AGENDA
PRODUTOS AGRÍCOLAS | 10 MAIORES SALDOS COMERCIAIS
1990
EUA
2000
19.4
Canadá
Canadá
13.3
Holanda
Holanda
12.9
Austrália
Austrália
9.1
França
8.2
15.6
12.2
Brasil (1º)
Holanda
EUA
Argentina
10.3
Canadá
Tailândia
Brasil (7º)
7.1
França
N. Zelândia
76.5
Argentina
10.7
7.2
5.8
19.5
Brasil (4º)
Argentina
Dinamarca
2013
39.1
35.5
29.1
26.9
Tailândia
23.7
6.8
Austrália
23.0
6.5
Índia
22.5
7.7
N. Zelândia
5.2
Dinamarca
5.1
N. Zelândia
22.3
Malásia
5.1
Chile
5.0
Indonesia
21.1
Fonte: OMC
CONJUNTURA
Fonte: BB, dados Banco Mundial e FAO.
CONCEITOS
Agronegócio –
•é a soma das cadeias produtivas cuja coluna dorsal é a produção
agropecuária
Cadeia Produtiva •é o conjunto de atores e ações que começam na prancheta de um
cientista e terminam na gôndola do supermercado
Divisão de uma Cadeia Produtiva •Antes da Porteira
•Dentro da Porteira
•Depois da Porteira
DIVISÃO DE UMA CADEIA PRODUTIVA
ANTES DA PORTEIRA
DENTRO DA PORTEIRA
Insumos e Serviços:
Armazenagem
Sementes, Defensivos,
Fertilizantes
Máquinas e Implementos
Crédito
Seguro
Planejamento
DEPOIS DA PORTEIRA
Industrialização
Do preparo do solo à
colheita
Embalagem
Distribuição interna ou
externa
PARTICIPAÇÃO NO PIB E GERAÇÃO DE EMPREGOS
Distribuição no Sistema Agroindustrial*
PIB (2014)
Insumos
Agropecuária
Agroindústria
Distribuição
24% (R$ 1,18 tri)
12%
29%
28%
31%
EMPREGOS
EXPORTAÇÕES
(2013)
(2014)
30%
43% (US$ 96,8 bi)
Fontes: CEPEA/USP, CNA, IPEA, MAPA e MDIC. *Nota: Valores aproximados. Elaboração: GV Agro
DESEMPENHO DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
Balança Comercial do Agronegócio
Exportações
96.8
Saldo Comercial Brasileiro
Agronegócio
90.9
Importações
Saldo
(US$ bilhões)
Outros Setores
80.1
80.1 75.6
Saldo Total Brasil
75.6
39.03
34.2
34.2
33.8
0.7
-0.4
-4.8
-3.9
-16.6 -15.3
-74.9
-84.1
04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15*
04
05
06
Fontes: MAPA e MDIC. *Nota: acumulado últimos 12 meses (Julho/2014 a Junho/2015). Elaboração: GV Agro
07
08
09
10
11
12
13
14 15*
EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO - PRODUTOS
2014
2004
(US$ 96,8 bi)
(US$ 39,0 bi)
Complexo Soja - 25,7%
Produtos Florestais - 17,1%
Carnes - 16%
Açúcar e Etanol - 8,1%
Couros e Peleteria - 7,4%
Café - 5,3%
Fumo e Produtos - 3,7%
Cereais - 2,3%
Demais - 14,3%
Fonte: MAPA. Elaboração: GV Agro
Complexo Soja - 32,5%
Carnes - 18%
Açúcar e Etanol - 10,7%
Produtos Florestais - 10,3%
Café - 6,9%
Cereais - 4,8%
Couros e Peleteria - 3,6%
Fumo e Produtos - 2,6%
Demais - 10,7%
EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO - DESTINOS
2004
51%
U.E 27 - 36,0%
EUA - 14,8%
Ásia (-China, -Or. Médio) - 12,1%
China - 7,6%
Oriente Médio - 7,1%
África (-Or. Médio) - 5,7%
Europa Oriental - 5,1%
Aladi (-Mercosul) - 4,4%
Mercosul - 2,9%
Demais - 4,3%
Fonte: MAPA. Elaboração: GV Agro
2014
29%
China - 22,8%
U.E 27 - 22,1%
Ásia (-China, -Or. Médio) - 17,8%
Oriente Médio - 7,5%
EUA - 7,2%
África (-Or. Médio) - 6,8%
Aladi (-Mercosul) - 6,0%
Europa Oriental - 4,7%
Mercosul - 2,4%
Demais - 2,6%
Produção
Exportação
LIDERANÇA DO BRASIL NO RANKING MUNDIAL - 2014
Suco Laranja
Açúcar
Café
C. Bovina
Comp. Soja
C. Frango
Milho
C. Suína
1º
1º
1º
1º
2º
1º
2º
4º
77%
45%
28%
21%
39%
34%
17%
8%
1º
1º
1º
2º
2º
3º
3º
4º
55%
21%
34%
17%
30%
15%
8%
3%
Fonte: USDA. Nota: safra 2014/15 e 2014 para as carnes. Elaboração: GV Agro
OCDE – PROJEÇÃO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ATÉ 2020
Mapa da população subnutrida (em % da pop total)
4%
26%
10 / 15%
26%
10 / 15%
Legenda:
% de aumento da produção
40%
17%
A OCDE projeta que o mundo deverá aumentar em 20% a produção de alimentos para atender o
crescimento demanda até 2020. O Brasil é o país que mais ampliará a produção, com previsão de
14
aumento de 40% no período.
