Prof. Dr. Osni Hoss [email protected] CAPITAL INTELECTUAL – MITOS E FATOS Capital Intelectual soma do conhecimento de todos em uma empresa Mito As grandes empresas tornaram-se tão eficazes por possuírem algo muito mais valioso do que ativos físicos ou financeiros: Capital Intelectual. Fato As organizações iniciam suas atividades nas pessoas, mas para que o ciclo empresarial funcione é necessário um conjunto de fatores, tais como processos, estrutura e clientes. A atual conjuntura econômica evidencia situações críticas como o caso da American International Group (AIG), a maior seguradora mundial em 2009 foi seriamente atingida por perdas bilionárias decorrente de apostas ruins em hipotecas. Presidente da AIG deixará a seguradora - reestruturar a seguradora problemática Capital Intelectual para alcançar o êxito depende-se de inúmeros fatores, tais como estratégia e inteligência competitiva planejada, sistematizada e aplicada Mito O conhecimento e a experiência das pessoas que compõe o quadro de uma organização é um ativo intangível. Fato o conhecimento acumulado não necessariamente transforma-se em ativo intangível, pois caso a organização não tenha o controle e a sistematização deste conhecimento o capital intelectual será propriedade apenas da pessoa física, podendo inclusive, a empresa, tornar-se “refém” deste capital Capital Intelectual O valor de mercado das empresas é decorrente principalmente de expectativas e de fatores externos, tais como confiança e credibilidade no mercado e nas instituições Mito Quanto mais conhecimento a empresa possuir maior será o valor de mercado e o valor contábil Fato A Sadia teve um resultado consolidado financeiro líquido de 3.8 bilhões em 2008, sendo que em 2007 foi de 132 milhões positivos. Tendo seu valor de mercado reduzido de 7.1 bilhões para 2.1 bilhões no mesmo período. ex-diretor financeiro Adriano Ferreira resolveu se pronunciar publicamente depois que os controladores da empresa decidiram processá-lo Capital Intelectual Quando o capital intelectual não é sistematizado, a organização passa a ser uma produtora de spin-off, ou seja, o colaborador se sente motivado e fortalecido com o conhecimento e experiência, valorizando seu passe para a trabalhar na concorrência ou até montar seu próprio negócio, muitas vezes levando junto uma carteira de clientes. Case Sistematização do Conhecimento • Muitos dirigentes continuam afetados pelo antigo romantismo da abordagem humanística da administração, que parece renascer de forma mais elaborada, moderna e competitiva, porém, com o mesmo erro de premissa: valorizar demais o ser humano sem colocar o controle sistêmico em primeiro lugar. • Quando se prioriza o sistema, sobra energia para a organização valorizar o ser humano, colocando maior ênfase nos relacionamentos e desenvolvimento de competências do que em rotinas que podem tomar grandes proporções que fujam ao controle, esgotem o colaborador e tornem o processo mais vulnerável à possíveis erros Case Sistematização do Conhecimento Porém, a empresa torna-se vulnerável quanto à personificação das análises de crédito. Ainda poderia liberar energia do analista para que ele pudesse dar maior atenção aos grandes negócios, que, muitas vezes, representam uma posição de valor agregado na curva de clientes que requerem mais atenção, pelo impacto no volume monetário, deixando o grande volume de operações de valor mais baixo para o sistema. Assim, o executivo teria mais tempo para crescer na organização e ajudar a planejar de forma estratégica e a Globoaves teria um ativo intangível ao invés de um processo produtor de spin-off.