VITAMINA D Hormônio Esteroide VDR – Receptor da Vitamina D Michael F. Holick, M.D., Ph.D. Vitamin D Deficiency. N Engl J Med 2007;357:266-81 SITTA-HCFMUSP Vitamina D - CONSENSO TABELA 3: Implicações clínicas de acordo com níveis séricos de 25(OH)D Nível 25(OH)D (ng/mL) Nível 25(OH)D (nmol/L) Implicações clínicas <20 <50 Deficiência 20-32 50-80 Insuficiência 32-100 80-250 Suficiência 54-90 135-225 Normal em país tropical >100 >250 Excesso >150 >325 Intoxicação Holick MF; Grant WB, Altern Med Rev, 2005 SITTA-HCFMUSP * VITAMINA D BALANÇO DO CÁLCIO E FÓSFORO ESTUDOS OBSERVACIONAIS AUMENTO DO RISCO DE CANCER DOENÇAS CARDIOVASCULARES DISTÚRBIO DO METABOLISMO DA GLICOSE DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS MUITOS FATORES CONFUNDIDORES NÃO CONTROLADOS MORTE SITTA-HCFMUSP Altas doses anuais – aumento do risco de fratura! SITTA-HCFMUSP 1 2 3 • Tendo em vista a ausência de melhora nos desfechos avaliados na metanálise apresentada, podemos dizer que a vitamina D possa ser apenas um marcador de gravidade? • A partir das atuais evidências, em quais pacientes idosos devemos solicitar a dosagem de vitamina D? • Seria ainda indicado continuarmos a reposição de vitamina D em todos os pacientes com deficiência? • O estudo apresentado usou como ponto de corte para deficiência o valor de 20 ng/mL, sendo em diversos estudos analisados esse também o valor alvo de tratamento. Na sua opinião, você acredita que um alvo maior (acima de 30 ng/mL) ou pacientes com deficiência mais grave (abaixo de 10 ng/mL) poderiam ter algum benefício na reposição de vitamina D? SITTA-HCFMUSP NS – no stated • Tendo em vista a ausência de melhora nos desfechos avaliados na metanálise apresentada, podemos dizer que a vitamina D possa ser apenas um marcador de gravidade? Hipótese já considerada em revisão sistemática anterior da mesma revista. Reunião Interconsulta R4 Geriatria: Sibelle Tierno Orientadora: Dra Maria do Carmo São Paulo, 27 de março de 2014 * 1° - 25(OH)D sérica relacionada à doenças Deteriorização da saúde 2° - 25(OH)D sérica (marcador biológico ) Possibilidade de benefício com a suplementação de vitamina D idade + multimorbidades Suplementação: melhoraria alguma função fisiológica ainda não conhecida, que resultaria no aumento de sobrevida??? piora do estilo de vidamenos exposição ao sol, perda de apetite, mudanças nos hábitos alimentares 25(OH)D sérica * 3° - multimorbidades, inflamação e vitamina D TABAGISMO FRAGILIDADE SEDENTARISMO OBESIDADE DM DÇS CV INFECÇÕES CANCER TNF- alfa Interleucina 6 Proteína C Reativa 25(OH)D sérica Aumentos na 25(OH)D não apresentam efeito sobre essa cascata inflamatória. • A partir das atuais evidências, em quais pacientes idosos devemos solicitar a dosagem de vitamina D? Questionada a reposição as cegas, possivelmente só os com deficiências comprovadas deveriam fazer a reposição. Dosar para todos? Opinião: Fazer pelo menos uma dosagem para valor de partida. determinar Podemos selecionar os de maior risco para screening. o IDOSO: - Baixa massa óssea - Hiperparatireoidismo - Quedas - Má absorção - Medicamentos de risco -Institucionalizados -Hospitalizados (?) Holick MF et al. Evalution, treatment and Prevention of Vitamin D Deficiency: Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metabol 96, 2011. • Seria ainda indicado continuarmos a reposição de vitamina D em todos os pacientes com deficiência? O estudo não responde pois não trabalhou com grupos só com deficiência. A reposição não atingiu níveis adequados em boa parte dos artigos estudados Mostra que a reposição cega não trouxe benefícios nos desfechos estudados e analisada isoladamente não tem o poder de modificar desfechos em situações de multimorbidades. Opinião: Repor a deficiência continua valido e não deletério em doses fisiológicas. Com deficiência sim, insuficiência questionável. Para osteoporose tem resposta quando associada a cálcio e outros tratamentos. Sem repor a vitamina D o osso formado é de má qualidade. Portanto não deve se fazer analise de tratamento isolado pois a osteoporose já representa insuficiência óssea grave. • O estudo apresentado usou como ponto de corte para deficiência o valor de 20 ng/mL, sendo em diversos estudos analisados esse também o valor alvo de tratamento. Na sua opinião, você acredita que um alvo maior (acima de 30 ng/mL) ou pacientes com deficiência mais grave (abaixo de 10 ng/mL) poderiam ter algum benefício na reposição de vitamina D? O estudo não responde pois não trabalhou com grupos só com deficiência ou definiu valores. Atenção quando se fala só de porcentagem de risco sem levar em consideração a prevalência na população. Opinião: Repor a vitamina D não para tratar o câncer, mas entender que ela é parte dos marcadores de doença e até entender o papel fisiológico. Repor sempre para aqueles abaixo de 20, preferencialmente até 30 ng/ml, especialmente no tratamento combinado da osteoporose e osteomalacia. SITTA-HCFMUSP