Reprodução Medicamente Assistida RMA Reprodução Medicamente Assistida RMA Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho Ano Letivo 2014/15 Aplicações Informáticas B Professor Paulo Braumann 12º D Trabalho realizado por: Daniel Lopes, nº10 Simão Serrano, nº21 Sofia Mendes, nº27 Marta Mendes, nº 29 Hey! Não me olhes assim, este assunto vai ser muito sério! Está atento que tu é que és crescidinho! INTRODUÇÃO Reprodução Medicamente Assistida A reprodução medicamente assistida (RMA), também denominada por procriação medicamente assistida (PMA) é o processo segundo o qual são utilizadas diferentes técnicas médicas para auxiliar a reprodução humana. Estas técnicas são normalmente utilizadas em casais inférteis, ainda que também o sejam em casais em que haja portadores do vírus da imunodeficiência humana (VIH positivo), ou do vírus da hepatite B ou C. Outras indicações são casais com elevado risco de transmissão de doença genética como por exemplo, trissomia 21. Segundo a Associação Portuguesa de Fertilidade, a Infertilidade pode ser definida como a incapacidade de conceção após um ano de relações sexuais não protegidas (6 meses se a mulher tiver mais de 35 anos de idade), ou a incapacidade de manter uma gravidez até ao seu termo. Estima-se que 1 em cada 10 casais sofra de infertilidade. 5 CAUSAS Infertilidade Causas para a infertilidade na mulher: Desordens na ovulação; Obstrução das trompas; Doença inflamatória pélvica ou a endometriose (presença de tecido endométrio fora da mucosa uterina); Fatores ligados ao colo do útero; Causas para a infertilidade no homem: Espermatogénese anormal; Desordens da função secretória de órgãos acessórios; Obstrução do trato genital; Função anormal dos espermatozóides; 6 SUMÁRIO Infertilidade Quem pode recorrer à Reprodução medicamente assistida ? Só quando há um diagnóstico de infertilidade, ou no caso de necessidade de tratamento de doença grave ou de risco de transmissão de doenças de origem genética, infeciosa, ou outras é que se pode recorrer à reprodução medicamente assistida. Existem vários tratamentos possíveis para contornar a infertilidade: Inseminação Artificial; Fecundação in vitro; Microinjeção de espermatozóides; 7 INRODUÇÃO Inseminação ARTIFICIAL Nos dias que decorrem, ouve-se muito falar na nossa sociedade através dos meios de comunicação e não só da 'inseminação artificial'. Infelizmente o número de casos de casais inférteis tende a aumentar, por inúmeras razões, e recorrem cada vez mais a tratamentos que o possibilitem. A inseminação artificial é uma técnica, de reprodução medicamente assistida, simples que consiste na deposição artificial do esperma no aparelho reprodutor feminino, sendo mais frequente realizá-lo no interior da cavidade uterina. Desta forma, tenciona-se diminuir a distância que separa o óvulo e o espermatozóide, e facilitar o encontro dos dois. Para que a inseminação artificial seja bem sucedida, é imprescindível que pelo menos uma das trompas de Falópio se encontre permeável. 8 INRODUÇÃO Inseminação ARTIFICIAL A inseminação artificial ou inseminação intrauterina , utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir as trompas. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e tratados com após a seleção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis. Fig. 1.: Sistema reprodutor feminino legendado. *Tubas Uterina equivalente a Trompas de Falópio. 9 OPÇÕES Inseminação ARTIFICIAL Inseminação Intrauterina: é adequada para mulheres que possuam o muco cervical hostil ou em pouca quantidade (assim sendo não necessita da presença de muco cervical) ou ainda para casais que desconheçam a origem da sua infertilidade. Os espermatozóides, previamente capacitados em laboratório, são colocados diretamente na cavidade uterina após a ovulação, que pode ser natural ou induzida por hormonas. Fig. 2.: Representação do procedimento na Inseminação Intrauterina. 10 OPÇÕES Inseminação ARTIFICIAL Inseminação Intracervical: é recomendada a mulheres em que a ovulação não ocorra regularmente e necessitam de usar medicamentos para a infertilidade. Consiste na introdução dos espermatozóides diretamente no cérvix. A mulher é acompanhada durante o ciclo com ecografias e utiliza hormonas para o desenvolvimento dos folículos e do endométrio. O muco cervical não deve ser hostil para o movimento dos espermatozóides. Fig. 3.: Representação do procedimento na Inseminação Intracervical. 11 ESCLARECER Inseminação ARTIFICIAL A inseminação artificial pode efetuar se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um dador. Os critérios de seleção são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e à qualidade dos espermatozóides. 