Psicologia Organizacional e
Empresarial
Silvana Maia Borges
[email protected]
www.silborges.com
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
E
RELAÇÃO INTRAPESSOAL
Relações Intrapessoais
Reporta-se ao Ser interno (os desejos, as
angustias, percepções, os conflitos, as
alegrias), ou seja tudo que se relaciona aos
próprios sentimentos.
A partir dos estímulos internos é que nos
mostramos ao mundo. As relações consigo
mesmo são de extrema importância. Pode-se
dizer que é o alicerce. A emoção é uma
inteligência que quando bem trabalhada
possibilita ao Ser uma inesgotável fonte de
recursos para as nossas vivências.
Relações Interpessoais
Relações
Humanas
ou
relações
interpessoais se refere a qualquer tipo
de relação estabelecida entre duas ou
mais pessoas. É em torno dessas
relações que se estabelecem os conflitos
entre as pessoas.
Na verdade, a base das “trocas”
existentes nas relações interpessoais é o
comportamento.
Por
meio
dele
avaliamos as pessoas e formamos
concepções acerca delas.
EMPREGABILIDADE
QUESTIONÁRIO SOBRE EMPREGABILIDADE:
Procure responder sinceramente às perguntas abaixo.
Dê notas de 1 (resposta negativa) a 10 (resposta
positiva) para cada resposta:
1. Você acha que vai dar certo no mercado de trabalho?
2. Você conhece bem o mercado de trabalho e como ele
funciona?
3. Qual é o tipo de empresa onde você gostaria de
trabalhar? Você já fez alguma pesquisa a respeito? Qual
o seu conhecimento a respeito?
4. Você sabe quantos candidatos disputarão as
mesmas oportunidades de trabalho que você deseja
conquistar? Como se sente em relação a eles?
5. Quais são as suas “armas” para disputar um
emprego e fazer carreira em uma empresa? Você já
está suficientemente armado para esta “caçada”?
6. Você já passou por um processo seletivo em
alguma empresa? Você está realmente preparado
para enfrentar a seleção de pessoal ou apenas
pretende ir na base da improvisação?
7. Você já elaborou o seu currículo? Você já montou
o seu portfólio profissional? Qual a sua impressão a
respeito deles?
8. Você já construiu o seu networking? Como vai sua
rede de relações pessoais e profissionais?
9. Você fez algum planejamento de carreira? Você já
pensou no que pretende ser no futuro e aonde quer
chegar na sua profissão?
10. Você faz investimentos pessoais (como leituras de
livros e revistas especializadas, seminários, palestras,
reuniões profissionais, discussões em grupo, estudo
de línguas, como inglês ou espanhol) em sua
educação profissional além do curso de formação?
Faça a contagem final. Se você teve menos de 50 pontos
você precisa de ajuda, pois corre o sério risco de “comer
poeira” atrás dos outros candidatos e aquecer os
assentos nas salas de espera. Se conseguiu algo entre
50 a 75 pontos, é caso de recuperação: você precisa se
reciclar urgentemente para melhorar sua candidatura.
EMPREGABILIDADE
Para trabalhar, precisamos ter condições de empregabilidade.
Empregável é aquele que apresenta capacidade para funcionar
com desenvoltura nos ambientes de trabalho.
Além disso, deve ser capaz de ter
COMPETÊNCIAS GLOBAIS...
Compreender o ser humano dentro dos seguintes fatores:
Fatores físicos
Fatores pessoais
Fatores Psicológicos
Fatores Sociais
Conceito de Empregabilidade: Capacidade de adequação
do profissional às novas necessidades e dinâmicas dos
novos mercados de trabalho.
Importante refletir: As mudanças e novas exigências do
mercado
e o não acompanhamento das pessoas
(profissionais).
O Bom profissional hoje tem que apresentar:
Autopercepção
Objetivos profissionais e pessoais pré-estabelecidos.
Não é mais tão valorizado alguém estável e especialista no
que faz. É necessária a visão global.
Busca pessoal!
Empregabilidade: Conjunto de competências e
habilidades necessárias para manter-se
empregado!
Flexibilidade/Inovação/Empatia/Pró-atividade
Nossos Talentos estão relacionados a
empregabilidade.
Um dos importantes focos da empregabilidade:
Relações interpessoais.
Valorização das características comportamentais.
Importância de aliar prazer com o trabalho!
E para manter-se no mercado de trabalho, três fatores
devem ser desenvolvidos e estar presentes na nossa
formação:
Conhecimento
Atitude
Perspectiva
Bases da Empregabilidade:
(Competências Necessárias)
1 - Agregar valor e contribuir para a
organização(contribuição valiosa, relevante)
2 - Ser responsável (assumir compromissos pela
empresa e responder por eles, trazendo soluções)
3 - Ser leal (vestir a camiseta, criar confiabilidade)
4 - Ter iniciativa pessoal e senso empreendedor.
TROCAR O COMPORTAMENTO PASSIVO PELA
AÇÃO!
