Suporte Pré-Hospitalar de Vida no Trauma
Prehospital Trauma Life Support
3
Avaliação e
Tratamento
CURSO DE SOCORRISTA
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Objetivos
•
•
•
•
Discutir a importância da avaliação da cena
Identificar os componentes do exame primário
Distinguir doente grave de não grave
Enfatizar a importância de iniciar precocemente
o transporte dos doentes graves
• Reconhecer em que circunstâncias deve ser
feito o exame secundário
3-2
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Você é enviado para uma colisão com vários
veículos, numa rodovia. A informação inicial é
que há muitas vítimas e que um caminhão de
transporte de combustível está envolvido na
colisão.
Quando deve começar a avaliação da cena?
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Quais são os componentes da avaliação da cena?
3-4
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Segurança da Cena
Garantir a segurança da equipe de resgate
e das vítimas
As situações de risco podem incluir
–
–
–
–
Fogo
– Trânsito
Fios elétricos
– Armas
Materiais perigosos
– Condições ambientais
Sangue e fluidos orgânicos
Existem outros riscos?
3-5
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Situação da Cena
•
•
•
•
•
O que é que realmente aconteceu?
Qual a cinemática?
Quantas vítimas há? Qual a idade das vítimas?
Há necessidade de recursos adicionais?
Como transportar os doentes?
3-6
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Você vai atender uma senhora de 32
anos, que era a motorista e estava sem
cinto. Ela é encontrada caída dentro do
carro. Não tem hemorragia externa
evidente, tem ventilação muito rápida e
murmura palavras inapropriadas.
O que é que estes achados sugerem?
Como avaliar esta doente?
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Precauções Universais
• Luvas
• Proteção ocular
• Máscara
• Avental
Manuseio/descarte inapropriado de objetos
cortantes contaminados e de outros materiais
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Avaliação do Paciente
• Exame primário / Reanimação
• Tratar as lesões logo que diagnosticadas
• Exame secundário
• Tratamento definitivo no local
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Exame Primário
•
•
•
•
•
A Vias aéreas / Coluna cervical
B Respiração / Ventilação
C Circulação
D Exame neurológico
E Exposição / Ambiente
3-10
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Vias Aéreas
Estabilização manual
da coluna cervical
• Como se faz a avaliação
das vias aéreas?
• Que medidas podem ser
necessárias?
3-11
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Ventilação
Como se avalia a ventilação?
Que medidas podem ser necessárias?
3-12
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Circulação
• Procure e controle hemorragia externa
• Avalie a perfusão
Pulso
Pele
- freqüência
- características
- regularidade
- locais
- cor
- temperatura
- umidade
- tempo de enchimento capilar
3-13
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Exame Neurológico
• Nível de consciência
O escore na GCS vai de 3 a 15
• Abertura Ocular (1 a 4)
• Resposta Verbal (1 a 5)
• Melhor Resposta Motora (1 a 6)
• Pupilas
Referir o escore total na escala de Glasgow
(GCS) sem referir os componentes individuais
3-14
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Escala de Coma de Glasgow (GCS)
• Abertura Ocular
• “Abra os olhos”, “Como é o seu nome?”
• Pressão no leito ungueal ou beliscão na região axilar
ou compressão no esterno (dor)
• Resposta Verbal
• “O que aconteceu?”, “Sabe onde está?”
