Transição da Idade Média para a Idade Moderna
As grandes
navegações iniciadas
no século XV e
principalmente a
descoberta das
Américas vão alterar
radicalmente a
própria imagens que
os homens faziam da
Terra.
Transição da Idade Média para a Idade Moderna
As teorias científicas de Nicolau Copérnico, Giordano
Bruno, Galilei e Johannes Kleper vão revolucionar a
maneira de considerar o mundo físico, dando origem a
uma nova concepção de universo.
Transição da Idade Média para a Idade Moderna
A Reforma Protestante vai abalar a autoridade
universal da Igreja Católica, valorizando a interpretação
da Bíblia pelo próprio indivíduo.
Transição da Idade Média para a Idade Moderna
A decadência do sistema feudal e o surgimento do
mercantilismo trazem uma nova ordem econômica
baseada no comércio, com a defesa da livre iniciativa, e
no individualismo.
Transição da Idade Média para a Idade Moderna
Na arte, o movimento renascentista, ao retornar os
valores da Antigüidade Clássica, vai implantando uma
cultura leiga, secular e mesmo de inspiração pagã à arte
sacra, religiosa, predominante na Idade Média.
Transição da Idade Média para a Idade Moderna
A queda de Constantinopla e o fim
do Império Romano do
Oriente em 1453
Ascensão das monarquias
nacionais européias
Início da recuperação demográfica
e econômica após a Peste Negra
René Descartes
e o racionalismo
John Locke e o
empirismo
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
René Descartes
e o racionalismo
René Descartes
e o racionalismo
René Descartes nasceu no ano de 1596 em La Haye na
França e morreu em 1650 em Estocolmo na Suécia
Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho
revolucionário na filosofia e na ciência
Também obteve reconhecimento
matemático por sugerir a fusão da álgebra
com a geometria (geometria analítica)
Foi chamado de "o fundador da filosofia
moderna" e o "pai da matemática moderna",
René Descartes
e o racionalismo
É considerado um dos pensadores mais importantes e
influentes da História do Pensamento Ocidental
Inspirou contemporâneos e várias
gerações de filósofos posteriores
Boa parte da filosofia escrita a partir de
então foi uma reação às suas obras ou a
autores supostamente influenciados por ele
Muitos especialistas afirmam que a partir de
Descartes inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna
René Descartes
e o racionalismo
O pensamento de Descartes é revolucionário para uma
sociedade feudalista em que ele nasceu, onde a influência
da Igreja ainda era muito forte e quando ainda não existia
uma tradição de "produção de conhecimento"
René Descartes
e o racionalismo
Foi um dos precursores do racionalismo, e defendeu a
tese de que a dúvida era o primeiro passo para se chegar ao
conhecimento.
René Descartes
e o racionalismo
Viajou muito e viu que sociedades diferentes têm crenças
diferentes, mesmo contraditórias. Aquilo que numa região é
tido por verdadeiro, é considerado ridículo, disparatado e
falso em outros lugares.
René Descartes
e o racionalismo
Descartes viu que os "costumes", a história de um povo,
sua tradição "cultural" influenciam a forma como as
pessoas pensam naquilo em que acreditam
René Descartes
e o racionalismo
O método cartesiano consiste no
Ceticismo Metodológico - duvida-se
de cada idéia que não seja clara e
distinta
Só se pode dizer que existe aquilo
que puder ser provado, sendo o ato
de duvidar incontestável
René Descartes
e o racionalismo
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Consiste o método de quatro regras básicas
1. Verificar - existem evidências reais e indubitáveis acerca
do fenômeno ou coisa estudada
2. Analisar - dividir ao máximo as coisas, em suas unidades
mais simples e estudar essas coisas mais simples
3. Sintetizar - agrupar novamente as unidades estudadas
em um todo verdadeiro
3. Enumerar - todas as conclusões e princípios utilizados, a
fim de manter a ordem do pensamento
René Descartes
e o racionalismo
Pai do Racionalismo
Corrente filosófica que iniciou com a definição do
raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica
Usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se
uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável
Baseia-se nos princípios da busca da certeza e da
demonstração, os mesmos não vêm da experiência e são
elaborados somente pela razão.
