Mudar o Fado Pedro Telhado Pereira Dia da Universidade 6 de Maio de 2014 1 Ranking das Universidades Ranking of Universities (According to All Publications by Authors in the Institution) (According to Rebides of 2009) ISI Web of Knowledge Citations (March 2013) Publications between 1970 and 2011 Rank by JEL code: J-Labor and Demographic Economics Position 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Points U Madeira 127 U Nova 497 U Açores 54 U Coimbra 65 U Porto 165 U Minho 151 UTL 86 UCP 26 U Beira Interior 10 ISCTE 11 U Évora 8 Points per Author 63.5 49.7 27 21.7 20.6 16.8 6.6 6.5 3.3 2.2 1.6 2 Publications between 1970 and 2011 Rank by JEL code: I-Health, Education, and Welfare Position Points Points per Author 1 U Madeira 81 40.5 2 U Nova 176 35.2 3 U Porto 160 32 4 UCP 114 22.8 5 U Évora 30 15 6 UTL 179 14.9 7 U Minho 102 11.3 8 Inst Sup Maia 11 11 9 U Beira Interior 8 8 10 U Açores 10 5 11 U Coimbra 12 3 3 A educação dos Portugueses 4 No final do século passado os trabalhadores portugueses apresentam uma baixa instrução 5 Nos dados de 1999 as populações mais jovens não estavam a recuperar a um bom ritmo População com o Secundário Completo (1999), por grupos de idade País 25-64 25-34 35-44 45-54 55-64 Espanh a 35 55 41 25 13 Grécia 50 71 58 42 24 Irlanda 51 67 56 41 31 Itália 42 55 50 37 21 30 21 15 11 Portuga l 21 6 Em 2011 a situação é muito melhor Age group 25-64 25-34 30-34 35-44 45-54 55-64 (1) (3) (2) (4) (5) (6) OECD Greece 67 80 78 74 64 47 Ireland 73 85 86 80 68 52 Italy 56 71 69 60 52 40 Portugal 35 56 52 39 24 18 Spain OECD average 54 65 66 61 50 34 75 82 82 78 73 64 EU21 average 76 84 84 80 75 65 7 % da população com Ensino Superior (2011) Notes Total tertiary 25-64 25-34 (13) (15) 30-34 35-44 45-54 55-64 25-64 in thousands (14) (16) (17) (18) (19) OECD Greece 26 33 29 28 24 19 1.601 Ireland 38 47 49 43 31 23 904 Italy 15 21 20 17 11 11 5.019 Portugal 17 27 26 19 11 11 1.027 Spain 32 39 41 37 27 19 8.350 OECD average OECD total (in thousands) 32 39 39 34 28 24 EU21 average 29 215.988 36 37 31 25 21 8 Abandono Escolar 2009 2012 2020 Total Total Masc Fem EU 14.3 12.7 14.5 11.0 < 10.0 Ireland 11.6 9.7 11.2 8.2 8.0 Greece 14.5 11.4 13.7 9.1 9.7 Spain 31.2 24.9 28.8 20.8 15.0 Italy 19.2 17.6 20.5 14.5 15.0-16.0 Portugal 31.2 20.8 27.1 14.3 10.0 9 Rendibilidade da Educação 1995 10 Rendibilidade do Ensino Superior 2000 11 Ainda em 2000 mas usando outras bases de dados Alemanha Reino Unido Grécia França Finlândia Portugal Noruega Itália Suécia Ensino Secundário Ensino Superior 37.51 85.61 23.71 59.92 30.16 56.39 20.16 74.66 11.8 49.80 41.00 95.72 20.96 53.69 52.03 91.70 7.63 28.44 12 2009 - Ensino Secundário Man - Secondary Woman - Secondary Internal Net present Internal rate Net present rate of value of return value return Finland France Germany Greece Ireland Italy Portugal Spain Sweden United Kingdom OECD average EU21 average Year 2009 2009 2009 2009 2009 2008 2009 2009 2009 2009 30 897 69 168 56 193 14 798 142 366 72 302 96 530 106 512 104 322 148 730 100 277 89 071 7,8% 10,9% 8,2% 4,1% 20,4% 8,1% 12,2% 21,2% 16,3% 13,9% 14,5% 14,9% 16 009 44 992 26 191 53 481 118 058 74 010 76 019 112 703 68 678 59 818 69 124 70 941 5,5% 7,8% 5,9% 7,8% 21,3% 8,4% 12,1% 24,9% 11,0% 9,3% 13,7% 15,1% 13 2009 – Ensino Superior Man - Tertiary Woman - Tertiary Internal Net present Internal rate Net present rate of value of return value return Finland France Germany Greece Ireland Italy Portugal Spain Sweden United Kingdom OECD average EU21 average Year 2009 2009 2009 2009 2009 2008 2009 2009 2009 2009 169 020 166 155 132 531 70 128 288 543 155 346 163 882 118 157 84 239 180 560 162 718 167 528 11,9% 10,1% 9,2% 7,5% 19,8% 8,1% 14,9% 