Gestão da Qualidade O conceito “ QUALIDADE” é um conceito subjetivo podendo ser utilizado em múltiplos sentidos, apresentando variadas definições, variando com a pessoa que a efetua e com o critério usado na definição Definições da Qualidade -Juran: “Aptidão ao uso.” -Crosby: “Conformidade com especificações.” -Norma ISO 9000:2000: “Grau de satisfação de requisitos dado por um conjunto de características intrínsecas.” Qualidade Satisfazer as expectativas dos clientes e compreender as suas necessidades e exigências futuras Nunca (ter de) pedir desculpa a um cliente Definições da Qualidade “Gerida e difundida em toda a organização, é um conjunto de princípios, de métodos organizados em estratégia global, visando mobilizar toda a empresa ao menor custo” (AFCERQ) Definição da Qualidade Qualidade de um produto/serviço “é um conjunto de características de utilidade aparência desempenho, durabilidade, etc.., a ele atribuído por um observador (cliente)” Evolução do conceito da qualidade O termo Qualidade, numa visão moderna, abriga simultaneamente a perspectiva do mercado e a da empresa. No conceito da perspectiva do mercado, a qualidade é um fator estratégico. No conceito da perspectiva da empresa, a qualidade é uma forma de atuação para competir. 6 Evolução do conceito da qualidade Resumindo: Quando se enfatiza a perspectiva do mercado, desatacam-se os aspectos da orientação para os resultados e, quando se enfatiza a perspectiva da empresa, os aspectos destacados são os métodos para competir. 7 Gestão da Qualidade Vertentes da Qualidade: Qualidade da Concepção Qualidade do Fabrico/Prestação serviços Qualidade na utilização Qualidade relacional de Gestão da Qualidade Dimensões da Qualidade Desempenho – Características básicas do funcionamento do bem ou serviço Fiabilidade – Desempenho garantido durante o período específico Durabilidade – Período de vida útil de um bem/serviço Serviço pós–venda – Rapidez, cortesia, competência e facilidade de reparação Gestão da Qualidade A Performance da empresa melhora se : For flexível, inovadora e de resposta rápida; Fornecer produtos/serviços de qualidade e trabalhar para os melhorar; For eficiente nos custos e mantiver os recursos produtivos; Colocar produtos disponíveis em locais e horários convenientes Gestão da Qualidade A Qualidade é cada vez mais a arma, segundo a qual as organizações sobrevivem e conseguem fazer sentir a sua presença no mercado Gestão da Qualidade A Qualidade começa com a identificação das necessidades do utilizador, antes do fabrico ou da prestação do serviço, por isso tem que ser objetiva e quantificada de forma a ser controlada e gerida Gestão da Qualidade Termo Qualidade Qualidade de um produto Qualidade de um serviço Qualidade de ensino Qualidade de vida Gestão da Qualidade Pontos de vista do conceito da Qualidade: Enfoque na Produção Enfoque no Cliente Enfoque no Produto Enfoque no Valor Enfoque na Excelência Gestão da Qualidade A qualidade pode ser definida sobre várias perspectivas: Qualidade quanto ao desempenho Qualidade deficiências quanto à existência de Qualidade no óptica de excelência (QTM) Evolução da Qualidade 1- Adequação ao padrão Avalia se o produto ou serviço descrito no manual está adequado ao padrão estabelecido (início dos anos 60) 2- Adequação ao uso Satisfação das necessidades de mercado e que tenham desempenhos esperados, tenham alta “adequação ao uso. Devem ser rejeitados produtos que se desviem do padrão (década de 70) Evolução da Qualidade 3- Adequação ao custo Significa alta qualidade e baixo custo, deverão ser as duas exigências mais universais para todos os clientes, deveremos por isso reduzir a variabilidade do processo de produção de modo a que todas as unidades produzidas estejam dentro dos limites de inspecção e nenhuma tenha de ser repetido Buscamos 100% de qualidade sem rejeições). Controlo do resultado através de inspeção do processo (início dos anos 80) Evolução da Qualidade 4- Adequação latentes às necessidades Significa satisfação dos clientes antes que estejam conscientes delas. Descobrir as necessidades latente do mercado. A EVOLUÇÃO – NO BRASIL SISTEMA DA QUALIDADE 60 / 70 Inspeção da • Rudimentos / Fragmentos Qualidade • Qualidade vista como Inspeção 70 / 80 Controle da • Normas Qualidade Adequadas Qualidade • Avaliação Qualidade dos • Adequação das Especificações Técnicas Fornecedores • Prêmio da Qualidade à Fornecedores MÉTODOS / FERRAMENTAS DA QUALIDADE • Amostragem