NO DESENCARNE MEDIUNIDADE Sandra Benetti 27 de agosto de 2014 Conceito Estágios do luto Tanatologia Sinais de aproximação do desencarne As tarefas no desencarne Alterações mentais e físicas no desencarne Como se processa o desencarne Após o desencarne Cremação ou não? Video: desencarne de Verbena Um dos objetivos da Doutrina Espírita é o estudo da alma. Assim é fundamental observar os fenômenos em que a alma se encontra liberta do corpo físico. Estes fenômenos chamam-se emancipação da alma. Sono e Sonhos Letargia e Catalepsia Sonambulismo, Dupla Vista NO DESENCARNE Êxtase “A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos”; Frase retirada do livro “Emmanuel” – 5o. Livro de Francisco Cândido Xavier de 1938. População Mundial *Atual: 7,256,843,907 Nascimentos 2012 * 91,163,488 Mortes 2012 * 37,615,170 http://www.worldometers.info/ Dados de 2012 (em millhões) http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs310/en/ 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Series1 LE 702. O instinto de conservação é uma lei da Natureza? — Sem dúvida. Todos os seres vivos o possuem, qualquer que seja o seu grau de inteligência; nuns é puramente mecânico e noutros é racional. LE 703. Com que fim Deus concedeu a todos os seres vivos o instinto de conservação? — Porque todos devem colaborar nos desígnios da Providência. Foi por isso que Deus lhes deu a necessidade de viver. Depois, a vida é necessária ao aperfeiçoamento dos seres; eles o sentem instintivamente, sem disso se aperceberem. Negação Revolta • "Isso não pode estar acontecendo." • "Por que eu? Não é justo." Negociação • "Me deixe viver apenas até meus filhos crescerem." Depressão • "Estou tão triste. Por que me preocupar com qualquer coisa?" Aceitação • "Tudo vai acabar bem." Negação: Revolta: A segunda fase é a raiva e indignação por estar acometida por A primeira fase diante da notícia de uma doença grave ou terminal é a negação. uma doença grave. Negociação: Depressão: Aceitação: A quinta fase é a aceitação do destino inevitável da A terceira fase é a barganha em que a pessoa tenta negociar com sua própria consciência, com os médicos e com Deus condições de melhora e cura. A quarta fase é a depressão diante do inevitável sentimento de perda de si mesmo, da saúde e despedida desse mundo. humanidade, que tudo acaba de um jeito ou de outro. No fim de sua produtiva vida ela ainda levantou um último estágio após Dr. Kubler Ross foi psiquiatra americana ter sentido na pele experiências espirituais. A essa fase chamou de transcendência. Tanatologia é o estudo científico da morte. Ele investiga os mecanismos e aspectos forenses de morte, tais como mudanças corporais que acompanham a morte e o período apos a morte, bem como os aspectos sociais mais amplos relacionados com a morte. É principalmente um estudo interdisciplinar oferecido como um curso de estudo em várias faculdades e universidades. Afastamento, incluíndo recusa a visita de amigos, vizinhos e até mesmo os familares; Contemplação das lembranças da vida que se encerra; Possível avaliação de como a viveu, levantamento dos remorsos, etc…; Aumento de períodos de sono, desinteresse por atividades que anteriormente desfrutava; Redução de apetite, perda de peso. O corpo começa a encerrar suas atividades, não mais precisa de energia de alimento como antes; Alteração química que produz leve sensação de euforia, não sente fome nem sede e não há sofrimento com isso. O Espírito está iniciando sua libertação (emancipação), e em muitos casos, já pode estar liberto. Pedir perdão Oferecer perdão Agradecer profundamente Oferecer sentimento de amor Despedida Alterações Mentais Dorme a maior parte do tempo; Desorientação, alteração no sentido de percepção; Alucinações; Visões no leito da morte; Beliscar a coberta ou a roupa, em estado de agitação; O paciente pode mencionar que está para morrer; Pode pedir a presença de seres queridos para resolver pendências; Movimento e ações estranhas para quem está de fora. O Espírito prepara sua libertação. Alterações físicas A temperatura do copo abaixa um grau ou mais; A pressão arterial diminui; Pulso irregular, ora acelera, ora diminui; Perspiração aumenta; A pele muda de cor devido a diminuição da circulação. Lábios e unhas se tornam pálidas e azuladas; Respiração mais rápida e pesada; Passa a falar menos, e logo deixa de falar. Um surto de energia de curta duração; Pode querer levantar da cama, falar com seres queridos, ou se alimentar; Respiração irregular, mais lenta (respiração Cheyne-Stokes), respiração rápida seguida por cessação da respiração Mãos e pés com manchas roxas. Podem subir para braços e pés. Lábios e unhas roxas ou azuladas; O desencarnante pode dizer que está