Concílio Ecumênico Vaticano II Dom Aloísio Lorscheider O concílio Ecumênico Vaticano II foi um Concílio Pastoral-eclesiológico. Duas são as palavras-chave para entendê-lo bem: • aggiornamento (atualização, renovação, diaconia, serviço) e; • diálogo (comunhão, responsabilidade, participação). Não veio para definir ou condenar, mas para servir e salvar”. Disponível em: http://www.saopedromaceio.com.br/index.php/pe-manoel-henrique/771-dom-aloisio-lorscheider-e-o-vaticano-ii Acesso em 08/01/2015 Beato João Paulo II “Sinto ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para orientar no caminho do século que começa”. (Novo Millennio Ineunte, n.57) http://commons.wikimedia.org/wiki/Ioannes_Paulus_II#mediavie wer/File:John_Paul_II_Brazil_1997_3.jpg – Acesso em 08/01/2015. Papa Bento XVI “Desejo afirmar com vigor a vontade decidida de prosseguir no compromisso de atuação do Concílio Vaticano II” (1ª Mensagem ao Cardeais após sua eleição. 20 de abril de 2005). http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pope_Benedict_XVI_(c rop).jpg?uselang=pt-br – Acesso em 08/01/2015. Anúncio e significado 25 de Janeiro de 1959 – Aos cardeais e para o mundo (Rádio vaticano) Como sinal de pólvora a ideia conquistou logo o mundo e todos começaram a depositar grandes esperanças no Concílio Vaticano II • “Lançamos, então, uma primeira e pequena semente que depusemos com mãos trêmulas e coração apertado” (Const. Após. Humanae Salutis – Convocação do Concílio) • Três meses depois de sua eleição, o Papa João XXIII escreveu a convocatória: • O Vat. II foi para a Igreja o “novo pentecostes”: tal evento proporcionou uma reviravolta na vida da Igreja. Abriram-se as portas para que o “cheiro de mofo” pudesse sair e novos ventos circulassem. • Animado pela graça de Deus, o Papa começou um complexo e delicado trabalho de preparação – mobilizou toda a Igreja Católica, como também outras igrejas e a sociedade civil. • O Vat. II foi, de fato e direito, o concílio ecumênico da Igreja, desde sua preparação. • Antes de definir e determinar as questões e os temas a serem estudados durante o Concílio, o Papa quis ter o parecer do Colégio cardinalício, dos bispos, da cúria romana, dos superiores das ordem, das universidades católicas, etc. • “Durante três anos, trabalhou-se na preparação para estabelecer com precisão e de maneira ampla, o que, em nossa época, é mais conveniente à fé, à prática religiosa e ao revigoramento das comunidades cristãs, especialmente a católica.” (Mensagem radiofônica há um mês do ínicio do Concílio) • “O principal objetivo do trabalho conciliar não é o de discutir princípios doutrinais, retomando o que padres e teólogos, antigos e novos, ensinaram, que todos sabemos e está profundamente gravado em nossas mentes” (idem) • O Concílio significava para toda a Igreja uma pausa e por meio de uma profunda e afetuosa investigação, continuidade à sua missão nos tempos atuais. • É bom recordar que o Concílio de Trento (15451563) realizou-se no século 16, e o Vaticano I (1869-1870) no final do século 19; Abertura 11 de outubro de 1962 Cortejo solene dos Conciliares http://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_Vaticano_II#mediaviewer/File:Konzilseroeffnung_1.jpg – Acesso em 08/01/2015. Participaram do Concílio: • • • • 7 Patriarcas; 80 Cardeais; 2594 Arcebispos e Bispos; 97 Superiores Gerais de Ordens e Congregações (com mais de 1.000 membros); • Observadores leigos e de algumas confissões cristãs. Primeiro período: principais temas tratados 11 de outubro – 08 de dezembro de 1962 • Foram eleitas as comissões capitulares; • O primeiro esquema apresentado foi o da liturgia; • Era forte o Movimento litúrgico: os fiéis não deveriam assistir passivamente às funções sagradas, mas deveriam participar ativamente, deveria ser introduzida a língua “vernácula” na liturgia da Palavra, na missa e na administração dos sacramentos: deveria fazer reforma nos livros litúrgicos, dentre outros... • Foram ainda discutidos 4 esquemas: - As fontes da revelação – debates interessantes e inflamados – Intervenção do Papa; - Os meios de comunicação; - As igrejas orientais; - Sobre a igreja – esse foi bem aceito, porém com maior atenção à natureza da igreja como Povo de Deus e à sua missão em relação à humanidade. Intervalo e morte de João XXIII • No primeiro período do Concílio, houve muitas discussões e nada tinha sido aprovado, ficou, então, muito trabalho a ser avaliado, estudado e refletido. • Um trabalho silencioso, mas não menos importante. • Neste período, João XXIII estava acometido de um mal incurável e dificilmente poderia assistir à retomada do Concílio. • Pairavam dúvidas sobre a continuidade do Concílio, mas, nem por isso, os trabalhos das comissões pararam, buscaram avaliar, aprofundar os temas tratados e os que estariam por vir. • Já