Rudimentar • Inspeção de 2ª Parte nos Materiais, Processo e Final • CEQ - Contr. Estat. Qualidade • CEP – Contr. Estat. Processo • CCQ – Círc. Contr. da Qualidade • EAV - Engª de Análise de Valor • FMEA - Análise de Met. de Falhas OUTROS • Controles 100% em Processo • Feedback Campo Moroso e Impreciso • Reações Demoradas • Especificações Não Tropicalizadas • Auditorias Produto Final - Scores • Avaliação com Base a Custos • Critérios para Aprovação de Amostras • Treinamento para Qualidade A EVOLUÇÃO – NO BRASIL SISTEMA DA QUALIDADE 80 / 90 •Qualidade Certificação de 2ª Parte • Normas de Gestão da Qualidade Assegurada • Norma ISO Série 9000 • Processo de T.Q.C. • FMEA - Análise de Modo de Falhas MÉTODOS / FERRAMENTAS DA QUALIDADE • Idem 70 - 80 • TPM (Manut. Produtiva Total) • MASP (Mét. Anál. e Sol. Problema • APQP (Plan. Avançado da Qualidade do Produto) • DOE (Projetos de Experimentos) • QFD (Desdob. da Função Qualidade) • KAIZEN (Melhoria Contínua) OUTROS • Experiências Severas em CEP • Avaliação de Fornec. Critérios Internacionais • Versatilidade / Células • Pesq. de Satisfação do Cliente • FMEA ( Anál. Modos de Falhas) 90 / 00 Gestão da • Certificação de 2ª e 3ª Parte • Normas ISO 14000 (amb.), 18001 Qualidade (seg.), 8000 (r.social) • Prêmio Nacional da Qualidade • Idem 70 - 80 • Idem 80 - 90 • Times de Melhoria • 6 SIGMA • Black Belts • Cliente Principal Foco • Uso Seletivo de Ferramentas Estatísticas • Auditorias de Processo • Preocupação Forte com Planejamento Avançado • Ratreabilidade de Ações Corretivas 20 Gestão da Qualidade As quatro razões porque se considera importante a Qualidade : Ela é o primeiro argumento da compra É um dos principais meios de redução dos custos, aumento da produtividade e quota de mercado É um dos principais meios de implementar a flexibilidade/capacidade de resposta É um dos principais meio de redução do tempo em todos os aspectos A Importância da Qualidade A Qualidade não se regateia A Qualidade está sempre presente A Qualidade leva a aumentos de produtividade A Qualidade leva a um melhor desempenho no mercado A Qualidade significa aumento dos desempenho do negócio Os Custos da não-Qualidade são elevados Características da Qualidade Consumidor Características funcionais Preço Aparência estética Produtor Característica Técnicas Garantia da Qualidade Assistência Técnica Características da Qualidade -A Qualidade tem que ser quantificada, por forma a ser controlada e gerida. -Especificações da Qualidade Qualidade na concepção: o projecto deve incorporar as necessidades e expectativas do consumidor Qualidade do fabrico/prestação do serviço: grau de conformidade do produto/serviço com as especificações Características da Qualidade Qualidade na utilização: medida de desempenho do produto/serviço relativamente às expectativas do consumidor Qualidade relacional: medida da eficácia dos contactos com os clientes (internos e externos) -A Qualidade começa com a identificação das necessidades do utilizador, antes do fabrico do produto ou da prestação do serviço Características da Qualidade Principais problemas da Qualidade causados pelas fases anteriores ao fabrico/prestação do serviço: Identificação incorrecta das necessidades do consumidor; Especificações mal elaboradas; Necessidade de alterar ferramentas ou equipamentos por erros decorrentes da concepção. Ciclo da Qualidade Expressão funcional da necessidade Identificação das necessidades Concepção do produto /serviço Especificações técnicas Processo de prestação do serviço/processo de fabrico Marketing Análise de desempenho do produto/serviço e acções e melhoria Avaliação interna Avaliação pelo cliente Gestão pela Qualidade Total Total Quality Management (TQM) A QUALIDADE TOTAL A noção de administração da qualidade total foi introduzida por Feigenbaum em 1957. Mais recentemente, tem sido desenvolvida por meio de várias abordagens amplamente conhecidas, introduzidas por vários “gurus da qualidade”, como Deming, Juran, Ishikawa e Crosby. 29 NOÇÕES SOBRE A GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL “Só fazemos melhor aquilo que, repetidamente, insistimos em melhorar. A busca da excelência não deve ser um objetivo, e sim um hábito.” Aristóteles NOÇÕES SOBRE A GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modo de gestão de uma organização, centrado na qualidade, baseado na participação de todos os seus membros, visando ao sucesso a longo prazo, através da satisfação do cliente e dos benefícios para todos os membros da organização e para a sociedade. HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL SHEWHART, W. A. Pai do Controle Estatístico da Qualidade. Mestre de W. E. Deming. Autor de: "Economic Control of Quality of Manufactured Product"; "Statistical Method from the View Point of Quality Control". Criou as Cartas de Controle. O ciclo PDCA é também conhecido como Ciclo de SHEWHART. 