20 de Junho de 2012
Orientadores: Dr.ª Milena Carvalho e Eng.º Lino Oliveira
Unidade Curricular: Projeto de Arquivo
Introdução
1. Descrição Arquivística
6 . SIADE
2. Norma ISAD (G)
7. csARCH
3. Orientações para a Descrição
8. MoReq
Arquivística
9. Verificação das funcionalidades do
4. Digitarq
MoReq no csARCH
5. Descrição do Fundo da AEESEIG
Conclusão
5.1 Descrição do Sub-Fundo
Bibliografia
AEEESEIG-VC 1999-2001
5.2 Descrição das séries do SubFundo AEEESEIG-VC 1999-2001
2
1. Descrição Arquivística (1/3)
Objetivo:
Identificar e explicar o contexto e o conteúdo da documentação de arquivo, a fim
de promover a sua acessibilidade.
3
1. Descrição Arquivística (2/3)
Aplica-se a todos os documentos independentemente do seu suporte ou da sua
forma.
A descrição arquivística é um passo fundamental do trabalho arquivístico
porque:
Ajuda à conservação dos fundos;
Facilita o acesso aos documentos;
Favorece o controlo arquivístico;
Agiliza a gestão da instituição produtora.
4
1. Descrição Arquivística (3/3)
A descrição arquivística segue um conjunto de regras:
Descrição feita do geral para o particular;
Informação pertinente para o nível de
descrição;
Ligação entre descrições;
Não repetição da informação.
5
2. Norma ISAD (G)
Esta norma estabelece orientações gerais para a descrição arquivística. Deve ser
conjugada com as normas nacionais existentes, ou servir de base ao seu
desenvolvimento.
A norma ISAD (G) compreende um conjunto de regras gerais para a descrição
arquivística, de modo a:
Assegurar a produção de descrições consistentes,
apropriadas e auto-explicativas;
Facilitar a recuperação e a troca de informação
sobre documentos de arquivo;
Possibilitar a partilha de dados de autoridade;
Tornar possível a integração de descrições
provenientes de diferentes entidades.
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3. Orientações para a Descrição Arquivística
Para efetuarmos a
descrição do subfundo AEESEIG-VC
1999-2001 baseamonos nas orientações
que tabela 1apresenta.
Optamos por não
introduzir os
elementos de
descrição opcionais
(OP).
Legenda:
O - Obrigatório;
OA - Obrigatório se aplicável;
OP - Opcional.
Tabela 1 - Orientações para a Descrição Arquivística.1
GERAL DE ARQUIVOS. Programa de Normalização da Descrição em Arquivo; Grupo de Trabalho de Normalização da Descrição em Arquivo – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa:
DGARQ, 2007. ISBN 978-972-8107-91-8. p. 21-22.
1 DIREÇÃO
7
4. Digitarq
• Criado em 2003 pelo Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, Arquivo
Distrital do Porto e a Universidade do Minho.
•O Digitarq é uma ferramenta de descrição arquivística que tem por base normas
internacionais.
• Foram desenvolvidas juntamente com o projeto Digitarq, duas aplicações
informáticas:
Um motor de pesquisa que
permitisse a consulta e
navegação na base de dados
de descrições arquivísticas;
Uma aplicação para a
realização da gestão de
objetos digitais
provenientes do Serviço de
Digitalização do próprio
arquivo.
•Existem três formas de aquisição do Digitarq, o modo Monoposto, o modo ClienteServidor e o modo Código fonte.
8
5. Descrição do Fundo da AEESEIG (1/2)
1.Zona da identificação
1.1 Código de referência - PT/ESEIG/AEESEIG
1.2 Título - Associação de Estudantes da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão
1.3 Datas – 1991 - 2011
1.4 Nível de descrição - Fundo
1.5 Dimensão e suporte (quantidade, volume ou extensão) - 55 pastas e mais de 7 botas.
2.Zona do contexto
2.1 Nome do produtor - Associação de Estudantes da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (AEESEIG)
2.3 História custodial e arquivística – A ESEIG foi criada pelo Decreto-Lei de 4 de Janeiro de 1990. Desde 1991 até o
ano de 2001 encontrava-se separada em dois núcleos autónomos: o núcleo de Vila do Conde (ESEIG - VC) e o núcleo da Póvoa
de Varzim (ESEIG – PV), cada um tinha uma Associação de Estudantes.
