3º. Congresso Ibero Americano de Instalações Esportivas e Recreativas
(CIDyR)
17-19/09/2011 – Barcelona, Espanha
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer (CEL) do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Luiz Carlos Marcolino e Antonio Carlos Bramante
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
EXPERIÊNCIAS DE LAZER NO BRASIL
Quatro pilares de natureza administrativa distintas:
1. Setor Público - Governo Federal (26 Estados mais o Distrito Federal) e seus
5.565 Municipios;
2. “Semi-Público”, representado pelo Sistema “S”, (instituições criadas e
mantidas pelo empresariado nacional), oferecem serviços
complementares ao setor público, nas áreas da educação, saúde e
lazer, contando com mais de mil instalações esportivas e recreativas
espalhadas por todo país;
3. “Semi-Privado”, constituído pelos clubes sociais, esportivos e recreativos;
hoje com a estimativa de 15 mil unidades;
4. Iniciativa Privada, cresce de maneira exponencial em vários setores. Por
exemplo: os Jogos Mundiais Militares/2011, a Copa de Futebol das
Confederações, os Jogos Mundiais dos Trabalhadores/2013, a Copa do
Mundo de Futebol/2014, os Jogos Olímpicos/2016.
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Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
MISSÃO DO Serviço Social da Indústria (SESI)
“Promover a qualidade de vida do trabalhador e de seus
dependentes, com foco em educação, saúde e lazer, e
estimular a gestão socialmente responsável da empresa
industrial.”
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Objetivo Geral do PROJETO
Oferecer às indústrias, aos seus trabalhadores
e familiares espaços adequados para a vivência das
artes, das experiências físico-esportivas e da
convivência
social,
valorizando
a
educação
permanente e o estilo de vida saudável, dentro da
perspectiva da responsabilidade social.
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Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Quatro ETAPAS do Primeiro Ciclo (2007-10)
RR
AP
MA
AM
2007
2008
PA
PI
AC
RO
PE
AL
TO
MT
BA
DF
SE
GO
2009
MG
MS
ES
SP
2010
RN
PB
CE
PR
SC
RS
RJ
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Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Cinco FASES do Primeiro Ciclo (2007-10)
 Sensibilização: reuniões com representantes das Unidades dos DRs
envolvidos com o projeto (“in loco”);
 Mobilização: aplicação de Pesquisa Diagnostica em todas as
Unidades;
 Capacitação: Curso de 24 horas, em três dias de duração, dirigido para
gestores de Unidades, com ênfase na gestão dos espaços de CEL no SESI;
 Implementação de ações: Aplicação dos recursos provenientes do próprio
DR ou através da Linha de Fomento disponibilizado pelo DN para potencializar
o uso dos espaços de CEL com o devido monitoramento dos resultados;
 Acompanhamento e avaliação dos resultados: Seminários
Regionais e Seminário Nacional anuais onde os resultados obtidos
pelos DRs participantes são apresentados. Publicação de Boletim
Informativo Virtual (BIV) mensal e de três Cadernos Técnicos.
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Retrospectiva do Primeiro Ciclo / 2007-2010
 27 Visitas Técnicas de sensibilização nos DRs;
 +50 Instalações de CEL visitadas;
 27 Cursos para Gestores de CEL (24 h). Participação de mais de 800
técnicos de diversas áreas do SESI;
 Duas vídeoconferências, oito Seminários Regionais e três
Seminários Nacionais;
 Realização de duas Pesquisas Diagnósticas (participação de 240 e
245 Unidades de CEL do SESI, respectivamente);
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Retrospectiva do Primeiro Ciclo / 2007-2010
 Caderno Técnico: Volume 1, destriduido; Volume 2, editado e
Volume 3, no prelo;
 50 Boletins Informativos Virtuais editados;
 Formação da REDE de GESTORES com mais de 800 pessoas;
 Inserção internacional: participação no I Congresso IberoAmericano de Instalações Esportivas e Recreativas (I CIDyR/2009);
sede do II CIDyR em São Paulo (2010) e participação no III CIDyR
 Criação do Índice de Viabilidade Múltipla de CEL no SESI;
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Perspectivas do Segundo Ciclo / 2011-2012
 Transformar, cada vez mais, as Unidades de CEL em espaços de bemestar e qualidade de vida, voltadas para a educação não formal, por meio
da educação para o lazer e apoio para a educação formal, por meio da
educação pelo lazer;
 Universalizar a aplicação do IVICEL/SESI em todas as Unidades de
CEL;
 Criar e aplicar novas ferramentas de gestão que mapeiem a freqüência
das indústrias nas Unidades assim como conhecer o grau de satisfação
desses estabelecimentos com os ambientes de CEL do SESI;
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UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Perspectivas do Segundo Ciclo / 2011-2012
 Promover uma maior aproximação com os estabelecimentos industriais;
 Ampliar os esforços para que haja uma maior transversalidade com
outros projetos e programas do SESI/DN visando potencializar a
otimização dos espaços e instalações nessas áreas de serviços dentro
das Unidades;
 Estimular o intercâmbio de conhecimentos e de experiências bem
sucedidas através de trocas informais e de participações em eventos
técnico-científicos nacionais e internacionais.
 Manter a proximidade com os DRs (Comitê Regional, 14 Oficinas de
Trabalho, Seminário Regional, IV Seminário Nacional, Boletim Informativo
Virtual e Caderno Técnico.
