urbano VIII quando
criou o órgão eclesiástico
incumbido de propagar e
defender os dogmas da
igreja católica.
Propaganda
 Nos países de língua inglesa
propaganda designa o
processo de disseminar
informações para fins
ideológicos (políticos,
filosóficos, religiosos). Nos
EUA ninguém afirma “fazer
propaganda” e sim é
acusado de fazê-la.
Termos
 Propaganda:
informações, idéias ou
rumores
deliberadamente
espalhados para ajudar
ou prejudicar pessoa,
grupo, movimento, ou
instituição. As doutrinas
ou princípios
propagados por uma
organização ou
movimento.
http://dictionary.reference.com/browse/pro
paganda
Confusão!
 Como em português não
existe os três termos
presentes em inglês
(Propaganda,
Advertising, Publicity)
mas apenas dois
Publicidade e
Propaganda, instalou-se
uma grande confusão.
Confusão!
 No Brasil, pessoas envolvidas na atividade de
planejamento, criação, compra e veiculação de
mensagens comerciais nos MCM se autodenominam
publicitários e trabalham em agências de propaganda.
Propagandistas são funcionários de laboratórios
farmacêuticos que se encarregam de apresentar seus
produtos aos médicos.
Persuasão e Propaganda
 Ao observar a evolução
histórica do conceito de
opinião pública,
verificamos que o objetivo
da luta entre governo e os
grupos é o individuo. E
dele que se quer obter a
aprovação. É ele que deverá
ser persuadido a aprovar
tal ou tal medida.
Persuasão e Propaganda
 Os MCM são tão onerosos,
exigem tantos recursos
técnicos, que somente grupos
poderosos podem manejá-los.
 Vejamos como estes meios
podem ser utilizados no
intuito de reforçar, criar ou
remover atitudes e opiniões.
Tais técnicas costumam ser
agrupadas sob o termo
persuasão ou propaganda.
Persuasão e Propaganda
 O termo propaganda
pode ser
compreendido como
ação voluntária sobre
a opinião. Lasswell a
define como técnica
para influenciar
ações humanas pela
manipulação de
representações.
Persuasão e Propaganda
 Qualquer definição de propaganda ressalta o caráter de
influência e manipulação. Focalizando-se em três
aspectos:
 - Objetivo (quais atitudes e opiniões deseja obter)
 - Técnicas (princípios da campanha utilizada,
materiais)
 Informação prévia (atitudes e opiniões já existentes na
população visada, mecanismos psicológicos que a
sustentam).
Persuasão e Propaganda
 O discurso da propaganda
se utilizada de
estereótipos verbais que
leva a uma percepção
padronizada dos membros
do grupo. Em vez de
mostrá-los como eles
realmente são. (Irmãos –
estereótipos positivo,
Empresários Ganancioso –
estereótipos negativo).
Persuasão e Propaganda
 A partir da percepção
empobrecida da realidade
será fácil a distorção, a
interpretação
tendenciosa. A
propaganda explora os
aspectos emocionais e
irracionais.
Persuasão e Propaganda
 O propagandista canaliza
um rio já existente. No
deserto ele cava em vão.
 Aldous Huxley.
Leis da Propaganda

O verdadeiro propagandista,
aquele que quer convencer, aplica
toda espécie de receitas, segundo
a natureza da idéia e dos
ouvintes, agindo, de início, pelo
contágio de sua fé pessoal, por
suas próprias virtudes de simpatia
e eloqüência

As leis existentes não têm
caráter de necessidade: são, antes,
regras de uso que podemos
deduzir, a título de indicações, da
história recente da propaganda
política.
Lei do Inimigo Comum
 Outro elemento é a
concentração – a
propaganda não visa a mais
de um objetivo de cada vez.
As esperanças devem ser
concentras em uma única
pessoa.
 Ao mesmo tempo, deve-se
mirar em um só alvo, atacar
apenas um adversário, que
passa a representar tudo de
ruim que se quer combater.
Lei do Inimigo Comum
 Jamais a massa deve ser
confundida. É preciso que
a propaganda apresente
um mundo maniqueísta,
de fácil compreensão e de
idéias simples, pois a
massa deve ser
conquistada através de
seus sentimentos e não
por sua capacidade de
análise.
Lei da Simplificação

Essa lei refere-se á busca da
simplificação, da divisão da
doutrina e da argumentação em
alguns pontos precisos. As
mensagens devem ser expressas
de maneira clara, concisa e
afirmativa. Evitam-se as idéias
abstratas ou os conceitos
imprecisos e intercalados. O
slogan e o símbolo são formas
típicas de emprego desta lei.
Lei da Simplificação
 O recurso ao símbolo que
resuma todo o movimento
é a aplicação máxima dessa
lei. O símbolo permite a
memorização e a
uniformidade. Na história
da política brasileira,
alguns símbolos ou
imagens tornaram-se
expressivos: a vassourinha
de Jânio Quadros, por
exemplo.
Lei da Ampliação e Desfiguração


Trata-se de ampliar de
forma exagerada, as notícias,
colocando em evidência todas
as informações favoráveis,
mascarando ou reduzindo as
negativas e ampliando os
defeitos e os limites do
adversário.
 Podemos ver sua aplicação
diária nos assessores de
imprensa, organizações de
governo e campanhas
eleitorais, através da
filtragem das informações
que são enviadas para
mídia, da ampliação dos
fatos de interesse de da
diminuição da importância
daqueles prejudiciais a
imagem do candidato, do
governo ou da organização.
Lei da Orquestração