Estas Associações mantiveram-se sempre autónomas e independentes até ao ano 2001.Mas, desse mesmo ano, com a abertura das
novas instalações da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão estas Associações juntaram-se, formando um único
núcleo.
A AEESEIG exerce funções de apoio a toda a comunidade estudantil integrante da mesma.
O fundo documental da Associação de Estudantes da ESEIG encontra-se dividido em quatro sub-fundos, precisamente, por esta
instituição ter estado separada em dois polos. O fundo encontra-se dividido pelos seguintes sub-fundos: ESEIG-VC (referente à
Associação de Estudantes de Vila do Conde 1991 -2001, com os Estatutos de 1991);ESEIG-PV (referente à Associação de
Estudantes da Póvoa de Varzim 1991 -2001, com os Estatutos de 1993); ESEIG PV/VC (referente ao período de transição de
Outubro a Dezembro de 2001, com a proposta de Estatutos de 2001); ESEIG-VC (atual) (referente à Associação de Estudantes na
atual, com os Estatutos de 2003).
A documentação encontra-se em dois armários localizados na sala B 204 da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão.
2.4 Fonte imediata de aquisição ou transferência - Incorporação
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5. Descrição do Fundo da AEESEIG (2/2)
3.Zona do conteúdo e da estrutura
3.1. Âmbito e conteúdo - O fundo é constituído por uma grande variedade de documentação resultante da atividade da Associação de
Estudantes da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão. A documentação é constituída por, correspondência enviada e recebida,
despachos, legislação publicada em Diário da República, regulamentos, cartazes de atividades, jornais, recibos, programas, entre outros.
3.2 Avaliação, seleção e eliminação - Foi elaborada uma tabela de seleção onde estão identificados os prazos de conservação e o
destino final dos documentos.
3.3 Ingresso adicional 3.4 Sistema de organização - A documentação contida nas capas encontra-se organizada por departamentos e geralmente organizada
cronologicamente.
4.Zona das condições de acesso e de utilização
4.1 Condições de acesso - Toda a documentação está incorporada num armário da sala B204 e a consulta/acesso é autorizada ou não
pelos docentes da unidade curricular Projeto de Arquivo.
4.2 Condições de reprodução 4.3 Idioma/escrita - A documentação encontra-se produzida em Português e Inglês.
4.4 Características físicas e requisitos técnicos - A documentação na sua maioria encontra-se em bom estado de conservação. Porém
existem algumas folhas rasuradas, outras encontram-se com clipes, agrafos e dentro de micas o que favorece a degradação do papel.
4.5 Instrumentos de descrição – Como instrumentos de descrição para a documentação está disponível um Plano de Classificação, uma
Tabela de Seleção e uma Base de Dados.
5.Zona da documentação associada
5.1 Existência e localização dos originais - A documentação encontra-se num armário situado na sala 204 do pavilhão B da Escola
Superior de Estudos Industriais e de Gestão.
7.Zona do controlo da descrição
7.1 Notas do arquivista - Descrição elaborada por Ana Amaro, Ana Ferreira, Bruna Almeida e Patrícia Soares, no âmbito da unidade
curricular de Projeto de Arquivo, da Licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação.
7.2 Regras ou convenções - ISAD (G) Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística
7.3 Data da Descrição - Descrição do fundo a 2 de Junho de 2012
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5.1 Descrição do Sub-Fundo AEEESEIG-VC 1999-2001 (1/2)
1.Zona de identificação
1.1 Código de referência - PT/ESEIG/AEESEIG-VC
1.2 Título - Sub-fundo da Associação de Estudantes de Vila do Conde (1999-2001)
1.3 Datas – 1999 – 2001
1.4 Nível de descrição - Sub-Fundo
1.5 Dimensão e suporte (quantidade, volume ou extensão) - 17 unidades de instalação (capas)
2.Zona do contexto
2.1 Nome dos Produtores - Associação de Estudantes da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão
2.3 História custodial e arquivística - O sub-fundo da Associação de Estudantes de Vila do Conde 1991-2001 surge da
divisão do fundo da Associação de Estudantes da ESEIG, com os Estatutos de 1991.