12 ESCLARECER Inseminação ARTIFICIAL São muitos os casos que levam casais a optar pela inseminação artificial como: Casais em que não se identifique uma causa clara para a infertilidade; Casais em que a mulher não ovule normalmente ou corretamente e apresente problemas no muco cervical que o transformem num meio hostil para os espermatozóides; Casais em que o homem apresente leves defeitos no esperma, a concentração ou a mobilidade não é a adequada ou a correta (oligospermia: número muito baixo de espermatozóides no esperma; azoospermia: Ausência de espermatozóides no esperma). Apesar de ser menos frequente, caso o homem padeça de uma anomalia genital, que dificulte a ejaculação; Endometriose leve - alterações das características do colo uterino, que não permitem a progressão natural dos espermatozóides para a cavidade uterina; Casais portadores de HIV eliminando assim o risco de contagiar o parceiro mas nunca elimina o risco de transmissão para o feto. 13 TRATAMENTO Inseminação ARTIFICIAL O tratamento por inseminação artificial consiste em três fases: 1. Estimulação do ovário com hormonas e indução da ovulação: Embora a inseminação possa ser realizada aproveitando um ciclo natural (sem estimulação dos ovários), a estimulação dos ovários com hormonas comporta o desenvolvimento de diversos folículos, que depois da indução farmacológica da ovulação, permite dispor de mais de um óvulo para que este possa ser fecundado de forma natural, aumentando por conseguinte a possibilidade de gravidez múltipla, que pode ser gemelar, e que se situa em cerca dos 15%. 14 TRATAMENTO Inseminação ARTIFICIAL 2. A preparação do esperma consiste na selecção e na concentração dos espermatozóides móveis: A sua baixa mobilidade é um dos factores que podem afectar negativamente a realização de uma gravidez. Para o efeito, são processadas amostras através de técnicas de capacitação ou de preparação seminal. Com estas técnicas de lavagem e de capacitação, eliminam-se o ejaculado dos restos celulares ou de espermatozóides mortos, imóveis ou lentos. 3. Não é necessário aplicar nenhum tipo de anestesia nem é causado nenhum incómodo: A inseminação pode ser realizada após a indução da ovulação. Terá que fornecer ao laboratório uma amostra seminal. Uma vez preparada a amostra, a mesma é depositadal no interior do útero. Depois do esperma depositado, a mulher deve permanecer alguns minutos em repouso. 15 OJETIVOS Inseminação ARTIFICIAL Num tratamento de inseminação artificial pretende-se fundamentalmente: Assegurar a ovulação: Apesar de a inseminação poder ser contemplada com o ciclo natural, a eficácia da inseminação aumenta quando utilizamos gonadotrofinas exógenas, que induzem o desenvolvimento folicular múltiplo. Este desenvolvimento é controlado mediante ecografias transvaginais e determinações de estradiol no sangue, até se determinar o momento adequado para desencadear a ovulação (fornecendo a hormona HCG – Gonadotrofina Coriónica Humana). As inseminações são realizadas a partir do dia seguinte ao da aplicação da HCG. 16 OJETIVOS Inseminação ARTIFICIAL Melhorar e aumentar o potencial dos espermatozóides: Para obter uma melhor qualidade espermática, são utilizadas diferentes técnicas de lavagem, que eliminam o plasma espermático do ejaculado, os restos celulares, os espermatozóides mortos, imóveis ou lentos. Finalmente consegue-se concentrar num pequeno volume a população de espermatozóides com maior mobilidade e maior capacidade de fecundação. As duas técnicas mais utilizadas para este procedimento são o swim up (os espermatozóides mais rápidos sobem num meio fluido) ou os graus de densidade (os espermatozóides mais rápidos poderão vencer os diferentes graus de densidade, com a sua retenção de plasma e de restos celulares). 17 SUMÁRIO Banco de esperma A doação de esperma é um acto voluntário, solidário e altruísta, no qual um homem saudável e com uma excelente qualidade de esperma realiza uma doação das suas células reprodutivas. Esta doação tem como objectivo a utilização dessas mesma células por parte de um centro de reprodução autorizado, com o intuito de ajudar mulheres que não consigam engravidar e assim ajudar casais com problemas de infertilidade. A gestão, o controlo e a supervisão deste acto são realizados em clínicas de reprodução, que incluem o Banco de esperma entre os serviços que disponibilizam. 18 SUMÁRIO Banco de esperma A utilização de esperma de um doador é necessária em diversas situações tais como: Casais heterossexuais com ausência de espermatozóides, poucos ou anormais. Quando o pai pode transmitir distúrbios genéticos ou doenças contagiosas. Falhas repetidas nos tratamentos de reprodução assistida ao utilizar o esperma do próprio casal. Os doadores de esperma são voluntários saudáveis, maiores de idade, que passam por diversos controlos de aceitação, já que têm que demonstrar um perfeito estado de saúde e de qualidade espermática. 19 SUMÁRIO Doação de óvulos A doação de óvulos possibilita o milagre da vida em mulheres que de outra forma não poderiam ter filhos. A doadora entrega os seus óvulos, que se unirão aos espermatozóides, e os embriões resultantes dessa união serão transferidos para a recetora, que verá assim cumprido o seu desejo, graças à ajuda anónima e desinteressada de outra mulher. As mulheres que desejem contribuir como recetores de óvulos devem possuir: Historial médico e ginecológico prévio. Relatório de tratamentos prévios noutros centros. Sorologias atualizadas de hepatite B e C, sífilis e Sida de ambos. Grupos sanguíneos e RH de ambos os cônjuges. 