10,2% 7,6% 8,2% 13,0% 13,8% 88 019 98 499 71 922 90 710 185 960 77 652 165 739 158 234 50 855 140 998 114 622 116 796 8,8% 8,9% 6,8% 9,6% 14,2% 6,9% 16,2% 12,1% 6,5% 7,5% 11,5% 12,1% 14 A estabilidade no Emprego - 2003 15 Possíveis explicações para a baixa educação 16 Alto risco do investimento em educação em Portugal 17 Razões financeiras ou familiares Table VII – Total effects on higher education completion - 25 aos 64 anos fbas fsec fsup Female Male Difference Female Male Difference Female Male Differen ce mbas 6,10% 34,83 3,04% 45,59% % 35,37% 45,31% 45,32 -9,95% 56,07% % 64,56 10,76% % 53,78% 10,78% 37,80% 46,18% 65,49 -8,37% 68,44% % 72,44 2,94% % 61,34% 11,10% 9,15% 51,94 10,76% % 46,73% 5,21% msec msup 18 Total effects on higher education completion, age 25 to 34 fbas fsec fsup Female Male Differen ce Female Male Differen ce Female Male Differen ce mbas 24,68% 12,51% 12,18% 75,18% 34,74% 40,44% 78,30% 41,80% 36,49% msec 78,30% 62,73% 15,57% 76,75% 56,27% 20,47% 73,54% 68,00% 5,54% msup 59,93% 63,46% -3,53% 54,94% 71,70% 16,76% 97,68% 75,86% 21,82% 19 Mudar o Fado “The early years in the lives of children are important in creating inequality and in producing skills for the workforce. Capitalizing on this knowledge requires a major refocus of public policy. Interventions that supplement the early lives of children from disadvantaged families can improve their cognitive and socioemotional skills, reduce inequality and raise productivity. Their returns are much higher returns than those of later remedial interventions applied to the same children. “ - James J. Heckman, (2012) , “The Case for Investing in Disadvantaged Young Children”, EENEE POLICY BRIEF, 1/2012. 20 “If society intervenes early enough in the lives of children, it can improve cognitive and socio-emotional abilities and the health of disadvantaged children. Such early interventions promote schooling, reduce crime, foster workforce productivity and reduce teenage pregnancy. They have high benefit-cost ratios and rates of return” 21 “ATTACK INEQUALITY BY SUPPLEMENTING DISADVANTAGED FAMILY ENVIRONMENTS “ “Recent research establishes the power of socioemotional abilities and an important role for environment and intervention in creating abilities. High quality early childhood interventions foster abilities. Inequality can be attacked at its source. Early interventions also boost the productivity of the economy.” 22 A experiência do EPIS – Associação dos Empresários para a Inclusão Social 23 Resumo dos Programas de Mediação A EPIS desenvolveu, desde 2007, um modelo de capacitação para o sucesso escolar baseado num conjunto claro de princípios: 24 A metodologia EPIS de capacitação para o sucesso escolar assenta em três partes fundamentais 25 Notas Finais 26 “"Vivemos um mundo de opulência sem precedentes, mas também de privação e opressão extraordinárias. O desenvolvimento consiste na eliminação de privações de liberdade que limitam as escolhas e as oportunidades das pessoas de exercer ponderadamente a sua condição de cidadão"” – Amartya Sen Investimento em educação Não deve ter como fim reduzir a pobreza Deve ter como fim alargar as potencialidades A Educação é constitutiva do desenvolvimento 27 A nossa Universidade tem que ter um papel fundamental na redução do abandono escolar de 29% em 2012 para 10% em 2020 na RAM, pois este objetivo muito ambicioso só será conseguido com a participação de todos os parceiros – Governo Regional, Autarquias, Investigadores, Professores e, acima de tudo, dos Alunos e das Famílias. 28 Do Fado ao “Desfado” . “Quer o destino que eu não creia no destino. E o meu fado é nem ter fado nenhum.” – Pedro da Silva Martins (cantado por Ana Moura) 29