Esta documentação forma um arquivo definitivo, pois os documentos nele inserido já não possuem valor administrativo e os que
devem ser conservados permanentemente possuem apenas valor probatório, informativo ou para fins de investigação.
2.4 Fonte imediata de aquisição ou transferência – Incorporação
3.Zona do conteúdo e da estrutura
3.1. Âmbito e conteúdo
O Sub-Fundo da AEESEIG – VC (1999 – 2001) apresenta na sua constituição documentação variada como correspondência enviada
e recebida, avisos, comunicados, fax, circulares, inquéritos, prestação de contas, folhetos informativos, cartazes, contractos, fichas
de candidatura, jornais, anúncios, plana de estudos, folha de recolha de dados, regulamentos, manuscritos, ofícios, despachos,
recibos, legislação e atas.
3.2. Avaliação, seleção e eliminação - Foi elaborada uma tabela de seleção onde estão identificados os prazos de
conservação e o destino final dos documentos do sub-fundo da AESEIG-VC (1999-2001).
3.3. Ingressos adicionais 3.4. Sistema de organização - A documentação relativa ao sub-fundo da AESEIG-VC (1999-2001) encontra-se em capas
organizadas por departamentos e cronologicamente, embora alguns anos se encontrem trocados e exista documentação em capas à
qual não pertencem.
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5.1 Descrição do Sub-Fundo AEEESEIG-VC 1999-2001 (2/2)
4.Zona das condições de acesso e utilização
4.1. Condições de acesso - Toda a documentação está incorporada num armário da sala B204 e a consulta/acesso é
autorizada ou não pelos docentes da unidade curricular Projeto de Arquivo.
4.2. Condições de reprodução 4.3. Idioma/Escrita - A documentação encontra-se produzida em Português e Inglês.
4.4. Características físicas e requisitos técnicos - A documentação na sua maioria encontra-se em bom estado de
conservação, porém existem algumas folhas rasuradas, outras encontram-se com clipes, agrafos e dentro de micas o que
favorece a degradação do papel.
4.5. Instrumentos de descrição - Os instrumentos de descrição relativos à documentação do sub-fundo da AESEIGVC (1999-2001) são um plano de classificação, uma tabela de seleção e uma base de dados.
5.Zona da documentação associada
5.1 Existência e localização dos originais
A documentação original encontra-se guardada na sala B204, no edifício B na Escola Superior de Estudos Industriais e
de Gestão.
7.Zona do controlo da descrição
7.1 Notas do arquivista - A descrição da documentação do sub-fundo da AESEIG-VC (1999-2001) foi realizada por
Ana Amaro, Ana Ferreira, Bruna Almeida e Patrícia Soares, no âmbito da unidade curricular de Projeto de Arquivo, da
Licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação.