20 SUMÁRIO Doação de óvulos Diversas mulheres poderão recorrer à doação de óvulos, tais como: Mulheres com distúrbios dos ovários: sem menstruações espontâneas causadas por menopausa, com falhas precoces dos ovários ou que tenham sido submetidas a cirurgia aos ovários. Considera-se falha dos ovários primária, quando a menstruação não se chega a produzir na puberdade. E falha dos ovários prematura, quando a ausência da função dos ovários se produz antes dos 40 anos, com menstruações que começam por ser irregulares, até ao seu desaparecimento. 21 SUMÁRIO Doação de óvulos Mulheres cuja função dos ovários não lhes permite utilizar os seus próprios óvulos: ou pela má qualidade dos mesmos ou por doenças hereditárias transmissíveis à descendência, que não possam ser detetadas através das técnicas de Diagnóstico Genético Pré-Implantação. É portanto conveniente realizar um aconselhamento pré-concecional para esclarecer as possibilidades de transmissão à descendência de doenças autossómicas, cromossómicas, ou àquelas ligadas ao sexo, como é o caso da hemofilia. Mulheres que possuam ovários inacessíveis para a obtenção de óvulos: que tenham sofrido abortos de repetição ou mulheres com mais de 40 anos que possuam probabilidades de gestação muito reduzidas, ou com elevado risco de Síndroma de Down… 22 INTRODUÇÃO Crio conservação Os processos de congelação de células permite a conservação de células por tempo prolongado, mantendo as propriedades destas depois de congeladas. Atualmente, é possível recorrer a crioconservação de gâmetas e a crioconservação de embriões. Fig. 4.: Representação da gametogénese (à esquerda) e da ovulação (à direita). 23 sumário Crio conservação Crioconservação de gâmetas masculinos (espermatozóides): Os espermatozóides podem ser crioconservados, permitindo organizar bancos de esperma nos hospitais e clínicas para posterior utilização. A técnica de crioconservação implica diversas etapas. Primeiramente adiciona-se um crioprotetor e, em seguida, os espermatozóides são imersos e guardados em criotubos a -196ºC, em azoto líquido. Cada tubo contêm a quantidade de espermatozóides necessária para uma inseminação. A crioconservação de espermatozóides é também efetuada caso ocorram problemas graves de saúde, como intervenções cirúrgicas, quimioterapia e radioterapia, que podem afetar a produção de espermatozóides. 24 sumário Crio conservação Crioconservação de gâmetas femininos (oócitos): A criopreservação de oócitos (gâmeta feminino que ainda não atingiu a maturidade) ainda é uma metodologia em desenvolvimento, apesar de algumas gestações pósdescongelamento terem sido descritas em meados da década de 80. Desde que as técnicas para a criopreservação de oócitos foram, e ainda estão a ser, descritas, os cientistas estão a investir cada vez mais nessa tecnologia. Abriram-se a partir de então possibilidades para a formação de um banco de oócitos. Esses oócitos poderão ser armazenados e usados no futuro, especialmente para mulheres que não possuem ovários ou que apresentaram menopausa precoce. Esta tecnologia também oferece uma oportunidade a pacientes que serão submetidas a tratamento de cancro, aumentando assim a eficácia de tratamentos de reprodução medicamente assistida. Nota: Pacientes que serão submetidas a tratamentos de FIV ou ICSI que obtiverem um grande número de oócitos poderão congelar os excedentes e utilizá-los numa outra tentativa ou ainda doá-los a um banco de oócitos. 25 sumário Crio conservação Crioconservação de embriões: Esta técnica é utilizada quando há produção de mais embriões do que o necessário para a transferência. Apenas aqueles de boa qualidade têm mais hipóteses de sobrevivência. Os embriões excedentes são colocados numa solução com uma substância chamada crioprotetor, que evita a danificação de embriões pelo frio excessivo; são então colados em botijas de nitrogénio líquido, podendo permanecer por tempo indeterminado. 26 sumário Crio conservação Duração do tratamento O período entre o início do tratamento e a confirmação ou não da gravidez dura cerca de um mês. A mulher começa a medicação no início do ciclo menstrual por cerca de 15 dias e a inseminação é realizada após a libertação dos óvulos, que normalmente coincide com o período fértil da mulher. Após 12 dias é feito o teste de gravidez para verificar o sucesso. Caso não tenha havido fecundação, é possível continuar no próximo ciclo. 