RISCO AO NASCER
Risco ao nascer
OBJETIVOS
 Reconhecer condições graves e sinais de
risco para o RN.


Avaliar, classificar, tratar e aconselhar a
mãe, segundo as condições ao nascer.
Conhecer quais são os cuidados imediatos ao
RN.
Avaliar o risco ao nascer
M
Francisco pesou 2200g ao nascer. A gestação durou 7 meses e meio. As
membranas se romperam 6 horas antes do parto. Imediatamente depois
do nascimento notou-se dificuldade respiratória e necessidade de
administrar oxigênio. A dificuldade respiratória aumentou durante sua
primera hora de vida. Com 1 hora de vida, está recebendo 50% de
oxigênio, FR de 80/min e tiragem importante intercostal e sub-costal.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
Avaliar o risco ao nascer
Antonio nasceu a termo, pesou 3.200g. e respirou imediatamente.
Entretanto, continua com cianose (azul) nas extremidades, seus
lábios, face e tórax estão rosados. Sua temperatura é 35.9o C.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
Avaliar o Risco ao Nascer
Avaliar o risco ao nascer
Armando e Carlos nasceram com defeitos na parede
abdominal. Armando pesou 3.600g. e tem um
onfalocele (parte central do abdome), está inclui o
cordão umbilical. Carlos, pesou 1.900g., nasceu a
termo e tem gastrosquise (lado direito do cordão
umbilical).
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
Risco ao nascer
COMO CLASSIFICAR O RISCO
AO NASCER?
>> Se o recém-nascido não
necessita de manobras de
reanimação, classifique-o de
acordo com o risco ao nascer.
Risco ao nascer
AVALIAÇÃO DO RISCO AO NASCER
Classifique o Risco:
PERGUNTE





Houve rotura prematura de membranas?
Há quanto tempo?
A mãe tem ou teve febre?
Por patologias durante a gravidez?
Houve necessidade de reanimação?
OBSERVE






Cor
Respiração
Choro
Anomalias congênitas
Sinais de infecção intra-uterina (TORCH’S/HIV)
Lesões severas de parto
DETERMINE


Peso e idade gestacional
Temperatura axilar
C
L
A
S
S
I
F
I
C
A
R
Risco ao nascer

CLASSIFICAÇÃO:
a) Alto risco
b) Médio risco
c) Baixo risco
Risco ao Nascer
Um dos seguintes sinais:











Peso ao nascer < 2kg e > 4kg
Idade gestacional < 35 semanas
Temperatura axilar<36 e >37,5ºC
Dificuldade respiratória
Febre materna ou corioamnionite.
Ruptura prematura de membranas
maior que 12 horas
Palidez ou pletora
Infecção intra-uterina (TORCH´S)
Anomalias congênitas maiores
Lesões severas de parto
Reanimação com ambú e máscara
CLASSIFICAR COMO:
ALTO RISCO AO
NASCER
TRATAMENTO:







Referir URGENTEMENTE a
hospital, segundo as normas
de estabilização e transporte
Favorecer o contato pele a
pele, quando as condições da
criança e da mãe permitirem
Iniciar colostro se possível
Manter o RN aquecido
Se ruptura prematura de
membranas maior que 12
horas inicie a primeira dose do
antibiótico recomendado
Verificar cumprimento dos
cuidados de rotina
Orientar à mãe sobre os
motivos da transferência
Risco ao Nascer
Um dos seguintes sinais:
TRATAMENTO:
 Peso ao nascer entre
2.000g e 2500g
 Idade gestacional entre
35 e 37 semanas
 Idade gestacional ≥ 42
semanas
 Anomalias congênitas
menores
 Procedimentos de
reanimação sem pressão
positiva ou massagem
cardíaca
 Referir à consulta médica
especializada
 Estimular o contato pele a
pele do RN com a mãe
 Iniciar colostro
 Aconselhar a mãe a
manter o RN aquecido
 Verificar cumprimento dos
cuidados de rotina
 Ensinar a mãe os sinais de
perigo
CLASSIFICAR COMO:
MÉDIO RISCO AO
NASCER
Risco ao Nascer
Um dos seguintes sinais:
 Respiração regular
 Choro forte
 Rosado
 Ativo
 Peso >2.500g ou <4.000g
Idade gestacional > 37
semanas ou < 42 semanas
CLASSIFICAR COMO:
BAIXO RISCO AO
NASCER
TRATAMENTO:
 Estimular o contato pele a
pele do RN com a mãe
 Iniciar colostro
 Aconselhar a mãe a manter
o RN aquecido
 Verificar cumprimento dos
cuidados de rotina
 Orientar a mãe sobre os
cuidados do RN em casa
 Ensinar a mãe os sinais de
perigo
 Iniciar vacinação segundo
esquema
 Orientar a mãe ou ao
acompanhante para retorno
do RN em três dias
Risco ao Nascer
Medidas preventivas que os pais devem ser orientados
Iniciar a amamentação logo após o nascimento e manter AME à
vontade, oferecendo a mama 8 a 10 vezes ao dia.
 Lavar as mãos antes de pegar no bebê.
 Limpar o umbigo com álcool 70% 3 vezes ao dia. Não cobrir e
não usar outras substâncias em cima do umbigo.
 Banho diário.
 Vestir o RN com roupa limpa e cômoda de acordo com o clima.
 Colocar para dormir de barriga para cima.