7.2 Regras ou convenções - ISAD (G) - Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística.
7.3 Data da Descrição - Descrição do sub-fundo da AESEIG-VC (1999-2001) realizada a 2 de Junho de 2012.
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5.2 Descrição das séries do Sub-Fundo AEEESEIG-VC
1999-2001 (1/2)
(Exemplo)
1. Zona de identificação
1.1 Código de referência – PT/ESEIG/AEESEIG-VC/D/D0
1.2 Título - Correspondência
1.3 Datas – 1999-2001
1.4 Nível de descrição - Série
1.5 Dimensão e suporte (quantidade, volume ou extensão) – 28 documentos
2. Zona de contexto
2.1 Nome do produtor - Direção
3. Zona do conteúdo e estrutura
3.2 Avaliação, seleção e eliminação – Foi elaborada uma tabela de seleção onde estão identificados os prazos de
conservação e o destino final dos documentos de cada série. O prazo de conservação da correspondência é de 5 anos e o
destino final é a Conservação
3.3 Ingressos adicionais 4. Zona das condições de acesso e utilização
4.1 Condições de acesso – Toda a documentação está incorporada num armário da sala B204 e a consulta/acesso é
autorizada ou não pelos docentes da Unidade Curricular
4.4 Caraterísticas físicas e requisitos técnicos - A documentação na sua maioria encontra-se em bom estado de
conservação. Porém existem algumas folhas rasuradas, outras encontram-se com clipes, agrafos e dentro de micas o que
favorece a degradação do papel
4.5 Instrumentos de descrição – Como instrumentos de descrição para a documentação está disponível um Plano de
Classificação, uma Tabela de Seleção e uma Base de Dados
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5.2 Descrição das séries do Sub-Fundo AEEESEIG-VC 19992001 (2/2)
(Exemplo)
14
15
6. SIADE (1/2)
• O SIADE (Sistemas de Informação de Arquivo e Documentos Eletrónicos) surgiu
como forma de resposta aos problemas de produção e gestão dos documentos de
arquivos, existentes devido ao aumento da utilização das tecnologias da
informação e comunicação, e às as exigências contínuas da Sociedade da
Informação.
O SIADE tem como principais objectivos:
Elaboração de recomendações gerais para a gestão documental de um arquivo
eletrónico;
Apresentação de propostas e recomendações relativas à elaboração e actualização de
uma legislação específica;
Intervenção no sentido de incrementar a produção de normas portuguesas enquadradas
em orientações e directivas nacionais, europeias e internacionais;
Definição de um modelo de integração dos sistemas de arquivo nos sistemas de
informação dos organismos da Administração Pública;
Promoção de um quadro de formação adequado aos objectivos do programa.
16
6. SIADE (2/2)
• Foram também apresentadas algumas recomendações a seguir na gestão de
documentos de arquivo electrónicos, divididas em três partes:
O contexto de
suporte para a
implementação
de ações
programáticas
nos múltiplos
sectores da
administração
pública
A conceção dos
sistemas
Os problemas e
soluções
específicas
17
7. csARCH – Uma plataforma para gestão
de arquivos físicos (1/5)
… plataforma de gestão de arquivos físicos que suporta toda a informação
do ciclo de produção, facilitando a integração de diversas ferramentas, ao
mesmo tempo que tira vantagem de toda a informação produzida nas
diferentes fases.
18
7.csARCH – Uma plataforma para gestão
de arquivos físicos (2/5)
• O csARCH surge como um meio para a organização da informação nas
suas mais diversas fases que passam pela recolha, indexação até à fase da
destruição.
• Esta plataforma possui condições para integrar ambientes complexos e
heterogéneos no que respeita à gestão dos arquivos utilizando tecnologia
adequada.
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7.csARCH – Uma plataforma para gestão
de arquivos físicos (3/5)
• Apesar de haver bastantes soluções para os documentos ao nível da
preservação digital, há que encontrar formas capazes de oferecer uma
preservação e organização dos documentos ao nível físico;
• O csARCH mostra-se, pelas suas funcionalidades, uma plataforma capaz de
dar resposta aos serviços que necessitam de uma gestão racional da
documentação.
20
7.csARCH – Uma plataforma para gestão
de arquivos físicos (4/5)
• Funcionalidades do csARCH
Reduzido
Esforço de
Instalação e
Manutenção
Disponibilização
de Módulo OffLine
Elevada
Robustez e
Performance
csARCH
Implementação
de Componentes
de Portabilidade
Forte Capacidade
de Integração
21
7.csARCH – Uma plataforma para gestão
de arquivos físicos (5/5)
• Os arquivos são locais que incorporam evidências documentais onde uma
rápida recuperação da informação irá trazer menos custos, entre outras
vantagens.
• Uma das estratégias para a gestão do arquivo passa pela elaboração de um
plano de gestão.