27 sumário Crio conservação Taxas de sucesso A inseminação artificial intrauterina (cerca de 35% de sucesso) apresenta uma maior taxa de sucesso em relação à inseminação intracervical. A taxa de sucesso por ciclo gira em torno dos 20%. No caso da inseminação artificial quanto mais velha for a mulher, menores são as chances de engravidar. Após os 35 anos, as chances de sucesso deste método ficam cada vez mais reduzidas. Em caso de insucesso, é sugerido geralmente até duas novas tentativas para esse tratamento, que podem ser feitas em ciclos consecutivos. Depois disto, o tratamento é considerado sem efeito e é preciso conversar com o especialista para a sugestão de outras opções, como a fertilização in vitro. No geral, as taxas de gravidez por tentativa variam de 5 a 20%, dependendo de fatores como idade materna, tempo de infertilidade, entre outros. Cerca de 10% das gestações originam gémeos. 28 introdução FECUNDAÇÃO IN VITRO A Fecundação In Vitro (FIV) é uma técnica de reprodução medicamente assistida, que permite a mulheres e homens que sofrem de infertilidade ter filhos. Esta é uma opção de tratamento que consiste na união do óvulo com um espermatozóide. 29 introdução FECUNDAÇÃO IN VITRO Esta técnica é recomendada a casos em que tratamentos anteriores como a inseminação artificial não surtiram efeito. Como tal, esta é uma solução que permite a introdução de embriões no interior do útero, sendo que estes foram manipulados e criados em meio laboratorial. O reduzido número de espermatozoides, baixa mobilização destes ou a vasectomia, são causas de infertilidade no homem, que o levam a procurar este tipo de soluções. Já, com a mulher o bloqueio das trompas de Falópio, a idade materna avançada, a reduzida reserva ovariana, a endometriose são também causas que a levam a procurar este tipo de tratamentos. 30 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para a realização do tratamento de Fecundação in Vitro: - Avaliação personalizada da paciente: É efetuado um diagnóstico personalizado à paciente com a finalidade de escolher o tratamento mais indicado para esta, tendo em conta o problema de infertilidade em causa. Para tal, os pacientes são examinados em vários parâmetros, desde os seus antecedentes familiares, ao índice de massa corporal, à reserva ovariana, etc. Fig. 5.: Representação da fecundação in vitro. 31 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para a realização do tratamento de Fecundação in Vitro: - Estimulação ovariana: Este procedimento consiste na estimulação do ovário (gónada feminino) para que produza uma maior quantidade de óvulos (gâmeta feminino) e assim se possa obter um maior número de embriões. Durante o tratamento, que tem duração de 12 a 20 dias são realizadas ecografias, com a finalidade de verificar a evolução folicular. Para a estimulação dos ovários são utilizados medicamentos com citranato de clomifeno ou caso este não funcione, são utilizados outros medicamentos que contêm gonadoestimulinas (hormonas hipofisárias – FSH e LH). 32 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para a realização do tratamento de Fecundação in Vitro: - Estimulação com Citrato de Clomifeno: A estimulação com este medicamento é em caso de a infertilidade do casal ser devida a problemas ovulatórios da mulher (tendo esta menos de 40 anos), sendo o Homem um parceiro fértil. Utiliza-se para fazer com que os ovários produzam folículos (local no ovário que contém os óvulos) que consequentemente vão originar mais óvulos. Isto acontece porque no ciclo ovárico a concentração de estrogénios está relacionada com o crescimento folicular, ou seja, à medida que se dá a evolução folicular (crescimento folicular) aumenta a produção de estrogénios (hormona feminina). 33 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para a realização do tratamento de Fecundação in Vitro: - Estimulação com gonadoestimulinas (FSH e LH): A estimulação com estas hormonas é através de um outro medicamento. Este é utilizado porque estas atuam diretamente nos ovários, promovendo a evolução folicular e consequentemente a produção de óvulos. - Punção folicular: Após a realização da ecografia, se se verificar que os folículos alcançaram a dimensão adequada e que já existe um número considerável de óvulos, é programada uma punção folicular, 36 horas após a admistração da hormona HCG, que induz a maturação ovárica final. A punção (Introdução de um instrumento ponteagudo na cavidade uterina que permite a recolha dos óvulos) demora apenas 10 – 15 minutos e sob anestesia. 