Relações Humanas
no Trabalho
Silvana Maia Borges
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www.silborges.com
EMPREGABILIDADE
QUESTIONÁRIO SOBRE EMPREGABILIDADE:
Procure responder sinceramente às perguntas abaixo.
Dê notas de 1 (resposta negativa) a 10 (resposta
positiva) para cada resposta:
1. Você acha que vai dar certo no mercado de
trabalho?
2. Você conhece bem o mercado de trabalho e como
ele funciona?
3. Qual é o tipo de empresa onde você gostaria de
trabalhar? Você já fez alguma pesquisa a respeito?
Qual o seu conhecimento a respeito?
4. Você sabe quantos candidatos disputarão as
mesmas oportunidades de trabalho que você
deseja conquistar? Como se sente em relação a
eles?
5. Quais são as suas “armas” para disputar um
emprego e fazer carreira em uma empresa? Você já
está suficientemente armado para esta “caçada”?
6. Você já passou por um processo seletivo em
alguma empresa? Você está realmente preparado
para enfrentar a seleção de pessoal ou apenas
pretende ir na base da improvisação?
7. Você já elaborou o seu currículo? Você já
montou o seu portfólio profissional? Qual a sua
impressão a respeito deles?
8. Você já construiu o seu networking? Como vai
sua rede de relações pessoais e profissionais?
9. Você fez algum planejamento de carreira? Você
já pensou no que pretende ser no futuro e aonde
quer chegar na sua profissão?
10. Você faz investimentos pessoais (como leituras
de livros e revistas especializadas, seminários,
palestras, reuniões profissionais, discussões em
grupo, estudo de línguas, como inglês ou
espanhol) em sua educação profissional além do
curso de formação?
Faça a contagem final. Se você teve menos de 50
pontos você precisa de ajuda, pois corre o sério risco
de “comer poeira” atrás dos outros candidatos e
aquecer os assentos nas salas de espera. Se conseguiu
algo entre 50 a 75 pontos, é caso de recuperação: você
precisa se reciclar urgentemente para melhorar sua
candidatura.
EMPREGABILIDADE
Para trabalhar, precisamos ter condições de empregabilidade.
Empregável é aquele que apresenta capacidade para
funcionar com desenvoltura nos ambientes de trabalho.
Além disso, deve ser capaz de ter
COMPETÊNCIAS GLOBAIS...
Compreender o ser humano dentro dos seguintes fatores:
Fatores físicos
Fatores pessoais
Fatores Psicológicos
Fatores Sociais
Conceito de Empregabilidade: Capacidade de
adequação do profissional às novas necessidades e
dinâmicas dos novos mercados de trabalho.
Importante refletir: As mudanças e novas exigências do
mercado e o não acompanhamento das pessoas
(profissionais).
O Bom profissional hoje tem que apresentar:
Autopercepção
Objetivos profissionais e pessoais pré-estabelecidos.
Não é mais tão valorizado alguém estável e especialista
no que faz. É necessária a visão global.
Busca pessoal!
Empregabilidade: Conjunto de
competências e habilidades necessárias para
manter-se empregado!
Flexibilidade/Inovação/Empatia/Próatividade
Nossos Talentos estão relacionados a
empregabilidade.
Um dos importantes focos da empregabilidade:
Relações interpessoais.
Valorização das características comportamentais.
Importância de aliar prazer com o trabalho!
E para manter-se no mercado de trabalho, três fatores
devem ser desenvolvidos e estar presentes na nossa
formação:
Conhecimento
Atitude
Perspectiva
Bases da Empregabilidade:
(Competências Necessárias)
1 - Agregar valor e contribuir para a
organização(contribuição valiosa, relevante)
2 - Ser responsável (assumir compromissos pela
empresa e responder por eles, trazendo
soluções)
3 - Ser leal (vestir a camiseta, criar
confiabilidade)
4 - Ter iniciativa pessoal e senso empreendedor.
TROCAR O COMPORTAMENTO PASSIVO
PELA AÇÃO!
MOTIVAÇÃO
MOTIVAÇÃO
Tendência para a ação, devido às necessidades.
“Motivus” – movimento;
Necessidade Interna;
Serve para garantir/buscar objetivos – ter foco.
