Que é metafísica? (1929) Sobre a essência da verdade (1949) O fim da filosofia e a tarefa do pensamento (1969) Nascimento - 26/09/1889 - Meßkirch, distrito de Baden, no interior da Alemanha Falecimento – 26/05/1976 – Friburgo Influências: Edmund Husserl, Bretano, Dilthey, etc. Influencia: Gadamer, Hannah Arendt, Derrida, Sartre, Foucault, Appel. Principais temas: o Ser, fenomenologia, hermenêutica, verdade, linguagem, poesia, etc. Influência religiosa na infância. Pensou em ser padre. 1909 – Ingressa na Universidade de Friburgo Teologia Católica – afasta-se por dúvidas quanto a fé. Altera o curso para matemática e depois para filosofia Estuda com Edmund Husserl Depois da guerra muda-se para Marburgo Professor assistente de filosofia – Indicação de Husserl Conhecido como grande professor Relação com Hannah Arendt Principal obra: Ser e Tempo (1927) Relação intrínseca do Ser com o tempo e a existência 1928 – Retorna como professor de Friburgo na cátedra deixada por Husserl 1933 – Torna-se Reitor da Universidade de Friburgo Heidegger e o Nazismo 1934 – Deixa o cargo de Reitor Fica impedido de ensinar por 5 anos Volta a ensinar na década de 50 – Recuperação da reputação – Sartre e Arendt Pergunta pela metafísica através de uma questão metafísica. Conhecimento científico – o nada Na pergunta pelo nada ele se transforma em algo. Paradoxo. O nada como condição para a negação. Nada é a negação da totalidade do ente Há estados em que o ser-aí está em contato com a totalidade do ente. Deve haver outros em que ele está em contato com o nada – a angústia. Angústia como indeterminação, estranheza, indiferença, afastamento do ente, manifestação do nada Angústia corta a palavra – Prova: ao nos afastarmos da angústia A essência do nada da angústia possibilita a revelação do ente fugido O nada é a possibilidade de revelação do ente enquanto tal Vivemos nos afastando do nada através da busca pelos entes A angústia pode ser “ativada” por diversos meios. Ela está sempre presente com o ser-aí. O nada da angústia possibilita a transcedência. Relação entre ser e nada – metafísica Relação do nada, da angústia com a ciência – condição de possibilidade Metafísica como essência do homem – filosofia A pergunta pela essência da verdade é pela “verdade enquanto tal” e não por “verdades parciais” Senso comum – imediatidade Pergunta pela verdade é uma necessidade Conceito tradicional: verdade como concordância Coisa e enunciação deveriam ter existências autônomas – impossível. A enunciação já faz ver o ente. Liberdade como abandono ao desvelamento do ente Verdade como desvelamento do ente – Aletheia Verdade e não-verdade como copertencentes Velamento – não-verdade – dissimulação Errância – afastamento do mistério e preferência pelo corrente Errância está intrínseca no homem – o homem está sempre na errância Fim da filosofia: acabamento da metafísica Desenvolvimento da ciência como acabamento da filosofia Técnica e ciência como praxis social Possibilidade de outro pensamento? Tarefa do pensamento: aquilo que vale a pena ser pensado O que ainda não foi pensado sobre “às coisas mesmas”? A clareira como tarefa do pensamento. Abertura possível. Aletheia pensada como clareira Aletheia não equivale à verdade Pensamento sóbrio para além da racionalização e da técnica CARNEIRO, Wálber Araujo. Hermenêutica jurídica heterorreflexiva. Uma teoria dialógica do direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011, cap. 2. Casanova. Marcus Antônio. Compreender Heidegger. Documentário Humano, demasiado humano – Heidegger, disponível do YouTube.