34 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para a realização do tratamento de Fecundação in Vitro: - Inseminação dos óvulos: Na posse dos óvulos recolhidos na etapa anterior e dos espermatozóides recolhidos através do homem, procede – se à inseminação dos óvulos. Nesta fase do procedimento pode acontecer que seja realizada a FIV convencional ou a ICSI. No caso da primeira o óvulo e os espermatozóides são colocados num mesmo meio de cultura, onde apenas um gâmeta masculino vai penetrar no interior do óvulo maduro. No caso da fertilização ICSI, é utilizado um único espermatozóide para cada óvulo, uma vez que o primeiro é colocado diretamente no interior do oócito II. Após a penetração do espermatozóide na membrana do oócito II, ocorre a fusão das membranas dos dois gâmetas. (…) 35 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para a realização do tratamento de Fecundação in Vitro: - Inseminação dos óvulos: (…) Seguem se então as consequências dessa mesma fusão que vão conduzir à fecundação destes. Assim, que entra um espermatozóide no interior do oócito II a zona pelúcida torna se mais resistente para evitar polispermia (entrada de mais do que um espermatozoide no interior do oócito II). De seguida o espermatozóide entra por completo no interior do óvulo, dando se a finalização da segunda divisão meiótica do oócito II com a formação do pronúcleo feminino e do 2º glóbulo polar. Logo a seguir, forma se o pronúcleo masculino, terminando assim este processo com a migração de ambos os pronúcleos para o centro do oócito II acabando estes por se fundir e originar um núcleo diplóide que irá originar um embrião. 36 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para Fecundação in Vitro: a realização do tratamento de Cultivo embrionário em laboratório: Os embriões são observados no laboratório dia após dia, e são classificados de acordo com a sua morfologia e capacidade de divisão. Alguns embriões podem chegar a bloquear o seu desenvolvimento, e serão excluídos por serem considerados inviáveis. 37 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para Fecundação in Vitro: a realização do tratamento de Transferência embrionária: Consiste na introdução dos melhores embriões no interior do útero. Pontos a seguir na introdução dos embriões no interior da cavidade uterina: Verificar eventuais irregularidades, imperfeições ou estreitamentos do cólo uterino; Lavagem do cólo do útero com meio de cultura; Com a utilização de instrumentos adequados, são colocados os embriões no centro do endométrio. Para finalizar é verificada a presença de embriões que possam ter ficado retidos na seringa e possíveis vestígios de sangue e muco. 38 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para Fecundação in Vitro: a realização do tratamento de - Vitrificação dos restantes embriões: Frequentemente, nos ciclos de FIV e ICSI, é produzido um grande número de embriões que geralmente não são todos utilizados, uma vez que existe um limite de quatro embriões para implantar. Assim, os embriões excedentes, que mantêm um bom potencial de desenvolvimento, poderão ser congelados, para uma futura utilização. Estes embriões contribuem de certo modo para uma gestação saudável, pois com estes não há a necessidade de repetir um novo ciclo de tratamento de FIV ou ICSI, minimizando certos aspetos nomeadamente o aspeto económico. Estes embriões após o descongelamento são transferidos para o útero da paciente que se encontra num ciclo natural, com utilização de poucas quantidades de fármacos. 39 tratamento FECUNDAÇÃO IN VITRO Procedimentos para Fecundação in Vitro: a realização do tratamento de - Teste de gravidez: 2 semanas após a transferência embrionária, a paciente deve realizar um teste de gravidez, para confirmar se conseguiu engravidar e para quantificar a hormona HCG no sangue. Se o resultado do teste for positivo, então a futura mãe deverá realizar uma ecografia, uma semana a seguir à realização do teste, com o objetivo de visualizar o útero. 40 FAQS FECUNDAÇÃO IN VITRO 1. É necessária a admistração de medicação específica? R: Sim, no início do tratamento são admistradas hormonas para estimular a produção de uma maior quantidade de óvulos. 2. Quais os exames pré – tratamentos? R: Antes de iniciar o tratamento o casal deve fazer exames para detetar qual o seu caso de infertilidade e em que consiste. Estes exames incluem ultrassom, avaliação hormonal, avaliação das trompas de Falópio e do esperma. Para, além disso, devem ser ainda realizados exames de HIV, Hepatite B e C, HTLV (vírus pertencente à mesma família que o HIV), Sífilis e Rubéola. 3. Quanto tempo, após tentativas tradicionais para engravidar é necessário esperar para recorrer ao tratamento de FIV? R: Os especialistas recomendam que se após um ano de tentativas não der resultado, aí sim podem recorrer ao tratamento. Em casos, em que a mulher tenha mais de 35 anos ou que o casal apresente fatores que demonstrem a dificuldade na fertilização, a intervenção com o tratamento pode ser feita após seis meses. 41 FAQS FECUNDAÇÃO IN VITRO 4. Quais os efeitos colaterais resultantes do tratamento? •Efeitos mais frequentes: Inchaço que pode conduzir ao aumento do peso (até aos dois quilos); •Efeitos pouco comuns: Dores de cabeça, desconforto abdominal, mudanças de apetite ou mudanças de humor. •Efeitos raros: Trombose, sangramentos intensos e infeções. 5. Qual a duração do tratamento? R: Os tratamentos duram em média 20 dias por cada tentativa. 6. É possível na menopausa fazer o tratamento de fecundação in vitro? R: Não. A partir do momento em que a mulher entra na menopausa a quantidade de folículos esgota – se o que implica que não haja mais produção de óvulos. Neste caso, a mulher pode optar por utilizar óvulos de outra mulher e ai sim, pode ser realizado o tratamento de fecundação in vitro. 