Set/07 OBJETIVO Despertar os Médiuns para o voluntariado junto às Obras Sociais da SBEE. HANSENÍASE Aspectos Históricos, Sociais e Epidemiológicos HANSENÍASE História • A hanseníase afeta a humanidade desde tempos bíblicos. • Ocorre em todos os continentes. • Está associada a uma imagem terrível na memória da humanidade. • ESTIGMA relacionado à LEPRA: mutilação, rejeição e exclusão social. HANSENÍASE Prevalência .Países de clima quente e tropical .No mundo – 10 a 12 milhões de doentes .No Brasil – prevalência de 1 caso/10.000hab. HANSENÍASE Prevalência Hoje, na Europa, ainda persistem focos de Hanseníase em Portugal, Espanha, Rússia e Turquia. Nas Américas, a Hanseníase deve ter chegado com os colonizadores entre os séculos XVI e XVII. Hoje, todos os países sul-americanos têm Hanseníase com exceção do Chile. O Brasil é o que apresenta a prevalência mais alta, sendo o segundo país do mundo em número de casos. 4 Distribuição das UFs segundo níveis endêmicos Brasil 2001 HANSENÍASE Amapá Roraima Apresentação Ceará Amazonas Pará Maranhão Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Piauí Acre e Hiperendêmico - 20 casos/10.000 hab. Muito Alto - 10 |— |— 20 casos/10.000 hab. Alto - 5 |— |— 10 casos/10.000 hab. Médio - 1 |— |— 5 casos/10.000 hab. Baixo - < 1 casos/10.000 hab. FONTE: ATDS/DAB/SPS/MS; SES; IBGE Tocantins Rondônia Mato Grosso Bahia Distrito Federal Goiás Mato Grosso do Sul Minas Gerais São Paulo Espírito Santo Rio de Janeiro Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul HANSENÍASE TEM CURA HANSENÍASE O que é esta doença! epiderme derme subcutâneo nervo .A Hanseníase é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria; .Afeta principalmente a pele e os nervos periféricos; .A Hanseníase progride lentamente com um período médio de incubação de 3 anos; HANSENÍASE Agente Etiológico •Causada pela bactéria do gênero “Mycobacterium leprae” •Foi descoberta por • Gerhardt Armauer Hansen em 1873 HANSENÍASE Fontes de Infecção •O Homem é o único reservatório conhecido da infecção. •A transmissão é de homem a homem. •O tatu é o reservatório natural do bacilo, porém não causa doença no animal. HANSENÍASE Vias de Transmissão (de homem a homem) -Vias aéreas superiores -Nódulos ulcerados -Leite materno HANSENÍASE Vias de Transmissão (de pessoa a pessoa) -Penetração pela pele com solução de continuidade -Contato direto e prolongado com o doente HANSENÍASE Importante O doente Hanseniano, deixa de ser fonte de infecção, 2 semanas após iniciado o tratamento. HANSENÍASE O adoecimento do contactante depende: -Sua susceptibilidade - só 10% das pessoas infectadas adoecem após um período de imcubação de 2 a 7 anos. -É difícil identificar a fonte de infecção ou localização inicial do contágio. HANSENÍASE Como diagnosticar Lesões cutâneas de Hanseníase: Podem ser claras, vermelhas ou cobreadas HANSENÍASE Como diagnosticar Lesões cutâneas de Hanseníase: Podem aparecer em qualquer local do corpo e são persistentes HANSENÍASE Como diagnosticar Lesões cutâneas de Hanseníase: Podem ser planas ou elevadas / Geralmente não doem e não coçam HANSENÍASE Como diagnosticar Lesões cutâneas de Hanseníase: Não tem sensibilidade ao calor, dor ou toque HANSENÍASE Como diagnosticar Lesões cutâneas de Hanseníase: Nódulos eritematosos ou cor da pele, ou espessamento difuso, brilhante, liso da pele. HANSENÍASE Principais nervos periféricos acometidos na Hanseníase Facial .O ulnar, o tibial posterior e o fibular são os nervos mais freqüentemente comprometidos na hanseníase. .O comprometimento dos troncos nervosos é observado quando houver: Espessamento Dor espontânea ou à palpação Alteração da função sensitivo-motora da área de inervação. Auricular Radial Mediano Ulnar Radial cutâneo Fibular Tibial posterior HANSENÍASE Como classificar A Hanseníase pode ser classificada em paucibacilar ou multibacilar de acordo com o número de lesões cutâneas HANSENÍASE Classificação das Formas Clínicas 1. 