Levar o bebê para consulta de rotina.
Obedecer o calendário de vacinação.
 Proporcionar afeto – estimule os pais a conversar, sorrir e
acariciar o bebê.
 Aprender a reconhecer os sinais de perigo.
 Evitar fumar dentro de casa.

Risco ao Nascer
Sinais de perigo no menor de 2 meses
Nasce com peso abaixo de 2.500 g.
 Não suga o seio ou mama pouco.
 Respira com dificuldade.
 Apresenta secreção purulenta no umbigo.
 Está pouco reativo (largado), não vai bem.
 Tem diarréia ou fezes com sangue.
 Está com febre ou com hipotermia.
 Vomita tudo.
 Fica amarelo.

Avaliar o risco ao nascer
Eduardo e Marcela nasceram com estas
malformações congênitas. Eduardo tem fenda
labial. Marcela tem lábio e palato fendidos.
1. Como atuar?
2. Quais os sinais de perigo?
3. Quais os cuidados imediatos?
Eduardo:
1. Anomalia congênita menor.
2. Pode amamentar
Marcela:
1. Anomalia congênita maior.
2. Não pode amamentar.
3. Necessita um bico especial.
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Ana nasceu a termo, de cesárea eletiva, pesou 2.785g. A duração
da ruptura das membranas foi de 15 minutos. Teve dificuldade
respiratória mínima ao nascimento com frequência respiratória de
50/min. Necessitou oxigênio a 30%.
A observação demonstrou durante as primeiras 2 horas um curso
clínico estável com tendência à melhora.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
Emergência
1. Dificuldade respiratória.
2. Oxigênio
3. Transporte??? (AIDPI)
Avaliar o risco ao nascer
M
Francisco pesou 2200g ao nascer. A gestação durou 7 meses e meio. As
membranas se romperam 6 horas antes do parto. Imediatamente depois
do nascimento notou-se dificuldade respiratória e necessidade de
administrar oxigênio. A dificuldade respiratória aumentou durante sua
primera hora de vida. Com 1 hora de vida, está recebendo 50% de
oxigênio, FR de 80/min e tiragem importante intercostal e sub-costal.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
Emergência
1. Dificuldade respiratória
2. < 35 semanas
3. Oxigênio.
4. Começar antibióticos
5. Transferir/ Transporte
M
Avaliar o risco ao nascer
Susana nasceu a termo, pesou 3.250g. As membranas se
romperam 46 horas antes do nascimento. A mãe de Susana teve
febre de 390C. Susana nasceu letárgica, pálida, e gradualmente
desenvolveu dificuldade respiratória.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
Emergência
1. Dificuldade respiratória
2. Oxigênio
3. Começar antibióticos
4. Transferir/ Transporte
Estreptococo grupo B
(EGB)
Avaliar o risco ao nascer
Antonio nasceu a termo, pesou 3.200g e respirou imediatamente.
Entretanto, continua com cianose (azul) nas extremidades, seus
lábios, face e tórax estão rosados. Sua temperatura é 35.9o C.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
• Aquecimento
• Leite materno exclusivo
• Profilaxia ocular
• Vitamina K
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Os gêmeos Raquel e Miguel nasceram com um peso de 2.600g. com 37
semanas de gravidez. Os dois se encontram bem e não possuem
problemas ao serem Examinados, com a exceção de ter escutado em
ambos um sopro cardíaco . Em Miguel o sopro desapareceu às 8 horas
de vida. Em Raquel ainda persistia até às 36 horas de vida.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
Miguel:
Ducto Arterial.
que encerrou de
forma espontânea.
•Calor ambiental.
•Carinho materno e
lactancia exclusiva.
•Profilaxia ocular
•Vitamina K
Raquel:
•Vigilância
•Traslado iminente
•Calor ambiental.
•Carinho materno e leite materno exclusivo
•Profilaxia ocular
•Vitamina K
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Afonso pesou 3.300g. ao nascer. Sua mãe admitiu o uso de cocaína
durante a gravidez e teve um parto difícil e prolongado. Com 24 horas
de vida iniciou evacuações sanguíneas. Seu exame físico demostrou
abdome tenso e distendido.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados
imediatos?
Enterocolite Necrotizante
Transferir:
•
•
•
•
•
Absolutamente nada por boca
Sonda naso gástrico aberta
Antibióticos intravenosos
Líquidos intravenosos
Tratar a hipoperfusão.