42 FAQS FECUNDAÇÃO IN VITRO 7. Existem diferenças entre a gravidez por FIV e a gravidez tradicional? R: Até ás oito semanas de gestação de FIV são admistradas hormonas que não são comuns à gestação natural. Após esse período de tempo a gravidez de FIV decorre com a mesma naturalidade que uma gravidez normal. 8. Quais os riscos que afetam o bebé resultante de fecundação in vitro? R: Estudos realizados apontam para um aumento significativo do risco de defeitos congénitos em bebés em comparação com os nascidos de forma natural. Nesses defeitos destacam – se a malformação nos olhos, defeitos no coração e no sistema – urinário. Sendo que estes dois últimos têm uma percentagem mínima de ocorrer. 43 FAQS FECUNDAÇÃO IN VITRO 9. A mulher pode seguir uma rotina normal durante o tratamento? R: Seja qual for o caso de gravidez, não são indicadas a prática do desporto que não seja adequado à gravidez, uma alimentação desequilibrada e o consumo de bebidas alcoólicas consumo de tabaco e drogas. 10. O casal pode ter relações sexuais durante o tratamento de fecundação in vitro? R: Sim, devendo ter precaução dias antes da recolha do esperma. 11. Qual a probabilidade de sucesso da FIV? R: A probabilidade média de sucesso é de 40%. Podendo esta variar consoante a idade da mulher e a causa da fertilidade. 44 INTRODUÇÃO MICROINJEÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES Em 1992 o tratamento da infertilidade conheceu uma verdadeira revolução com o aparecimento de uma nova técnica, a microinjeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI), desenvolvida por uma equipa de Bruxelas e que mudou completamente o paradigma no tratamento da infertilidade masculina. 45 INTRODUÇÃO MICROINJEÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES Este procedimento, consiste na injecção de um único espermatozóide no interior de cada um dos ovócitos obtidos através do ovário da mulher originando assim embriões. Depois de devidamente formados os embriões são transferidos para o útero onde se poderão implantar formando então o inicio da gravidez. Este procedimento permitiu que muitos homens com problemas no número e na qualidade de espermatozóides pudessem ser pais genéticos, ou seja, que pudessem ter os seus próprios filhos para além de ter permitido uma maior eficiência nos tratamentos de reprodução medicamente assistida. Este tratamento fez com que aumentassem as taxas de fertilização, passando a obter-se um maior número de embriões permitindo o tratamento de milhões de casos que eram dados como perdidos e que a única solução seria um dador. Hoje, é uma ferramenta essencial no tratamento da infertilidade. 46 INTRODUÇÃO MICROINJEÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES Em que ocasiões é utilizada a ICSI ? O esperma possui uma baixa concentração de espermatozóides, com formas anormais ou com baixa mobilidade ; Os espermatozóides são imóveis; Os canais deferentes encontram-se obstruídos; O homem efetuou uma vasectomia; Existe infertilidade grave; 47 tRATAMENTO MICROINJEÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES Passo a Passo na ICSI 1. Tratamento medicamentoso, para estimular diversos óvulos a amadurecer - Agonistas GnRH para suprimir qualquer outra atividade hormonal (injeções/spray nasal durante (geralmente) duas semanas antes das gonadotrofinas e, dependendo da resposta, mais 10-14 dias); - Gonadotrofinas para estimular o crescimento de folículos e causar a ovulação. 2. Monitoração do tratamento, para medir o crescimento dos folículos, individualizar as doses do medicamentos, e prevenir efeitos colaterais sérios - Através de ultra-som transvaginal ( duas ou três vezes durante um ciclo de tratamento); - Algumas vezes pela dosagem dos hormônios em uma amostra de sangue. 48 tRATAMENTO MICROINJEÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES Passo a Passo na ICSI 3. Coleta do óvulo, geralmente sob anestesia local, levando entre 10 e 20 minutos - Orientada pôr ultra-som transvaginal; - Coleta através da vagina (32-36 horas após a ultima injeção de hormônio). 4. Amostra do esperma, fornecida no dia da coleta do óvulo. A amostra pode ser obtida de maneira natural ou após aspiração do epidídimo (MESA) ou extraido do testículo (TESE). 5. Fertilização: - Um único espermatozóide é injetado dentro de um único óvulo; - Os óvulos são examinados ao microscópio no dia seguinte para se verificar se ocorreu e fertilização. 