32 HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL DEMING, William Edwards Professor/Consultor de renome internacional na área da Qualidade, tendo levado a indústria japonesa a adotar novos princípios de administração. Como reconhecimento por sua contribuição à economia japonesa a JUSE Union of Japanese Scientists and Engineers (União dos Cientistas e Engenheiros Japoneses) instituiu o prêmio DEMING. HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL DEMING, William Edwards Publicou mais de 200 trabalhos, dentre os quais: "Quality, Productivity and Competitive Position" e "Out of Crisis" (Qualidade: a Revolução na Administração). Neste último livro o Dr. Deming apresenta o "Saber Profundo" e os "Quatorze Princípios" contendo os pontos básicos de sua filosofia. O ciclo PDCA é também conhecido como Ciclo de DEMING. O Professor DEMING faleceu em dezembro de 1993. Os pioneiros da qualidade Deming 14 pontos para a melhoria da qualidade de Deming 1. Crie constância de propósito. 2. Adote nova filosofia. 3. Cesse a dependência de inspeção. 4. Evite ganhar negócio baseando-se em preço. 5. Melhore constantemente o sistema de produção e serviço. 6. Institua treinamento no trabalho. 7. Institua liderança. 8. Elimine o medo. 9. Rompa barreiras interdepartamentais 10. Elimine slogans e exortações. 35 Os pioneiros da qualidade Deming 14 pontos para a melhoria da qualidade de Deming 11. Elimine quotas ou padrões de trabalho. 12. Faça com que as pessoas sintam orgulho pelo trabalho. 13. Institua programas de educação e de auto-melhoria. 14. Coloque todos para trabalhar pelo alcance das metas. 36 HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL JURAN, Joseph M. Especialista em administração da Qualidade, uma de suas maiores contribuições foi a ênfase no crescimento do ser humano e no trabalho apoiado na motivação. Juran ressaltou ainda a grande diferença entre criar (melhorias) e prevenir mudanças (Rotina). 37 HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL JURAN, Joseph M. A chamada "Trilogia JURAN" engloba os processos gerenciais: Planejamento da Qualidade, Controle da Qualidade e Melhoramento da Qualidade. O Prof. JURAN é autor de diversos trabalhos e livros, dentre os quais "Juran’s Quality Control Handbook", Juran on Leadership for Quality: and Executive Handbook". 38 Os pioneiros da qualidade Juran Seus ensinamentos cobriam os mecanismos gerenciais de planejar, organizar e controlar. Enfatizava a responsabilidade da gerência no alcance das metas da qualidade. Definia qualidade como adequação ao uso. Destacava a necessidade de medir resultados alcançados e de aplicar uma metodologia para solução de problemas. Promoveu a integração entre as funções como técnica para o aprimoramento da qualidade. Pregava a necessidade de promover rupturas, melhorias significativas, em padrões de resultados. 39 HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL ISHIKAWA, Kaoru Pioneiro nas atividades de TQC no Japão. Em 1943 ele desenvolveu o Diagrama de Causa e Efeito, conhecido também como Diagrama de Ishikawa ou de Espinha de Peixe. Professor da Universidade de Tóquio, Ishikawa publicou dentre outros, os seguintes livros: "What is Total Quality Control? The Japanese Way", "Quality Control Circles at Work", "Guide to Quality Control", "Introduction to Quality Control". Ishikawa morreu em 1989. Os pioneiros da qualidade Kaoru Ishikawa Pioneiro japonês que ganhou maior destaque em qualidade. Reconhecia que o controle da qualidade havia sido uma invenção americana, porém, chamava a atenção para o fato de que no Japão sua prática, devido a participação de todos, dos chefes até os operários da linha de produção, havia alcançado maior sucesso. Enfatizava que o relativo insucesso do mundo ocidental podia ser atribuído ao fato de que a prática da qualidade havia sido delegada a especialistas e consultores. Pregava que “a paciência é uma virtude” e, por essa razão insistia na prática da qualidade durante todo o tempo, de 41 modo sistemático, sem interrupções. Os pioneiros da qualidade Armand Feigenbaum Usou uma abordagem mais abrangente à qual se atribuiu o nome de Controle Total da Qualidade. Desenvolveu um sistema para integrar os esforços para desenvolver, manter e aprimorar a qualidade. Contemplava principalmente a inibição da propagação de falhas. 