PROCESSO DO TRABALHO DOS SERVIÇO EM ENFERMAGEM Turma 301 E Profª Mônica I. Wingert EDUCAÇÃO CONTINUADA Educação Continuada • A capacitação profissional e a integração entre as equipes são facilitadores para o alcance de uma assistência adequada aos pacientes que necessitam de intervenções imediatas (SALEH, 2003*) e, nesse sentido, Adami (2000*) afirma que a enfermagem sempre se preocupou com a educação permanente de seus membros como fator essencial para o controle qualitativo dos cuidados prestados. Com o crescimento dos hospitais, a incorporação de novas tecnologias e os novos paradigmas de educação de profissionais de saúde torna-se inquestionável, para a maioria das instituições, a necessidade de capacitar seus trabalhadores por meio de educação reflexiva e participativa a fim de desenvolver novas habilidades e o potencial dos trabalhadores para a participação ativa no processo de trabalho (CHAVES; AZEVEDO, 2009). EDUCAÇÃO CONTINUADA É uma das formas de se proporcionar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos recursos humanos das instituições. É o processo que inclui as experiências posteriores ao adestramento inicial, que ajudam o pessoal a aprender competências importantes para seu trabalho. Processo permanente que se inicia após a formação básica e está destinado a atualizar e melhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo, frente às evoluções técnico-científicas e as necessidades sociais. Na área de saúde observa-se, também, a necessidade de realizar a educação continuada em enfermagem para que se ofereça melhor assistência ao paciente que depende dos serviços da organização hospitalar. A enfermagem é uma profissão que requer constante atualização, devido à evolução tecnológica e científica. O serviço de Educação Continuada em enfermagem vem oferecer aos funcionários conhecimentos para uma atuação eficaz. A educação continuada é componente essencial dos programas de formação e desenvolvimento de recursos humanos das instituições. De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), educação continuada é um processo dinâmico de ensinoaprendizagem, ativo e permanente, destinado a atualizar e melhorar a capacitação de pessoas, ou grupos, face à evolução científico-tecnológica, às necessidades sociais e aos objetivos e metas institucionais. Assim, a educação continuada precisa ser considerada como parte de uma política global de qualificação dos trabalhadores de saúde, centrada nas necessidades de transformação da prática. Recursos necessários para a educação continuada Para a educação continuada desenvolver suas atividades, necessita de recursos humanos, materiais, físicos e financeiros adequados, mas todos esses dependem dos objetivos propostos e das condições financeiras da instituição. Recursos humanos (enfermeiros para realizar os programas); Recursos materiais (materiais didáticos); Recursos físicos (salas de aula); Recursos financeiros (pagamento de convidados). Tipos de programas Programas de orientação inicial (funcionários recém-admitidos); Programas de treinamento (preparar o funcionário para assumir um cargo); Programa de aperfeiçoamento, atualização ou aprimoramento (inclui cursos intra e extra-instituição). • A equipe que atua na unidade de emergência precisa estar qualificada para atender aos usuários acometidos por causas externas. Dessa forma, a educação continuada e permanente, assim como as capacitações para utilização de protocolos de atendimento imediato ao trauma, possibilitam maior autonomia aos profissionais da equipe de saúde, rompendo paradigmas e exigindo transformações conceituais no atendimento a esta população específica (POLL; LUNARDI; LUNARDI FILHO, 2008*). • * POLL, M. A.; LUNARDI V.L.; LUNARDI FILHO W. D.. Atendimento em unidade de emergência: organização e implicações éticas. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 21, n. 3, p. 509-514, 2008. A atenção às urgências e emergências passou a contar, recentemente, com frentes assistenciais de grande relevância, como, por exemplo: *Suporte Avançado de Vida ao Trauma (ATLS); *Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS); *Suporte Básico de Vida (BLS); *Suporte Avançado de Vida em Pediatria (PALS); *Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado (PHTLS) que prevê a adoção de protocolos para a orientação uniforme da atenção articulada ao atendimento pré-hospitalar. O estabelecimento desses protocolos, que ordena prioridades e dimensiona os riscos, firmou-se como linguagem própria e adequada para os diferentes níveis e unidades do sistema de saúde, na perspectiva da atenção integral ao trauma, modificando favoravelmente o panorama assistencial, confirmando a importância do atendimento sistematizado à atenção básica (ROMANI et al., 2009*). FIM!!