No desencarne Ciclo III Admir Serrano 09-19-2012 Aprox. 153.000 Espíritos retornam ao Mundo Espiritual, diariamente. (Por ano, 56 milhões) (130 milhões reencarnam) As 7 maneiras mais comuns em que o corpo morre, são: 1 – Doenças isquêmicas do coração ( 7.25 milhões) - 12.8% 2- Derrame e outros problemas cerebrovasculares (6.15 mi) 10.8% 3- Infecções respiratórias ( 3.46 mi) - 6.1% 4- Doenças pulmonares crônicas ( 3.28 mi) - 5.8% 5- Diarréia ( 2.46 mi) - 4.3% 6- HIV/AIDS 1.78 - 3.1% 7- Cancer de traquéia, bronquios, e pulmões ( 1.39 mi) - 2.4% Tipos de desencarne Lento – doenças terminais Menos lento – em agonia Rápido – enfartos, derrames, acidentes etc Consciente Inconsciente Pressentimento LE411: P: O Espírito encarnado, nos momentos em que se desliga da matéria e age como Espírito (durante o sono), conhece a época de sua morte? R: Frequentemente, ele a pressente; algumas vezes tem plena consciência, e é isso que, em estado de vigília, lhe dá a intuição. Daí vem o fato de certas pessoas preverem algumas vezes, sua morte, com grande exatidão. LE858: P: Por que aqueles que pressentem sua morte a temem, geralmente, menos que os outros? R: É o homem (material) que teme a morte, não o Espírito. Aquele que a pressente, pensa mais como Espírito que como homem; compreende sua libertação e a espera. Por que tememos a morte? LE702: P: O instinto de conservação é uma lei natural? R: Sem dúvida. Ele é dado a todos os seres vivos, qualquer que seja o grau de sua inteligência. Em uns, ele é puramente maquinal, em outros ele é racional. LE703: P: Com qual objetivo Deus deu a todos os seres vivos o instinto de conservação? R: Porque todos devem concorrer para os objetivos da Providência. É por isso que Deus lhes deu a necessidade de viver. Aliás, a vida é necessária ao aperfeiçoamento dos seres, e eles o sentem instintivamente sem se aperceberem. O que vamos levar? LE150: P: A alma (nós!) nada leva consigo deste mundo? R: Nada mais do que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou amargura, segundo o emprego que fêz da vida. Quanto mais pura, mais compreende a futilidade do que deixa sobre a Terra. E vai doer? LE 154: P: A separação da alma (perispírito) e do corpo é dolorosa? R: Não, o corpo sofre, frequentemente, mais durante a vida do que no momento da morte; neste a alma não toma parte. Os sofrimentos que experimenta, algumas vezes, no momento da morte, são um prazer para o Espírito, que ve chegar o fim do seu exílio. Na morte natural, que chega por esgotamento dos orgãos, em consequência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber; é uma lâmpada que se apaga por falta de alimentação. Como vamos deixar o corpo LE 155: P: Como se opera a separação da alma e do corpo? R: Rompidos os laços que a retinham, ela se liberta. P: A separação se opera instantaneamente e por uma transição brusca? Há uma linha de demarcação bem nítida entre a vida e a morte? R: Não, a alma se liberta gradualmente e não se escapa como um pássaro cativo que ganha subitamente a liberdade. Esses dois estados se tocam e se confundem; assim o Espírito se libera pouco a pouco de seu laços: os laços se desatam, não se quebram. Lucidez Copyright © PROJETO IMAGEM LE156: P: A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica? R: Algumas vezes, na agonia, a alma já deixou o corpo e não há a mais que a vida orgânica. O homem não tem mais consciência de si mesmo e, entretanto, lhe resta ainda um sopro de vida. O corpo é uma máquina que o coração movimenta; existe enquanto o coração faz circular o sangue nas veias; e para isso não necessita da alma. LE161: P: Na morte violenta e acidental, quando os orgãos não estão, ainda, enfraquecidos pela idade ou pelas doenças, a separação da alma e a cessação da vida ocorrem simultaneamente? R: Geralmente é assim, mas em todos os casos o instante que os separa é muito curto. O que vamos ver? LE160: P: O Espírito reencontra imediatamente aqueles que conheceu sobre a Terra e que morreram antes dele? R: Sim, segundo a afeição que lhes tinha e a que tinham por ele. Frequentemente, eles o vem receber em sua volta ao mundo dos Espíritos, e ajudam a libertá-lo das faixas da matéria; reencontra, também, a muitos que havia perdido de vista em sua permanência sobre a Terra. Vê aqueles que estão na erraticidade, aqueles que estão encarnados, e os vai visitar. O que vamos ver 2? LE157 : P: No momento da morte, a alma tem, algumas vezes, uma inspiração ou êxtase que lhe faça entrever o mundo em que vai entrar? R: Frequentemente, a alma sente se desatarem os laços que a ligam ao corpo; ela faz então todos os seus esforços para os romper inteiramente. Já em parte desligada da matéria, vê o futuro se desenrolar diante dela e alegra-se, por antecipação, da situação de Espírito. O que seremos? LE 149: P: Em que se torna a alma no instante da morte? R: Volta a ser Espírito, quer dizer, retorna ao mundo dos Espíritos, que deixou momentanea mente. Sensação LE163 P: A alma, deixando o corpo, tem imediata consciência de si mesma? R: Consciência imediata, não é bem o termo. Ela passa algum tempo em estado de perturbação. LE164: P: Todos os Espíritos experimentam, no mesmo grau e durante o mesmo tempo, a perturbação que se segue a separação da alma e a do corpo? R: Não, isso depende da elevação de cada um. Aquele que já está purificado se reconhece quase imediatamente, visto que já se libertou da matéria durante a vida física, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência não é pura, conserva por tempo mais longo a impressão dessa matéria. LE159: P: Que sensação experimenta a alma no momento em que se reconhece no mundo dos Espíritos? R: Depende. Se fizeste o mal com o desejo de fazê -lo, no primeiro momento, envergonhar-te-ás de tê lo feito. Para o justo é bem diferente; ele se sente como aliviado de um grande peso, pois não teme nenhum olhar perquiridor. Que vantagem temos LE165: P: O conhecimento do Espiritismo exerce influência sobre a duração, mais ou menos longa, da perturbação? R: Uma influência muito grande, uma vez que o Espírito já compreende antecipadamente sua situação. Mas a prática do bem e a pureza da consciência são os que exercem maior influência. Muito obrigado, e muita paz! “Além do túmulo, o que há de mais surpreendente para nós, é o reencontro com a vida.” André Luis Bibliografia ARCANGEL, Dianne. Afterlife encounters. Charlottesville, EUA: Hampton Roads, 2005. BARRET, William. Death-bed visions. Northhamptonshire, Inglaterra: Aquarian Press, 1986. DAVIS, Andrew J. Death and the after life. Kila, EUA: Kessinger, 2004. ETHIER, Angela M. Death-related sensory experiences. Journal of Pediatric Oncology Nursing. 22(2); 2005 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, 140ª edição. Araras: IDE, 2002. __________. 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