Brasil: histórico da
questão curricular
Bases doutrinárias
Conceitos
Terminologia
Gerais
 Currículo em países federativos. Os Conselhos de
Educação desde 1961: Nacional e Estaduais.
 Como o Brasil lidou: estabelecendo as disciplinas a
serem fixadas pelo Conselho Nacional e as fixadas pelos
Conselhos Estaduais ou escolas (no caso das
particulares).
 A preocupação curricular sempre é mais presente no
ensino médio.
1961: primeira LDB
 Não há preocupação com o currículo no ensino então
primário (4 séries).
 Ginásio e colégio constituíam uma etapa chamada
"ensino médio".
 Conselho Federal fixaria até 05 disciplinas obrigatórias.
 Conselhos Estaduais completariam as obrigatórias e
relacionariam as optativas.
 Não tem concepção de currículo.
 Deveriam fixar a amplitude e desenvolvimento dos
programas de ensino em cada disciplina.
1971: Lei 5692 e Parecer 853
 União do ensino primário e o ginasial.
 Matéria
 Conselho Federal: matérias do núcleo comum
obrigatório, com objetivos e amplitude dos programas
de ensino.
 Conselhos Estaduais: relação de matérias optativas a
serem escolhidas pelos sistemas ou escolas
(particulares).
Concepção de currículo na Lei
5692/1971
 Matéria como "matéria prima" – todo o conteúdo
 Atividade, área de estudo e disciplina: vários níveis do
conteúdo.
 Atividade nos anos iniciais. Área de estudo nos anos
intermediários (até a sétima ou oitava série). Disciplina
no ensino médio.




Atividade: a matéria é concreta.
Área de Estudo: mais especificada e sistematizada.
Disciplina: totalmente sistematizada.
Disciplinas de formação geral e disciplinas de
formação específica.
As críticas
 Doutrinárias não pedagógicas ou psicológicas.
 Não houve discussão ou reflexão sobre os conceitos
chaves de atividade, área de estudo e disciplina.
 A organização do currículo: ordenação, relacionamento
e sequência.
 Relacionamento e sequência como casos particulares
da ordenação. Relacionamento é horizontal e
sequência é vertical.
 Ordenação, relacionamento e sequência em todas as
séries. Matéria é termo incorporado no vocabulário
curricular brasileiro.
A atual LDB: 9394/1996
 Artigo 26: base nacional comum.
 Termos usados:
• estudo língua portuguesa, matemática ...
• conteúdos curriculares
• componente – educação física, arte e música.
• conteúdo programático.
• Ensino Religioso como conteúdo disciplina obrigatória.
A atual LDB: 9394/1996
 Artigo 36: currículo expresso por o que se espera que o
aluno aprenda:
 "a compreensão do significado da ciência, das letras, das artes,
o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;
a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso
ao conhecimento e exercício da cidadania".
 domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna.
 conhecimento das formas contemporâneas de linguagem
 Disciplinas obrigatórias: lingua estrangeira moderna,
filosofia e sociologia.
As diretrizes curriculares
 Duas gerações de DCNs: anos 1990 e 2000.
 Maior ênfase na dimensão doutrinária e educacional.
 Genéricas quanto ao que se espera que os alunos
aprendam.
 Pouco avançam em relação ao que já estava na LDB.
Os resultados até agora
 As diretrizes para a base nacional comum são
insuficientes para estabelecer com maior clareza um
padrão de qualidade para todos.
 Não estabelecem o que os alunos devem aprender ao
longo do tempo de escolaridade.
 Há dificuldade para alinhar as políticas que incidem sobre
a qualidade das aprendizagens: formação inicial e
continuada de professores; recursos didáticos; recursos
tecnológicos.
 As avaliações acabam funcionando como referências das
aprendizagens.
Motivações das mudanças
curriculares
 Fatores internos aos países
 novas etapas de desenvolvimento econômico e social;
 novos acordos políticos que têm a ver com o projeto de
nação:
 pós guerra (Coréia);
 reconciliação (Africa do Sul);
 nova "concertación" (Chile).
Motivações das mudanças
curriculares
 Processos externos:
 nova ordem mundial (pós-guerra nos anos 1950/1970 e
reordenamento político mundial com a queda do império
soviético);
 impacto das tecnologias da comunicação e informação;
 reposicionamento na economia globalizada (habilidades
do século 21);
 avanços científicos de grande impacto (atuais
descobertas das neurociências);
 ressignificações no campo educacional (atuais
habilidades sócio emocionais).
Brasil: ressignificando o conceito de
base nacional comum
 Do núcleo comum das disciplinas obrigatórias à base
nacional comum com padrões sobre o que se espera que
os alunos aprendam.
 Do modelo de ordenação, relacionamento e sequência às
estratégias de interdisciplinaridade e contextualização
para garantir a organicidade do currículo.
 Do modelo atividade-área de estudo-disciplina às
metodologias de ensino baseado em problemas que
sempre envolvem atividade, conhecimento e
sistematização do conhecimento em qualquer etapa da
escolaridade.
Criar as condições internas
 Momento que o país está vivendo: grande economia;
democracia há 25 anos; protagonismo internacional.




Urgência de superar os problemas de qualidade.
Acordos sobre o que os alunos devem aprender.
Constituir competência de gestão pedagógica.
Rever cursos e programas de formação de professores
inicial e continuada.
 Saber usar e tirar todo o proveito das novas tecnologias
 Continuar avaliando enquanto aperfeiçoamos o sistema de
avaliação.
 Parceria com juristas da área educacional para acordos
conceituais e terminológicos para alinharmos nossos
discursos
Aprender com outros países
Numero e valor posicional
Elaborações
Estabelecer a compreensão da
• lendo histórias de outras culturas
linguagem e dos processos de
em que aparecem contagens em
contagem, dando os nomes dos
sequências para ajudar os
números em sequências, inicialmente
estudantes a reconhecer maneiras
até 20 e de 20 para trás, começando
de contar nas linguagens local e
de qualquer número (ACMNA001)
através das culturas
• • identificando os nomes de
números em sequência, de frente
para trás e vice-versa,
raciocinando com a sequência de
números, estabelecendo a
linguagem sobre a qual futuras
experiências de contagem podem
ser construídas
Brasil: levantando o que já temos
Conteúdos
Habilidades correspondentes
NÚMEROS e SEQUÊNCIAS
- Conjuntos Numéricos.
- Regularidades numéricas:
sequências.
- Progressões aritméticas e
progressões geométricas
- Saber reconhecer padrões e
regularidades em sequências numéricas
ou de imagens, expressando-as
matematicamente, quando possível.
- Conhecer as características principais
das - - Progressões Aritméticas expressão do termo geral, soma dos n
primeiros termos, entre outras, sabendo
aplicá-las em diferentes contextos.
- Conhecer as características principais
das Progressões Geométricas expressão do termo geral, soma dos n
primeiros termos, entre outras, sabendo
aplicá-las em diferentes contextos.
Brasil: levantando o que já temos
Conteúdos
Habilidades
•
•
•
•
•
Números e operação
Sistema de numeração decimal
Números Naturais
Operações: adição, subtração,
multiplicação
•
•
•
Compreender e utilizar as regras do
sistema de numeração decimal
(números da ordem de milhar) para
leitura, escrita, comparação e
ordenação de números naturais;
Localizar na reta numérica os números
naturais
Construir fatos básicos da
multiplicação a partir de situaçõesproblema para constituição de um
repertório a ser utilizado no cálculo;
Analisar, interpretar, resolver e
formular situações-problema,
compreendendo diferentes significados
das operações envolvendo números
naturais;
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