42 Os pioneiros da qualidade Philip Crosby Foi quem obteve maior sucesso comercial promovendo seus pontos de vista sobre a qualidade. Enfatizou que um sistema para alcance de melhores níveis de qualidade deve ser principalmente preventivo e estabeleceu o “zero defeitos” como uma direção a seguir. Destacou a importância da motivação e do planejamento e não se aprofundou na utilização do controle estatístico de processos e da metodologia de solução de problemas. Trabalhou sistematicamente a idéia de que os custos de prevenção sempre seriam inferiores aos custos de detecção, correção e falhas. 43 Os pioneiros da qualidade Philip Crosby Máximas da administração da qualidade de Crosby 1. Qualidade é conformidade às exigências. 2. Prevenção, não inspeção. 3. O padrão de desempenho deve ser “zero defeito”. 4. Mensure o “preço da não-conformidade”. 5. Não existe essa figura chamada problema de qualidade. 44 Evolução da Qualidade 1ª Etapa -Inspeção Surge com a Revolução Industrial, com a passagem de uma economia predominante agrícola para uma economia industrial. Assiste-se à massificação da produção da produção em detrimento da qualidade da produção -Frederick Taylor -Henry Ford 1ª Etapa -Inspeção Inspeção a 100% - escolha (os inspectores da qualidade deveriam inspeccionar todos os produtos nos diversos pontos do processo produtivo e separar os produtos defeituosos, não conformes, dos produtos não defeituosos, conformes Aceitação por amostragem Ações Correctivas Identificação das causas das não conformidades Mas não existia qualquer preocupação com a análise das causas dos defeitos e a consequente correcção das mesmas 2ª Etapa - Controle da Qualidade Inicio da década de 30 Manual da Qualidade Auto-inspecção Teste ao Produto (nesta etapa verifica-se uma primeira tentativa de actuar sobre as causas dos produtos defeituosos) Planeamento Básico da Qualidade Uso de Técnicas Estatísticas Básicas de Controlo por amostragem, com a publicação do matemático Shewhart, em 1931 Controlo Documental 3ª Etapa - Garantia da Qualidade Década de 60 Planeamento Avançado da Qualidade Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade (surgem os primeiros diplomas normativos da qualidade. Na origem destes diplomas encontram-se diversas normas militares) A primeira norma, não militar, surgiu em 1968 e denominava-se “ Especificações de Requisitos Genéricos para um Programa da Qualidade”, publicada pela ASQC – American Society for Quality Control 3ª Etapa - Garantia da Qualidade Em 1972 a BSI – Bristish Standard Institute, desenvolveu a norma BS 4891 – “ Um Guia para o Funcionamento e Avaliação de Sistemas de Garantia da Qualidade” Em Portugal, a Garantia da Qualidade, só começa a adquiris alguma expressão a partir da década de 70, embora o seu desenvolvimento só se torne mais evidente no início dos anos 90 com a difusão da Certificação da Qualidade 3ª Etapa - Garantia da Qualidade Envolvimento em Operações ligadas à Qualidade Focalização na concepção (diferenciação do produto pela qualidade) Custos da Qualidade Controlo Estatístico do Processo 4ª Etapa - Gestão pela Qualidade Total Emerge no final dos anos 80 início dos anos 90, caracteriza-se pela procura da melhoria contínua por parte das empresas Esta etapa da evolução da Qualidade é designada por TQM – Total Quality Management Política da Qualidade Envolvimento dos Fornecedores e Clientes Envolvimento em Todas as Operações Gestão dos Processos Trabalho de Equipa Envolvimento e Desenvolvimento do Pessoal Gerenciamento da Qualidade Total TQM Total Quality Management O conceito de gerenciamento da qualidade total é um conceito abrangente que envolve não somente aspectos de qualidade mas também atividades de benchmarck, projeto de produtos e de processos, suprimentos, logística e solução de problemas, e está fortemente apoiado nas pessoas da empresa. 53 Gerenciamento da Qualidade Total TQM pode ser vista como a extensão lógica da maneira em que a prática da qualidade tem progredido. Originalmente, a qualidade era atingida por inspeção, separar os defeitos antes de serem percebidos pelos consumidores. O conceito de CQ desenvolveu uma abordagem mais sistemática não apenas para detectar mas também para tratar os problemas de qualidade. 