É um termo recente e consiste na utilização da internet por
grupos politicamente motivados que buscam difundir
informações e reivindicações sem qualquer elemento
intermediário com o objetivo de buscar apoio, debater e trocar
informação, organizar e mobilizar indivíduos para ações, dentro
e fora da rede. é um termo recente e consiste na utilização da
internet por grupos politicamente motivados que buscam
difundir informações e reivindicações sem qualquer elemento
intermediário com o objetivo de buscar apoio, debater e trocar
informação, organizar e mobilizar indivíduos para ações, dentro
e fora da rede.
 O Ciberativismo geralmente busca apoio para suas causas
(que costumam ser de cunho ambiental, político ou social)
através da Internet e de outros meios mediáticos; divulgam
e abrem espaço para discussões, procurando algumas vezes
estabelecer uma rede de solidariedade. A utilização das
informações na Internet passou a ter maior visibilidade até
mesmo pelo baixo custo e eficácia na resposta a curto,
médio e longo prazo pela comunidade virtual.
 Apesar de estar basicamente tudo à distância de um
clique, não quer dizer que o Ciberativismo se restrinja
apenas a isso. Além do virtual, ainda é necessária a
existência do ativismo real, por um ainda ser muito
dependente do outro e ambos fazerem parte de um
processo que se completa. É preciso também, o
comprometimento e conhecimento do/a ativista pela
causa que se está lutando e não apenas um clique a mais
ou a menos.
O que acontece no nosso mundo real, muitas vezes pode ser
reproduzido virtualmente de formas semelhantes, como,
por exemplo, a existência de passeatas, abaixo assinados,
petições e atos de vandalismo na web. Alguns sites foram
invadidos e pichados, levando a marca do/a invasor/a ou
tendo seu conteúdo modificado. Já as passeatas virtuais
são feitas na intenção de boicotar um site impedindo que
outras pessoas possam acessar, através de acordos de data
e horário para entrar em determinado site
 Os ciberativistas sabem entretanto que ações virtuais
possuem pouco ou nenhum efeito sobre as estruturas
“concretas” de poder. Neste sentido, pode-se dizer que um
dos objetivos do ciberativismo é a materialização de perfis
virtuais em pessoas de carne e osso, capazes de juntas, nas
ruas e espaços públicos das cidades, lutarem por seus
direitos e suas causas.
O autor Sandor Vegh no livro "Classifying forms of online
activism: the case of cyberprotests against the World Bank, de
2003" (o livro, sem tradução brasileira, é considerado uma
referência sobre o tema), comenta que as estratégias de
utilização da internet para o ciberativismo objetivam
aprimorar a atuação de grupos, ampliando as técnicas
tradicionais de apoio.
1) conscientização e promoção de uma causa (por exemplo,
divulgar o outro lado de uma notícia que possa ter afetado a
causa ou uma organização); 2) organização e mobilização
(convocar manifestações, fortalecer ou construir um público);
e 3) ação e reação.
No Irã, por exemplo, em 2009, o Twitter se mostrou um
importante campo de batalha no ambiente virtual, após a
reeleição suspeita de fraude do então presidente Mahmoud
Ahmadinejad, que gerou protestos e confrontos com a polícia
iraniana. Com comícios proibidos, a comunicação cortada, a
imprensa local camuflando o ocorrido e jornalistas
estrangeiros proibidos de ficarem no país, os iranianos
utilizaram o Twitter e o YouTube para mostrar ao mundo o que
realmente estava acontecendo.
 Um dos casos mais emblemáticos de ciberativismo político
do século 21 talvez seja o do WikiLeaks, site criado pelo
jornalista Julian Assange que divulgou informações
sigilosas de vários países, principalmente sobre os Estados
Unidos e a Guerra do Afeganistão.
 Ao longo de 2010, WikiLeaks publicou grandes
quantidades de documentos confidenciais do governo dos
Estados Unidos, com forte repercussão mundial.
Os hackers também ganharam um papel de destaque
dentro do ciberativismo, no que é chamado de ativismo
hacker -- ou hacktivismo, definido com uma prática de
hacking, phreaking ou de criar tecnologias para alcançar
um objetivo social ou político. Um dos principais grupos
de hackers ativistas é o Anonymous, criado em 2003, e
que ganhou vertentes por todo o mundo.
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