E Ellís Carvalho Luiz Afonso Nu(T) = {v ∈ V / T(v) = 0} Im(T) = {w ∈ W / w = T(v), para algum v ∈ V} Teorema: dim Nu(T) + dim Im(T) = dim V. T(v) = T(u) -> v = u Uma transformação é injetiva se e somente se Nu(T) = {0}. T: ℛ³→ℛ² T(x, y, z) = (x + y, x + z) w ∈ W -> ∃ v ∈ V / T(v) = w Uma transformação é sobrejetiva se e somente se Im(T) = W ou dim Im(T) = dim W, onde W é o contra-domínio da transformação. Uma transformação é bijetiva se ela for injetiva e sobrejetiva. A isso, damos o nome de isomorfismo. T é bijetiva -> dim V = dim W A partir disso, verifique injetividade e sobrejetividade para T, S, SoT e ToS. Para uma transformação linear possuir inversa, ela deve ser bijetiva. Logo, dim V = dim W. A matriz de uma transformação linear é uma forma de representar a transformação. Seu uso se deve à facilidade que ela oferece, uma vez que a transformação “T(v) = u” pode ser feita pela multiplicação de matrizes: [T]βα x [v]β = [u]α. Onde [v]β é a representação do vetor ‘v’ na base β, [u]α o vetor ‘u’ na base α e [T]βα a matriz da transformação T de β para α. α = { u1, u2, ... , um } β = { v1, v2, ... vn } u = x1.u1 + x2.u2 + ... + xm.um v = y1.v1 + y2.v2 + ... + yn.vn x1 x u 2 ... xm y1 y v 2 ... yn T a11 a12 a 21 a22 ... ... am1 am 2 ... a1n ... a2 n ... ... ... amn Como achar [T]βα? Observe que quando v = v1 x1 x 2 E para esse v1, temos T (v1 ) u ... xm 1 0 v ... 0 Como pode ter surgido T(v1) ? x1 a11 x a 2 21 T (v1 ) u ... ... xm am1 a12 a22 ... am 2 x1 = 1.a11 + 0.a12 + ... + 0.a1n x2 = 1.a21 + 0.a22 + ... + 0.a2n ... ... a1n 1 ... a2 n 0 ... ... ... ... amn 0 Dessa forma temos: a11 = x1 a12 = x2 ... a1m = xm Analogamente podemos fazer isso com os vetores v2, v3 ... e vn E chegamos a seguinte matriz da transformação: T ... T (v1 ) T (v2 ) T (vn ) Uma forma rápida de encontrar uma T qualquer nas bases canônicas: α = { (1,0,...,0), (0,1,...,0) , ... , (0,0,...,1) } ou {1,t,..,tm} ou 1 0 0 1 0 0 0 0 , 0 0 , 1 0 , 0 1 etc... 0 0 Obs.: dim(α) pode ser diferente de dim(β) Atenção: Nem todos os espaços podem ser escritos na forma canônica. Exemplo: Se o domínio de T fosse o plano x+y+z=0 do R3, esse método não poderia ser aplicado. Lembremos de 2 propriedades das transformações lineares: λ . T(v) = T(λ.v) T(v) + T(u) = T(v+u) Se temos: T(x1,y1,...,z1) = (a1,b1,...,c1) T(x2,y2,...,z2) = (a2,b2,...,c2) T(x3,y3,...,z3) = (a3,b3,...,c3) Atenção: (x1,y1,...,z1), (x2,y2,...,z2), (x3,y3,...,z3) ... Devem formar um gerador do domínio. Senão a transformação não será definida. x1 x 2 ... Podemos fazer uma combinação linear das transformações a fim de obter: T(1,0,..,0), T(0,1,..,0),... e T(0,0,..,1) A maneira mais prática de fazer isso é colocar os vetores v e u “emparelhados” em uma matriz e deixá-la na forma escada: b1 ... c1 1 0 ... 0 r1 s1 ... t1 0 1 ... 0 r s ... t . L. y2 ... z 2 a2 b2 ... c2 C 2 2 2 ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... y1 ... z1 a1 Observe que agora temos a matriz: 1 0 ... 0 T (1,0,...0) 0 1 ... 0 T (0,1,...0) ... ... ... ... ... Então basta transpô-la e obtemos a matriz de transformação: T ... T (v1 ) T (v2 ) T (vn ) Ainda de: 1 0 ... 0 T (1,0,...0) 0 1 ... 0 T (0,1,...0) ... ... ... ... ... Que representa na verdade: T(1,0,...0) = (r1, s1, ..., t1) T(0,1,...0) = (r2, s2, ..., t2) ... Podemos fazer: x.T(1,0,...0) = x.(r1, s1, ..., t1) y.T(0,1,...0) = y.(r2, s2, ..., t2) ... E somar: T(x,y,...,z) = (x.r1 + y.r2 + ..., x.s1 + y.s2, ..., ... ) E dessa forma, podemos escrever facilmente a matriz de transformação linear nas bases canônicas a parti de sua representação de costume: Ex: T(x,y,z) = (x + y – z, y, -x+2z) 1 1 1 T 0 1 0 1 0 2 Questões: 3 Qual a matriz de transformação T na bases canônicas? 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 0 C .L. 0 1 1 2 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 3 0 1 0 2 1 0 0 3 0 1 1 3 0 0 1 2 0 3 T 0 0 1 0 3 1 3 0 Nu(T) = v | T(v) = 0 x 1 1/ 3 0 0 y T 0 0 1 0 0 z 0 0 0 0 w T x 3 1 2 0 y 0 0 1 0 0 z 3 1 3 0 w Nu(T) = { (1,-3,0,0), (0,0,0,1) } u = T.v T-1.u = T-1.T.v v = T-1.u Inverte-se T: 1 1/ 2 1/ 2 T 1 1 1 / 2 1 / 2 1 1 0 T-1(x,y,z) = (x-½y+ ½ z,x- ½ y- ½ z,-x+y) S( a0+a1t+a2t² ) = ( a1+a2, a0+2a1+4a2 ) α e β são as bases canônicas do P2 e R². 0 1 1 S 1 2 4 Exemplo: 1 3 1 4 4 0 4 0 1 1 4 2 3 4 ToS SoT 1 0 1 1 0 0 0 4 0 1 1 Im( SoT ) = { (3,0,1,0), (1,-1,0,1),(4,-1,1,1), (1,-4,-1,4) } = { (3,0,1,0), (0,3,1,-3) } Im( ToS ) = { (4,2,0), (0,3,0), (-4,4,0) } = { (1,0,0), (0,1,0) } Algumas “teóricas”: Falso: contra-exemplo: T(x,y) = (x,y,0) S(x,y,z) = (y,z) SoT(x,y) = (y,0) (claramente não-isomorfismo) Falso: contra-exemplo: T(a,b,c,d,e,f,g) = (a,b,c,d,e,f) S(a,b,c,d,e,f) = (a,b,c,d,e,f,0) SoT(a,b,c,d,e,f,g) = (a,b,c,d,e,f,0) Se a transformação tem uma inversa, essa inversa tem uma inversa também que é a própria transformação. Como uma transformação tem inversa se e somente se for um isomorfismo, a inversa dessa transformação é isomorfismo.