54 Gerenciamento da Qualidade Total A GQ ampliou a responsabilidade da qualidade ao incluir outras funções, além das operações diretas. Também tornou crescente o uso de técnicas estatísticas mais sofisticadas para a qualidade. TQM envolve muito do que já existia, mas desenvolveu seus temas exclusivos... 55 Elementos do TQM Valores Métodos Foco no Cliente Comprometimento Melhoria 5 W 2 H 5S & Envolvimento contínua Benchmarking Seis Sigma Foco em processos Educação & Brainstorming PDCA JIT Abordagem Treinamento SGQ ISO Ferramentas científica Gráficos de Controle Pareto Causa e Efeito Matriz de RelaçõesHistograma Diagrama de Afinidades Diagrama Árvore Gestão pela Qualidade Total Forma de gerir as empresas que visa atingir: A Satisfação do Cliente O Bem Estar dos Funcionários A Rentabilidade da Empresa a Longo Prazo Plano de Aplicação das Técnicas Diagnóstico Auditoria do sistema Auditoria ao clima e cultura Definição do projecto Intervenção piloto Gestão de projetos Garantia e gestão da qualidade CEP Custos da qualidade Comportament o organizacional Alargamento do programa CEP Técnicas específicas Informatização Gestão da qualidade Auditoria e relançamento do programa Auditoria da qualidade Auditoria ao clima e cultura 58 Gestão pela Qualidade Total -Fatores: Internacionalização dos mercados Aumento da competitividade Aumento da exigência dos consumidores -Consequências: Redução de custos Aumento da qualidade e produtividade Gestão pela Qualidade Total Metodologia Gerir toda a organização, por forma a atingir a excelência em todas as vertentes de produto e serviço importante para o cliente Cliente: Requisitos Fabrico do produto: Produto Gestão pela Qualidade Total – Nova Filosofia Estrutura Tradicional Estrutura G.Q.T. -Muitos níveis hierárquicos - Estrutura quase horizontal As chefias subordinados controlam Valoriza-se hierárquica a os - Os subordinados são coordenados autoridade - Valoriza-se a capacidade resolver problemas - Os “status” reforçam a hierarquia - Os “status” são desvalorizados -A atenção do empregado limita-se Espera-se contribuição às tarefas a desempenhar empregados para a melhoria As tarefas rigidamente são de dos definidas - As tarefas são flexíveis 61 - Não se delega capacidades de - Todos tem autonomia de decisão Seis Sigma e Estratégia Organizacional 6 Sigma - Visão Executiva • O que é 6 Sigma? • Por quê? • Histórico e origem do 6 Sigma • Conceitos Chave • Organização • Metodologias e Principais Ferramentas • Pontos Críticos para o Sucesso O que é 6 Sigma ? • – Origem do nome (Sigma) é uma letra grega utilizada pela estatística para definir o desvio padrão de uma população; mede a variabilidade ou distribuição dos dados. Limite inferior Curva Normal 6 Sigma significa que a variação do processo está contida 6 vezes dentro dos requisitos do cliente. Limite superior Estatística Básica: Desvio Padrão Notas de Alunos: 0 a 10 0 5 10 0 5 10 Quanto maior o vetor… Média Numa definição mais intuitiva, pense nele como a “média das distâncias entre cada ponto de dado e a média” Ajuda a entender melhor a média: “na média a temperatura está boa, mas os pés estão no forno e a cabeça está no freezer” 1. 2. Em qual das amostras está o maior desvio padrão? Imagine um processo produtivo: qual a correlação entre o desvio padrão e a qualidade do produto final? Estatística Básica: Desvio Padrão • O desvio padrão é uma estatística que mostra a falta de uniformidade de um conjunto de dados em relação à sua media; • Quanto mais espalhados estiverem os dados em relação à sua média, maior variabilidade ou falta de uniformidade possuirão os dados; • Por outro lado, quanto mais concentrados estiverem os dados em torno da média, maior será a uniformidade; • Quanto menor o valor do desvio padrão, melhor ou mais uniforme será o processo. O que é Seis Sigma Estratégia do Wal-Mart “Vamos aumentar a qualidade de vida de todos.” Sam Walton – Fundador Wal-Mart Como? - Preço acessível a todos. O que o 6Sigma tem a ver com esta estratégia? Pode ser usado como ferramenta de redução de custo O que é 6 Sigma ? 