FISIOLOGIA DA VISÃO
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Museu-Escola do IB
O que parece mais apetitoso?
A luz é composta de vários comprimentos de onda (400 a
700nm). A retina possui dois tipos células sensíveis a luz:
cones e bastonetes. Os cones proporcionam a visão em
cores e são de três tipos: verde (533nm), vermelho
(564nm) e azul (437nm). Já os bastonetes são sensíveis
ao púrpura (489nm) e nos proporcionam a visão
monocromática ou em tons de cinza.
O olho é a estrutura que tem a função de produzir imagens com a melhor qualidade
possível, transformá-las em impulsos elétricos e enviá-los para o cérebro onde será
efetivamente interpretado. Fazem parte da estrutura ocular os cílios que evitam a
entrada de ciscos, as glândulas lacrimais cujas lágrimas limpam e nutrem o olho. A
esclera dá forma ao olho e corresponde a parte branca. Os músculos oculares que
ligados a esclera movem os olhos precisa e sincronizadamente, à procura de objetos de
nosso interesse.
Cone
azul
A córnea e cristalino
são
duas
lentes
transparentes
que
convergem a luz para
dentro
do
olho
e
focalizam nitidamente a
imagem do objeto sobre
a retina. Na retina os
fotorreceptores (cones e
bastonetes)
transformam a luz em
impulsos elétricos dando
início ao processamento
neural da informação
visual. Esse processo
chama-se
transdução
sensorial. A cor dos
olhos é por causa da
pigmentação da íris que
regula a quantidade de
luz que penetra no olho.
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bastonete
Cone
verm
Cone
verde
Sensibilidade relativa
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O OLHO
VISÃO EM CORES E VISÃO MONOCROMÁTICA
Comprimento de onda
Acima, à direita, o espectro da luz visível e a sensibilidade dos cones e bastonetes. À esquerda, a distribuição de cones e
bastonetes na retina e como eles contribuem com a formação de imagem. Os cones proporcionam a visão central, nítida,
colorida e de maior acuidade. Os bastonetes (ausentes na região da fóvea), proporcionam a visão periférica e monocromática.
Os cones funcionam eficazmente em ambiente bem iluminado (como o dia) e os bastonetes, menos iluminado (de noite).
FORMAÇÃO DE IMAGEM
A luz, refletida ou emitida por corpos luminosos sofre a
primeira difração pela córnea e, em seguida, pelo cristalino e é
focalizada exatamente sobre a retina, na região chamada
fóvea. Independentemente da distância dos objetos, se de
perto ou de longe, o olho possui mecanismos para ajustar o
poder de difração do cristalino garantindo, constantemente, a
formação de imagens nítidas. Entretanto, se o foco se formar
antes (miopia) ou depois (hipermetropia) da retina, haverá
erro de refração.
PROCESSAMENTO
HIPERMETROPIA de perto a
imagem fica "borrada“, mas de longe,
enxerga-se bem.
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TRANSDUÇÃO
PERCEPÇÃO VISUAL
As informações processadas na retina chegam ao cérebro através do nervo óptico e
somente quando chegam às áreas associativas do córtex visual ocorrem as
integrações sobre as informações de cada olho onde são interpretadas a forma, o
tamanho, as cores, movimentos e o significado das imagens. No entanto, a percepção
sensorial depende da experiência cultural e do interesse pessoal que temos no
ambiente.
Correção do erro de refração:
Lentes convergentes
Xícara de café
MIOPIA
de longe a imagem fica
"borrada“ mas de perto, enxerga-se bem.
Além de lentes, o olho possui um
sistema que regula a quantidade
ideal de luz. A íris regula o
diâmetro da pupila: dilata quando
há
pouca
luminosidade
e
constringe, quando o ambiente é
excessivamente iluminado.
Correção do erro de refração:
Lentes divergentes
Uma moça e/ou uma idosa?
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Poster sobre a Fisiologia da Visão