TRABALHO DE ANATOMIA NERVO ÓPTICO Anderson Sonza Jorge R. Tomazeli Márcio Boninchanha Gian Jung NERVO ÓPTICO Nervo Óptico • • • • • É o Segundo nervo craniano. Recebe os impulsos dos pequenos nervos da retina e os transporta para o cérebro. Os nervos ópticos seguem uma rota inabitual desde os olhos até à parte posterior do cérebro. Cada nervo divide-se e metade das suas fibras cruza para o lado oposto numa zona que se denomina quiasma óptico. Devido a esta disposição anatómica, as lesões no trajecto do nervo óptico provocam padrões peculiares de perda da visão. Se o nervo óptico for lesado entre o globo ocular e o quiasma óptico, a pessoa pode ficar cega desse olho. Mas se o problema radicar na parte posterior do percurso do nervo óptico, pode-se perder a visão em apenas metade do campo visual de ambos os olhos, uma doença chamada hemianopsia. Se ambos os olhos perderem a visão periférica, a causa pode ser uma lesão no quiasma óptico. Se ambos os olhos perderem metade do seu campo visual do mesmo lado (por exemplo, do lado direito) tal é geralmente devido a uma lesão no trajecto do nervo óptico localizada no lado oposto do cérebro (o esquerdo) e provocada por um icto, por uma hemorragia ou por um tumor. Nervo Óptico • O nervo óptico consiste em um tracto de substância nervosa branca que conecta a retina ao cérebro, emergindo do globo ocular ligeiramente acima e nasalmente ao pólo posterior. • Seu comprimento total é de 50mm sendo: • • • • - 0,7mm intraocular. - 33mm intraorbitário - 6mm intracanalicular - 10mm intracraniano, em média. • O diâmetro da porção intraorbitária com as meninges é de 3 a 4 mm, afunilando-se para 1.5mm no canal escleral, quando as meninges terminam e os oxônios perdem seu revestimento mielínico. Nervo Óptico É o nervo encarregado do sentido da visão. É o terceiro par craniano. O qual comprovam a embriologia, a anatomia e a fisiologia, é um elemento do sistema nervoso central, verdadeira linha de função a unir dois territórios cerebrais. São os prolongamentos axônicos das células ganglionares que a formam, correndo todos para uma pequeninha área do pólo posterior do olho onde conformam a papila, disco óptico ou cabeça do nervo óptico. Nervo Óptico • O nervo óptico integrado por fibras visuais, fibras pupilares e algumas fibras centrífugas de funções mal conhecidas e cuja extremidade é precisamente a papila, abandona o olho atravessando a lâmina cribosa e depois de um trajeto intra-orbitrário de diante para trás introduz-se no burraco óptico e após deixar o canal óptico penetra no interior da cavidade endocraniana, onde vem se juntar ao nervo óptico do lado oposto, formando o Quiasma óptico. Nervo Óptico • O comprimento do nervo óptico, medido do globo ocular ao quiasma, é de 33-55 mm (o esquerdo é mais curto que o direito em 1 a 7 mm como o é o da mulher comparado com o do homem). • A porção intra-ocular mede 1 mm, a orbitária cerca de 24 a 25 mm, a intraóssea 4 a 10 mm e a intra-craniana 13 mm à direita e 12,8 mm à esquerda. Nervo Óptico • No trecho retrobulbar, está o nervo óptico em íntima relação com o gânglio oftálmico, com vasos e nervos ciliares, que em torno dele formam um anel, e com a artéria oftálmica e vasos centrais da retina, que dele emergem ou nele penetram cerca de 1 cm do pólo posterior do globo. Olho e Quiasma Óptico Quiasma Óptico O nervo óptico de cada olho divide-se e a metade das fibras nervosas de cada lado cruza para o lado oposto no quiasma óptico. Por causa dessa disposição, o cérebro recebe informações tanto do campo visual esquerdo quanto do direito através de ambos os nervos ópticos. Quiasma Óptico Ambliopia Tóxica A ambliopia tóxica é uma doença similar à neurite retrobulbar que normalmente afeta ambos os olhos. Os indivíduos alcoolistas são particularmente suscetíveis, embora a causa do distúrbio possa ser a desnutrição e não o álcool. Substâncias químicas tóxicas, como as presentes na fumaça do cigarro e o chumbo, o metanol, o cloranfenicol, os digitálicos, o etambutol e muitas outras, também podem causar a doença. A ambliopia tóxica produz uma pequena área de perda da visão no centro do campo visual que aumenta lentamente e pode evoluir até a cegueira completa Hemianopsia • • • • • Hemianopsia é a perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual de um