(OCDE, Ag. Outlook, 2011)
•
•
•
Tecnologia Tropical
Disponibilidade de Terra
Gente capaz
SEGURANÇA ALIMENTAR - PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GRÃOS
Produção (milhões ton.)
Se tivéssemos a mesma
produtividade de 1990/91 seriam
necessários mais 69 Milhões de
hectares
Área (milhões ha)
208.8
193.6
(1990/91 a 2013/14)
De 1990/91 a 2013/14:
A PRODUÇÃO cresceu 234%
Enquanto a ÁREA cresceu 50%
58
57 58
Fonte: Conab . Nota: * 11º Levantamento – Safra 14/15 – Ago./2015.
14/15*
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
01/02
00/01
99/00
98/99
97/98
96/97
95/96
94/95
93/94
92/93
91/92
90/91
38
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNES
Em milhões de toneladas
FRANGO (+ 460%)
12,7
10,1
BOVINO (+ 101%)
5,0
SUÍNO (+ 225%) 3,4
2,3
1,1
90
91
92
93
94
95
96
Fontes: ABIEC, ABPA. Nota: Suínos, valor estimado.
97
98
99
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
SUSTENTABILIDADE –
PLANO ABC - AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO
Visa difundir uma
nova agricultura
sustentável, que
reduza o aquecimento
global e a liberação de
gás carbônico na
atmosfera.
O Programa ABC
conta com seis
iniciativas, e metas até
2020.
PAP 2015/16: serão disponibilizados R$ 3 bi, com limite de R$ 2
milhões por produtor, taxas de juros de 7,5% a 8% ao ano, carência de
6 anos e prazo máximo de 15 anos.
Fontes: Observatório ABC e MAPA.
DISPONIBILIDADE DE TERRA/ BRASIL
Fontes: IBGE (Pesq. Agrícola Municipal), Conab (Levantamento Safra de Cana), Icone e Ibá, 2013. Nota: Pode existir sobreposição de área devido a existência de 2 safras para
algumas culturas.
BRASIL - MODERNIZAÇÃO NO CAMPO COM TECNOLOGIA
Produtores brasileiros já estão convencidos que não dá para competir sem tecnologia
de ponta. Podem até reduzir sua área de plantio em tempos de crise, mas não mais
reduzir o padrão tecnológico.
Lema: “Produzir mais com menos”
Mudança de paradigma: soja de menos de 60 sc/ha não dá resultado, cana tem que
chegar aos 3 dígitos (mais de 100 t/ha em média de 5/6 cortes), o milho tem que
produzir mais de 170 sacas e assim por diante.
“Changing mind”
•
•
•
•
•
Sementes selecionadas de novas variedades
Fertilizantes especiais
Defensivos pouco agressivos,
Redução de perdas na colheita e no transporte
Gestão de custos
POTENCIAL - PROJEÇÃO DE EXPORTAÇÃO (BRASIL)
Fonte: AGE/Mapa e SGE/Embrapa (Projeções do Agronegócio – Brasil 2013/14 a 2023/24)
BRASIL - UMA ESTRATÉGIA
1.
Infraestrutura e Logística:
Armazenagem, Rodovias, Ferrovias e Portos.
PPP (Parceria Público-Privada) - PIL
2.
Renda: Crédito Rural e Seguro;
Preços mínimos (PGPM) - PAP
3.