morrendo; Desencarnante normalmente já não responde mais; olhos podem estar abertos ou semi-abertos, mas nada vêem; Ainda pode ouvir, oportunidade para familiares sentar e conversar; Logo a respiração cessa, o coração pára, os órgãos deixam de funcionar; O corpo morre; O Espírito, finalmente, se liberta Lacrima mortis (epífora): última lágrima LE 160 – O Espírito encontra imediatamente aqueles que conheceu na Terra e que morreram antes dele? — Sim, segundo a afeição que tenham mantido reciprocamente. Quase sempre eles o vêm receber na sua volta ao mundo dos Espíritos e o ajudam a se libertar das faixas da matéria. Vê também a muitos que havia perdido de vista durante a passagem pela Terra; vê os que estão na erraticidade, bem como os que se encontram encarnados, que vai visitar. Crianças – ouvem música: paz para a criança e para os pais ou tutores. Morre Não é o Fim (Admir serrano) Fenômenos (LE Q- 447 À 455) de segunda vista ou dupla vista Quando o Espírito deve se encarnar num corpo humano em via de formaçào, um laço fluídico, que não é outra coisa senão uma expansão de seu perispírito, liga-o ao germe (ao embrião no útero materno) para o qual se acha atraído por uma força irresistível desde o momento da concepção. À medida que o germe se desenvolve, o laço se aperta; sob a influência do princípio vital material do germe, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, com o corpo que se forma: de onde se pode dizer que o Espírito, por intermédio de seu períspirito, lança, de alguma sorte, raiz nesse germe, como uma planta na terra. Quando o germe está inteiramente desenvolvido, a união é completa, e, então ele nasce para a vida exteriror.” A Gênese – Allan Kardec “Por um efeito contrário, essa união do perispírito e da matéria carnal (o corpo físico), que se cumpria sob a inflluência do princípio vital do germe, quando esse princípio deixa de agir, em consequência da desorganização do corpo, a união, que era mantida por uma força atuante, cessa quando essa força deixa de agir; então o períspirito se desliga, molécula a molécula, como estava unido, e o Espírito se entrega à sua liberdade. Assim, não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo, mas a morte do corpo que causa a partida do Espírito. A Gênese – Allan Kardec LE 157 – No momento da morte, a alma tem, algumas vezes, uma inspiração ou êxtase que lhe faça entrever o mundo em que vais entrar? R.: Frequentemente, a alma sente se desatarem os laços que a ligam ao corpo; ela faz então todos os seus esforços para os romper inteiramente. Já parte desligada da matéria, vê o futuro se desenrolar diante e alegra-se, por antecipação, da situação de Espírito. LE 155 - Como se opera a separação da alma e do corpo? R.: Rompidos os laços que a retinham, ela se liberta. Q.: A separação se opera instantaneamente e por uma transição brusca? Há uma linha de demarcação bem nítida entre a vida e a morte? R.: Não, a alma se liberta gradualmente e não se escapa como um pássaro cativo que ganha subitamente a liberdade. Esses dois estados se tocam e se confundem; assim o Espírito se libera pouco à pouco de seus laços: os laços se desatam, não se quebram. O fenômeno da morte nada mais é do que o desligamento de todos os fios fluídicos do perispírito, liberando o Espírito do corpo material.O desprendimento se dá "molécula por molécula conforme se unira"(6). Compreendemos, portanto, que esses laços fluídicos, aos quais os Espíritos superiores se referem na resposta a Allan Kardec, serem esses delicados elos que mantém conectados os centros vitais no perispirito à estrutura corporal e que somente irão se romper quando houver uma interrupção do equilíbrio biológico, químico-físico, capaz de produzir a cessão irreversível das funções vitais do corpo, devido a falência dos órgãos pela idade, por certas patologias, acidentes, etc., definindo-se a morte orgânica. Allan Kardec ,"A Gênese ",cap. XI it.18. A operação desse processo, chamado desencarnação, inicia-se, normalmente, pelas extremidades inferiores do corpo físico, terminando no cérebro. Assim como o nascer, o desencarne não se faz sozinho, operadores espirituais através de complexo trabalho de magnetização, isolam o sistema nervoso simpático neutralizando, mais tarde, "as fibras inibidoras do cérebro". Dirigindo-se ao plexo solar (centro gástrico), desatam laços "que localizam forças físicas", provocando o extravasamento, pelo umbigo, de "certa porção de substância leitosa", que fica pairando em torno, enquanto começam a surgir sintomas de esfriamento dos membros inferiores. Passes sobre o centro emocional (centro cardíaco) relaxam os elos que mantêm "a coesão celular" nesse centro, ao tempo em que nova "cota de substância desprende-se