22
8. MoReq (1/7)
• Especifica os requisitos funcionais para a gestão de documentos eletrónicos
de arquivo através de um Sistema de Gestão de Arquivos Eletrónicos
(SGAE);
• Reconhece que os atributos não funcionais são também essenciais;
• Pode ser aplicado em organizações públicas e privadas;
• Tem em consideração os utilizadores.
23
8. MoReq (2/7)
SGAE:
• Permite a gestão de documentos de arquivo eletrónicos;
• Varia entre organizações e os utilizadores através da especificação têm de
definir o modo como as funções de um SGAE podem ser implementadas
para satisfazer os seus requisitos.
24
8. MoReq (3/7)
Utilizadores do MoReq:
25
8. MoReq (4/7)
Limites:
•
Pode não corresponder de forma exata aos requisitos de toda e qualquer organização;
•
Consagra apenas os meios necessários para a gestão de documentos de arquivo
eletrónicos por meio de software;
•
Foca o utilizador, na medida em que emprega, sempre que possível, o tipo de
terminologia usada por quem trabalha com documentos de arquivo eletrónicos.
Utilização:
•
Os requisitos da presente especificação destinam-se a servir de modelo, tendo de ser
personalizada consoante as necessidades antes de ser posta em prática.
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8. MoReq (5/7)
Organização:
• Os capítulos 3. Plano de classificação, 4. Controlos e segurança, 5.
Retenção e destino, 6. Captura de documentos de arquivo, 7.
Referenciação, 8. Pesquisa, recuperação e apresentação, 9. Funções
administrativas, 10. Outras funções, 11. Requisitos não funcionais, contêm
os requisitos do SGAE descritos pormenorizadamente.
• Cada capítulo inclui um agrupamento lógico de requisitos funcionais.
Contudo, verificam-se algumas sobreposições entre capítulos.
27
8. MoReq (6/7)
Organização:
• Cada requisito é apresentado num formato normalizado, sob a forma de
quadros. Cada um contém ainda um número e cada um está enunciado em
linguagem natural.
• Quanto ao capítulo 12. Requisitos de meta-informação identifica os elementos
de meta-informação que são necessários para satisfazer esses requisitos,
relacionando-os com os mesmos.
• O capítulo 13. Modelo de referência contém um modelo de SGAE tal como é
entendido na presente especificação.
28
8. MoReq (7/7)
Requisitos obrigatórios e aconselháveis:
• “Tem de” ou/e “têm de” emprega-se quando um requisito é suscetível de
ser considerado obrigatório na maioria dos casos em que um SGAE for
implementado;
• O termo “deve” ou/e “deverá” indica que o requisito é suscetível de ser
considerado aconselhável na maioria dos casos em que um SGAE for
implementado.
29
9.Verificação das funcionalidades do MoReq no
csARCH (1/12)
• Os conceitos essenciais que no MoReq são denominados de objetos do sistema,
consistem nas componentes básicas sobre as quais vão assentar todos os
processos desenvolvidos.
Funções
de
utilizador
Captura de
documentos
de arquivo
Documento
e
Documento
de Arquivo
MoReq:
Objetos
do
sistema
SEGA
Dossiê e
volume
eletrónicos
Quadro de
classificação
Classe
30
9.Verificação das funcionalidades do MoReq no
csARCH (2/12)
Documento e documento de arquivo
• Os documentos de arquivo são compostos por:
Conteúdo
• Veiculam a
mensagem do
documento de
arquivo
Estrutura
• Informações
armazenadas
de forma a
permitir aos
futuros
utilizadores
compreenderem
os documentos.
Contexto
• É o ambiente
organizacional,
funcional e
tecnológico em
que o
documento de
arquivo é
produzido.
Apresentação
• Depende da
combinação dos
conteúdos dos
documentos de
arquivo, da sua
estrutura e do
software
utilizado para a
expor.