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Desafios Futuros
1. O lazer como campo de estudos e pesquisas no Brasil é
relativamente novo (sua sistematização tem início somente nos últimos
40 anos) e a produção de conhecimentos na área tem privilegiado mais
as suas dimensões conceituais do que as aplicadas;
2. Certa resistência na compreensão de um possível paradoxo
pertinente a gestão do lazer numa perspectiva de “provedor de
soluções”, a qual implica a sistematização de procedimentos
gerenciais, em relação a natureza de sua vivência, a qual fortalece a
liberdade de expressão;
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Desafios Futuros
3. A diversidade do lócus da vivência da experiência de lazer, tanto
quanto a sua natureza, nos mais distintos conteúdos culturais quanto
às características da sua base administrativa, transitando entre as
ações do poder público à exploração da iniciativa privada;
4. O impacto da hiperconectividade na atualidade, fortalecendo muito
mais a abrangência e a simultaneidade da vivência das experiências do
lazer do que a desejada profundidade o necessário foco em
determinados conteúdos culturais numa perspectiva sócio-educativa,
resultando em múltiplas adesões com a mínima aderência;
5. O fascínio do gestor pela construção do novo em curto prazo sem o
devido plano diretor de expansão da base física, se desejável, em
médio e longo prazo;
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Desafios Futuros
6. A ausência de uma cultura de “manutenção preventiva” em relação a
“manutenção curativa”, que dirá a “manutenção propositiva”, que não
só antecipa as necessidades como intervém, deliberadamente,
baseada em pesquisas, para promover alterações significativas nas
instalações;
7. O descompasso entre a rede de equipamentos de lazer instalada no
país, especialmente nas décadas de 1970, 80 e 90 em relação às
demandas deste início de século, causando crescente esvaziamento
nos ambientes específicos de lazer, notadamente os centros esportivos
e culturais do setor público, os centros de atividades do Sistema “S” e,
especialmente, a falência da maioria dos clubes sociais-recreativos.
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Exemplo de Ferramenta Gerencial em Uso
Índice de Viabilidade Múltipla das Instalações de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI
(IVICEL/SESI)
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Exemplo de Ferramenta Gerencial em Uso
FATORES para a elaboração do ÍNDICE com os respectivos pesos
FATORES
PESOS
Proximidade da Comunidade Industrial
10
Atendimento aos usuários
25
Utilização dos Espaços/Instalações Específicos de CEL
20
Manutenção dos Espaços/Instalações de CEL
15
Recuperação financeira
25
Perspectivas Futuras
05
TOTAL
100
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
FATORES para a elaboração do ÍNDICE com os respectivos pesos
FATORES
Peso ponderado
1. Proximidade da comunidade industriaria
10
2. Atendimento aos usuário
25
A) Pessoas
(10)
a) População do Município
[05]
b) Categoria do usuário
[05]
B) Empresas
(15)
3. Utilização das instalações específicas de CEL
20
4. Manutenção das instalações de CEL
15
A) Análise subjetiva
(05)
B) Análise objetiva
(10)
5. Recuperação financeira
25
6. Perspectivas futuras
05
TOTAL
100 PONTOS
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Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Índice de Viabilidade Múltipla das
Instalações de CEL do SESI
(IVICEL/SESI)
Distribuição das Unidades de
CEL nos DRs e respectivos
percentuais
Resultados Gerais
(N=286 Unidades de CEL)
DR
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MS
MT
PA
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
TO
TOTAL
Qtde
1
3
1
1
8
4
4
10
9
6
53
4
6
7
12
3
22
19
3
3
1
37
10
3
54
2
286
%
0,4%
1,1%
0,4%
0,4%
2,8%
1,4%
1,4%
3,5%
3,2%
2,1%
18,8%
1,4%
2,1%
2,5%
4,3%
1,1%
7,8%
6,7%
1,1%
1,1%
0,4%
13,1%
3,5%
1,1%
19,1%
0,7%
100,0%
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Índice de Viabilidade Múltipla das Instalações de Cultura, Esporte e Lazer do SESI
Resultados Gerais (N=286 Unidades de CEL)
Níveis de Viabilidade Múltipla
FONTUAÇÃO
20 pontos ou menos
21 a 40 pontos
41 a 60 pontos
61 a 80 pontos
Mais de 80 pontos
TOTAL
Qtde
%
13
5%
41 14%
99 34%
112 39%
21
7%
286 100%
Mais de
61 a 80 41 a 60 21 a 40 20 pontos
80 pontos pontos pontos pontos Ou menos
Totalmente viável
a
Totalmente inviável
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Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
Recomendações Gerais a partir dos dados do IVICEL
•
Mapear cuidadosamente os resultados de 2011 e projetar melhorias
contínuas de curto (2012), médio (2013-14) e longo (2015-16) prazo;
•
Em princípio, estabelecer um crescimento do índice em CINCO
pontos anuais, de forma que todo o sistema obtenha a pontuação
mínima de 50 pontos em 2016;
•
Identificar todas as Unidades com IVICEL acima de 80 pontos e
conhecer os detalhes de suas boas práticas (benchmarking);
•
Identificar todas as Unidades com IVICEL inferior a 20 pontos e
projetar ações que elevem esse patamar para, no mínimo, 30 pontos
ao final de 2012;
•
Desenvolver um Manual de Orientação para que o IVICEL seja
preenchido sem dúvidas;
•
Criar um programa informatizado para alimentação atualizada de
dados
Projeto Gestão e Otimização de Espaços de
Cultura, Esporte e Lazer do SESI:
UM MODELO EM DESENVOLVIMENTO
OBRIGADO!
LUIZ CARLOS MARCOLINO
55.61.3317.9293
55.61.99884317
[email protected]
ANTONIO CARLOS BRAMANTE
55.15.34111493
55.15.91311112
[email protected]
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