ANÁLISE DAS “GREEN PATENTS” EM NANOTECNOLOGIAS
LIGADAS À ÁREA DE BIOCOMBUSTÍVEIS
A. G. C.
1Núcleo
1*
Brito ,
D. H.
1
Milanez ,
L.
1,2
Quoniam
de Informação Tecnológica em Materiais (NIT/Materiais) – Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos – SP – Brasil
2Université du Sud Toulon Var – Ingemédia – França
*e-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO
A nanotecnologia tem potencial de gerar inovações em diversos setores
tecnológicos, inclusive em tecnologias sustentáveis como às relacionadas aos
biocombustíveis. O presente artigo investigou as tecnologias em nanoescala
envolvidas no desenvolvimento tecnológico de biocombustíveis por meio de
indicadores de documentos de patente.
O objetivo do presente estudo foi analisar as patentes em nanotecnologia [1]
voltadas para o desenvolvimento de biocombustíveis, em especial biodiesel e
bioetanol, utilizando-se indicadores tecnológicos. Foram obtidas a evolução, os
países de origem dos depósitos, os principais mercados e o assunto tecnológico
principais destas patentes.
Atualmente, há uma grande preocupação mundial com relação a mudanças
climáticas decorrente, além de outros fatores, da atividade humana que, em
grande parte, não considera a sustentabilidade dos processos de exploração dos
recursos naturais. Neste sentido, a Organização Mundial da Propriedade
Intelectual criou o Inventário de Patentes Verdes, baseado nos códigos de
Classificação Internacional de Patentes (CIP) baseado em uma lista de
Tecnologias Ambientalmente Saudáveis da Convenção das Nações Unidas sobre
Mudanças Climáticas [2].
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fig. 1 Evolução do patenteamento em nanotecnologia associado a biodiesel e
bioetanol para o período de 2001 a 2010.
MATERIAIS E MÉTODOS
Fig. 2 Países de origem dos depósitos de patentes em nanotecnologia
associados a biodiesel e bioetanol para o período de 2001 a 2010.
Fig. 3 Principais assuntos tecnológicos associados ao patenteamento em
nanotecnologia associado a biocombustíveis no período de 2001 a 2010.
CONCLUSÕES
Os desenvolvimentos em nanotecnologia estão atrelados principalmente a
catálise no craqueamento de biocombustíveis, em especial no biodiesel. No caso
do bioetanol, as tecnologias estavam voltadas para fermentação, o que caracteriza
o etanol de 2ª geração. Pelo fato da nanotecnologia ser um campo emergente,
novos avanços tecnológicos deverão impulsionar as tecnologias em biocombustível
futuramente, com inovações potencialmente vindas dos EUA, China e Japão, já
que estes lideraram o patenteamento no contexto analisado.
REFERÊNCIAS
[1] S. K. Arora, A. L. Porter, J. Youtie, P. Shapira, Scientometrics, 95 (2013) 351-370.
[2] OMPI. IPC Green Inventory. Disponível em: <www.wipo.int/classifications/ipc/en/est/>.
Acesso em: 25 nov. 2013.
AGRADECIMENTOS
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Nome do Laboratório www.paginadolab.br