Leis Morais
Lei de Liberdade
Livro dos Espíritos
Questões 825 a 872
Liberdade Natural
Desde que haja duas pessoas juntas,
há direitos a respeitar e todos necessitam
uns dos outros.
Todos tem direitos recíprocos que
precisam ser respeitados
i
Escravidão
É contrária a Lei de
Deus, porque é um
abuso de força.
É certo que a desigualdade natural
de aptidões coloca certas raças humanas
sob a dependência de raças mais
inteligentes, mas para que se elevem,
e não para que embruteçam
Liberdade de Pensar
No ato de pensar, o homem usufrui de
ilimitada liberdade, porém, perante Deus é
responsável pelos seus pensamentos.
Liberdade de Consciência
A consciência é um pensamento íntimo, profundo.
Ninguém tem o direito de entravar a liberdade de
consciência, de constranger outros homens a agir ou
pensar de maneira diversa do seu modo de pensar.
A liberdade de consciência é uma das características
da civilização e do progresso.
i
Toda crença é
respeitável quando
sincera e conduza a
prática do bem.
Escandalizar em sua crença aquele que não
pensa como nós é faltar com a caridade e
atentar contra a liberdade de pensamento
Livre Arbítrio
O homem tem a liberdade de pensar, e
igualmente a de obrar.
Sem o livre arbítrio, seria uma máquina.
Turbar
Escurecer,
opaco,
transtornar,
inquietar,
sentir grande
agitação na alma
Só quando há um “erro de raciocínio” o
homem perde seu livre arbítrio, pois
que já não é senhor de si, do seu
pensamento, por ter a inteligência
turbada por uma causa qualquer, e
desde então, não pode ter liberdade.
Atividade
Colocar em discussão o tema
Fatalidade
Os alunos deverão ler o trecho referente a
Fatalidade e cada um expor sua compreensão
Conhecimento do futuro
em princípio, o futuro é oculto ao
homem.
Só em casos raros e excepcionais Deus
permite que seja revelado.
Se o homem conhecesse o futuro,
negligenciaria o presente e não agiria
com a liberdade com que o faz.
Assim, o próprio homem prepara ele
mesmo, muitas vezes, os
acontecimentos que hão de sobrevir
no curso de sua existência.
Resumo teórico do móvel das ações
humanas
Os alunos deverão estudar o trecho
e cada um expor sua compreensão
Desprendido da matéria e no estado de
erraticidade, o Espírito procede à
escolha de suas futuras existências
corporais, de acordo com o grau de
perfeição a que haja chegado, e é nisto
que consiste seu livre arbítrio neste
mundo.
Se ele cede depois à influência da
matéria, sucumbe nas provas que por
si mesmo escolheu.
Assim o homem não é fatalmente
levado ao mal.
Os atos que pratica não foram
previamente determinados; os crimes
que comete não resultam de uma
sentença do destino.
Ele pode, por prova ou expiação,
escolher uma existência em que seja
arrastado ao crime, quer pelo meio em
que venha a ser colocado, quer pelas
circunstâncias que sobrevenham, mas
srá sempre livre para agir.
Sem o livre arbítrio o homem não teria
nem culpa por praticar o mal, nem
mérito em praticar o bem.
A fatalidade como vulgarmente é
compreendida, supõe a decisão prévia e
irrevogável de todos os sucessos da vida.
Tal lei seria a negação da Lei do Progresso,
porquanto o homem tudo esperando da
sorte, nada tentaria para melhorar a sua
posição.
Fatalidade só existe se considerarmos
que o homem sofre mesmo,
fatalmente, todas as vicissitudes da
existência na Terra e a consequência de
todas as suas tendências, boas ou más.
Ela pode, porém, anular essa
fatalidade, pois da sua vontade
depende ceder ou não às suas
tendências, visto que os pormenores
dos acontecimentos na vida do homem
ficam subordinadas às circunstâncias
que ele próprio cria pelos seus atos.
Apenas no que concerne à morte, está o
homem submetido, em absoluto à
inexorável Lei da fatalidade.
Quanto ao mais, está em suas mãos fazer
ou não fazer, contando, além disso, com o
auxílio de Deus e a assistência dos Bons
Espíritos.
E foi por isso que Jesus nos legou a
Oração Dominical, onde recomenda
que digamos:
“Não nos deixe cair em tentação, mas
livra-nos do mal”
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