6 Sigma é uma Estratégia gerencial Filosofia de trabalho Metodologia disciplinada e altamente quantitativa, que tem como objetivo aumentar drasticamente a lucratividade das empresas, por meio da melhoria da qualidade de produtos e processos, focando nas necessidades dos clientes. O que é Seis Sigma • É uma metodologia estruturada para fornecimento de produtos e serviços – – – – – Melhores (foco na qualidade), mais rápidos (processos otimizados); com custos mais baixos; com uma forte base em conhecimento de processos e através da redução da variabilidade dos processos. • O Processo Seis Sigma tem como foco: – Redução do tempo de ciclo; – Redução drástica de defeitos; e – Satisfação dos clientes. O que é Seis Sigma • O Seis Sigma permite que um dirigente empresarial seja pró-ativo ao invés de reativo com relação à questões de Qualidade; – A pró-atividade parte da definição estratégica dos padrões de qualidade baseados em Sigmas (desvios padrão). • É uma estratégia de negócios que busca resultados financeiros e satisfação do cliente. • Entregar ao cliente produtos e serviços de qualidade, no menor tempo possível, com menos esforço, recursos e custos reduzidos. Origem dos Seis Sigma Na década de 80, a Motorola, promoveu o desenvolvimento da metodologia com o objetivo de melhorar a qualidade dos seus produtos; Fruto da aplicação dos conceitos de Deming sobre variação de processos; Em 1986, Bill Smith, engenheiro da Motorola, definiu um conceito chave para a empresa: Oportunidade, ou Defeitos por Unidade; Defeitos por Com este indicador, a Motorola passa a medir os defeitos em todas as etapas de produção de forma consistente; Em 1988 a Motorola recebe o prêmio Malcolm Baldrige National Quality Award, equivalente ao nosso Prêmio Nacional de Qualidade; Origem dos Seis Sigma A IBM foi uma das primeiras empresas a implantar as técnicas do Seis Sigma, seguindo a Motorola; Este trabalho resultou, também, no Prêmio Malcolm Baldrige National Quality Award, em 1990; A partir daí o “Seis Sigma” começou rapidamente a se tornar um fator crítico de sucesso; Observou-se que o processo poderia ser aplicado em qualquer organização visto sua versatilidade; Resultados financeiros magníficos chamaram a atenção das organizações. Origem dos Seis Sigma Quando Jack Welch tornou-se CEO da General Electric Company, em 1991, um dos primeiros itens de sua agenda foi a restruturação de toda a organização; As 12 unidades de negócio da GE deveriam utilizar processos baseados em Seis Sigma; Em 1995 a GE começou seu programa com média de qualidade de 3 Sigma; Antes de 1997, subiu para 3,5 Sigmas; Este aumento de qualidade transformou a GE, de uma empresa de 25 bilhões de Dólares em uma empresa de 90 bilhões e alta rentabilidade. Resumo Histórico • Motorola – 80’s, Schaumburg, IL- USA, CEO Robert W. Galvin • melhorar 10 vezes a qualidade de pager e celulares até 1986 • Bill Smith foi o primeiro a definir o conceito chave: “Defeitos por Oportunidades” permitindo ganhar o MBN (Malcolm Baldrige National Quality Award) em 1988. • IBM – 1990, uma das primeiras empresas a utilizar as técnicas do 6 Sigma • utilizando o aprendizado na unidade de Application Business System Division, Rochester, MN-USA, também ganhando o MBN em 1990. • GE – 1995, com o CEO Jack Welch • reestruturando as 12 unidades de negócio da empresa e aplicando totalmente o 6 Sigma a partir de 1995 e elevando o valor da GE em muitos bilhões de dólares. Por quê considerar o 6 Sigma ? “O Seis Sigma mudou para sempre a GE. Todos - desde os fanáticos pelo Seis Sigma surgindo de seus tours como faixas-pretas, aos engenheiros, os auditores e cientistas, à alta gerência, que levará esta empresa ao novo milênio acreditam realmente no Seis Sigma, que é a maneira pela qual esta empresa funciona agora. “ Jack Welch, Presidente da GE. Por quê considerar o 6 Sigma ? • Necessidade de sobrevivência e crescimento das organizações • Qualidade com foco na detecção e correção de falhas modificando o status quo • Altos custos da baixa qualidade • Aumento da lucratividade • Busca da melhoria contínua para atender CLIENTES • Redução de custos e otimização de processos status quo: significa o estado em que se achava anteriormente uma situação Por quê considerar o 6 Sigma ? A Capacidade do Processo precisa ser melhor do que você imagina ! Comparação entre a desempenho 6 Sigma e o Padrão Atual (4 Sigma ou 99% conforme) Viagem Aérea 2 aterrizagens anormais nos aeroportos todo dia 1 aterrizagem anormal a cada 5 anos Quando 99% não é suficiente ??? Numa maternidade... Mas é “só” 1 em 100 !!!!! Segurança Colhendo os frutos do 6 Sigma Melhoria de Projetos 5 Melhoria de Processos 4 ---------------------------------- Ferramentas básicas 3 ---------------------------------- Lógica e intuição Por quê considerar