do corpo, do epigastro à garganta"(7). Foge, então, o pulso, cessa a capacidade de raciocinar e sobrevém o coma e ocorre a "histogênese espiritual" e , também, o fenômeno conhecido como "visão panorâmica" de todo o passado, em vertiginosa sucessão de imagens(8). Francisco Cândido XAVIER, por ANDRÉ LUIZ "Evolução em dois mundos" 22a ed., Rio de Janeiro: FEB, 1993 , p.93: Cap. XII. Em morte acidental o desligamento do corpo é brusco; O desligamento se dá pelo plexo solar gástrico. Os Hindus acreditam que no desencarne o corpo se desliga de qualquer chakra dependendo da moral da pessoa; LE. 161 - Na morte violenta ou acidental, quando os órgãos ainda não se debilitaram pela idade ou pelas doenças, a separação da alma e a cessação da vida se verificam simultaneamente? — Geralmente é assim; mas, em todos os casos, o instante que os separa é muito curto. LE. 162 - Após a decapitação, por exemplo, o homem conserva por alguns instantes a consciência de si mesmo? — Freqüentemente ele a conserva por alguns minutos, até que a vida orgânica se extinga de uma vez. Mas muitas vezes a preocupação da morte lhe faz perder a consciência antes do instante do suplício. LE. 162 Comentário de Kardec: Não se trata, aqui, senão da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo como homem, por meio do corpo, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplicio, ele pode conservá-la por alguns instantes, mas de duração muito curta, e a perde necessariamente com a vida orgânica do cérebro. Isso não quer dizer que o períspirito esteja inteiramente desligado do corpo, mas pelo contrário, pois, em todos os casos de morte violenta, quando esta não resulta da extinção gradual das forças vitais, os liames que unem o corpo ao períspirito são mais tenazes, e o desprendimento completo é mais lento. LE 154 - A separação da alma e do corpo é dolorosa? — Não; o corpo, freqüentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o Espírito, que vê chegar o fim do seu exílio. Comentário de Kardec: Na morte natural, que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica em conseqüência de idade, o homem deixa a vida sem perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de energia. LE 156 - A separação definitiva entre a alma e o corpo pode verificar-se antes da cessação completa da vida orgânica? — Na agonia, às vezes, a alma já deixou o corpo, que nada mais tem do que a vida orgânica. O homem não tem mais consciência de si mesmo, e, não obstante, ainda lhe resta um sopro de vida. O corpo é uma máquina que o coração põe em movimento. Ele se mantém enquanto o coração lhe fizer circular o sangue pelas veias e para isso não necessita da alma. LE 149 – Em que se transforma a alma no instante da morte? R.: — Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia deixado temporariamente. Sócrates: “Façam o que vocês quiserem pois quando meu corpo morrer eu estarei bem longe daqui” Depende do apego as coisas terrenas. Kardec: O conhecimento do Espiritismo ajuda no desencarne? R.: Ajuda, mas seu desenvolvimento moral é que vai ser fundamental. Depende então da preparação moral que Espirito realizou. O Espírito Emmanuel nos traz algumas recomendações a respeito dessa prática, no livro "O Consolador" (Questao 151): "Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o Espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o 'tônus vital' nas primeiras horas seqüentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material". Ainda segundo a ótica espirita, o tempo de desencarnacao (separacao entre perispirito e o corpo fisico) varia a cada caso e depende de muitos fatores, assim nao se pode tomar esse valor de 3 dias como exato, e sim como sugestao de tempo médio. Possivelmente, originou-se em 1971, quando Chico Xavier, no primeiro Pinga-Fogo, transmitido pela extinta Rede Tupi, São Paulo, citando Emmanuel, recomendou que deveríamos esperar, pelo menos, 72 horas antes de se iniciar o processo de cremação . http://audioespirita.blogspot.com/2010/03/audio-audio-doprograma-pinga-fogo.html LE. 150 – b) A alma não leva nada deste mundo? R.: — Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura para ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra. "Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós!“ (Chico Xavier) Video: desencarne da personagem de novela Verbena http://youtu.be/GnOsHlDw9lY O Livro dos Espíritos, Allan Kardec - Livro Segundo – Cap. 8 – emancipação da Alma, Item VII - Livro Terceiro – Cap. 5 – Lei de Conservação A Gênese, Allan Kardec “Sobre a Morte e o Morrer” – Elisabeth Kubler Ross “O Consolador”, Emmanuel / Chico Xavier “Morrer Não É O Fim”, Admir Serrano http://www.cvdee.org.br/duv_resptexto.asp?cat=09&id=0 07