A utilização de tecnologias reprodutivas O Intra Inseminação Uterina (IIU) A intra inseminação uterina é o depósito de espermatozóides dentro do útero. É uma técnica simples, rápida (3 a 5 minutos) e praticamente indolor. É feita na sala de ecografia, não havendo necessidade de anestesia. Semelhante a uma coleta de preventivo, os espermatozóides são depositados através de um cateter que transpassa o colo do útero. Indicada nos casos de esterilidade de causa masculina; quando o muco da paciente não permite que os espermatozóides alcancem o útero; e naqueles casos de esterilidade sem causa aparente. É feito um controle de ovulação com uso de medicamentos para determinar o dia da ovulação e aumentar as possibilidades de sucesso. No dia da inseminação deve ser colhida uma amostra de sêmen (com 3 a 5 dias de abstinência sexual). Os espermatozóides são separados no laboratório. Depois de preparada a amostra é feita a inseminação propriamente dita. O Intra Inseminação Uterina (IIU) A inseminação artificial é uma técnica que consiste em preparar o sêmen em meio de cultura adequado, com o objetivo de melhorar a motilidade e a possibilidade dos espermatozóides fecundarem o óvulo. Normalmente a mulher é submetida a estimulação ovariana com medicamentos adequados, aumentando a oferta de óvulos, acompanhada por ultra-sonografia transvaginal. Após 14 dias é feito o teste de gravidez. Para esta técnica ser utilizada, é necessário que a paciente tenha no mínimo uma trompa normal e que o marido tenha pelo menos 05 milhões de espermatozóides móveis. O Intra Inseminação Uterina (IIU) Complicações: Infecção e reações alérgicas aos componentes do sêmen são reações raras. Gravidez pode não chegar ao final, existindo um risco de aborto espontâneo em cerca de 15% das gravidezes e 1% de ectópicos (gravidez fora do útero). Fertilização in Vitro A fertilização in vitro tradicional é um procedimento onde os óvulos são retirados da mulher e colocados juntamente com os espermatozóides do seu parceiro para fecundar em laboratório. Após a fecundação, os embriões assim formados são mantidos em uma estufa, até que cheguem ao número ideal de células para que possam ser colocados então dentro do útero da paciente. Fertilização in Vitro Trata-se de uma técnica que tem como diferença em relação à Inseminação artificial, o fato de necessitar colher o(s) óvulo(s) da mulher, após adequada estimulação ovariana. Esta coleta é feita sob anestesia, para melhor conforto da paciente. Na fertilização in vitro, muitas vezes denominada "Bebê de Proveta“, os embriões resultantes são transferidos para o útero aproximadamente 72 horas após a captação de óvulos. Fertilização in Vitro Etapas: Indução da ovulação, para estimular amadurecimento de vários óvulos. Monitorização do crescimento folicular com ecografia transvaginal. Coleta de óvulos por ecografia transvaginal (mediante analgesia, tempo médio 5 - 15 minutos). Coleta do sêmen e capacitação espermática, no mesmo dia da coleta dos óvulos. Inseminação in vitro: identificação e classificação dos óvulos com posterior inseminação com o sêmen capacitado. Transferência de embriões para o útero materno, geralmente 3 dias após a fertilização. Suporte da fase lútea. Diagnóstico de gestação. Fertilização in Vitro É uma técnica utilizada em casos de: dano importante das trompas; endometriose moderada ou severa; número de espermatozóides baixos; infertilidade sem causa aparente; ou mesmo casos de mulheres que não estão conseguindo gravidez após o uso de técnicas mais simples de reprodução. Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides O procedimento básico desta técnica é conhecido como micromanipulação, e começou a ser desenvolvido no início dos anos 90, com o objetivo de dar um “empurrãozinho" aos espermatozóides com pouca força de locomoção. Com o auxilio de um microscópio especial e de uma microagulha, o espermatozóide é injetado diretamente no interior do óvulo. Com essa técnica, basta que se tenha um único espermatozóide saudável para a fertilização tornar-se possível. Depois do procedimento em laboratório, a implantação segue os mesmos princípios da fertilização in vitro convencional. A ICSI pode ser utilizada por casais que tenham pouca quantidade ou baixa qualidade de espermatozóides; em casos de infertilidade sem causa aparente; ou mesmo quando houve falha de fertilização pela técnica convencional.