Comunicação e Percepção
Estudos revelam que em uma comunicação
interpessoal,
a mensagem é transmitida
da seguinte forma:
7% - pelas palavras
38% - pela voz
55% - linguagem corporal
Fonte: Guglielmi, 2009.
Comunicação é bem mais do que palavras.
Todo comportamento transmite uma mensagem. É
uma forma de comunicação.
Não há um “estilo” correto de comunicação. O que se
compreende é que muitas vezes falta coerência no
que comunicamos. Neste sentido, cabem algumas
questões:
Será que transmito aquilo que quero transmitir?
Será que minhas palavras e ações estão de acordo
com meus sentimentos? Ou será que existem
influencias inconscientes na minha transmissão?
Mas o que de fato significa comunicação?
COMUNICAÇÃO
Definição: communicattione – latim, designando
“ato ou efeito de emitir, transmitir e receber
mensagens por meio de métodos e/ou processos
convencionados” – através da linguagem falada ou
escrita ou de outros sinais, símbolos, signos
(FERREIRA, 1999).
De modo geral, comunicar significa então:
EMITIR e RECEBER informações.
A comunicação é estabelecida de dois modos:
verbal e não-verbal.
A comunicação só existe de fato quando as
mensagens comunicadas encontram significados.
Assim, há comunicação quando há compreensão
da mensagem informada.
Além disso, diz-se que houve falha na comunicação
quando alguns aspectos interferiram no processo.
São eles:
Bloqueio
Filtragem
Ruídos
Os três provocam ressentimentos e também estão
relacionados com a percepção (a qual é individual).
A comunicação interfere diretamente nas nossas
relações interpessoais.
Para estabelecer uma comunicação adequada é
importante:
Aprender a melhorar a transmissão (considerar
aspectos como a empatia, olhar, gestos,
apresentação pessoal, atentar para os nossos
comportamentos...)
Aprender a aperfeiçoar nossa percepção das
informações;
Saber OUVIR! Tal característica facilita a
comunicação.
È importante saber também que a comunicação tem seu
conteúdo lógico (real) e seu conteúdo latente. Assim, o
primeiro envolve o conteúdo manifesto, o real sentido
do que é comunicado, enquanto o segundo diz respeito
ao conteúdo psicológico existente nas entrelinhas do
que é comunicado (interpretativo).
Vale ressaltar que devemos estar sempre atentos ao que
estamos comunicando às pessoas e a impressão que
passamos quando nos comunicamos.
O feedback também é muito relevante na comunicação.
Importante:
-Coincidindo as interpretações, nasce o
significado comum, a compreensão entre
transmissor e receptor.
-Cabe lembrar que os símbolos utilizados
devem ser comuns a ambos os elementos,
transmissor e receptor, para a efetivação da
comunicação.
Em torno da comunicação, lembre-se
sempre da importância do Feedback.
Uma técnica interessante de Feedback é:
MARCA
MARCA
Exemplo de Feedback Corretivo
M: Ontem de manhã, na reunião com os clientes. (MOMENTO)
A: Você não considerou a posição dos clientes, gritou com eles e
tornou a reunião improdutiva. (ACONTECIMENTO)
R: Isso contribuiu para que nós não conseguíssemos fechar o
negócio. (RESPOSTA)
C: Consequentemente, não conseguimos atingir nossa meta e o
clima na empresa também foi afetado. (CONSEQUENCIA)
A: De que forma você poderá no futuro contribuir para o
fechamento de novos negócios? (ANÁLISE)
Ao final, na análise, caso tenha sugestões, exponha.
MARCA
Exemplo de Feedback de Reforço
M: Hoje pela manhã, na reunião com os fornecedores.
(MOMENTO)
A: Você deu ótimas ideias para o projeto e conseguiu conciliá-las
com a proposta dos fornecedores. (ACONTECIMENTO)
R: Isso permitiu que encontrássemos uma solução satisfatória para
as nossas dificuldades. (RESPOSTA)
C: Desta forma, conseguimos fechar o negócio e repassar as
informações para o cliente. (CONSEQUENCIA)
A: Muito bem. Procure manter essa postura. (ANÁLISE)
ATIVIDADE
Faça uma análise da comunicação nos textos a
seguir. Aponte especialmente a falha que
predominou na comunicação, em cada um dos
textos (de acordo com o que foi debatido em
aula). Além disso, faça comentários breves,
correlacionando as falhas de comunicação
com a sua área de formação, expondo
especialmente de que forma as falhas de
comunicação poderão ocorrer na sua futura
profissão.
Cuidados na comunicação:

Apresentação pessoal
(higiene, barba, cabelos, unhas,
uniformes, roupas adequadas ao ambiente
formal)
 Postura
 Linguagem
corporal
(gestos,
expressões)
 Vocabulário (gírias/linguagem técnica)
 Ética (sigilo, discrição, honestidade)
Comunicação nas Redes Sociais e
mídias...
Resumindo...
Esteja atento ao seu
comportamento,
pois ele deve ser usado para gerar
CONFIANÇA!
Deve-se ressaltar que o processo de comunicação
é sempre acompanhado da percepção. Assim,
este processo é bastante complexo. Além das
reflexões anteriores, devemos pensar ainda:
Será que além das distorções na forma como me
comunico, ocorrem distorções na minha forma
de perceber o que os outros me comunicam?