Motivação ≠ Estímulo
Pessoa auto-motivada geralmente é bem sucedida em
suas relações, de modo geral (familiares, profissionais,
sociais).
Mas se a Motivação é gerada por
necessidades, quais são estas
necessidades?
Pirâmide de Maslow
Só as necessidades motivam o comportamento
humano. Elas são intrínsecas de cada um.
Além disso, vale lembrar que o homem saudável é
motivado. Especialmente pela necessidade de se
desenvolver e se realizar como pessoa.
Em suma, motivação é um conjunto de fatores
psicológicos que impulsionam para a ação na conquista
de objetivos.
Deve-se lembrar que motivação pode manifestar-se em
diferentes situações: campo pessoal, profissional,
espiritual... Ela depende das prioridades internas e
permanece enquanto a necessidade interior não for
satisfeita!
Na profissão, MOTIVAÇÃO está relacionada às
necessidades
de
trabalho
(reconhecimento,
crescimento, valorização das habilidades...).
É importante compreender que estudamos a
motivação, porque ela influenciará diretamente
nos nossos comportamentos.
Motivação não se observa, mas comportamento
sim! Dependendo das minhas motivações, vou me
comportar de formas variadas no ambiente de
trabalho (qualquer ambiente).
Como já descrito, a motivação depende das nossas
necessidades internas. No trabalho, quando as
necessidades são concretizadas (reconhecimento,
crescimento, valorização, valorização das habilidades),
temos sensação de satisfação, segurança e afeto.
Quanto mais motivado estiver o grupo de convívio
(trabalho), com planejamento, reconhecimento, metas
(foco), trabalho em equipe, mais motivados ficaremos.
Nesse aspecto também é de extrema importância
realizarmos atividades com as quais nos identificamos
(motivação interna).
Conforme exposto, a motivação está relacionada
com o Trabalho em Equipe, aspecto tão importante e
solicitado no mundo do trabalho atual. Assim, é
importante compreender o que é:
TRABALHO EM EQUIPE!
Grupos e Equipes
Para as organizações atualmente, trabalho em equipe
é fundamental. Dez entre dez especialistas
garantem: "o profissional do futuro deve, sobretudo,
saber trabalhar em equipe". Ter bom relacionamento
com os colegas, saber ouvir, opinar e discutir ideias,
cooperar, são características de quem possui esse
talento.
Quem está no mercado de trabalho há algum tempo
sabe que, ainda que surjam conflitos, duas cabeças
pensam melhor do que uma. Mas quem nunca
pensou que preferia trabalhar sozinho, pois
centralizando o trabalho em si "a coisa andaria
melhor"?
A primeira coisa que você precisa saber para se dar
bem numa empresa que prioriza o coletivo é fazer
uma distinção clara do que é trabalho em grupo e
trabalho em equipe.
"Equipe quer dizer comprometimento. Trata-se de
um grupo de pessoas com um objetivo comum que
batalham por sua conquista e respeitam as
características e competências individuais de cada
um. Um não se sobrepõe ao outro. Trabalham em
conjunto, aproveitam o que cada um tem a oferecer,
ao contrário do que acontece em um grupo sem foco",
explica a psicóloga e consultora Suzy Fleury.
De modo geral, compreende-se que um grupo se
caracteriza pela centralização nos próprios
objetivos, é uma união de pessoas que interagem e
dividem algumas tarefas, visando objetivos interrelacionados.
Já nas equipes percebe-se que os integrantes
desempenham várias funções ao mesmo tempo, ou
seja, não há especificação para cada membro. O
sentido de equipe é exatamente esse, os membros
compensam entre si as competências e as carências,
num aprendizado contínuo.
Uma equipe é caracterizada pelas seguintes
propriedades:
-Ações interdependentes e coordenadas;
-Papel (formal) específico e determinado;
-Tarefa com o mesmo objetivo.
Quando um grupo se transforma em uma equipe,
há entre os membros:
Confiança;
Empatia;
Respeito à individualidade;
Comunicação aliada à interação;
Afetividade;
Afinidade.