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Armando e Carlos nasceram com defeitos na parede
abdominal. Armando pesou 3.600g. e tem um
onfalocele (parte central do abdome), está inclui o
cordão umbilical. Carlos, pesou 1.900g. a termo e
tem gastrosquise (lado direito do cordão umbilical).
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
1. Defeitos da Parede Abdominal
2. Transferir:
•
•
•
•
•
Cobrir a malformação com filme plástico transparente ou bolsa
Karya.
Absolutamente nada por boca
Sonda nasogástrica aberta ou a sucção se possível
Antibioticos intravenosos de amplo espectro
Liquidos intravenosos. Tratar agressivamente a hipoperfusão SN.
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Adriana nasceu a termo e pesou 3.250g. Tinha
secreções constantes pela boca. Quando tentaram
passar uma sonda nasogástrica, essa não
progrediu, quando insistiram muito a sonda saiu
pela boca.
1. Atresia de esôfago
2. Transferir:
•
•
•
•
Absolutamente nada por boca
Sonda nasogástrica aberta ou a sucção se
possível. Aspire as secreções constantemente
Antibióticos intravenosos de amplo espectro
Líquidos intravenosos.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
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José nasceu a termo e pesou 3.330g. Quando a
enfermeira o examinou percebeu que não
conseguia aferir sua temperatura.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
1. Ânus imperfurado
2. Transferir:
•
•
•
•
Absolutamente nada por boca
Sonda nasogástrica aberta ou
a sucção se possível
Antibióticos EV de
amplo espectro
Líquidos intravenosos
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Catarina nasceu a termo e pesou 3.330g.
Quando foi examinada notou-se o problema ao
lado
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
1. Meningomielocele
2. Transferir:
•
•
•
•
Absolutamente nada por boca
Cobrir o defeito com compressa esteril
e envolve-lo com filme plástico
Antibióticos EV de amplo espectro
Liquidos intravenosos.
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Estas fotografias de dois recém-nacidos a
termo demonstram aparentemente uma bebê
com um clítoris hipertrofiado e o outro com
um pênis pequeno.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
1. Síndrome Adrenogenital
Congênita
2. Transferir imediatamente:
•
•
•
Perigo de choque
Perigo de hipoglicemia
Perigo de desequilíbrio HEL.
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Esta fotografia de Rubens ao nascer
demonstra um escroto desenvolvido ao
lado direito e ao lado esquerdo, nota-se
criptorquidia e um escroto atrofiado.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
1. Criptorquidia unilateral
1. Criptorquidia bilateral
2. Transferir para consulta
2. Transferir para consulta e
e correção cirúrgica em
determinar se tem probleseu devido tempo.
mas de sexo ambíguo.
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Ao nascer, a enfermeira notou que o meato
uretral do bebê estava situado na base do
pênis. O nome deste defeito se chama hipospadia. Como atuar em A e em B,C,D,E ou F.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
1. Hiposdadia (A)
2. Consulta e correção
cirúrgica em seu devido
tempo
1. Hipospadias graves (B-F)
2. Transferir para consulta e
determinar se tem problemas
de sexo ambiguo.
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Ao nascer Guadalupe estava bem. Pesou
2.200 g. Com 2 horas de vida, começou a
convulsionar.
1. Como atuar?
2. Quais são os sinais de perigo?
3. Quais são os cuidados imediatos?
1. Convulsões
2. Transferir Imediatamente
•
•
•
•
Tratar convulsões com fenobarbital IM ou IV
Antibióticos intravenosos de amplo espectro
Dieta zero
Líquidos intravenosos assegurando a
administração de glicose.
As principais etiologias das convulsões
neonatais são:
•Síndrome de asfixia
• Hemorragia intracraneal
• Infecção intracraneal
• Defeitos de desenvolvimento genético
• Hipoglicemis
• Hipocalcemia
• Outros problemas metabólicos
• Síndromes epilépticos
Tá pesado? Dá para aguentar
mais um pouquinho………..
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