Simone Fanan [email protected] 19 de Agosto de 2015 Resumo • Importância dos testes in vitro para o nãoclínico; • Projetos Internacionais que estão na vanguarda; • SBMAlt Estratégia Integrada de Testes Baseada no Conceito AOP (“Adverse Outcome Pathway”) Via do Resultado Adverso AOP = construção analítica que descreve uma cadeia sequencial de eventos a diferentes níveis de organização biológica, resultando em um efeito adverso humano ou ecológico. Projetos em várias partes do mundo organizado pelo OECD para identificar e caracterizar AOP. “Adverse Outcome Pathway - AOP” Ex.: Mecanismo e Estratégia Européia para a Avaliação In Vitro da Sensibilização Cutânea. - OECD 2012a: 12 Maio 2012 “The Adverse Outcome Pathway for Skin Sensitisation Initiated by Covalent Binding to Proteins”; Part 1: Scientific Evidence Series on Testing and Assessment No.168. - “EURL ECVAM Strategy for Replacement of Animal Testing for Skin Sensitisation Hazard Identification and Classification”; January 2013 Métodos Alternativos In Vitro • Adotados pela OECD 05 de Fevereiro de 2015: - OECD 442C In Chemico Sensibilização Cutânea: Direct Peptide Reactivity Assay (DPRA) - OECD 442D ARE-Nrf2 Luciferase Test Method (KeratinosenseTM) WHO Tradicional Medicine Strategy 2014 - 2023 Padronização e harmonização entre os 191 Estados Membros de guias técnicos e metodologias para avaliação de segurança, eficácia e qualidade de fitoterápicos (OECD, Organization for Economic Cooperation and Development). Ampliar os conhecimentos em segurança em estudos nãoclínicos e clínicos. Estudos não-clínicos: desenvolver sistemas toxicológicos livres de animais. TOXICOGENÔMICA - Estratégia WHO 2014 – 2023 - FDA Proteomics in the Clinic Workshop: 13 de Junho de 2014 - Criteria for the use of Omics-based predictors in clinical trials; Nature, 502: 317-320 (2013). European Commission 03 de Junho de 2015 • Directive 2010/63/EU: Proteger a saúde humana e o meio ambiente • EU Framework Programmes (FPs) com objetivo 3R’s • €250milhões 2007-2013 • €140milhões parcerias públicas-privadas (Indústria Cosmética e Farmacêutica-IMI, e EC e Federação Européia das Indústrias Farmacêucitas) European Commission 03 de Junho de 2015 • The European Chemical Agency (ECHA): REACH e Agroquímicos → OECD QSAR Toolbox, deixar público os dados de registro do REACH. • The European Medicine Agency (EMA): colaboração global na eliminação dos testes em animais → ICH e VICH • The European Food Safety Authority (EFSA): atualizar os métodos científicos → 3R’s ICATM Alternative Test Method Validation and Regulatory Acceptance January 2014, Status Report for ICCR ICATM International Cooperation on Alternative Test Methods - 5 centros de validação: ECVAM, ICCVAM, Canadá, JaCVAM, KoCVAM ICCR International Cooperation on Cosmetics Regulation: - Membros: Canada, União Européia, Estados Unidos e Japão - Observadores: China e Brasil ICH The International Conference on Harmonisation of Technical Requirements for Registration of Pharmaceuticals for Human Use Autoridades regulatórias: - União Européia, Japão e Estados Unidos Testes Desenvolvimento Prevalidação Validação Aceitação Regulatória Corrosividade Fototoxicidade ICH S10 Absorção/Penetração cutânea Irritação cutânea Irritação Ocular * * Toxicidade Aguda * * Mutagenicidade Genotoxicidade Em avaliação Sensibilização cutânea * * Reprodutiva * Em avaliação Toxicocinética * Em avaliação Carcinogenicidade * Em avaliação Toxicidade Sub-aguda & Sub-crônica Guia para a Condução de Estudos Não-Clínicos de Segurança Necessários ao Desenvolvimento de Medicamentos Brasília, 31 de Janeiro de 2013 – Versão 2 - “O uso de métodos alternativos in vitro em substituição a estudos in vivo, desde que validados e aceitos internacionalmente são recomendados.” - “Os estudos propostos devem ser conduzidos de acordo com as Boas Práticas de Laboratório (BPL) - OECD Principles of Good Laboratory Practice; HANDBOOK: GOOD LABORATORY PRACTICE (GLP) /WHO (Quality practices for regulated non-clinical research and development), quando aplicável, e os animais a serem utilizados deverão ser saudáveis, preferencialmente livres de patógenos...” Lista dos MA In Vitro Aceitos pela ANVISA Resolução Normativa nº 18, de 24 de Setembro de 2014 Estudo Método OECD Teste de Resistência Elétrica Transcutânea (TER) Epiderme Humana Reconstituída TG 430 3T3 NRU Fototoxicidade TG 432 Irritação Cutânea Teste de Barreira TG 435 Irritação Cutânea Modelo de Pele e Epiderme Reconstituído TG 439 Irritação Ocular BCOP ICE Permeação de Fluoresceína TG 437 TG 438 TG 460 Absorção cutânea TG 428 Estimativa da Dose Inicial 3T3 NRU citotoxicidade TG 129 Teste do Micronúcleo em Células de Mamíferos TG 487 Parecer nº 195/2014/CONCEA Corrosividade Fototoxicidade Absorção cutânea Toxicidade Oral Aguda Genotoxicidade TG 431 Lista dos MA In Vivo Aceitos pela ANVISA Resolução Normativa nº 18, de 24 de Setembro de 2014 Estudo Método OECD Sensibilização Cutânea Ensaio do Linfonodo Local (LLNA) Versões não Radioativas do Ensaio do Linfonodo Local (rLLNA) TG 429 TG 442A TG 442B Toxicidade Oral Aguda Procedimento de Doses Fixas Classe Tóxica Aguda Procedimento “Up and Down” TG 420 TG 423 TG 425 Projeto de Lei 6602-A/2013 em aprovação no Senado Federal em 05 de Junho de 2014 § 7º É vedada a utilização de animais de qualquer espécie em atividades de ensino, pesquisa e testes laboratoriais que visem à produção e ao desenvolvimento de produtos cosméticos e de higiene pessoal e perfumes quando os ingredientes tenham efeitos conhecidos e sabidamente seguros ao uso humano ou quando se tratar de produto cosmético acabado nos termos da regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Projeto de Lei 6602-A/2013 aguardando apreciação pelo Senado Federal § 8º No caso de ingredientes com efeitos desconhecidos, será aplicada a vedação de utilização de animais de que trata o § 7º, no período de até 5 (cinco) anos, contado do reconhecimento de técnica alternativa capaz de comprovar a segurança para o uso humano. § 9º As técnicas alternativas internacionalmente reconhecidas serão aceitas pelas autoridades brasileiras em caráter prioritário. Novos e Futuros Ensaios Toxicológico F.-X. Reichl, M. Schwenk; Regulatory Toxicology (2014) Desafios para os testes regulatórios no século XXI Como novas tecnologias podem transformar abordagens existentes? Órgãos virtuais, aplicação de modelos virtuais em toxicologia preditiva, fígado virtual, embrio virtual Human-on-a-chip ou Body-on-a-chip [email protected] www.sbmalt.org