• Escreva “T” se o paciente estiver intubado
• Melhor Resposta Motora
• “Aperte a minha mão”, “Abra os olhos”
• Pressão no leito ungueal ou beliscão na região axilar
ou compressão no esterno (dor)
3-15
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Escala de Coma de Glasgow (GCS)
Abertura Ocular
Espontânea
A estímulo verbal
A estímulo doloroso
Sem resposta
4
3
2
1
Resposta Verbal
Orientado
Confuso
Palavras inapropriadas
Palavras incompreensíveis
Sem resposta
5
4
3
2
1
Melhor Resposta Motora
Obedece comandos
Localiza dor
Flexão normal (retirada)
Flexão anormal (decorticação)
Extensão (descerebração)
Sem resposta
6
5
4
3
2
1
3-16
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Exposição / Ambiente
Dispa o paciente, na medida do possível,
para procurar outras lesões com risco de
vida; lembre-se de preservar/manter a
temperatura corporal
Deixar de reconhecer lesões com risco de vida,
por não expor adequadamente o doente
Deixar o doente fazer hipotermia, por não levar em
consideração o ambiente
3-17
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Avaliação Simultânea
Cinemática
Vias Aéreas
Exposição /
Ambiente
Ventilação
Exame
neurológico
Circulação
3-18
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Esquema de Decisão
Incidente traumático
Avaliação da cena
Exame primário/Reanimação
Lesões com risco de vida ou trauma multissistêmico
Sim
Não
Iniciar o transporte rápido
Exame secundário
Reavaliar
Reavaliar
Exame secundário
Tratar as lesões encontradas
Iniciar o transporte
13-17
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Trauma Grave
Se o estado do doente for grave, pode ser que
não dê para passar do exame primário
Não reconhecer que se trata de um doente grave,
durante o exame primário
Não fazer um exame secundário completo, depois
de tratar as condições com risco de vida
3-20
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Trauma Grave
•
•
•
•
•
•
•
Via aérea inadequada ou em risco
Ventilação inadequada
Hemorragia / Choque
Alteração neurológica
A maioria dos ferimentos penetrantes
Amputação ou quase-amputação
Trauma complicado por outros fatores
3-21
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Um rapaz de 16 anos perdeu o controle
da bicicleta e caiu numa estrada de
cascalho. Você encontra-o na beira da
estrada, segurando o punho direito. Tem
múltiplas abrasões no rosto e nos
membros superiores. A cena é segura.
3-22
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Exame Primário
A – Vias aéreas pérvias
B – Normal; murmúrio vesicular normal e
simétrico
C – Sangramento discreto de lesão no queixo;
pulso radial normal; pele quente, rosada e
seca
D – Escore de 15 na GCS
E – Deformidade no punho direito
O que fazer?
3-23
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Exame Secundário
• Sinais vitais
• História AMPLA
• Exame da cabeça aos pés
Fazer o exame secundário num doente grave, antes
de iniciar a reanimação
Deixar de fazer o exame secundário completo num
doente não grave
3-24
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Exame da Cabeça aos Pés
Sistemático e completo
• Observação
– O que devemos observar?
• Ausculta
– O que devemos auscultar?
• Palpação
– O que devemos sentir?
3-25
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Tratamento Definitivo no Local
Imobilização
– Imobilização de coluna, se houver indicação
– Imobilização de fraturas
– Curativos
3-26
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Transporte
• Hospital apropriado mais próximo
– Em geral, não levar para o hospital mais
próximo, mas para um centro de trauma
– O hospital de destino deve ser
determinado por protocolos locais
• Meio de transporte
– Terrestre
– Aéreo
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Candidatos a Centro de Trauma
• A triagem para um centro de trauma
deve ser determinada por
– Critérios fisiológicos
– Critérios anatômicos
– Mecanismo de trauma
– Condições preexistentes
• Seguir os protocolos locais
3-28
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Reavaliação
Com que freqüência devemos reavaliar?
O que devemos reavaliar?
Não reconhecer o aparecimento de
condições com risco de vida num doente
previamente não grave
3-29
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Tratamento da Dor
• Considerar o uso de analgesia em
– Lesão isolada de extremidades
– Fratura de coluna
• Narcóticos
– Pequenas doses intravenosas
– Cuidado com depressão respiratória e
vasodilatação (hipotensão)
3-30
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Tratamento da Dor
Administrar analgesia a doente
traumatizado muito grave
Não fazer analgesia num doente com
lesão isolada que se queixa de dor
3-31
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Comunicação
• Notificar o hospital
de destino logo que
possível
– Ativação da equipe
de trauma
Que informações devem ser passadas para
o hospital de destino?
3-32
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Documentação
• Bem escrita
– Achados pertinentes
– Tratamento feito
– Resposta ao tratamento
• Documento legal
• Controle de qualidade
Não documentar as razões para retardar o
transporte de doente grave
3-33
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Triagem
• Múltiplas vítimas e recursos suficientes
– Tratar primeiro os doentes mais graves
• Múltiplas vítimas e recursos insuficientes
– Tratar primeiro os doentes com maior
probabilidade de sobrevida
• Conhecer o Plano de Atendimento a
Catástrofes local
• Usar o Sistema de Comando de Incidentes
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Resumo
• Avaliar a cena
• Iniciar o tratamento das lesões com risco de
vida logo que identificadas no exame primário
• Transportar rapidamente os doentes graves
para o hospital apropriado mais próximo
• Completar a avaliação e o tratamento definitivo
dos doentes não graves
• Fazer a comunicação
• Documentar todas as informações importantes
3-35
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Lesson 3 - Assessment & Management