o 6 Sigma ? Tradução do Nível da Qualidade para a Linguagem Financeira: Qual o impacto da não qualidade no lucro da empresa? Por quê considerar o 6 Sigma ? Empresas que utilizam o 6 Sigma no Brasil: Caterpillar 3M Petrobrás Goodyear Belgo Mineira Motorola Brasmotor Brahma Votorantim Cimentos Gerdau Alcan Saturnia HP Dupont Romi Politeno Maxion Johnson & Johnson Grupo Martins Volkswagen / GM Kodak ABB e Acesita Shell ALL GE Apple Computers Destaque também para NASA e Exército Norte Americano Experiência da 3M Experiência da 3M Soluções Que Tornam Sua Vida Mais Segura Projeto 3M - Pontos Críticos Desenvolver um projeto visando a redução de acidentes através da utilização de materiais de sinalização de alta performance, provando que a prevenção reduz o custo para a sociedade e otimiza os recursos governamentais. O projeto utilizará a metodologia 6 Sigma, com forte embasamento estatístico, de forma a validar os resultados para os demais pontos críticos no Brasil. 6Sigma é baseado em fatos e dados Oportunidades Quantas Oportunidades existem? Por quê 6Sigma? Escala global de erros Um exemplo de Projeto 6Sigma O 6 Sigma enfoca a redução da variação que gera defeitos para os clientes 1) 2) Quais as causas da variação na saída do processo? Qual o impacto da variação para o cliente final? Mercado ? Fornecedores ? Entradas ? Processos do negócio ? Requisitos críticos do cliente Saídas do processo Defeitos A variação na saída do processo causa defeitos visíveis pelo cliente A variação na saída é causada pela variação nas entradas do processo e pela variação no próprio processo Conceitos chave • 6 Sigma é um veículo para mudança estratégica; uma abordagem organizacional para desempenhar a excelência • Mudança transacional tratando de processos de negócio, utilizando metodologias e ferramentas direcionadas à redução de variação de defeitos, melhorando... • enormemente os resultados dos negócios • Redução de defeitos devido à variação é atingida eliminandose as causas raízes. Para isso devemos: • mover o desempenho médio da saída do processo e/ou • reduzir a quantidade de variação na saída do processo Requisitos críticos do cliente Movendo a média Média Média Requisito crítico do cliente Defeitos: serviço inaceitável para o cliente Saída de produto ou serviço Exemplo de RCC: 1) Clientes que adquirem um carro zero estariam dispostos a aceitar no máximo 1 problema de fabricação que exigisse deixar o veículo na concessionária para conserto. 2) Um produto X pode apresentar até 2 defeitos com baixa gravidade e cobertos pela garantia que a sua imagem não seria afetada. 3) [Qual é o RCC para os exemplos dados?] [Outros exemplos?] Requisitos críticos do cliente Reduzindo a variação da saída do processo Média Requisito crítico do cliente Variação Saída de produto ou serviço Defeitos: serviço inaceitável para o cliente Organização 6 Sigma Champions: Gestores que definem a direção que o Seis Sigma irá tomar e que têm a responsabilidade de apoiar os projetos e remover possíveis barreiras para o seu desenvolvimento. Master Black Belts: São profissionais que atuam em tempo integral como mentores dos Black Belts e que assessoram os Champions. Organização 6 Sigma Black Belts: Green Belts: São profissionais que lideram equipes na condução dos projetos Seis Sigma. São profissionais que participam das equipes lideradas pelos Black Belts na condução dos projetos Seis Sigma. Yellow Belts: São os profissionais do nível operacional da empresa, que são treinados nos fundamentos do Seis Sigma para que possam dar suporte aos Black Belts e Green Belts na implementação dos projetos. Metodologias – melhoria e criação • Melhoria de Processo - DMAIC (Definir / Medir / Analisar / Melhorar / Controlar) • Melhora processos, produtos, serviços e fábricas existentes através da qualidade 6 Sigma • Criação de Novo Produto / Processo - DFSS (Design for Six Sigma) • Cria novos processos, produtos, serviços e fábricas dentro da qualidade 6 Sigma Melhoria de Processo (DMAIC) . Objetivos Identificar e/ou validar a oportunidade de melhoria, desenvolver os processos do negócio, definir os requisitos críticos do cliente e preparar-se para ser uma equipe de projeto efetiva. Melhoria de Processo (DMAIC) . Atividades Principais •Validar/identificar oportunidade de negócios •Validar/desenvolver gráfico de projeto •Identificar e mapear processos •Identificar ganhos rápidos e refinar processo •Traduzir VC em RCCs •Desenvolver diretrizes e