A primeira condição para uma
boa propaganda é a infatigável
repetição dos temas principais.
Contudo, não se trata de uma
simples repetição, que seria
monótona e enfadonha, mas da
insistência em temas centrais,
apresentados sob diversos aspectos e
através de meios distintos.
Conserva-se o conteúdo, mudandose apenas a forma.
Lei da Orquestração
 Uma grande campanha de propaganda
tem êxito quando: 1) se amplifica em ecos
indefinidos 2) quando consegue suscitar
um pouco por toda parte a retomada do
mesmo tema, e que estabelece entre os
seus promotores e transmissores
verdadeiro fenômeno de ressonância,
cujo ritmo pode ser seguido e ampliado.
Lei da Orquestração

Certos temas devem ser
abandonados por serem contraditos
pelos fatos ou pela propaganda
adversária. Nesse caso, o
propagandista não reconhece o erro –
é regra evidente que a propaganda não
se contradiz. Ela cala-se no pertinente
aos pontos fracos. Mas, em regra, o
silêncio e acompanhado de ofensivas
de despistamento.
Lei da Orquestração
 A lei da orquestração está
expressa na unidade das
campanhas, na padronização
da mensagem, das cores, das
marcas, dos layouts, na
reprodução da mesma
mensagem de formas
diferentes, em vários meios,
para públicos distintos. O
método necessário para
criação de um posicionamento
para uma entidade ou um
político aproxima-se da idéia
de orquestração.
Lei da Transfusão

A maior preocupação dos
técnicos publicitários reside na
identificação e na exploração do
gosto popular, mesmo naquilo que
tem de mais perturbador e absurdo,
a fim de adaptar-lhe a publicidade e
apresentação de um produto.
Essencial é dar imediatamente razão
a clientela. Existe, portanto, na alma
dos povos sentimentos conscientes e
inconscientes que a propaganda
apreende e explora.
Lei da Transfusão

A propaganda não cria desejos e
vontades, mas apenas canaliza os já
existentes, mesmo aqueles que se
encontram em estado de latência,
recolhidos no inconsciente. A
propaganda deve aproximar os
discursos e a imagem do candidato
aos anseios da população, criando
identidade.
Lei da Unanimidade e do Contágio

A propaganda deve
reforçar as unanimidades
aceitas socialmente e
incorporadas pelos
grupos. Os regimes
totalitários produziram a
impressão de
unanimidade e dela
serviram-se como uma
forma de entusiasmar e
aterrorizar as massas.
Lei da Unanimidade e do Contágio

O contágio por sua vez, é um
processo de atrair o consentimento para
criar a impressão de unanimidade. Assim,
os desfiles, os comícios, as passeatas, são
forma de mostrar a participação e adesão
do povo, como também, de contagiar mais
pessoas ou conseguir mais adeptos.
 A maioria dos homens tende antes de tudo
a harmonizar-se com seus semelhantes:
raramente ousarão perturbar a
concordância reinante em torno deles, ao
omitir uma idéia geral.
Persuasão e Propaganda
 Concluindo, acreditamos
que para a formação da
opinião a propaganda é
poderosa. Mas não toda
poderosa.
 Monique Auguras
Publicidade
 Deixamos de lado a
questão da propaganda
comercial ou publicidade,
pois se dirige às atitudes
(comprar) e não a
opiniões. Os mecanismos
psicológicos são os
mesmos.
Publicidade
 Vamos examinar contudo
uma modalidade de
publicidade que procura
provocar no público a
imagem agradável de uma
empresa, estando
portanto, ainda ligada ao
estudo da opinião.
Relações Públicas
É uma atividade profissional
especializada, que tem por
função gerenciar, de modo
estratégico, as políticas de
relacionamento das
organizações públicas e
privadas com seus diversos
públicos, para que sejam bem
sucedidas em seus
empreendimentos, tenham
apoio da opinião pública e
desfrutem de conceito positivo
nas comunidades onde
operam.
(Maria Aparecida Ferrari e
Fábio França)
Relações Públicas
É a função administrativa por meio
da qual uma instituição, ora
informando e guiando a opinião
pública, ora pesquisando-a e
deixando-se por ela guiar, busca
identificar o seu interesse privado
com o interesse público,
desincumbindo-se de suas
obrigações para com a sociedade e
conseguindo e mantendo a
compreensão, a aquiescência e o
apoio desta.
(Sylla Chaves)
Relações Públicas
 Em termos de
psicologia social,
Relações Públicas
consistem em
proporcionar ao grupo
informações sobre um
subgrupo. A filosofia
subjacente supõe que
ao conhecer-se melhor
os subgrupos, terão
uma imagem mútua
mais favorável.
Relações Públicas
 Esta imagem porém é um
pouco ingênua, tratandose de um campo onde a
competição é feroz. A
informação fornecida ao
público não poderá jamais
ser exaustiva. Haverá
obviamente uma seleção
dos dados divulgados.
Relações Públicas
 A divulgação de
informações a respeito da
empresa não visa
unicamente torná-la mais
agradável aos olhos do
publico, mas também
permite a organização se
defender de possíveis
acusações de grupos
concorrentes.
Relações Públicas
 Supõe a priori que o público
não é hostil, apenas mal
informado. O problema da
percepção favorável da
empresa reduz-se ao simples
problema de comunicação, no
qual o emissor é a organização
e o receptor o público.
 A utilização dos MCM já
implica na utilização de
recursos financeiros
consideráveis.
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As Técnicas de Formação da Opinião Pública