A partir dessas considerações, conforme Suzy
Fleury, cada indivíduo tem algo a oferecer para
transformar um grupo em uma equipe de
sucesso. O segredo, segundo ela, é aproveitar as
competências individuais para obter um bom
resultado coletivo.
Fã assumida da metodologia utilizada pelo
técnico da seleção brasileira de vôlei masculino,
Bernardinho, a psicóloga defende que uma
equipe, assim como um grande time, não se faz
só de estrelas, mas de indivíduos de diferentes
qualidades que, em conjunto, obtêm sucesso.
Não é à toa que, há anos, o treinador conquista
títulos no esporte por saber estimular esse potencial
em cada jogador em prol de um objetivo comum.
Em seu livro, 'Transformando suor em Ouro',
Bernardinho destaca que essa é a receita para levar
um grupo ao topo do pódio.
No vôlei, com exceção do saque, todas as ações são
coletivas. Por essa razão, é preciso estimular o grupo
a aproveitar as competências de cada um dos
integrantes", cita Suzy.
Segundo ela, para atingir metas, cabe ao
responsável de uma equipe identificar o
potencial de cada indivíduo e estimulá-lo.
Porém, cada membro da equipe deve ter um
papel ativo, não esperando apenas pelo
estímulo.
Vale destacar que cada pessoa em seu grupo ou
equipe tem uma função determinada, ou seja,
os cargos podem se diferenciar de pessoa para
pessoa. Existem os papéis formais e os
informais; os papeis formais são designados
pela organização e é parte da descrição formal
do trabalho.
Os papeis informais surgem a partir das
interações do grupo, os quais serão descritos a
seguir.
Papéis Grupais
Papéis grupais
Os papéis que mais comumente costumam ser
assumidos pelos membros de um grupo, segundo
David Zimerman, são:
Líder;
Bode-expiatório;
Sabotador;
Porta-voz;
Radar;
Instigador;
Atuador pelos demais;
Vestal.
Líder: surge espontaneamente entre os membros do
grupo. A liderança adquire matizes muito diferenciadas
, desde os líderes construtivos que exercem o
importante papel de integradores e de construtores, até
os líderes negativos, nos quais prevalece um excessivo
narcisismo destrutivo.
Porta –voz: cabe ao portador deste papel mostrar
mais manifestamente aquilo que o restante do
grupo pode estar, latentemente, pensando ou
sentindo. A comunicação pode ser feita através de
protestos, verbalizações ou também via silêncio,
atuação.
Bode expiatório: neste caso, toda a “maldade do
grupo fica depositada em um indivíduo que, se
tiver uma tendência prévia, servirá como
depositário, até vir a ser expulso, o que, aliás, é
comum. Outras vezes, o grupo modela um bode
expiatório sob a forma de um “bobo da corte”.
Vestal: aquele que tenta manter a “moral e os bons
costumes”. É o chamado “patrulheiro ideológico”.
Instigador: consiste na função do indivíduo em
provocar uma perturbação no campo grupal, através
de um jogo de intrigas.
Atuador pelos demais: nesse papel, a totalidade do
grupo delega a um determinado indivíduo a função
de executar aquilo que lhes é proibido. Entretanto, o
grupo costuma emitir dupla mensagem: a crítica e o
gozo prazeroso.
Sabotador: aquele desempenha o papel de sabotador,
através de inúmeros recursos resistências, procura
obstaculizar o andamento da tarefa grupal.
Radar: este papel cabe geralmente ao indivíduo mais
regressivo do grupo. Este indivíduo capta os
primeiros sinais de ansiedades que, ainda em estado
inconsciente, estão começando a emergir no grupo. É
conhecido como “caixa de ressonância”.
Importância da Plasticidade...
A Plasticidade é um fenômeno
importante e que revela o grau de
maturidade grupal (ou da equipe).
Esse conceito indica que há uma
rotatividade de papéis entre os
membros do grupo/equipe.
Quer dizer que nem sempre a
mesma pessoa assume o papel de
líder. Isso vai variar e todos terão
espaço e responsabilidade.
Isso ocorrerá também com os
demais papéis grupais.
Interessante pensar:
Toda Equipe é um Grupo. Mas nem todo
Grupo é uma Equipe!