PERCEPÇÃO:
Para Barber e Legge (1976, in BRAGHIROLLI, 2010), a
percepção é um processo de recepção, seleção,
aquisição, transformação e organização das
informações fornecidas através dos nossos sentidos.
Resumidamente, podemos considerar que perceber é
tomar conhecimento de um objeto. A percepção é a
seleção de estímulos por meio da atenção. Além disso,
o “estado psicológico” de quem percebe é um fator
determinante da percepção, seus motivos, emoções e
expectativas
fazem
com
que
perceba,
preferencialmente, certo estímulos do meio.
De acordo com o exposto, destaca-se que nossa
PERCEPÇÃO não identifica o mundo exterior como ele é
na realidade. Nossos órgãos do sentido muitas vezes
podem transformar alguns dados.
Além disso, percebemos e respondemos ao que tem
significado para nós. Vemos aquilo que queremos ou
necessitamos ver (como defesa) para prosseguirmos
com nossos objetivos.
Do mesmo modo, nem sempre vemos as pessoas como
elas são. Vemos pelo que elas significam para nós.
Ainda a respeito da percepção, destaca-se que ela
sofre transformações, modificando-se de acordo com a
alteração de nossos interesses e necessidades
dominantes.
Ex: Gestalt – Figuras ambíguas.
O que leva um cliente a abandonar uma
empresa?
Atendimento
1%
Mau atendimento, descaso
Baixa qualidade
Concorrência
Influência de amigos
Mudança
Falecimento
5%
3%
9%
14%
68%
Fonte: National Retail Merchants Association.
Lembrem-se: Nosso negócio ou a nossa
empresa, sempre dependerão dos clientes.
E o que comunicamos para o cliente, bem
como aquilo que o cliente percebe no nosso
atendimento/empresa, refletirão diretamente
no sucesso ou insucesso dela.
Fique atento!
É por isso que hoje, cada vez mais, as
empresas estão atentas ao ATENDIMENTO.
O que é atendimento?
Na verdade, atualmente busca-se satisfazer o
cliente,
não apenas atendê-lo!
Qual a diferença?
Atender
Fazer o esperado acerca do
serviço/informação/produto.
Satisfazer
Fazer o desejado acerca do
serviço/informação/produto.
Atendimento = Satisfação
Atender bem
Agrega valor aos produtos/serviços
Retém clientes
Atender melhor
é vender mais
Criar experiências de satisfação!
Mas como
satisfazer o meu cliente?
Conhecendo-o e
avaliando seus valores!
Necessidades
cultura
motivação...
Não podemos esquecer...
Produtos e Serviços:
Necessidades essenciais e necessidades
psicológicas!
Questão para reflexão:
Como poderei oferecer um atendimento
diferenciado na minha área?
De que forma poderei comunicar melhor
e fazer com que o cliente perceba e
receba melhor os produtos/serviços da
minha empresa?
OBS.: cliente interno/externo – Marketing
e endomarketing
Perfil/Tipos de Cliente:
O Falante
O Arrogante
O Especialista
O nervoso
O Falante: Conta toda sua história. Escute-o! Mas
seja objetivo e claro no atendimento. Quer saber
sobre os produtos/serviços, mas não fala
claramente.
O Arrogante: Acredita que não vai encontrar o que
busca. Tem o perfil “racional e lógico”. Toma suas
decisões com base em experiências comprovadas.
Mostre seu conhecimento e especialmente
SEGURANÇA naquilo que informa. Mostre sua
experiência e surpreenda-o com informações sobre
vantagens.
O Especialista: Aquele que acredita saber tudo sobre
o produto. Entretanto, quer ajuda para tomar uma
decisão. Tal cliente quer ter vantagem em tudo. Seu
atendimento deve ser bastante sério e comprometido
com as necessidades apresentadas. Mostre que você
pode ajudá-lo.
O Nervoso: É difícil prever suas reações. Pode
“explodir” a qualquer momento. O atendimento deve
ser calmo e com muita educação. Mantenha-se
tranquilo e ajude naquilo que ele realmente precisa.
IMPORTANTE:
Nosso equilíbrio emocional, tom de voz
(comunicação verbal e não verbal),
escuta atenta=, entre outros, farão toda
diferença quando nos depararmos com
estes perfis de clientes!
Grupos e Equipes
Para as organizações atualmente, trabalho em equipe é
fundamental. Dez entre dez especialistas garantem: "o
profissional do futuro deve, sobretudo, saber trabalhar
em equipe". Ter bom relacionamento com os colegas,
saber ouvir, opinar e discutir ideias, cooperar, são
características de quem possui esse talento.
Quem está no mercado de trabalho há algum tempo
sabe que, ainda que surjam conflitos, duas cabeças
pensam melhor do que uma. Mas quem nunca pensou
que preferia trabalhar sozinho, pois centralizando o
trabalho em si "a coisa andaria melhor"?