regras básicas para a equipe Melhoria de Processo (DMAIC) • Proposta do Projeto • Gráfico de Pareto • Fluxograma Funcional • VOC • VOB • RCC • Plano de Ação . Ferramentas e Técnicas potenciais Melhoria de Processo (DMAIC) •Gráfico do projeto •Plano de ação •Mapas de processo •Oportunidades de ganho rápido •Requisitos críticos do cliente •Equipe preparada . Resultados Chave Melhoria de Processo (DMAIC) . Objetivos . Atividades Principais . Ferramentas e Técnicas Potenciais . Resultados Chave Principais ferramentas (DMAIC) Mapas de Processo e de Produto. Estatística Básica Utilizando uma Ferramenta Estatística. Diagramas de Causa e Efeito. Cartas de Controle para Variáveis e para Atributos. Avaliação de Sistemas de Medição. Introdução ao Planejamento de Experimentos (DOE). Análise de Regressão. Tolerância Estatística. FMEA. Análise de Risco. Criação de Produto / Processo (DFSS) • as fases do DFSS (Design for Six Sigma) não são definidas ou reconhecidas universalmente • DFSS é considerada mais uma abordagem do que uma metodologia definida • cada companhia ou organização de treinamento definem o DFSS diferentemente: DMADV DCCDI IDOV • é esperado um elevado nível Sigma do processo a ser desenvolvido (baixo nível de defeitos) • as expectativas e requerimentos dos clientes devem ser completamente entendidos antes que um projeto possa ser completado e implementado. Metodologias DFSS • DMADV (Define / Measure / Analyze / Design / Verify) •Definir as metas do projeto e os requisitos dos clientes (internos e externos) •Medir e determinar os requisitos e especificações dos clientes; benchmarking dos competidores e indústria. •Analisar as opções de processo para atender as necessidades dos clientes. •Projetar (detalhado) o processo para atender os requisitos dos clientes. •Verificar o desempenho e a habilidade do projeto em atender os requisitos dos clientes. • DCCDI (Define / Customer / Concept / Design / Implement) •Definir as metas do projeto. •Análise do cliente é completada. •Idéias de conceito são desenvolvidas, revisadas e selecionadas. •Projeto é realizado para atender as especificações do cliente e do negócio •Implementação é completada para desenvolver e comercializar o produto / serviço. Metodologias DFSS • IDOV (Identify / Design / Optimize / Validate) – voltada à Manufatura •Identificar os clientes e especificações •O projeto traduz as especificações em requisitos funcionais e em soluções alternativas, até selecionar a “melhor” solução. • A otimização usa ferramentas estatísticas e modelagem avançadas para prever e otimizar o projeto e o desempenho. •A validação certifica-se que o projeto desenvolvido atender os requisitos críticos dos clientes. Principais ferramentas (DFSS) Plano Multigeracional do Produto / Processo Casas da Qualidade / QFD’s FMEA Benchmarking Planejamento de Experimentos (DOE) Simulação Otimização estatística Projeto Robusto (Taguchi) Função da Perda da Qualidade (QLF) Pontos críticos para o sucesso do 6 Sigma Patrocínio pela alta administração da empresa Adaptação da estrutura do Seis Sigma à realidade da empresa. Alocação de recursos Envolvimento de todos os participantes nas cadeias de relacionamento Gerenciamento do processo de mudança Escolha de projetos significativos e estratégicos Pontos críticos para o sucesso do 6 Sigma Tradução dos resultados para a linguagem financeira Resultados dos primeiros projetos concretizados no curto prazo Qualificação dos times (do MBB ao Membro do Time) Cultura para visão do processo e ganhos qualitativos e quantitativos Ampla divulgação dos resultados alcançados Controle efetivo para sustentação dos ganhos O 6 Sigma unifica as diversas ações… Estratégia Faz a conexão de estratégias, metas, processos e projetos dentro da organização Lean (Redução de desperdício) .... Metas Processos Negócio Projetos Objetivos Trabalho diário ISO .... 5S .... Referências Giovanetto, K. (2002). Giant Steps: Caterpillar’s aggressive adoption of 6 Sigma. Caterpillar Co. Harry, M., Schroeder, R. (2000). Six Sigma: The Breakthrough Management Strategy Revolutionizing the World’s Top Corporations. Currency Doubleday, New York. Pande, S.P., Neuman, R.P., Cavanagh, R.R. (2001). Estratégia Seis Sigma: como a GE, a Motorola e outras grandes empresas estão aguçando seu desempenho, Qualitymark Editora, RJ. Internet: http://www.isixsigma.com/ www.sixsigmabenchmarking.com www.qualityamerica.com www.qpronline.com/sixsigma www.fdg.org.br www.qsp.com.br