PAC: O que o clínico precisa saber? Bernardo Maranhão Professor Assistente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO SBPT O passo a passo _______________________________ 1. 2. 3. 4. 5. 6. Definir Diagnosticar Contextualizar Avaliar gravidade Definir o destino… Abordar terapeuticamente Definindo… _______________________________ Contextualizar _______________________________ Idade Etilismo Tabagismo Pneumonia Origem Comorbidades A Importância do olhar… ___________________________________ …para diagnosticar _______________________________ Usando-se as manifestações clínicas e achados laboratoriais!! Avaliando gravidade _______________________________ Pneumonia Severity Index (Fine, 1997) Avaliando gravidade _______________________________ Pneumonia Severity Index (Fine, 1997) Avaliando gravidade _______________________________ SMART COP, The Australian CAP Study 2008 Avaliando gravidade _______________________________ BTS, 2004 / SBPT, 2009 Avaliando gravidade _______________________________ BTS, 2004 / SBPT, 2009 Avaliando gravidade- e na AIDS? _______________________________ Importância das infecções respiratórias > Incidência de Pneumonia Pneumococo- ↑ bacteremia SMT/TMP TARV Tabagismo ↑ prev. Morris A & cols. Proc Am Thorac Soc 2011; 8, 17-26 Definindo destino… _______________________________ Julgamento clínico VO?? F. econômico Social e cogn PO2/ RX CRB 65 Comorb. Diretrizes Brasileiras para PAC. SBPT, 2009 PAC grave- definição _______________________________ • Critérios Maiores – presença de 1 indica necessidade de Terapia Intensiva Choque séptico necessitando de vasopressores Insuficiência respiratória aguda com indicação de ventilação mecânica • Critérios Menores – presença de 2 indica necessidade de Terapia Intensiva Hipotensão arterial Relação Pao2/Fio2 menor do que 250 Presença de infiltrados multilobares Diretrizes Brasileiras para PAC. SBPT, 2009 Abordagem terapêutica _______________________________ Tempo para início ATB Ressuscitação volêmica- importância do lactato Em internação domiciliar? Novas interpretações… Corticóide sistêmico (Evidência B) Diretrizes Brasileiras para PAC. SBPT, 2009 Abordagem terapêutica _______________________________ 1. 2. 3. 4. Internação recente ATB frequente › 4x/ano ou ↓ 3 meses VEF1 ↓ 30% Uso de corticóide sist. nas últimas 2 sem. Diretrizes Brasileiras para PAC. SBPT, 2009 Perfil de isolamento- S. pneumonie _______________________________ Projeto Sireva II, 2011 Perfil de sensibilidade- S. pneumonie _______________________________ Projeto Sireva II, 2011 Ventilação não invasiva _______________________________ Evidência A Diretrizes Brasileiras para PAC. SBPT, 2009 Suspendendo VNI- critérios _______________________________ Intolerância à máscara Troca gasosa sem melhora e/ou dispnéia Instabilidade hemodinâmica Arritmia ventricular Isquemia cardíaca TOT para toillet brônquica ou proteção VAS Ausência de melhora cognitiva Antonelli & cols. Critical Care 2005 Vol 9 (1);98-103 Concluindo (I)… _______________________________ A análise da radiologia em conjunto com os achados clínicos e laboratoriais são as bases do diagnóstico da PAC, devendo ser iniciado seu tratamento no prazo mais rápido possível, observando-se os consensos vigentes, mas sem permitir que eles substituam o julgamento médico apropriado. Concluindo (II)… _______________________________ Concluindo (II)… _______________________________ O Doutor Luke Fildes (1843-1927) Muito obrigado!