A primeira coisa que você precisa saber para se dar bem
numa empresa que prioriza o coletivo é fazer uma
distinção clara do que é trabalho em grupo e trabalho
em equipe.
"Equipe quer dizer comprometimento. Trata-se de um
grupo de pessoas com um objetivo comum que
batalham por sua conquista e respeitam as
características e competências individuais de cada um.
Um não se sobrepõe ao outro. Trabalham em conjunto,
aproveitam o que cada um tem a oferecer, ao contrário
do que acontece em um grupo sem foco", explica a
psicóloga e consultora Suzy Fleury.
De modo geral, compreende-se que um grupo se
caracteriza pela centralização nos próprios objetivos,
é uma união de pessoas que interagem e dividem
algumas
tarefas,
visando
objetivos
interrelacionados.
Já nas equipes percebe-se que os integrantes
desempenham várias funções ao mesmo tempo, ou
seja, não há especificação para cada membro. O
sentido de equipe é exatamente esse, os membros
compensam entre si as competências e as carências,
num aprendizado contínuo.
Uma equipe é caracterizada pelas seguintes
propriedades:
-Ações interdependentes e coordenadas;
-Papel (formal) específico e determinado;
-Tarefa com o mesmo objetivo.
Quando um grupo se transforma em uma equipe, há
entre os membros:
Confiança;
Empatia;
Respeito à individualidade;
Comunicação aliada à interação;
Afetividade;
Afinidade.
A partir dessas considerações, conforme Suzy
Fleury, cada indivíduo tem algo a oferecer para
transformar um grupo em uma equipe de sucesso.
O segredo, segundo ela, é aproveitar as
competências individuais para obter um bom
resultado coletivo.
Fã assumida da metodologia utilizada pelo técnico
da seleção brasileira de vôlei masculino,
Bernardinho, a psicóloga defende que uma equipe,
assim como um grande time, não se faz só de
estrelas, mas de indivíduos de diferentes
qualidades que, em conjunto, obtêm sucesso.
Não é à toa que, há anos, o treinador conquista títulos
no esporte por saber estimular esse potencial em cada
jogador em prol de um objetivo comum.
Em seu livro, 'Transformando suor em Ouro',
Bernardinho destaca que essa é a receita para levar
um grupo ao topo do pódio.
No vôlei, com exceção do saque, todas as ações são
coletivas. Por essa razão, é preciso estimular o grupo a
aproveitar as competências de cada um dos
integrantes", cita Suzy.
Segundo ela, para atingir metas, cabe ao
responsável de uma equipe identificar o potencial
de cada indivíduo e estimulá-lo.
Porém, cada membro da equipe deve ter um
papel ativo, não esperando apenas pelo estímulo.
Vale destacar que cada pessoa em seu grupo ou
equipe tem uma função determinada, ou seja, os
cargos podem se diferenciar de pessoa para
pessoa. Existem os papéis formais e os informais;
os papeis formais são designados pela organização
e é parte da descrição formal do trabalho.
Os papeis informais surgem a partir das interações
do grupo, os quais serão descritos a seguir.
Papéis Grupais
Papéis grupais
Os papéis que mais comumente costumam ser
assumidos pelos membros de um grupo, segundo
David Zimerman, são:
Líder;
Bode-expiatório;
Sabotador;
Porta-voz;
Radar;
Instigador;
Atuador pelos demais;
Vestal.
Líder: surge espontaneamente entre os membros do
grupo. A liderança adquire matizes muito diferenciadas ,
desde os líderes construtivos que exercem o importante
papel de integradores e de construtores, até os líderes
negativos, nos quais prevalece um excessivo narcisismo
destrutivo.
Porta –voz: cabe ao portador deste papel
mostrar mais manifestamente aquilo que o
restante do grupo pode estar, latentemente,
pensando ou sentindo. A comunicação pode ser
feita através de protestos, verbalizações ou
também via silêncio, atuação.
Bode expiatório: neste caso, toda a
“maldade do grupo fica depositada em
um indivíduo que, se tiver uma tendência
prévia, servirá como depositário, até vir
a ser expulso, o que, aliás, é comum.
Outras vezes, o grupo modela um
bode expiatório sob a forma de um
“bobo da corte”.
Vestal: aquele que tenta manter
a “moral e os bons costumes”.
É o chamado “patrulheiro ideológico”.
Instigador: consiste na função do indivíduo em
provocar uma perturbação no campo grupal,
através de um jogo de intrigas.
Atuador pelos demais: nesse papel, a totalidade do grupo delega
a um determinado indivíduo a função
de executar aquilo que lhes é
proibido. Entretanto, o grupo costuma
emitir dupla mensagem: a crítica e o
gozo prazeroso.
Sabotador: aquele desempenha o papel de
sabotador, através de inúmeros recursos
resistências, procura obstaculizar o
andamento da tarefa grupal.
Radar: este papel cabe geralmente ao
indivíduo mais regressivo do grupo.
Este indivíduo capta os primeiros sinais de
ansiedades que, ainda em estado
inconsciente, estão começando a emergir no grupo. É conhecido
como “caixa de ressonância”.
Importância da Plasticidade...