René Descartes
e o racionalismo
John Locke e o
empirismo
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
John Locke e o
empirismo
John Locke e o
empirismo
Locke nasceu numa aldeia inglesa em 1632, filho de um
pequeno proprietário de terras e morreu em Harlow,
Inglaterra em 1704
Estudou na escola de Westminster e em Oxford
Foi admitido na Sociedade Real de Londres, a academia
científica, em 1668, para estudar medicina: graduou-se seis
anos depois
Em 1683, John Locke fugiu para os Países Baixos em
decorrência de perseguições por seu pensamentos
John Locke e o
empirismo
A maior parte de sua obra se caracteriza pela oposição ao
autoritarismo, em todos os níveis: individual, político e
religioso
Acreditava em usar a razão para obter
a verdade e determinar a legitimidade
das instituições sociais
Sua principal obra "Dois Tratados sobre
o Governo", tinha como objetivo
contestar a doutrina do direito divino
dos reis e do absolutismo real
John Locke e o
empirismo
Para garantir direitos
naturais, os homens
haviam criado governos.
Se esses governos,
contudo, não
respeitassem a vida, a
liberdade e a
propriedade, o povo
tinha o direito de se
revoltar contra eles
John Locke e o
empirismo
As pessoas podiam contestar um governo injusto e não
eram obrigadas a aceitar suas decisões
Critica a tradição que
afirmava o direito divino dos
reis, declarando que a vida
política é uma invenção
humana, completamente
independente das questões
divinas.
John Locke e o
empirismo
Locke rejeitava a doutrina
das idéias inatas e afirmava
que todas as nossas idéias
tinham origem no que era
percebido pelos sentidos
John Locke e o
empirismo
Ele postulou que a mente era uma lousa em branco.
Ele sustentou que
nascemos sem idéias
inatas, e que o
conhecimento é, em
vez determinado
apenas pela
experiência derivada
da percepção dos
sentidos
John Locke e o
empirismo
Afirmava que o mal não era parte de um plano de Deus, e
sim produzido por um sistema social criado pelos indivíduos.
Por isso, poderia ser modificado também por eles.
Também pretendia criar uma teoria que conciliasse a
liberdade dos cidadãos com a manutenção da ordem
política.
O que dá direito à propriedade é o trabalho que se dedica
a ela. Foram essas as bases da idéia de uma sociedade sem
a interferência governamental, um dos princípios básicos do
capitalismo liberal.
René Descartes
e o racionalismo
John Locke e o
empirismo
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
nasceu no dia 22 de abril de 1724, em Königsberg,
cidadezinha da Prússia Oriental e falece em 12 de fevereiro
de 1804 aos 79 anos
Depois de um longo período como professor secundário
de geografia, começou em 1755 a carreira
universitária ensinando Ciências Naturais
Em 1770 foi nomeado professor
catedrático da Universidade de Königsberg,
cidade da qual nunca saiu, levando uma vida
dedicada aos estudos filosóficos
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
Kant define a palavra esclarecimento (iluminismo) como a
saída do homem de sua menoridade intelectual
Kant define essa menoridade como a
incapacidade do homem de fazer uso
do seu próprio entendimento
A permanência do homem na
menoridade se deve ao fato de ele não
ousar pensar
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
A covardia, a preguiça e o comodismo são as causas que
levam os homens a permanecerem na menoridade
É cômodo que existam pessoas e objetos que pensem e
façam tudo e tomem decisões em nosso lugar
É mais fácil que alguém o faça, do que
fazer determinado esforço, pois já
existem outros que podem fazer por
mim
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
Esclarecimento / Iluminismo - à possibilidade de o homem
seguir por sua própria razão, sem deixar enganar pelas
crenças, tradições e opiniões alheias
Momento em que o ser humano,
como uma criança que cresce e
amadurece, se torna consciente da
força e inteligência para fundamentar,
sob o conhecimento, a sua própria
maneira de agir, sem a doutrina ou
tutela de outrem
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
Kant afirma que é difícil para o homem sozinho livrar-se
dessa menoridade intelectual, pois ela se apossou dele
como uma segunda natureza
Aquele que tentar sozinho terá
inúmeros impedimentos, pois seus
tutores sempre tentarão impedir que
ele experimente tal liberdade. Para
Kant, são poucos aqueles que
conseguem pelo exercício do próprio
espírito libertar-se
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
Criticismo
Pessoa crítica é a que tem
posições independentes e
refletidas, e capaz de pensar por
si própria e não aceita como
verdadeiro o simplesmente
estabelecido por outros como tal,
mas só após seu exame livre e
fundamentado
Immanuel Kant e o
movimento iluminista
Criticismo
Uma época esclarecida é
aquela em que os homens
atingem a sua maioridade
pela capacidade não só de
pensarem autonomamente,
mas também de não se
deixarem manipular e
dominar
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John Locke e o empirismo