ou ambos olhos. Os subtipos incluem: hemianopsia altitudinal, caracterizada por um defeito visual acima ou abaixo do meridiano horizontal do campo visual; a hemianopsia homônima se refere a um defeito visual que afeta igualmente a ambos olhos, e ocorre tanto à esquerda ou direita da linha média do campo visual; a hemianopsia binasal consiste em perda de visão nos hemicampos nasais de ambos olhos; a hemianopsia bitemporal é a perda bilateral de visão dos campos temporais; a quadrantanopsia refere-se à perda de visão em um quarto do campo visual em um ou ambos olhos. Neurite Óptica A Neurite Óptica (NO) é uma inflamação desmielinizante (que perde a camada de mielina que proteje a parte externa das fibras nervosas) do nervo óptico, que pode estar associada ou não a doenças sistêmicas, sendo a Esclerose Múltipla (EM) a mais comum. Ocasionalmente, a NO pode sobrevir de um processo infeccioso da órbita ou dos seios paranasais ou no curso de uma virose. NEUROPATIA ÓPTICA ISQUÊMICA A neuropatia óptica isquêmica representa o infarto do nervo óptico. É uma condição mais comum em indivíduos idosos e é caraterizada por perda visual unilateral de aparecimento súbito com edema de disco óptico associado. Apresenta comumente campo visual com defeito altitudinal. Papiledema O papiledema é uma doença na qual o aumento da pressão em torno do cérebro acarreta edema do nervo óptico no ponto em que ele entra no olho ou edema de disco óptico secundário. A doença, que quase sempre afeta ambos os olhos, geralmente é causada por um tumor ou por um abcesso cerebral, por um traumatismo crânio-encefálico, por uma hemorragia cerebral ou das meninges (membranas que revestem o cérebro), por um pseudotumor cerebral, pela trombose do seio cavernoso ou pela hipertensão arterial grave. As doenças pulmonares graves também podem aumentar a pressão no cérebro, causando o papiledema. Papiledema Papilite A papilite (neurite óptica) é a inflamação da extremidade do nervo óptico, no ponto onde ele entra no olho Neurite Retrobulbar A neurite retrobulbar é a inflamação da parte do nervo óptico localizada imediatamente atrás do olho. Normalmente, ela afeta apenas um olho. A neurite retrobulbar provoca rapidamente uma perda da visão e dor à movimentação dos olhos. Glaucoma Glaucoma Glaucoma é a designação genérica de um grupo de doenças que atingem o nervo óptico e envolvem a perda de células ganglionares da retina num padrão característico de neuropatia óptica. A pressão intraocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de glaucoma, não existindo contudo uma relação causal direta entre um determinado valor da pressão intraocular e o aparecimento da doença — enquanto uma pessoa pode desenvolver dano no nervo com pressões relativamente baixas outra pode ter pressão intraocular elevada durante anos sem apresentar lesões. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma atrofia progressiva do campo visual, que pode progredir para visão subnormal ou cegueira Evolução do Glaucoma • • • • • • Nervo óptico: É um grupo de fibras nervosas, de forma tubular, com algumas artérias, que conduz as imagens captadas pela retina e fóvea(região central da retina do olho humano), para o córtex cerebral. Seu ponto de ligação com a retina é o ponto cego do olho. Ponto cego: O ser humano tem um pequeno ponto cego no olho. Fica localizado no fundo da retina. Está situado ao lado da fóvea e é o ponto que liga a retina ao nervo óptico. É desprovido de visão. O nervo óptico é o segundo dos doze pares cranianos presentes em nosso cérebro que cumpre diversas funções: motoras, sensitivas e mistas. De função sensitiva, este nervo capta as informações através dos cones e bastonetes presentes na retina que são estimulados pela luz projetada em objetos. As informações visuais são captadas e enviadas ao lóbulo occipital do cérebro para as áreas 17, 18 e 19 que são responsáveis de processar esta informação, gerando resultados de cor, forma, tamanho, distância e noções de espaço. COMO SE FORMA Este nervo está formado por um conglomerado de fibras nervosas que nascem nas células ganglionares da retina. Todas estas fibras agrupadas convergem o disco óptico, atravessam a coróide e a esclera e constituem na sua emergência do globo ocular, um cordão voluminoso arredondado chamado Nervo Óptico.