A Plasticidade é um fenômeno
importante e que revela o grau de
maturidade grupal (ou da equipe).
Esse conceito indica que há uma
rotatividade de papéis entre os
membros do grupo/equipe.
Quer dizer que nem sempre a
mesma pessoa assume o papel de
líder. Isso vai variar e todos terão
espaço e responsabilidade.
Isso ocorrerá também com os demais
papéis grupais.
Interessante pensar:
Toda Equipe é um Grupo. Mas nem todo
Grupo é uma Equipe!
Por que?
Equipe = Grupo maduro e com plasticidade,
entre outras características.
Liderança
Exemplos de liderança
Líder... Ponto central das equipes!
LIDERANÇA:
Capacidade de tomar iniciativas em situações sociais
que exijam planejar, organizar a ação e suscitar
colaboração (AGUIAR, 2005).
Um líder (facilitador) influencia seu grupo/equipe!
Papel importante no desempenho dos membros
grupais.
Líder # Chefe
A chefia tem autoridade. Sua influência emana da
autoridade, a qual muitas vezes exerce diante de
instrumentos coercitivos. O líder, por sua vez, exerce
influencia sem representar autoridade “legal”. Sua
influencia é livre e aceita pelos demais membros do
grupo, desde que seu poder de influencia seja
percebido.
Estilos de liderança:
Autocrática (autoritária);
Democrática;
Liberal (laissez-faire).
Autocrática (autoritária):
Apenas o líder determina o grupo. As
técnicas, tarefas e providências são
determinadas pela autoridade. Tende
a ser um líder pessoal (nos elogios e
críticas) ao trabalho de cada membro.
Fica fora da participação ativa do
grupo (Aguiar, 2005).
Narcisista.
Democrática:
Todas as decisões são objeto de debate grupal,
onde o líder estimula e apóia o grupo. As
atividades ganham novas perspectivas durante
os debates. Quando há necessidade de
aconselhamento técnico, o líder sugere duas ou
mais alternativas para o grupo escolher.
Os membros têm a liberdade de trabalhar com
quem quiserem e a divisão das tarefas é deixada
para o grupo.
O líder é objetivo” e limita-se aos “fatos” em
suas críticas e elogios. Procura ser um membro
normal do grupo, sem encarregar-se de muito
serviço.
Liberal (laissez-faire):
O grupo tem liberdade completa para
as decisões, com participação mínima
do líder.
A única participação do líder no debate
sobre o trabalho é apresentar ao grupo
materiais variados e deixar claro que
poderá fornecer informações, quando
solicitadas. Assim, há falta de
participação do líder no grupo.
Tal líder não regula nem avalia o curso
dos acontecimentos.
Resumo:
Liderança Autocrática: Imposição
Força/Segurança
Liderança Democrática: Consenso
Socialização/Comunicação
Liderança Liberal: Delegação
Reconhecimento/Experiência.
Liderança Situacional
Essa é uma estratégia adotada pelo líder perspicaz e que
consegue fazer a leitura correta de seu grupo/equipe.
Significa o líder identificar qual dos estilos de liderança
deverá assumir, conforme a necessidade do grupo (ser
mais democrático, autoritário ou liberal). Requer
conhecimento (do grupo ou equipe, ou seja das
características do grupo), percepção do momento ou
situação vivenciada, etc.).
Em suma, significa a adaptação do líder ao seu
grupo/equipe, conforme a situação. Esse é um importante
estilo de liderança que vem sendo utilizado.
MOTIVAÇÃO
MOTIVAÇÃO
Tendência para a ação, devido às necessidades.
“Motivus” – movimento;
Necessidade Interna;
Serve para garantir/buscar objetivos – ter foco.
A motivação: direção, intensidade e persistência do
esforço para a conquista de um objetivo.
Pessoa auto-motivada geralmente é bem sucedida em
suas relações, de modo geral (familiares, profissionais,
sociais).
Motivação Intrínseca:
Valores, crenças, experiências adquiridas, que
geram interesse pessoal para determinado fim.
É inerente ao indivíduo (algo interno que
mobiliza o sujeito).
Motivação Extrínseca:
Aspectos externos, que mobilizam o sujeito
para determinado fim (estímulos externos , ex.
salário, local , condições de trabalho, etc.).
Importante: ninguém motiva uma pessoa.
Pode-se sim interferir nos fatores ambientais
para que eles gerem algum efeito no outro.
Para compreender a motivação, deve-se levar
em consideração e compreender aspectos
pessoais
(personalidade,
necessidades,
interesses, motivos, metas, expectativas) e os
fatores situacionais (etilo de liderança, tarefas,
desafios, influências sociais, etc.).
Para motivar no trabalho, o feedback positivo
ou de reforço é sempre importante!
Mas se a Motivação é gerada por necessidades, quais
são estas necessidades?
Maslow – necessidades geram motivação.
Pirâmide de Maslow
Para este estudioso, só as necessidades
motivam o comportamento humano. Elas são
intrínsecas de cada um.
Além disso, vale lembrar que o homem
saudável é motivado. Especialmente pela
necessidade de se desenvolver e se realizar
como pessoa.
