Estado e Sociedade Civil – Definições e papeis. Organizações da Sociedade Civil – Redes Novos Paradigmas Carlos Alberto L. de Sousa – FE/UnB Orientações: • Realizar a leitura e estudo do texto sob o título “Sociedade civil, entre o político-estatal e o universo gerencial” (Marco Aurélio Nogueira), disponível em: • http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010269092003000200010&lng=pt&nrm=iso • A proposta de trabalho não visa a ótica do consumo informacional do texto, mas o diálogo crítico, articulando a leitura do texto ao contexto da ação coletiva. Objetivo: • Identificar, problematizar e refletir criticamente sobre os diferentes sentidos atribuídos à sociedade civil, às relações com o Estado e suas implicações, considerando a realidade concreta brasileira em termos do mapa político (municipal, estadual, nacional e internacional) em termos de relações de força, agenda política e ação coletiva. Problematização inicial: • - Qual é a imagem que temos do que se chama “sociedade civil” e, para ser mais específico, da “sociedade civil brasileira” na relação e em relação ao Estado? • - Quais são as nossas referências de práticas derivadas da imagem que formamos da sociedade civil na relação e em relação ao Estado brasileiro? Alguns sentidos quando da referência à sociedade civil • - serve como referência à oposição ao capitalismo; • - serve como delineamento de estratégia de convivência com o mercado; • - serve para que se proponham programas democráticos radicais e • - serve para que se legitimem propostas de reformas gerenciais no campo das políticas públicas. • Sociedade civil com um conceito complexo para entender a realidade contemporânea, mas também é e faz parte de um projeto político abrangente para transformar a realidade. Debate • Problematização para os grupos: • 1 - Qual a direção político-ideológica, em termos de projeto de sociedade, pretendemos dá ou não à correspondente visão ou visões de sociedade civil que temos? • 2 - Com que valores, projetos e ideais caminharemos no campo da educação, considerando as relações de forças (municipal/estadual/nacional/internacional) e situando aí, inclusive, referências aos partidos políticos e a um novo modelo de organização econômica? • 3 - Desenvolvermos frentes de ação ético-política e voluntariosas por meio da Internet, tendo como causa, por exemplo, a educação pública, exigem de nossa parte repensar o papel do coletivo organizado como indutor e promotor dessas ações? Em outras palavras, a ação nesses espaços e em direção às causas que lutamos dispensa o “coletivo”? As conexões e batalhas virtuais cumprem qual papel em relação ao encontro e ao lugar de vida dos sujeitos chamados à participação política?