Por que?
Equipe = Grupo maduro e com
plasticidade, entre outras características.
Importância da liderança
Líder... Ponto central das equipes!
LIDERANÇA:
Capacidade de tomar iniciativas em situações
sociais que exijam planejar, organizar a ação e
suscitar colaboração (AGUIAR, 2005).
Um líder (facilitador) influencia seu
grupo/equipe!
Papel importante no desempenho dos membros
grupais.
Líder # Chefe
A chefia tem autoridade. Sua influência emana da
autoridade, a qual muitas vezes exerce diante de
instrumentos coercitivos. O líder, por sua vez,
exerce
influencia sem representar autoridade
“legal”. Sua influencia é livre e aceita pelos demais
membros do grupo, desde que seu poder de
influencia seja percebido.
Estilos de liderança:
Autocrática (autoritária);
Democrática;
Liberal (laissez-faire).
Autocrática (autoritária):
Apenas o líder determina o grupo.
As técnicas, tarefas e providências
são determinadas pela autoridade.
Tende a ser um líder pessoal (nos
elogios e críticas) ao trabalho de
cada membro. Fica fora da
participação ativa do grupo (Aguiar,
2005).
Narcisista.
Democrática:
Todas as decisões são objeto de debate grupal,
onde o líder estimula e apóia o grupo. As
atividades ganham novas perspectivas durante
os debates. Quando há necessidade de
aconselhamento técnico, o líder sugere duas
ou mais alternativas para o grupo escolher.
Os membros têm a liberdade de trabalhar com
quem quiserem e a divisão das tarefas é
deixada para o grupo.
O líder é objetivo” e limita-se aos “fatos” em
suas críticas e elogios. Procura ser um
membro normal do grupo, sem encarregar-se
de muito serviço.
Liberal (laissez-faire):
O grupo tem liberdade completa
para as decisões, com participação
mínima do líder.
A única participação do líder no
debate sobre o trabalho é apresentar
ao grupo materiais variados e deixar
claro
que
poderá
fornecer
informações, quando solicitadas.
Assim, há falta de participação do
líder no grupo.
Tal líder não regula nem avalia o
curso dos acontecimentos.
Resumo:
Liderança Autocrática: Imposição
Força/Segurança
Liderança Democrática: Consenso
Socialização/Comunicação
Liderança Liberal: Delegação
Reconhecimento/Experiência.
Liderança Situacional
Essa é uma estratégia adotada pelo líder perspicaz e que
consegue fazer a leitura correta de seu grupo/equipe.
Significa o líder identificar qual dos estilos de liderança
deverá assumir, conforme a necessidade do grupo (ser
mais democrático, autoritário ou liberal). Requer
conhecimento (do grupo ou equipe, ou seja das
características do grupo), percepção do momento ou
situação vivenciada, etc.).
Em suma, significa a adaptação do líder ao seu
grupo/equipe, conforme a situação. Esse é um
importante estilo de liderança que vem sendo utilizado.
Personalidade
Estrutura interna, formada por
diversos fatores em interação
Temperamento + Caráter
Temperamentos
“Regras aprendidas” + elementos geneticamente herdados.
Destaque para os tipos de temperamento (de acordo com a
antiga classificação da medicina grega, conforme os
“humores vitais”):
Sangue – Sanguíneo
Bile amarela – Colérico
Fleuma – Fleumático
Bile negra – Melancólico
Hipócrates, o pai da medicina, no século
IV antes de Cristo formulou a teoria
humoral.
Ele acreditava que a bile amarela estava
associada com a raiva (humor colérico),
enquanto a bile negra estaria associada
à melancolia. O fleuma caracterizava o
humor frio proveniente do cérebro e o
sangue
estava
associado
ao
temperamento sanguíneo.
Sangue – Sanguíneo
Pessoa que se reconhece pela vivacidade, por ser ativa,
alegre e com vontade de viver.
Caminha de modo desenvolto, seus músculos são ágeis.
O modo de falar é vivaz e o olhar é aberto. Os
sentimentos ocupam parte importante em sua vida.
Pontos
favoráveis:
compreensivo...
