Metodologia do Trabalho Científico Professor Marcos Elia Alessandra Sena Quadros Allan Goulart de Araújo Amauri Aguiar de Freitas Carlos Felipe Mendes Alves Lucas Ribeiro de Azevedo Roberta Marins AGENDA Objetivo do Trabalho; Institucionalização e Pesquisa Científica; Breve Histórico; Ensino, pesquisa e extensão; Professor x Pesquisador; Processo de Institucionalização e Tempo Parcial e Integral; Conclusão; Referências. OBJETIVO DO TRABALHO O nosso trabalho tem como objetivo entender o desenvolvimento e o processo de institucionalização da pesquisa científica no Brasil, analisando a qualidade e quantidade da produção científica e os marcos regulatórios da área. Tem-se também o objetivo empírico de comparar os dados atuais com os de antes desse processo e fazer uma análise sobre os respectivos resultados. INSTITUCIONALIZAÇÃO E PESQUISA CIENTÍFICA Institucionalização É o termo usado para descrever tanto o processo, quanto os prejuízos causados a seres humanos pela aplicação opressiva ou corrupta de sistemas de controle sociais, médicos ou legais inflexíveis por instituições públicas, ou sem fins lucrativos criadas originalmente com fins e razões benéficas. Pesquisa Científica Consiste na indagação realizada para alcançar a solução de um problema. A metodologia utilizada para a realização da pesquisa é denominada método científico. BREVE HISTÓRICO Década de 30: Início do desenvolvimento de estudos mais sistemáticos no Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep). Décadas de 40 e 50 : Investimento de maneira mais institucionalizada em Pesquisa Científica com a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Onde o CNPq se incumbe de fomentar a pesquisa, a CAPES é responsável por dar apoio à formação de competências para colocar o trabalho em prática. Década de 60: Implementação de programas sistemáticos de pósgraduação, mestrados e doutorados; Intensificação dos programas de formação no exterior; No setor público, a pesquisa universitária só institucionalizou-se a partir do final da década de sessenta, em função da implementação da reforma de 1968. Década de 70: Ampliação das temáticas de estudo e aprimoramento metodológico. Década de 80: Enriquecimento da pesquisa educacional e abertura de espaço a abordagens críticas. Tecnologias de diferentes naturezas passam a ser prioritárias. Década de 90: Programas de mestrado e doutorado, com estímulos específicos à pesquisa e com avaliações periódicas, a redefinição das exigências para as carreiras docentes universitárias. Ano 2000: Mudanças no sistema nacional de ciência e tecnologia; Ênfases das políticas e dos programas de fomento; Organização institucional. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO • A indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão como fundamento metodológico do ensino superior identifica-se com a afirmação de uma universidade pública, gratuita e de qualidade. • Ensino coloca o aluno em relação ao produto da Ciência, a pesquisa o coloca com o seu desenvolvimento e na extensão os dados empíricos imediatos e teóricos se confrontam, gerando a construção do conhecimento científico. PROFESSOR X PESQUISADOR PROFESSOR: Profissional que ministra, relaciona ou instrumentaliza os alunos para as aulas ou cursos em todos os níveis educacionais. PESQUISADOR: Exerce a atividade de buscar, reunir informações sobre um determinado problema ou assunto e analisá-las, utilizando para isso o métodos científicos com o objetivo de aumentar o conhecimento de determinado assunto, descobrir algo novo ou refutar conjecturas anteriores. PROFESSOR PESQUISADOR “O professor e o pesquisador têm trajetórias profissionais distintas e, portanto, a formação desses profissionais deve estar voltada para o desenvolvimento de competências compatíveis com o exercício de cada uma dessas funções” (Santos apud Lima, 2007, Sp) “A pesquisa é o elemento primordial na atividade do professor e que para o pleno exercício desta atividade o professor deve ser pesquisador/reflexivo.” (Miranda 2006, p. 132) “Pesquisar significa, portanto, a aliança entre o professor e a sua prática pedagógica” PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL E PARCIAL PROFESSOR EM TEMPO PARCIAL: Contrato por horas-aula; Baixo investimento por parte da instituição; Falta de motivação por parte do profissional. PROFESSOR EM TEMPO INTEGRAL; Contrato de dedicação exclusiva; Dedicação ao ensino e a pesquisa; Professor-Consultor-Pesquisador. CONCLUSÃO A atividade de pesquisa universitária, especialmente a pesquisa básica, sempre exigiu um conjunto de condições que estão fora do alcance da realidade da maior parte dos estabelecimentos de ensino superior no Brasil. No setor público, a pesquisa universitária só institucionalizou-se a partir do final da década de sessenta, em função da implementação da reforma de 1968. Usualmente, se atribui a responsabilidade por esse processo a três grandes mudanças no perfil institucional das universidades públicas: a substituição das cátedras pelos departamentos, a introdução do contrato de tempo integral para os professores e a criação dos institutos especializados. Juntas, essas três reformas criaram um espaço de excelência que permitiu o desenvolvimento e a institucionalização da pesquisa. REFERÊNCIAS Carta do Editor. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370 -44672001000200001.Acesso: 15/07/2011. Ensino-Pesquisa-Extensão como fundamento metodológico da construção do conhecimento na Universidade. Disponível em www.franca.unesp.br/oep/Eixo%202%20-%20Tema%203.pdf. Acesso: 16/07/2011. Implicações e Perspectivas da Pesquisa Educacional no Brasil Contemporâneo. Disponível em www.scielo.br/pdf/cp/n113/a04n113.pdf . Acesso: 15/07/2011. Pesquisa no Brasil a reforma tardia. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010288392002000400008&sc ript=sci_arttext. Acesso: 12/07/2011. A Universidade e a Pesquisa Científica e tecnológica. Disponível em www.rausp.usp.br/download.asp?file=1901060.pdf. Acesso: 14/07/2011. Universidade e Regime de Trabalho. Disponível em www.observatoriouniversitario.org.br/.../documentos_de_trabalho_5 6.pdf . Acesso: 116/07/2011.