DITADURA MILITAR (1964 – 1985) HISTÓRIA ROSA MÁRCIA SIMONÁGIO GRANA  Fatores que influenciaram (contexto histórico antes do Golpe):  - Instabilidade política durante o governo de João Goulart;- Ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais;  - Alto custo de vida enfrentado pela população;  - Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e educação);  - Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil;  - apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos Estados Unidos aos militares brasileiros ; Principais características do regime militar no Brasil: - Cassação de direitos políticos de opositores; - Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição; - Censura aos meios de comunicação;- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos); - Aproximação dos Estados Unidos; - Controle dos sindicatos; - Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada); - Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar; - Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime; - “Milagre econômico”: forte crescimento da economia (entre 1969 a 1973) com altos investimentos em infraestrutura. Aumento da dívida externa. Presidentes do período militar no Brasil:  CASTELO BRANCO (1964-1967)  COSTA E SILVA (1967-1969)  JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)  MEDICI (1969-1974)  GEISEL (1974-1979)  FIGUEIREDO (1979-1985)  A MARCHA DOS CEM MIL 1) Governo Humberto de Alencar Castelo Branco  abril de 1964 a julho de 1967;  suspensão dos direitos políticos dos cidadãos;  cassação de mandatos parlamentares;  eleições para governadores passam a ser indiretas;  dissolução dos partidos políticos e criação da Aliança Renovadora Nacional (Arena), que reuniu os governistas, e do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que reuniu as oposições.  nova Constituição entrou em vigor (janeiro de 1967);  proibição de greves. 2) Governo Arthur da Costa e Silva  março de 1967 a agosto de 1969;  enfrentamento da reorganização política dos setores oposicionistas;  radicalização das medidas repressivas (promulgação do Ato Institucional nº 5);  Costa e Silva foi afastado por motivos de saúde e substituído, durante dois meses, por uma junta militar. 3) Governo Emílio Garrastazu Médici  novembro de 1969 a março de 1974;  o mais repressivo do período ditatorial;  organizações clandestinas de esquerda foram dizimadas;  "milagre econômico": fase áurea de desenvolvimento do país, com recursos investidos em infra-estrutura;  crescimento da dívida externa. 4) Governo Ernesto Geisel março de 1974 a março de 1979;  crise mundial do petróleo, recessão mundial, escassez de investimentos estrangeiros no país;  MDB consegue expressiva vitória nas eleições gerais de 1974;  início da distensão lenta e gradual;  militares extremistas ofereceram resistência à política de liberalização;  revogação do AI-5 e restauração do habeas corpus.  5) Governo João Baptista de Oliveira Figueiredo  março de 1979 a março de 1985;  aceleração do processo de liberalização política (aprovação da Lei de Anistia);  restabelecimento do pluripartidarismo;  resistência de militares extremistas;  aumento dos índices de inflação;  recessão;  movimento Diretas Já;  Colégio Eleitoral (formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal) escolheu o deputado Tancredo Neves como sucessor, que veio a falecer. Em seu lugar assumiu o vice-presidente, José Sarney.