O REAL CONCEITO DE NATIVOS E IMIGRANTES DIGITAIS NAS REDES
SOCIAIS DIGITAIS: CONCEITOS, VIVÊNCIA E COMPORTAMENTO.
SOUZA, Marcos de; SOUZA, Carlos Henrique Medeiros de; MACHADO, Diogo; GIL, Pablo Pereira;
MEZADRE, Simone De Bruim Babisk.
Introdução
Como se apresenta o real conceito de Nativo e Imigrante Digital dos
usuários que frequentam as RSDs? A diferença entre Nativos e
Imigrantes Digitais não estaria relacionada à faixa etária e ao ano de
nascimento, e sim ao contato e ao uso que ambos fazem das TICs.
Vivência, e convivência em redes; experiência / maturidade;
navegabilidade / conectividade; Banalização no meio acadêmico; Além
disso, Prensky desenvolveu tais conceitos levando em consideração a
realidade nas escolas. A Educação, apesar das enormes mudanças na
sociedade, não vem acompanhando essas mudanças no mesmo ritmo
que as tecnologias evoluem.
Objetivos
Identificar se a conceituação de Marc Prensky sobre “Nativos” e
“Imigrantes Digitais” se confirma após doze anos de sua divulgação;
Conhecer os conceitos de Nativos e Imigrantes Digitais na percepção dos
internautas da RDS Facebook. Verificar como os conceitos de Prensky
podem ter se banalizado em pesquisas nas áreas das TICs;
Metodologia
Classificação da pesquisa: Do ponto de vista da pesquisa: Básica; Do
ponto de vista da forma de abordagem do problema: Quali-quantitativa;
Do ponto de vista dos objetivos: Descritiva; Do ponto de vista dos
procedimentos técnicos: Bibliográfica; Universo: Google Acadêmico
(2007/2012) e Banco de Teses (2009/2012) da CAPES; 13 artigos, 12
dissertações e 16 teses; Língua Portuguesa utilizando os termos
"Nativos" e "Imigrantes Digitais"; Março de 2013; objetivo; Questionário:
Google Drive; Quinze perguntas; 209 respondentes; Não probabilística;
10 a 24 de junho; Facebook; 2 tapas; objetivos;
Principais resultados
Ao serem questionados sobre quais RSDs os entrevistados utilizam ou já
utilizaram, é possível observar no Gráfico 13 que o Facebook obteve o
maior resultado, com187 respondentes, seguido de 173 assinalaram o
Orkut,170 para o Youtube, 117 para o Google +, 112 para o Twitter, 87
para Blogger, 81 para Linkedin, 49 para Instagran, 29 para MySpace, 27
para Flickr, 23 para Tumblr, 18 para SecondLife, 12 para Latitude, 7 para
Pinterest, 5 para outras redes como Busuu, Gengibre, e-familynet e
Flogão e 5 respondentes não utilizam nenhuma RSD.
Os percentuais são apresentados na Tabela 4 em duas maneiras: a
primeira trabalha porcentagens referente ao total de 1112 respostas,
obtendo-se os resultados: Blogger com 7,8%, Facebook com 17,7%,
Flickr com 2,5%, Google + com 10,5%, Instagram com 4,4%, Latitude
com 1,1%, Linkedin com 7,3%, MySpace com 2,6%, Orkut com 15,6%,
Pinterest com 0,6%, Tumblr com 2,1%, Twitter com 10,1%, Y.
Conclusão
Os conceitos criados por Marc Prensky sobre Nativos e Imigrantes, na
percepção dos próprios usuários, não definem os indivíduos apenas por
uma questão comportamental associada à faixa etária. O que se
observou com a pesquisa é que o conceito de Prensky não se confirma,
uma vez que a idade não pode ser o único fator que apontará se um
indivíduo frequenta ou não as RSDs.
Este estudo demonstrou que os usuários apresentam vivência e
comportamento divergentes da época em que os conceitos foram
elaborados. Corroborou para isso o fato de ter sido percebido na
pesquisa que os usuários, tanto Nativos como Imigrantes, utilizam por
várias horas um ou mais equipamentos eletrônicos, permanecem boa
parte do dia conectados em RSDs, se mostrando cautelosos com relação
à disseminação da informação a qualquer público, restringem as
conversas com pessoas desconhecidas, apresentam conhecimento de
termos técnicos sobre perfis falsos, inclusive com capacidade de criar um
fake para diferentes fins.
Referências
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e Lúcia Cláudia Leão. Rio de Janeiro: Editora. 34, 1995. (Coleção TRANS).
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Imagem máquina a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro - RJ:
Editora 34. 1993.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª Edição Rio
de Janeiro - RJ: Editora Dp&a, 2011. 102 p.
LÉVY, Pierre. A conexão planetária: o mercado, o ciberespaço. São Paulo
- SP: Editora Paullus, 2001. 192 p.
______. A inteligência coletiva: por uma antropologia do
ciberespaço. 3ª Edição São Paulo - SP: Editora Loyola, 2007. 212 p.
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