2. 3. 4. Forma Indeterminada – fase inicial da doença Forma Tuberculóide – forma não infectante Dimorfa – pode ou não ser infectante Virchowiana – é altamente infectante HANSENÍASE Indeterminada . HANSENÍASE Tuberculóide . HANSENÍASE Virchowiana . HANSENÍASE Lesões Neurológicas . Lagoftalmo unilateral Paralisia do músculo orbicular das pálpebras, inervado por um ramo do nervo facial. É freqüente a lesão também do nervo trigêmeo, levando à anestesia da córnea. HANSENÍASE Lesões Neurológicas . Paralisia dos nervos ulnar e mediano HANSENÍASE Lesões Neurológicas . Paralisia do nervo radial - Aspecto de "mão caída" HANSENÍASE Lesões Neurológicas . Amiotrofias devidas ao comprometimento dos nervos ulnar e mediano; ulcerações traumáticas e fissuras devidas ao distúrbio de sensibilidade; e há também ressecamento das palmas das mãos. HANSENÍASE Lesões Neurológicas Paralisia do nervo fibular – perda da sensibilidade HANSENÍASE Tratamento Esquemas padronizados pela Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária do Ministério da Saúde – DNDS / MS HANSENÍASE Tratamento Poliquimioterapia . Rifampicina PQT . Sulfona . Clofazimina . Etionamida . Prednisona – estados reacionais . Talidomida – eritema nodoso HANSENÍASE Tratamento Tempo de tratamento . 6 meses - paucibacilares (- de 5 lesões HI/HT/HD) - poucas manchas . 1 ano - multibacilares (+ de 5 lesões HV/HD) - muitas manchas HANSENÍASE Programa de Controle Objetivos do Programa Nacional de Controle da Hanseníase Tratamento ambulatorial visando: 1- diagnóstico precoce (clínico e laboratorial) 2- eliminar as fontes de infecção 3- prevenção e tratamento das incapacidades físicas 4- tratamento das intercorrências e complicações (em regime hospitalar se necessário) HANSENÍASE Reabilitação Reabilitação Física e Psicossocial abrangendo: - a reintegração do doente - a recuperação das incapacidades físicas - a readaptação profissional - a reinserção social dos doentes e seus familiares HANSENÍASE Educação em Saúde - Verificação dos contatos dos doentes (familiares, amigos, etc.) - Incorporar aos hábitos do doente, cuidados e técnicas simples para a prevenção de incapacidades - Eliminar falsos conceitos relativos a contágio e incurabilidade da doença - Diagnóstico precoce, tratamento adequado e prevenção de incapacidades HANSENÍASE tem cura ! HANSENÍASE Apresentação •O Projeto Despertar foi idealizado pelo módulo 6/ 2007 da 5º.feira da SBEE – Sede. •No primeiro contato com o Grupo Dr. Erasto Gaertner, identificou-se a necessidade de um conhecimento mais profundo sobre Hanseníase, para compreender o mecanismo da doença e sua transmissão. •A apresentação foi realizada pela médium Marisa Mattar - Farmacêutica Bioquímica, atuando no Setor de Microbiologia do Laboratório Municipal de Curitiba, e é Monitora do 3º. módulo da 5º.feira SBEE – Sede. Se você quiser participar, ainda que seja uma só vez, escreva para nós: [email protected]