Pontos desfavoráveis:
impulsivo; barulhento...
comunicativo;
simpático;
indisciplinado;
exagerado;
Bile amarela – Colérico
Pessoa brusca, enérgica, irritável, que despreza tudo
aquilo que é delicado e sensível.
Seu comportamento também é mais enérgico e os
músculos mais esticados. O rosto é teso, o olhar
freqüentemente fixo e os lábios fechados.
Seu modo de falar é veloz, sintético e o tom de voz é
geralmente um pouco alto. Privilegia o movimento e não
os sentimentos.
Pontos favoráveis: enérgico; independente;
prático;
audacioso...
Pontos desfavoráveis: sarcástico; impaciente; prepotente;
intolerante; insensível...
Bile negra – Melancólico
Prefere permanecer imerso nos sentimentos e
reprime quase completamente o movimento. É um
sonhador pensativo, que não encontra alegria na vida
e, assim, tende a procurar a solidão.
Seu caminhar é lento, arrastado e seu jeito de falar
monótono.
Pontos favoráveis: Minucioso; sensível; idealista;
leal...
Pontos desfavoráveis: pessimista; teórico; confuso...
Fleuma – Fleumático
Como o melancólico, também é lento, “pesado” e
freqüentemente
desajeitado,
diferenciando-se
do
melancólico por sua passividade.
Seu olhar é sem expressão, seu modo de falar é lento e
incerto.
É uma pessoa lenta, seja nos afetos, seja nos movimentos.
Diz-se que é a “calma indiferente”. É uma pessoa difícil de
ser motivada e na tomada de decisão (necessita pensar
longamente sobre tudo).
Pontos favoráveis: Calmo; tranquilo; conservador...
Pontos desfavoráveis: Temeroso; indeciso; introvertido;
desmotivado...
Síntese dos Temperamentos
Perfil/Tipos de
Cliente:
O Falante
O Arrogante
O Especialista
O nervoso
O Falante: Conta toda sua história. Escute-o!
Mas seja objetivo e claro no atendimento.
Quer saber sobre os produtos/serviços, mas
não fala claramente.
O Arrogante: Acredita que não vai encontrar o
que busca. Tem o perfil “racional e lógico”.
Toma suas decisões com base em experiências
comprovadas. Mostre seu conhecimento e
especialmente SEGURANÇA naquilo que
informa.
Mostre
sua
experiência
e
surpreenda-o
com
informações
sobre
vantagens.
O Especialista: Aquele que acredita saber tudo
sobre o produto. Entretanto, quer ajuda para
tomar uma decisão. Tal cliente quer ter
vantagem em tudo. Seu atendimento deve ser
bastante sério e comprometido com as
necessidades apresentadas. Mostre que você
pode ajudá-lo.
O Nervoso: É difícil prever suas reações. Pode
“explodir”
a
qualquer
momento.
O
atendimento deve ser calmo e com muita
educação. Mantenha-se tranquilo e ajude
naquilo que ele realmente precisa.
IMPORTANTE:
Nosso equilíbrio emocional, tom de
voz (comunicação verbal e não
verbal), escuta atenta, entre outros,
farão toda diferença nas suas
relações e atendimentos!
Comunicação e Percepção
Comunicação é bem mais do que palavras.
Todo
comportamento
transmite
uma
mensagem. É uma forma de comunicação.
Não há um “estilo” correto de comunicação. O
que se compreende é que muitas vezes falta
coerência no que comunicamos. Neste sentido,
cabem algumas questões:
Será que transmito aquilo que quero transmitir?
Será que minhas palavras e ações estão de
acordo com meus sentimentos? Ou será que
existem influencias inconscientes na minha
transmissão?
Mas o que de fato significa comunicação?
COMUINICAÇÃO
Definição:
communicattione
–
latim,
designando “ato ou efeito de emitir,
transmitir e receber mensagens por meio de
métodos e/ou processos convencionados” –
através da linguagem falada ou escrita ou de
outros sinais, símbolos, signos (FERREIRA,
1999).
De modo geral, comunicar significa
então: EMITIR e RECEBER informações.
A comunicação é estabelecida de dois
modos: verbal e não-verbal.