Política Comercial: Acordos Bilaterais, Regionais e Agregação de Valor
4.
Tecnologia: Valorização dos Centros de Pesquisa, Defesa Sanitária e
Fitossanitária, Inovação e Produtividade
5.
Questões Institucionais: Código Florestal, Terra para Índios, Questões
Trabalhistas, Tributação, Terras para Estrangeiros, Multiplicidade de
Organismos, Agroenergia.
6.
Organização
7.
Comunicação
COMÉRCIO INTERNACIONAL – REGULAÇÃO
A regulação do comércio exterior vai além das normas da OMC, englobando
também aquelas oriundas dos grandes acordos preferenciais.
Diante da paralisia das negociações em âmbito multilateral, muitas regras de
comércio, como barreiras técnicas, sanitárias, fitossanitárias e aduaneiras para
importação de bens, têm sido definidas por um pequeno número de atores em
acordos discutidos fora da OMC.
COMÉRCIO INTERNACIONAL –
TIPOS DE ACORDOS E INTEGRAÇÃO COMERCIAL
Tipos de acordos:
•
•
•
•
•
Acordos Multilaterais,
Acordos Preferenciais,
Acordos Bilaterais,
Acordos Regionais,
Acordos Plurilaterais.
Processos de integração comercial:
• Zona de Livre Comércio (ZLC),
• União Aduaneira (UA),
• Mercado Comum (MC).
O Brasil participa de uma área de comércio preferencial - a
Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) - e de
uma “união aduaneira”, o MERCOSUL. O objetivo inicial
era de que esse bloco se tornasse um mercado comum em
um período de quatro anos a partir de sua criação, o que
não ocorreu.
Fonte: Icone
COMÉRCIO INTERNACIONAL – INTEGRAÇÃO COMERCIAL
Processos de integração comercial:
• Zona de Livre Comércio (ZLC) - os países pactuantes estipulam, por meio de um
tratado internacional, a redução e posterior eliminação das tarifas aduaneiras
intra-bloco, liberalizando a circulação de mercadorias entre os membros. Nesta
etapa, há o estabelecimento de regras de origem, a fim de evitar triangulações.
• Na segunda etapa, a União Aduaneira (UA), além de todas as características da
ZLC, há ainda o estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), incidente
sobre todos os produtos extra-bloco, além da busca de harmonização das
legislações internas.
• Na terceira etapa, definida como Mercado Comum (MC), além dos requisitos da
UA, há a livre circulação dos fatores de produção como bens, serviços, mão-deobra e capitais. Nesta etapa já deve haver uma uniformização das legislações, na
busca de normas e padrões que sejam comuns a todos os países do bloco.
Fonte: Icone
COMÉRCIO INTERNACIONAL –VELHO E NOVO
O “velho comércio” é calcado nas regras da OMC e prioriza a redução de tarifas e a
defesa por meio de medidas antidumping.
Mas a dinâmica das relações internacionais tornou esse regime obsoleto, e os
esforços para diminuir as tarifas deixam de ser o elemento principal do comércio
diante da crescente importância de regras relacionadas a barreiras não tarifárias,
que são negociadas nos tratados preferenciais.
Transição do foco de atenção das atividades do comércio
internacional da esfera multilateral (OMC) para a esfera
preferencial (APCs)
Fonte: CCGI, Prof. Vera Thorstensen
COMÉRCIO INTERNACIONAL – APCS
APCs – as regras dos Acordos Preferenciais de Comércio e a OMC:
•
OMC intra: regras já incluídas na OMC – ex. desgravação tarifária e defesa comercial,
•
OMC plus: regras mais profundas que as regras da OMC – ex. serviços, salvaguardas e
propriedade intelectual,
•
OMC extra: algumas regras fora do âmbito da OMC – ex. investimento, concorrência, meio
ambiente e padrões trabalhistas.
Considerando o impasse político para concluir a Rodada de Doha, dois cenários podem ser
previstos para o futuro próximo:
•
acordos preferenciais de comércio sendo negociados para reforçar as regras da OMC e
permitir uma multilateralização geral, ou, ao contrário,
•
para enfraquecer todo o sistema multilateral de regras e tornar a OMC um clube de debates
sobre o comércio internacional.
Fonte: CCGI, Jun. 2013: Sistemas de regulação do comércio internacional em confronto: o marco dos Estados e o marco das transnacionais.
COMÉRCIO INTERNACIONAL – MEGA- ACORDOS
Novo fenômeno surge no sistema internacional – os mega-acordos de comércio,
criados pelos EUA, em parceria com a UE e vários países do Pacífico.