Em suma, motivação é um conjunto de fatores
psicológicos que impulsionam para a ação na
conquista de objetivos.
Deve-se lembrar que motivação pode
manifestar-se em diferentes situações: campo
pessoal, profissional, espiritual... Ela depende
das prioridades internas e permanece
enquanto a necessidade interior não for
satisfeita!
Na profissão, MOTIVAÇÃO está relacionada às
necessidades de trabalho (reconhecimento,
crescimento, valorização das habilidades...).
É importante compreender que estudamos
a motivação, porque ela influenciará
diretamente nos nossos comportamentos.
Motivação não se observa, mas
comportamento sim! Dependendo das
minhas motivações, vou me comportar de
formas variadas no ambiente de trabalho
(qualquer ambiente).
Como já descrito, a motivação depende das nossas
necessidades internas. No trabalho, quando as
necessidades são concretizadas (reconhecimento,
crescimento, valorização, valorização das habilidades),
temos sensação de satisfação, segurança e afeto.
Quanto mais motivado estiver o grupo de convívio
(trabalho), com planejamento, reconhecimento, metas
(foco), trabalho em equipe, mais motivados ficaremos.
Nesse aspecto também é de extrema importância
realizarmos atividades com as quais nos identificamos
(motivação interna).
Síntese da Motivação:
Impulso interno que leva à ação. Assim a principal
questão da motivação é: por que o indivíduo se
comporta de determindas maneiras?
Nossas necessidades internas geram uma tensão
que exige ser resolvida, por isso, agimos.
Algumas Teorias da motivação:
- Behaviorismo ou Comportamentalismo
Watson/Skinner
- Cognitivismo
- Tolman/Kurt Lewin
-Humanista
Rogers/Maslow
-Psicanalítica
Freud
Personalidade
Estrutura interna, formada por
diversos fatores em interação
Temperamento + Caráter
Temperamentos
“Regras aprendidas” + elementos geneticamente herdados.
Destaque para os tipos de temperamento (de acordo com a
antiga classificação da medicina grega, conforme os
“humores vitais”):
Sangue – Sanguíneo
Bile amarela – Colérico
Fleuma – Fleumático
Bile negra – Melancólico
Hipócrates, o pai da medicina, no século
IV antes de Cristo formulou a teoria
humoral.
Ele acreditava que a bile amarela estava
associada com a raiva (humor colérico),
enquanto a bile negra estaria associada
à melancolia. O fleuma caracterizava o
humor frio proveniente do cérebro e o
sangue
estava
associado
ao
temperamento sanguíneo.
Sangue – Sanguíneo
Pessoa que se reconhece pela vivacidade, por ser ativa,
alegre e com vontade de viver.
Caminha de modo desenvolto, seus músculos são ágeis.
O modo de falar é vivaz e o olhar é aberto. Os
sentimentos ocupam parte importante em sua vida.
Pontos
favoráveis:
compreensivo...
Pontos desfavoráveis:
impulsivo; barulhento...
comunicativo;
simpático;
indisciplinado;
exagerado;
Bile amarela – Colérico
Pessoa brusca, enérgica, irritável, que despreza tudo
aquilo que é delicado e sensível.
Seu comportamento também é mais enérgico e os
músculos mais esticados. O rosto é teso, o olhar
freqüentemente fixo e os lábios fechados.
Seu modo de falar é veloz, sintético e o tom de voz é
geralmente um pouco alto. Privilegia o movimento e não
os sentimentos.
Pontos favoráveis: enérgico; independente;
prático;
audacioso...
Pontos desfavoráveis: sarcástico; impaciente; prepotente;
intolerante; insensível...
Bile negra – Melancólico
Prefere permanecer imerso nos sentimentos e
reprime quase completamente o movimento. É um
sonhador pensativo, que não encontra alegria na vida
e, assim, tende a procurar a solidão.
Seu caminhar é lento, arrastado e seu jeito de falar
monótono.
Pontos favoráveis: Minucioso; sensível; idealista;
leal...
Pontos desfavoráveis: pessimista; teórico; confuso...
Fleuma – Fleumático
Como o melancólico, também é lento, “pesado” e
freqüentemente
desajeitado,
diferenciando-se
do
melancólico por sua passividade.
Seu olhar é sem expressão, seu modo de falar é lento e
incerto.
É uma pessoa lenta, seja nos afetos, seja nos movimentos.
Diz-se que é a “calma indiferente”. É uma pessoa difícil de
ser motivada e na tomada de decisão (necessita pensar
longamente sobre tudo).
Pontos favoráveis: Calmo; tranquilo; conservador...
Pontos desfavoráveis: Temeroso; indeciso; introvertido;
desmotivado...
Teoria Psicanalítica
Sigmund Freud
1856/1939
Psicanálise e seus pressupostos
Comportamento humano é determinado principalmente
pela motivação inconsciente e pelas pulsões.