49 tRATAMENTO MICROINJEÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES Passo a Passo na ICSI 6. Transferência do embrião (geralmente dois ou três dias depois da fertilização) - Transferência transvaginal de não mais que três embriões - Embriões colocados no útero - Embriões de reserva em geral congelados 7. Teste/monitorização da gravidez 50 tRATAMENTO Microinjeção de espermatozóides (ICSI) MICROINJEÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES Passo a Passo na ICSI 6. Transferência do embrião (geralmente dois ou três dias depois da fertilização) - Transferência transvaginal de não mais que três embriões - Embriões colocados no útero - Embriões de reserva em geral congelados 7. Teste/monitorização da gravidez 5 VANTAGENS Inseminação ARTIFICIAL Casais com problemas de conceção conseguem ter filhos; O esperma utilizado para inseminação artificial é obtido a partir do parceiro masculino ou a partir de um banco de esperma; O processo de inseminação artificial é usado no caso de o parceiro masculino sofrer de uma desordem hereditária ou genética; Tem menos hipóteses de desordens hereditárias ou genéticas serem passadas do pai para a criança; A taxa de sucesso da inseminação artificial é de 86%. (quando se compara a inseminação intracervical e inseminação intra-uterina, a taxa de sucesso da inseminação intra-uterina é mais elevada, e é de 80%); Baixo custo (o custo da inseminação intracervical é menor do que a de inseminação intra-uterina.) ; 52 DESVANTAGENS Inseminação ARTIFICIAL Há uma chance de 15% de uma gravidez gemelar. (gestações com mais de um bebê envolvem um maior cuidado pré-natal e normalmente resultam em partos prematuros, que são perigosos tanto para a mãe quanto para o feto); A Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO), quando há uma produção maior da hormona estradiol, sintetizada nos ovários, o que aumenta o inchaço e as chances da mulher ter uma trombose durante a gravidez. 53 VANTAGENS FECUNDAÇÃO IN VITRO Mulheres que fizeram laqueação das tropas podem recorrer a esta técnica para terem filhos; Mulheres inférteis podem ter filhos através desta técnica; Mulheres que já entraram na menopausa, através de tratamentos adequados também poderão recorrer à FIV para engravidar; Homens que fizeram vasectomia podem proceder à recolha dos seus espermatozóides, recorrendo a esta técnica, afim de engravidar a mulher; Homens inférteis, poderão recorrer a esperma de um dador para ter filhos através da FIV; Casais que possuam doenças hereditárias genéticas podem recorrer a esta técnica, sendo escolhidos e implantados os embriões que não apresentem a mesma doença, isto se a possibilidade de transmissão não for de 100%; Nesta técnica só os embriões de melhor qualidade são transferidos para o útero materno; 54 DESVANTAGENS FECUNDAÇÃO IN VITRO Possibilidade da mulher não conseguir engravidar, mesmo após várias tentativas; Risco de nascimentos múltiplos, uma vez que são transferidos para o útero materno múltiplos embriões; No caso de ocorrer nascimentos múltiplos existe a possibilidade de perda de gravidez, complicações obstétricas, parto prematuro e mortalidade neonatal; Possibilidade de desenvolvimento do síndrome de hiperestimulação ovariana, resultante da estimulação contínua dos ovários; Risco de ocorrência de erro humano; Risco de o bebé possuir malformações congénitas; Risco de complicações com a saúde materna; Desapontamento do casal, no caso de ineficácia dos tratamentos; A escolha de características fenotípicas dos bebés pode levar ao agravamento dos preconceitos e discriminações; Técnica muito cara; Taxa de sucesso relativamente baixa; 55 VANTAGENS MICROINJEÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES Esta técnica hoje em dia é a melhor técnica de tratamento da infertilidade atingindo 50% de êxito em mulheres com menos de 35 anos. Por esse motivo, tem vindo a substituir a fertilização in vitro nas clínicas de reprodução assistida, já que os seus resultados são melhores. Permite que muitos homens com problemas no número e qualidade dos espermatozóides possam ser pais genéticos dos seus filhos; Permite uma maior eficiência nos próprios tratamentos de Reprodução Medicamente Assistida; Contribui para o aumento das taxas de fertilização; Permite o tratamento de milhões de casos que até então eram dados como perdidos e para os quais a única solução passava pelo recurso a esperma de um dador; A microinjeção de espermatozóides é uma ferramenta indispensável no arsenal terapêutico do tratamento da infertilidade; É um tratamento seguro e eficaz, quando realizado por Embriologistas experientes; 56 DESVANTAGENS MICROINJEÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES Preço elevado (cerca de 4 mil euros); Existem poucas clínicas que disponham este tratamento, implicando, por vezes, deslocações de grandes distâncias para se fazer o mesmo – tratamento este que pode não ser suficiente por si só, visto que não é 100% eficaz; Há preocupações de que algumas doenças hereditárias - como a fibrosa cística - que estão associadas ao fator de infertilidade masculina, possam ser transmitidas para um descendente masculino; Muitos centros insistem em um aconselhamento intenso e em uma pesquisa genética antes do tratamento, assim como acompanhamento durante e depois da gravidez; 57 Conclusão Reprodução Medicamente Assistida Como principal conclusão deste trabalho, podemos afirmar que é partir do funcionamento de cada método abordado, que a humanidade tem hoje soluções para muitos dos problemas relacionados com a dificuldade em originar descendência. A possibilidade de contornar a infertilidade revelou-se muito benéfica para os casais, tanto a nível emocional e psicológico como a nível da relação dos mesmos, havendo também uma contribuição para o crescimento populacional. Todos estes processos, não são exclusivamente benéficos, cada um apresenta as suas desvantagens. 