Administração da Produção
Just In Time
Just In Time (JIT) é uma estratégia de estoques implementada para melhorar o
retorno sobre o investimento em um negócio reduzindo os estoques em produção
e seus custos associados.
O processo é conduzido por uma série de sinais ou kanbans, que informam aos
processos de produção para fazer a próxima peça.
Kanban são geralmente sinais visuais simples, como a presença ou ausência de
uma peça na prateleira.
JIT pode levar a grandes aumentos no retorno sobre o investimento na
manufatura, qualidade e eficiência quanto aplicado corretamente.
Marc J. Schniederjans & Qing Cao
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Just In Time
A abordagem do Lote Econômico de Compras (LEC) tem foco apenas nos custos
mínimos totais.
Entretanto, outros componentes podem ser incorporados.
Na filosofia Just In Time (JIT), o tamanho do pedido influencia o processo de
compras e tem impacto nos sistemas logísticos e de distribuição.
Ao comparar os dois modelos o JIT pode incluir:
a) O custo do dinheiro no tempo;
b) Os impostos sobre a propriedade;
c) Os custos de processamento de pedidos;
d) Os seguros e o custo de obsolescência;
e) A redução do tamanho da planta industrial;
f) O custo total para financiar o espaço na planta.
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Just In Time
Impacto dos custos no sistema JIT
k=custo de pedir; h=custo anual de manter em estoque; P=custo do item
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Just In Time
Manufatura enxuta é uma filosofia de gerenciamento que foca na redução de sete
desperdícios:
a) Superprodução (produzir mais do que é necessário, ou produzir antes do
necessário);
b) Tempo de espera (produtos esperando pelo próximo passo na produção ou
pessoas esperando pelo trabalho);
c) Transporte (movimentar os produtos além do que o mínimo requerido);
d) Processamento (o processo em si, fazer o que não é necessário);
e) Estoques (possuir mais inventário do que é necessário);
f) Movimentos (pessoas movimentando-se ou caminhando mais do que o mínimo
requerido);
g) Rejeição na produção (o esforço na inspeção e na remediação de falhas).
Marc J. Schniederjans & Qing Cao
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Just In Time
Princípios:
Processos puxados: produtos são puxados pelo consumo, não empurrados pela
produção.
Qualidade perfeita na primeira vez: desafio pelo defeito zero, revelando e
resolvendo os problemas na sua origem.
Minimização do desperdício: eliminar todas as atividades que não agregam valor
maximizando o uso dos recursos escassos.
Melhoria contínua: redução de custos, aumento na qualidade, aumento na
produtividade e compartilhamento de informações.
Flexibilidade: produzir diferentes combinações ou uma grande diversidade de
produtos rapidamente, sem sacrificar a eficiência em volumes pequenos.
Construir e manter relacionamentos de longo prazo com fornecedores por meio de
arranjos de compartilhamento de riscos, custos e informações.
Eliminando desperdícios a qualidade é aumentada, o tempo e os custos são
reduzidos.
As principais ferramentas são:
a) Análise constante do processo – kaizen;
b) Produção puxada – kanban;
c) Produção a prova de erros – poka-yoke.
Marc J. Schniederjans & Qing Cao
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