Pressupostos básicos da psicanálise:
Inconsciente
Consciente
Pré-consciente
ID
EGO
SUPEREGO – SEGO
Formam as
estruturas de
personalidade
EGO
Consciente
Pré-consciente
SEGO
Inconsciente
ID
Freud estabeleceu que os níveis de consciência
qualificam o ID, EGO e SEGO. Os níveis de
consciência dos conteúdos mentais são:
Consciente
Pré-consciente
Inconsciente
Atividade mental consciente é aquela que estamos
cientes em algum momento. A pré-consciente aquela
que pode ser rememorada. A inconsciente diz
respeito ao material reprimido, inacessível à
consciência (que pode vir à tona em sonhos, ato
falho ou pelo método da associação livre).
Segundo Braghirolli (2010):
ID: reservatório de pulsões (impulsos instintivos),
em busca da satisfação. É completamente
inconsciente.
EGO: sistema que, entrando em contato com o
mundo exterior, procura satisfazer as exigências
instintivas do ID.
SEGO: se forma pela internalização dos valores e
atitudes sociais. Representa uma espécie de
“censura” interna, que aponta o que é louvável e
o que é recriminado.
Ocasionalmente os três sistemas ou “instâncias
psíquicas” entram em conflito, pois as exigências do
ID nem sempre são vistas com “bons olhos” pelo
SEGO (especialmente conteúdos relacionados a
agressividade e satisfação sexual).
Assim, a motivação do comportamento é, em boa
medida, proveniente do ID - inconsciente e o
comportamento resulta da interação, conflituosa ou
não, entre os três sistemas.
Fenômenos inconscientes como os sonhos, lapsos,
atos falhos, sintomas neuróticos aparentemente
irracionais, podem ser interpretados como
manifestações da atividade inconsciente.
De
acordo
com
tal
entendimento,
poderemos
apresentar
determinados
comportamentos, que podem
ser explicados pelas nossas
estruturas de personalidade.
Podemos com isso identificar
as características de cada
pessoa (bem como as nossas),
para melhor nos relacionarmos
nos nossos ambientes (familiar,
profissional, etc.).
Estruturas de personalidade
Psicoses
PSICOSES
Esquizofrenia
Melancolia
Mania
Paranóia
}
Parafilias/Perversões
NEUROSES
Neuroses
Neurose Obsessiva
Histerica
Fóbica
Saúde
Algumas Psicopatologias
Esquizofrenia (Psicose)
Nessa patologia a pessoa perde o sentido de realidade
ficando incapaz de distinguir a experiência real da
imaginária. Ela se manifesta em crises agudas com
sintomatologia intensa, intercaladas com períodos de
remissão, quando há um abrandamento de sintomas,
restando alguns deles em menor intensidade.
Alguns sintomas: Delírios; alucinações; discurso e
pensamento desorganizado; inadequação na expressão
das emoções; alterações do comportamento, etc.
Perversão
A perversão distingue-se da neurose e da psicose como
modo de funcionamento e organização defensiva do
aparelho psíquico. O termo é também frequentemente
utilizado com o sentido específico de perversão sexual,
ou desvio sexual.
Caracteriza o comportamento perverso: mentiras;
problemas com autoridades (legal/moral); sedução;
atuação; falta de constrangimento, ou culpa, etc.
Ex: pedofilia, parafilias (fetichismo, masoquismo,
sadismo...).
Neurose Obsessiva
Classe de neurose onde a pessoa tem consciência da
absurdidade de alguns de seus pensamentos, por isso
uma dolorosa dissociação se estabelece no ego, e a
pessoa afetada fica atormentada pelos pensamentos
obsessivos. Frente a esse fato, podemos definir as
obsessões ideativas, como intensificações de
pensamento ego-distônicos, recursivos e intrusivos,
que leva o paciente a uma ansiedade atormentadora.
Objetivando aliviar a ansiedade causada pelas
obsessões, o neurótico recorre a ações ritualizadas,
essas por sua vez são chamadas de Compulsões.
Alguns sintomas
Os atos compulsivos mais comuns são:
-rituais envolvendo a verificação;
-rituais envolvendo a limpeza;
-pensamentos obsessivos sem compulsões;
-lentidão obsessiva e rituais mistos.
Ex.: lavar as mãos demoradamente inúmeras vezes durante o
dia; tomar longos e repetidos banhos por não se sentir
limpo; passar a maior parte do tempo limpando as coisas;
preocupar-se fanaticamente com germes e contaminações;
verificar repetidamente se portas e janelas foram fechadas;
dar valor excessivo a números ou a contagens; pensamentos
catastróficos (algo de ruim que pode acontecer a qualquer
momento); simetria neurótica; pensamentos ligados a
castigo e morte, etc.
Neurose Histérica
Estrutura de personalidade caracterizada por uma forte
tendência para ser o centro das atenções, para seduzir
e sensualizar as relações afetivas e sociais, teatralizar
os conflitos e manipular ou confundir a realidade. Um
outro traço importante deste tipo de personalidade é
um evidente poder de autossugestão, o que torna estes
indivíduos vulneráveis e dependentes nas suas
relações, podendo perturbar-lhes as suas percepções
sensoriais.
É caracterizada pela instabilidade emocional. Os
conflitos interiores manifestam-se em sintomas físicos,
como por exemplo, paralisia, cegueira, surdez, etc.
