Acuidade Visual (AV) é o grau de aptidão do olho para identificar detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos. A acuidade visual é medida com a aplicação de teste simples, utilizando a letra "E" (escala de sinais de Snellen; Fig. 0.1.), pedindo a criança que mostre com a mão ou verbalize para que lado o sinal está direcionado. Fig. 0.1 1 Domínio da técnica de aplicação do teste pelos profissionais; Preparo do material e do local; Treinamento das crianças; Preparo do material para registro técnico do teste; Teste (aplicado pelo profissional em toda a classe); Reteste - somente se os encaminhamentos para oftalmologia for superior ou inferior a 20% do total das crianças de uma determinada sala. O reteste deverá ser feito aplicado para toda a sala. 2 Para medir a acuidade visual dos alunos é preciso ter disponível: Escala de sinais de Snellen. Um lápis preto. Cartão oclusor de cartolina ou papelão. Cadeira (opcional). Metro ou fita métrica. Impresso para anotação dos resultados da triagem visual . 3 Boa iluminação (a luz deve vir de trás ou dos lados da criança a ser examinada). (Fig. 0.2) Marcar no piso um risco de giz ou colar uma fita crepe a uma distância de cinco metros da escala de sinais de Snellen. Colocar a cadeira que o escolar irá sentar, de maneira que pernas traseiras coincidam linha traçada no piso. as com a Fig. 0.2 Desenho esquemático de sala de aula preparada para o teste 4 As linhas de sinais correspondentes a 0,8 (20/25) e 1,0 (20/20) devem estar situadas na altura dos olhos procedimentos do examinado. Evitar que alterem as características da escala como xerox, plastificação ou emolduramento. Evitar barulho e pessoas circulando na frente da criança (para evitar desvio da atenção). 5 O ideal é que seja realizado um treinamento em grupo com as crianças antes de realizar o teste, facilitando-se assim o aprendizado e diminuindo-se o tempo despendido. O grupo (aproximadamente de 10 crianças) deve ser colocado próximo a tabela. Apontam-se primeiramente os sinais (letra "E") maiores e solicita-se que cada criança mostre (com a mão) para que lado está virado cada sinal. Repetir a explicação, quantas para que cada criança entenda o teste. vezes forem necessárias, 6 Explicar que cada criança terá um e outro olho coberto, para se avaliar qual dos dois olhos tem melhor visão. Os sinais devem ser apontados com um lápis preto, colocado verticalmente 2 cm abaixo do sinal. O profissional deve ensinar a criança a cobrir o olho sem fechar ou apertar. Lembrar que, mesmo usando o oclusor, os dois olhos devem ficar abertos. Explicar ao escolar sobre a importância de falar de forma clara e verdadeira "não enxergo", quando não estiver enxergando o sinal apontado. 7 Se a criança usa óculos, realizar o teste com os óculos (o olho ocluído deve manter-se aberto). Testar sempre o olho direito (OD) primeiro. Utilizar um lápis preto em posição vertical, para apontar o sinal a ser visto, passando-o em cima e repousando abaixo do sinal - a aproximadamente 2 centímetros. Começar de cima para baixo, mostrando dois ou três sinais de cada linha, alternando os "E" posicionados na horizontal e vertical. Testar pelo menos 3 sinais das linhas 20/20 (1,0) ou da linha que a criança conseguir ver. 8 Se a criança tiver alguma dificuldade numa determinada linha, mostrar um número maior de sinais da mesma linha. Caso a dificuldade continue, voltar a linha anterior. Mover com segurança e ritmicamente o lápis de um sinal para outro. Lembrar que quanto menor a criança, menor a sua capacidade de concentração. 9 A atenção é a colaboração da criança dependem do profissional e do ambiente da sala de aula, preparada para a aplicação do teste. Estimular a criança durante a aplicação do teste. Incentivá-la mesmo que apresente baixa visão. Durante a medida da acuidade visual, convém verificar se a criança apresenta queixas e sinais como lacrimejamento, inclinação da cabeça, piscar contínuo dos olhos, estrabismo, desconforto ou se ela franze a testa. 10 Escolares com acuidade igual ou inferior a 0,7 (20/30) em pelo menos um dos olhos, com ou sem queixas e sinais. Escolares com diferença de visão entre os olhos, de duas linhas ou mais (em relação à escala de sinais de Snellen). Constituem exemplos: OD = 0,5 e OE = 0,3 ou OD = 0,9 e OE = 0,7. Escolares portadores de estrabismo. Escolares que, apesar de visão normal em cada olho, apresentam, na observação do professor/profissional: queixas de fadiga visual aos esforços, dor de cabeça na região dos supercílios, ato de franzir a testa, lacrimejamento, problemas de leitura e de escrita, desinteresse ou desatenção, ou mesmo aversão para o trabalho a pouca distância, tonturas, etc. 11 Escola *: Esc. Est. Profª Maria Antoni Barros - Ens. Fund. Município: Londrina UF: Pr. Professor(a):Shirley A . Godoy 1ª série Turma: “A” Período: vespertino/tarde Obs: * escola fictícia Nº No m e d o a lu n o 03 02 13 04 Te ste OD An tô n io d a Silv a 0, 8 C a rlo s B e n e d ito Oliv e ira 0, 3 D e ise Elisa San ta n a 1, 0 Isa is C u stó d io 1, 0 OE 0, 9 0, 6 0, 4 1, 0 R e te st e OD OE 0, 3 1, 0 0, 5 0, 4 12