58 Conclusão Reprodução Medicamente Assistida De acordo com uma visão geral sobre a Reprodução Medicamente Assistida (RMA), podemos enumerar as seguintes vantagens e desvantagens: VANTAGENS DESVANTAGENS Os casais inférteis podem ter filhos. Pode ocorrer um erro humano. Os casais em que haja um portador de uma doença sexualmente transmissível também conseguem ter filhos. A laparoscopia exige anestesia geral e isso, em situações muito raras, pode trazer complicações. As mulheres podem ter filhos sem realizarem o ato sexual. O nível de eficácia dos tratamentos é, de forma geral, elevado. Gestações Múltiplas. Desapontamento do casal no caso de ineficácia dos tratamentos. Malformações congénitas. Complicações resultantes do tratamento hormonal ou de uma gestação múltipla aumentam os riscos para a saúde da mãe. 59 Conclusão Reprodução Medicamente Assistida É de salientar que toda esta manipulação da fertilidade humana apresenta variadas implicações éticas e sociais como muitas opiniões diversas, entre as quais: • A possibilidade de seleção do sexo do descendente. • A possibilidade de seleção de embriões com base na evidência de doenças ou problemas associados. • A doação e criopreservação de espermatozóides, oócitos e embriões, entre outros. Concluindo, estas técnicas vieram melhorar muito a vida de casais que se viam desiludidos, havendo até muitos registos de depressão gerada pela infertilidade, e vieram possibilita-los de terem filhos como tanto desejavam. 60 Conclusão Reprodução Medicamente Assistida Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida Neste site podemos obter informação acerca do tema de reprodução medicamente assistida, desde os preços, a condições e profissionais de saúde qualificados. http://www.cnpma.org.pt/legislacao_contexto.aspx 61 FONTES RMA •http://www.apf.pt/ •http://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o_medicamente_assistida •http://www.cnecv.pt/admin/files/data/docs/1273057205_P044_RelatorioPMA.pdf •http://ivi.pt/tratamientos/inseminacao-artificial_124.aspx •http://pt.wikipedia.org/wiki/Insemina%C3%A7%C3%A3o_artificial •http://www.slideshare.net/tiafer96/reproduo-medicamente-assistida •http://ivi.pt/tratamientos/inseminacao-artificial_124.aspx •http://www.slideshare.net/bioterra/tcnicas-de-reproduo-medicamente-assistidas-final •http://www.slideshare.net/guestee6d9a/reproduo-assistida •http://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/16480-inseminacao-artificial-o-metodomais-antigo-de-fertilizacao •http://www.minhavida.com.br/saude/materias/14280-inseminacao-artificial-e-umtratamento-simples-para-engravidar •http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/biologia/12_reproducao_medicamente_assistid a_d.htm •http://inseminacaoartificial.blogspot.pt/2012/12/inseminacao-intra-uterina-vs.html •http://ivi.pt/tratamientos/quais_os_casais_que_podem_optar_pela_inseminacao_artificial _702_124.aspx •http://inseminacaoartificial.blogspot.pt/2012/12/inseminacao-intra-uterina-vs.html •http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/biologia/12_reproducao_medicamente_assistid a_d.htm 62 FONTES RMA •http://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/16480-inseminacao-artificial-ometodo-mais-antigo-de-fertilizacao •http://www.slideshare.net/bioterra/infertilidade-8895342 •http://biologia-ap.no.comunidades.net/index.php?pagina=1113812620 •http://missjohn260.blogspot.pt/2007/12/crioconservao-de-gametas-e-de-embries.html •http://ivi.pt/tratamientos/fecundacao-in-vitro-fiv-ics_125.aspx •http://www.ipgo.com.br/transferencia-de-embrioes/ •http://www.medicinareprodutiva.com.br/fertilizacao-in-vitro-convencional-fiv/ •http://www.ferticentro.pt/pt/tratamentos/inseminacao_intrauterina.aspx •http://www.minhavida.com.br/familia/materias/14424-tire-13-duvidas-sobre-afertilizacao-in-vitro •http://www.cnpma.org.pt/legislacao_contexto.aspx •http://crescer.sapo.pt/gravidez/infertilidade/microinjecao-intracitoplasmatica-deespermatozoide •http://cerejanotopodobolojg.blogspot.pt/2010/10/vantagens-edesvantagens-da.html •http://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/16480-inseminacao-artificial-ometodo-mais-antigo-de-fertilizacao •http://inseminacaoartificial.info/mos/view/Como_ocorre_a_insemina%C3%A7%C3%A3o_artificial/ •http://crescer.sapo.pt/gravidez/infertilidade/microinjecao-intracitoplasmatica-deespermatozoide •http://www.crhc.com.br/pt_23_05_2012_08_08_13_ICSI__Microinje%C3%A7%C3%A3o_de_espermatozoide.aspx 63 FIM