Neurose Fóbica
As neuroses fóbicas são quadros caracterizados pelo
medo exagerado e sem motivação consciente de
determinados lugares, objetos ou situações, que
determinam uma série de condutas de evitação e
outras de segurança.
Existem três características constitutivas da estrutura
fóbica: as condutas de evitação, o permanente estado
de alerta e a atitude de fuga.
Ex: Claustrofobia; zoofobia, etc.
Q.V.T.
Qualidade de vida no trabalho
OMS – Conceito de Saúde
A Saúde é um estado completo de bem-estar
físico, mental e social e que não consiste
somente na ausência de doença ou enfermidade.
A saúde e a segurança constituem as principais
bases de preservação da força de trabalho
adequada.
Q.V.T.
A Q.V.T refere-se aos cuidados estabelecidos pela
legislação acerca da saúde e segurança do
trabalhador.
Envolve atividades desenvolvidas por empregados e
empregadores como: adaptações do espaço físico,
integração, ginástica laboral, lazer, desenvolvimento,
prevenção de doenças ocupacionais (DORT/LERDistúrbios osteomusculares), uso de EPI, etc.
TANTO COLABORADORES COMO ADMINISTRADORES
DEVEM BUSCAR A QVT.
Qual o papel do técnico da sua
área na Q.V.T?
Qualidade de vida implica CRIAR, MANTER e
MELHORAR o ambiente de trabalho seja em
suas condições físicas (higiene e segurança), seja
em suas condições psicológicas e sociais.
Dentro da Saúde do trabalhador, a HIGIENE e a
SEGURANÇA são duas atividades importantes que
servem para garantir condições pessoais e materiais
de trabalho, com o objetivo de manter certo nível de
saúde dos colaboradores de uma Organização.
HIGIENE DO TRABALHO:
Refere-se ao conjunto de normas procedimentos que
visa a proteção da integridade física e mental do
trabalhador, preservando-o de riscos (referentes às
suas tarefas e ao ambiente físico onde são
executadas).
OBJETIVOS DA HIGIENE DO TRABALHO
-Eliminar as causas das doenças profissionais;
-Reduzir efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho
em pessoas doentes ou portadoras de deficiências;
-Prevenção do agravamento de doenças e lesões;
-Manutenção da Saúde dos trabalhadores e aumento
da produtividade (por meio do controle do ambiente
de trabalho).
HIGIENE DO TRABALHO: diagnóstico e prevenção de
doenças ocupacionais, a partir de estudo e controle
da interação HOMEM e AMBIENTE DE TRABALHO.
Envolve:
Serviços médicos ou de enfermeiros e auxiliares;
Primeiros Socorros;
Exame admissional;
Eliminação e controle de áreas insalubres;
Ações preventivas quanto à alimentação, fumo,
hábitos sedentários;
Prevenção de riscos à saúde (químicos, físicos,
biológicos
SEGURANÇA DO TRABALHO:
Conjunto de medidas técnicas, educacionais,
médicas e psicológicas utilizadas para prevenir
acidentes, seja eliminando condições inseguras do
ambiente, seja instruindo ou convencendo as
pessoas da utilização de práticas preventivas.
As organizações devem criar seus próprios serviços
de segurança.
Normas, procedimentos, controle dos resultados,
inspeções periódicas dos equipamentos (EPI,
combate de incêndio, primeiros socorros).
Saúde Mental do Trabalhador
C. Dejours – Psicodinâmica do Trabalho
“A loucura do trabalho” (1980)
Olhar amplo sobre o trabalho e seus impactos
sobre a saúde mental dos trabalhadores.
Olhar referente aos fenômenos do mundo laboral
que influenciam nas nossas vivências de prazer e
sofrimento.
Dois tipos de sofrimento podem ocorrer no
contexto organizacional:
PATOGÊNICO: refere-se ao esgotamento das defesas
do indivíduo. Há a destruição do equilíbrio psíquico e
consequentemente adeterioração orgânica.
CRIATIVO: elaboração de soluções originais que
favorecem ou restituem a saúde. Trata-se de uma
ação criativa (coletiva ou individual) que serve como
estratégia defensiva, com o objetivo de aliviar o
sofrimento psíquico.
Citação de Dejours (1992) acerca do ambiente
laboral:
“[...] quando o rearranjo da organização do trabalho
não é mais possível, quando a relação do
trabalhador com a organização do trabalho é
bloqueada, o sofrimento começa: a energia
pulsional que não acha descarga no exercício do
trabalho se acumula no aparelho psíquico,
ocasionando um sentimento de desprazer e
tensão.”
Referências Bibliográficas
BRAGHIROLLI, E. Maria. Psicologia geral. Petrópolis, RJ: Vozes,
30.ed. 2010.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 9.ed. 2009.
FREUD, S. (1917[1916-17]). Conferências Introdutórias sobre
Psicanálise. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas
completas de Sigmund Freud. v. 16. Rio de Janeiro: Imago, 1990,
p. 287-539.
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Psicologia e Sociologia do Trabalho