31
9.Verificação das funcionalidades do MoReq no
csARCH (3/12)
Documento e documento de arquivo
Documento
Documento
Informação
produzida mas não
integrada no
sistema de arquivo
Documento
de Arquivo
Documento
de Arquivo
informação
produzida e
integrada no
sistema de arquivo
32
9.Verificação das funcionalidades do MoReq no
csARCH (4/12)
Documento e documento de arquivo
Funcionalidades de um Sistema de Gestão Documental:
Distinguir um documento de um documento
de arquivo;
A capacidade de atribuir meta informação aos
documentos de arquivo.
33
9.Verificação das funcionalidades do MoReq no
csARCH (5/12)
Dossiês e volumes eletrónicos
• O MoReq afirma que os contentores contêm apenas meta informação
relativa a documentos em papel, porque existem num universo concreto,
existindo apenas informaticamente a meta informação relativa a eles.
•
O mesmo processo é aplicável a documentos eletrónicos.
34
9.Verificação das funcionalidades do MoReq no
csARCH (6/12)
Dossiês e volumes eletrónicos
• Num SEGA os documentos eletrónicos normalmente relacionam-se com
documentos em papel, formando o que o MoReq designa por dossiê híbrido.
• O volume é uma subdivisão de um dossiê, concebida para melhorar o controlo
dos conteúdos dos dossiês, através da criação de unidades mais pequenas que
facilitem a respetiva gestão.
35
9.Verificação das funcionalidades do MoReq
no csARCH (7/12)
Quadro de classificação
• Os documentos de arquivo devem ser agregados em dossiês de forma estruturada
que deve refletir as funções e atividades da organização, representadas no plano de
classificação - uma ferramenta estruturante do arquivo de uma organização;
• O MoReq incide numa perspetiva hierárquica. Essa hierarquia inclui um certo
número de níveis, que correspondem aos topos de classes, subclasses, séries, etc.
Cada nível pode ter subníveis.
• Um quadro de classificação com mais de 4 níveis pode tornar-se complexo.
36
9.Verificação das funcionalidades do MoReq
no csARCH (8/12)
Classe
• Parte de uma hierarquia representada por uma linha traçada de qualquer ponto
dessa hierarquia até todos os níveis que se encontram abaixo desse ponto;
•
Uma classe pode conter outras classes subordinadas a ela;
• Ao criar-se uma classe como linha hierárquica consegue-se representar níveis
de permissão de acesso aos documentos.
37
9.Verificação das funcionalidades do MoReq no
csARCH (9/12)
Sistema de Gestão de Arquivos Eletrónicos (SEGA)
• Sistema de gestão de arquivo que compreende todas as funcionalidades
exigidas à gestão de documentos e os próprios documentos.
38
9.Verificação das funcionalidades do MoReq no
csARCH (10/12)
Captura de documentos de arquivo
• Durante a captura (integração) dos documentos de arquivo no SEGA, é feita:
• Nem sempre o documento é integrado quando entra na instituição, sendo possível
acontecer no decorrer de um determinado processo de trabalho;
• Deve-se implementar a integração automatizada de documentos.
39
9.Verificação das funcionalidades do MoReq
no csARCH (11/12)
Funções dos utilizadores
• Utilizador, que é qualquer pessoa que esteja autorizada a ter acesso à aplicação
do SEGA;
• Administrador, ou seja, um utilizador que gere os documentos de arquivo
armazenados no SEGA e o próprio sistema.
40
9.Verificação das funcionalidades do MoReq
no csARCH (12/12)
MoReq
csARCH
Documento de arquivo e documento de arquivo eletrónico
SIM
Dossiês e volumes eletrónicos
Plano de classificação
SIM
Classe
Sistema de Gestão de Arquivos Eletrónicos (SGAE)
SIM
Captura de documentos de arquivo
SIM
Funções de utilizador
SIM
Tabela 4 – Funcionalidades do MoReq na plataforma csARCH
• Os espaços em branco traduzem a impossibilidade de identificar a existências das
funcionalidades do MoReq na plataforma csARCH.
41
Conclusão (1/2)
• Em arquivo a descrição não pode ser considerada como algo estranho e afastado da
organização, pois está em estreita relação com ela.