A comunicação só existe de fato quando as
mensagens
comunicadas
encontram
significados. Assim, há comunicação quando
há compreensão da mensagem informada.
Além disso, diz-se que houve falha na
comunicação quando alguns aspectos
interferiram no processo. São eles:
Bloqueio
Filtragem
Ruídos
Os três provocam ressentimentos e também
estão relacionados com a percepção (a qual é
individual).
A comunicação interfere diretamente nas
nossas relações interpessoais.
Para estabelecer uma
adequada é importante:
comunicação
Aprender a melhorar a transmissão
(considerar aspectos como a empatia,
olhar, gestos, apresentação pessoal,
atentar
para
os
nossos
comportamentos...)
Aprender a aperfeiçoar nossa percepção
das informações;
Saber OUVIR! Tal característica facilita a
comunicação.
È importante saber também que a comunicação
tem seu conteúdo lógico (real) e seu conteúdo
latente. Assim, o primeiro envolve o conteúdo
manifesto, o real sentido do que é comunicado,
enquanto o segundo diz respeito ao conteúdo
psicológico existente nas entrelinhas do que é
comunicado (interpretativo).
Vale ressaltar que devemos estar sempre atentos
ao que estamos comunicando às pessoas e a
impressão
que
passamos
quando
nos
comunicamos.
O feedback também é muito relevante na
comunicação.
Importante:
-Coincidindo as interpretações, nasce o
significado comum, a compreensão entre
transmissor e receptor.
-Cabe lembrar que os símbolos utilizados
devem ser comuns a ambos os elementos,
transmissor e receptor, para a efetivação
da comunicação.
Deve-se ressaltar que o processo de
comunicação é sempre acompanhado da
percepção. Assim, este processo é bastante
complexo. Além das reflexões anteriores,
devemos pensar ainda:
Será que além das distorções na forma como
me comunico,
ocorrem distorções na
minha forma de perceber o que os outros
me comunicam?
PERCEPÇÃO:
Para Barber e Legge (1976, in BRAGHIROLLI,
2010), a percepção é um processo de recepção,
seleção, aquisição, transformação e organização
das informações fornecidas através dos nossos
sentidos.
Resumidamente, podemos considerar que
perceber é tomar conhecimento de um objeto. A
percepção é a seleção de estímulos por meio da
atenção. Além disso, o “estado psicológico” de
quem percebe é um fator determinante da
percepção, seus motivos, emoções e expectativas
fazem com que perceba, preferencialmente,
certo estímulos do meio.
De acordo com o exposto, destaca-se que nossa
PERCEPÇÃO não identifica o mundo exterior
como ele é na realidade. Nossos órgãos do
sentido muitas vezes podem transformar alguns
dados.
Além disso, percebemos e respondemos ao que
tem significado para nós. Vemos aquilo que
queremos ou necessitamos ver (como defesa)
para prosseguirmos com nossos objetivos.
Do mesmo modo, nem sempre vemos as pessoas
como elas são. Vemos pelo que elas significam
para nós.
Ainda a respeito da percepção, destaca-se que
ela sofre transformações, modificando-se de
acordo com a alteração de nossos interesses e
necessidades dominantes.
Ex: Gestalt – Figuras ambíguas.
Referências Bibliográficas
BRAGHIROLLI, E. Maria. Psicologia geral. Petrópolis, RJ: Vozes,
30.ed. 2010.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 9.ed. 2009.
FREUD, S. (1917[1916-17]). Conferências Introdutórias sobre
Psicanálise. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas
completas de Sigmund Freud. v. 16. Rio de Janeiro: Imago, 1990,
p. 287-539.
PERLS, Fritz. A abordagem gestáltica e testemunha ocular
da terapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
RODRIGUES, H. E. Introdução à Gestalt Terapia:
Conversando sobre fundamentos da abordagem
gestaltica. Petrópolis: Vozes, 2000.
MIRANDA, Simão de. Oficina de dinâmicas de grupos
para empresas, escolas e grupos comunitários. Vol. III.
Campinas, SP: Papirus, 2009.
ZIMERMAN, David. Fundamentos
Grupoterapias. SP: Atlas, 1993.
Básicos
das
Download

empregabilidade - Silvana Maia Borges