TRATAMENTO DO PARKINSON Yanna C.F. Teles Tratamento do Parkinson DOENÇA DE PARKINSON Distúrbio progressivo dos movimentos Tremor em repouso Rigidez muscular Bradicinesia Ocorre uma acentuada queda na qualidade de vida em função da deterioração orgânica e comportamental Tratamento do Parkinson DOENÇA DE PARKINSON • Postura flexionada • Bradicinesia - lentidão do movimento - dificuldade para iniciar movimento - redução da amplitude dos movimentos - face sem expressão (“em máscara”) - fala torna-se baixa - alteração da deglutição - escrita manual fica pequena e lenta Tratamento do Parkinson DOENÇA DE PARKINSON Doença degenerativa dos neurônios dopaminérgicos Dopamina Neurodegenerativa, não tem cura Associada a demência Idiopática -Isquemia cerebral -Encefalite viral -Genética Tratamento do Parkinson NÚCLEOS DA BASE Região no cérebro afetada no Parkinson Principal função: controle do movimento A dopamina produzida ativa a substância estriada, facilitando o movimento Tratamento do Parkinson DOENÇA DE PARKINSON FISIOPATOLOGIA do Parkinson A morte de neurônios dopaminérgicos é provocada por agregados proteicos = Corpos de Lewy São agregados da proteína α-SINUCLEÍNA Sua presença caracteriza o cérebro do paciente com Parkinson (autópsia) Corpos de Lewy Como tratar a Doença de Parkinson? Tratamento do Parkinson • Por que não tomar dopamina para tratar o Parkinson? A dopamina alcança a circulação Mas não atravessa a barreira hemato-encefálica (BHE) Não consegue atuar na ativação da via nigro-estriada Ineficaz Tratamento do Parkinson LEVODOPA - precursor metabólico da dopamina - deve ser administrada com inibidor de ação periférica da enzima DOPA-descarboxilase: ex: carbidopa ou benserazida Tratamento do Parkinson LEVODOPA + CARBIDOPA Levo Dopa Levo Dopa Preservada Dopa INIBIÇÃO Descarboxilase DOPA DESCARBOXILASE XXXX CARBIDOPA DOPAMINA Atravessa BHE LevoDopa CIRCULAÇÃO Não passa pela BHE Dopa Descarboxilase DOPAMINA CÉREBRO Tratamento do Parkinson LEVODOPA + carbidopa •Carbidopa: inibidor da dopa-descarboxilase Tratamento do Parkinson LEVODOPA -MAIS EFICAZ NO INÍCIO - uso prolongado: fenômeno de tolerância - dose excessiva: discinesias (contorção) - estágios mais avançados da doença: fenômeno liga/desliga: 1 ou 2 h após tomar o medicamento o paciente fica ativo, 1 ou 2 h antes da próxima dose o paciente fica sem movimentos - Efeitos indesejados: Náuseas, vômito, hipotensão postural, delírios Tratamento do Parkinson AMANTADINA • Fármaco antiviral •Aumento de liberação e inibição da degradação da dopamina no SNC •Menos potente, mas útil em alguns pacientes •Insônia, agitaçao, alucinações e reações dermatológicas Tratamento do Parkinson ANTICOLINÉRGICOS - Ach tem ação inibitória no trato nigro-estriado (inibindo movimentos) - No Parkinson é também utilizado o antagonista da Ach de ação central, que resulta em indução do movimento -Biperideno - usado no tratamento da rigidez - pode ser associado à levodopa - efeitos colaterais: boca seca, diminuição da memória, confusão, visão turva, retenção urinária - deve ser usado com cautela em idosos Tratamento do Parkinson TRATAMENTO FISIOTERÁPICO •Exercícios de mobilidade; •Exercícios respiratórios •Alongamentos •Hidroterapia: ganho de equilíbrio e coordenação Tratamento do Parkinson TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO otimização da coordenação pneumo-fonoarticulatória • Voz: Rouca ou rouca-soprosa, monótona, tendendo à grave e com volume reduzido • Fala: Alterações na fluência (“gagueira”) e articulação imprecisa dos sons • Deglutição: Dificuldade na mastigação dos alimentos, engasgos, tosses ou pigarros, perda de saliva, seu acúmulo ou espessamento TRATAMENTO DO PARKINSON Yanna C.F. Teles [email protected]