• A descrição arquivística é importante num arquivo pois garantem a compreensão
do acervo arquivístico.
• O software Digitarq permite efetuar a descrição arquivística usando como
fundamentação normas internacionais.
• A aplicação de normas de descrição arquivística facilita o trabalho do profissional
de arquivo, servindo para descrever e organizar o acervo e proporcionar ao utilizador
uma recuperação eficiente.
42
Conclusão (2/2)
• O SIADE é um programa essencial que gere os documentos de arquivo eletrónico.
• O csARCH deve ser encarado como uma solução para as organizações que
pretendem fazer uma boa e racional gestão da documentação ao nível físico, é uma
plataforma flexível e permite ainda uma gestão unificada de arquivos físicos e
digitais.
• O MoReq é um documento que específica requisitos funcionais e não funcionais
para sistemas de gestão de arquivos eletrónicos e podemos concluir que o objetivo
primordial do mesmo é ser útil na prática.
• O cSARCH cumpre na sua maioria as funcionalidades contidas no MoReq.
43
Bibliografia (1/2)
• BARBEDO, Francisco; GOMES, Eugénia; HENRIQUES, Cecília – Programa SIADE: Sistemas de
Informação de Arquivo e Documentos Eletrónicos Recomendações para a gestão de documentos de arquivo
eletrónicos: 1. Contexto de suporte. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, Instituto de
Informática, 2000. 48 p.
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2012].
Disponível
em
WWW:
<URL:
http://www.eseig.ipp.pt/moodle/pluginfile.php/10207/mod_resource/content/1/PA_CaracterizacaoAEESEIG.pdf>.
• HENRIQUES, Cecília [et al.] - Recomendação para a gestão de documentos de arquivo eletrónicos:
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Disponível em WWW: URL: <http://ec.europa.eu/transparency/archival_policy/moreq/doc/moreq_pt.pdf>.
• CRUZ MUNDET, José Ramon – Manual de archivística. 4ª ed. Madrid: Fundación German Sánchez
Ruipérez, 2001. p. 244
• DAMGD – Manual de utilização do Plano de Classificação: Plano de Classificação do arquivo corrente
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• Digitarq: Distribuição [Em linha]. [Consult. 31 Mai. 2012]. Disponível em WWW: <URL:
http://digitarq.pt/distribuicao/>.
• Digitarq: Programa [Em linha]. [Consult. 1 Jun. 2012]. Disponível em WWW: <URL:
http://digitarq.pt/programa/>.
• DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS. Programa de Normalização da Descrição em Arquivo; Grupo de
Trabalho de Normalização da Descrição em Arquivo – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa:
DGARQ, 2007. ISBN 978-972-8107-91-8. 325 p.
44
Bibliografia (2/2)
• INSTITUTO DOS ARQUIVOS NACIONAIS / TORRE DO TOMBO – Guia para a elaboração de cadernos
de encargos e avaliação de software de sistemas de eletrónico de sistemas de gestão de arquivos. Lisboa:
IAN/TT, 2006. p. 48.
• ISAD (G) Norma geral internacional de descrição arquivística. Adaptada pelo Comité de Normas de
Descrição, Estocolmo: Suécia, 19-22 de Setembro de 1999. Segunda Edição. Lisboa: IAN/TT, 2002. 97 p.
• LOPES, Cléo Belicio – Descrição Arquivística: Diferenças e divergências terminológicas sobre os
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http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/22751/000740203.pdf?sequence=1>.
• NP 405-1. 1994. Informação e documentação: Referências bibliográficas: documentos impressos. Lisboa:
IPQ.
• NP 405-4. 2002. Informação e documentação: referências bibliográficas: parte 4: documentos eletrónicos.
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• PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo - Avaliação de documentação acumulada:
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• TERRA, Ana Lúcia – ISAD (G). Apontamentos da unidade curricular Representação da Informação
45
Arquivística, do ano letivo 2009/2010.
Questões
46
Obrigada pela atenção!
47
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