Psicopatologia da normalidade
SAÚDE MENTAL NO TRABALHO
PSICOPATOLOGIA DA NORMALIDADE
O trabalho consiste em

Procedimentos defensivos contra o
sofrimento: articulam a produção do
indivíduo às produções do coletivo e

Ressonância simbólica: que articula a
história pessoal ao teatro público do
trabalho
PSICOPATOLOGIA DA NORMALIDADE
Estuda as relações entre
condutas, vivências de sofrimento e prazer
e
 a organização do trabalho e as relações
sociais de trabalho

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Tal estudo mostra a existência de um
distanciamento entre

organização do trabalho prescrito: métodos
especializados em manutenção materializados
em manuais de procedimentos

organização do trabalho real (operações de
transgressão dos procedimentos prescritos)
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Operações de transgressão dos procedimentos
prescritos:
 Rearranjos
da organização prescrita do trabalho
(infrações) evitam perda de tempo, de $$ ou de
impossibilidades materiais mas conduzem a
passagens fora da legalidade que causam riscos
frente à proteção e à segurança do trabalho.
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Esses rearranjos implicam:
iniciativa
 Inventividade
 cooperação entre os colaboradores

PRAZER
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Caso as infrações gerem ameaças e
sanções, há desestruturação das relações
de trabalho e promoção da desconfiança o
que leva ao sofrimento e bloqueia a
relações do homem com a organização de
trabalho
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Resultado:
segredos
 conflitos entre equipes
 desconfiança
 raiva
 vingança
 sabotagem

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Posição da direção: a causa dos acidentes
deve-se a





erros de execução em relação à operação prescrita
falta de disciplina
“ rigor
“ seriedade
“ consciência profissional
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Resultado:
instalações são vigiadas,
verificadas, controladas e
dominadas
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Executivos intermediários permanecem entre os
dois pontos de vista conflitantes (o dos
colaboradores e o da direção). Vivem sob
constante temor de acidentes considerando
técnicos e operários como fonte de perigo em
si. Sua defesa consistem em culpar operários.
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Os operários, se optam por subordinar seu
trabalho, pedem respaldo para cada ação,
solicitando ordem oral ou escrita, Nesse caso a
comunicação, a discussão e a negociação da
organização real são sabotadas.
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As situações em que os procedimentos coletivos
de defesa não mais controlam o trabalho, são
controladas pelo sujeito individualmente.
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Esse é o motivo para a multiplicação de
acidentes: a desestruturação das relações de
cooperação e de prazer no trabalho.