Tais iniciativas seriam o resultado da multiplicação de acordos preferenciais
de comércio (APCs) que marcaram as últimas duas décadas e de reação ao impasse
da conclusão da Rodada de Doha da OMC, lançada em 2001, ainda inconclusa,
apesar do progresso de Bali.
Esses acordos levarão ao desenvolvimento de
novas regras de comércio e avançarão o marco
regulatório para o século XXI.
COMÉRCIO INTERNACIONAL – RODADA DOHA
Conclusão da Rodada Doha - OMC falhou em estabelecer um programa
comum de trabalho.
O não cumprimento do prazo, definido em 31 de julho, deveu-se
principalmente à divergência entre países desenvolvidos e emergentes a
respeito do acesso a mercado de bens agrícolas.
COMÉRCIO INTERNACIONAL – BRASIL
Apesar do pequeno número de APCs assinados pelo Brasil, podem-se identificar
dois vetores de integração: um regional e um extra-regional.
No âmbito regional, destaca-se o Mercosul, principal projeto de integração
comercial brasileira nas últimas décadas, mas que enfrenta uma série de
dificuldades. Ademais, tanto o Brasil quanto o Mercosul estão inseridos no
âmbito da ALADI, que visa promover a integração econômica de toda a
América Latina.
No âmbito extra-regional, o Brasil, em conjunto com o Mercosul, é signatário de
APCs com: (i) Índia, (ii) Israel; (iii) União Aduaneira do Sul da África – SACU; (iv) Egito;
e (v) Palestina, dos quais apenas 2 primeiros estão em vigor.
Destaca-se, também, a atual negociação de um APC entre Mercosul e UE.
Fonte: Boletim de Economia e Política Internacional, 2014
COMÉRCIO INTERNACIONAL – BRASIL
O Brasil ainda se mostra como um país relativamente isolado no cenário das
negociações preferenciais, com poucos acordos celebrados.
Consequências - perda relativa de acesso a diversos mercados internacionais em
razão de preferências tarifárias, quotas agrícolas e redução de barreiras não
tarifárias (BNTs) concedidas por parceiros comerciais a outros países, por meio da
negociação de APCs.
O cenário é agora agravado pelas negociações de dois mega-acordos
preferenciais: o Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP) entre EUA
e UE; e o Trans-Pacific Partnership (TPP), entre EUA, Austrália, Brunei, Canadá,
Singapura, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã.
Fonte: Boletim de Economia e Política Internacional, 2014
COMÉRCIO INTERNACIONAL – BRASIL
Agenda da Política de Comércio Externo - estratégia de negociação do Brasil para
futuros acordos preferencias.
O imobilismo do Brasil com relação à multiplicação dos acordos preferencias e
o isolamento do País diante da criação dos mega-acordos preferenciais trarão
custos elevados a sua inserção ao novo contexto do comércio global e das
cadeias globais de valor. Mais do que mercados, discutem-se as regras que
nortearão o comércio das próximas décadas.
É nesse sentido que o Brasil precisa decidir se quer se tornar um rule maker ou
permanece eternamente como um rule taker no contexto internacional
Fonte: Acordos Preferenciais de Comércio, Profa. Vera Thorstensen.
COMÉRCIO INTERNACIONAL – BRASIL (2015)
Plano Nacional de Exportações – construído em cooperação com o setor privado.
Apresenta um conjunto de medidas voltadas ao fortalecimento do comércio exterior
brasileiro.
Os 5 pilares estratégicos de atuação são:
•
•
•
•
•
acesso a mercados;
promoção comercial;
facilitação do comércio;
financiamento e garantia às exportações; e
aperfeiçoamento de mecanismos e regime tributários para o apoio às
exportações.
Cada pilar tem diretrizes e metas específicas, que conferem as linhas gerais e as
iniciativas no âmbito da política de comércio exterior brasileira em relação às
exportações para o período 2015-2018.
COMÉRCIO MUNDIAL - APCS
ACORDOS PREFERENCIAIS
34
23
19
9
Fonte: OMC. Elaboração: CCGI, 2013
10
12
13
14
15
16
AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS
Agricultura brasileira é
baseada no
empreendedorismo
do produtor e não em
subsídios
Fonte: FAO/OCDE. Elaboração Diretoria de Estratégia e Organização (Direo) do BB. * Compreende os 27 países da UE
Muito Obrigado!
Roberto Rodrigues
 [email protected]
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