adquiria-se uma consciência grande sobre a importância do que representaria o Concílio para a Igreja (ir ao encontro das necessidades sem perder a validade da doutrina). • Nesse período, trabalhou-se o esquema sobre a Igreja, e reduziram de 12 para 4 capítulos; - o esquema litúrgico; - o esquema da Revelação; - o da relação Igreja – mundo; - o da relação interna da Igreja. • No dia 3 de junho de 1963, festa de Pentecostes, morre João XXIII, e volta a grande dúvida sobre a continuidade do Concílio. Eleição de Paulo VI 21 de junho de 1963 http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Paulo_VI#mediaviewer/File:Paolovi.jpg – Acesso em 08/01/2015. • Breve conclave (19-21 de junho), eleito o Card. João Batista Mondini – Arcebispo de Milão; • Era membro da Comissão Preparatória; • Seis dias após sua eleição, pediu ao Secretário de Estado do Vaticano que determinasse o dia 29 de setembro de 1963 para o reinício dos trabalhos; • “Poderíamos nós abandonar um caminho tão magistralmente desenhado por João XXIII, visando inclusive ao futuro?”. • Em sua primeira mensagem: “A parte mais importante do pontificado será dedicada ao prosseguimento do Concílio Ecumênico Vaticano II, para o qual se dirigem os olhares de todos os homens de boa vontade”. • Paulo VI determinou três modificações no regulamento: 1) avocou para si o direito sobre a Cúria Romana – atenuando as resistências em relação aos Concílios; 2) criou o colégio de moderadores, que fazia as mediações das sessões; 3) favoreceu a participação dos leigos (15 – nenhum do Brasil). Segundo período: principais temas tratados 29 de setembro – 4 de dezembro de 1963 • Foi marcado por uma maior confiança: as modificações feitas no regulamento e maior conhecimento na dinâmica possibilitaram uma melhor participação e agilidade nos trabalhos; • O principal tema desse período foi a IGREJA. Paulo VI define quatro finalidades a serem alcançadas: 1) o conhecimento ou a consciência que a igreja tem de si; 2) a reforma da Igreja; 3) a recondução dos cristão à unidade; 4) o diálogo da Igreja com o mundo moderno. • Esse período levou em consideração os esquemas sobre a Igreja, ecumenismo e múnus pastoral dos bispos: IGREJA: o tema do Povo de Deus: necessidade de valorizar o sacerdócio comum; a vocação universal à santidade; a vitalidade e restauração do diaconato permanente; MÚNUS DOS BISPOS: circunscrição e reformas nas dioceses, a colegialidade, as conferências episcopais; ECUMENISMO: foram muitas as discussões – as definições não agradavam a todos. Primeiros documentos aprovados • Aprovados e promulgados no dia 4 de dezembro de 1963; Constituição Sacrosanctum Concilium (liturgia) – rompe com o rubricismo operante e possibilitou vitalidade nas ações litúrgicas. APROVAÇÃO com quase unanimidade; Decreto Inter Minifica (comunicação social) – a posição da Igreja diante da imprensa, teatro, cinema, rádio e da televisão. • No seu discurso de encerramento desse segundo período, Paulo VI anuncia uma peregrinação a Jerusalém, grande evento em direção ao Ecumenismo. Terceiro período: principais temas tratados 14 de setembro de 1964 – 21 de novembro de 1964 • O início desse período deu-se com a missa concelebrada, fato histórico, que exprime, de modo emblemático, a renovação litúrgica promovida pela Constituição aprovada alguns meses antes; • Grandes discussões dos seguintes temas: Igreja, múnus dos bispos, ecumenismo, revelação, vida dos leigos Igreja e o mundo contemporâneo. Com tanta discussão, apenas 3 esquemas foram aprovados: Decreto Unitatis redintegratio (ecumenismo) – princípios católicos, como e com quem devem ser feito; Decreto Otientalium Ecclesiarum (igrejas orientais católicas) – estudo e conhecimento da diversidade de ritos existentes, do valor das igrejas ocidentais e, dentre outros pontos importantes. Constituição Dogmática Lumem Gentium (Igreja) – considerada a mais importante de todo Concílio. Ela é dividida em 8 capítulos: 1. O mistério da Igreja – Igreja sacramento de Cristo, sua missão e as imagens que a representam. 2. O povo de Deus – Sacerdócio comum dos fieis, unidade e universalidade do Povo de Deus; 3. A constituição hierárquica da Igreja: o episcopado – apresenta a vocação e a missão dos bispos, seu ministério e as funções que lhes são cabíveis (ensinar, santificar e governar). Apresenta também, de forma simples, o lugar dos presbíteros e diáconos; 4. Os leigos – o papel, a dignidade, o apostolado e vocação profética dos leigos na construção do Reino, como também a relação com a hierarquia e o mundo; 5. Vocação universal à santidade na Igreja – Comum a todos os fieis, as várias formas da mesma e única santidade, os caminhos e meios para chegarmos a sermos santos e santas; 6. Os religiosos – a natureza e importância dessa vocação para a vida da Igreja e, por fim, uma exortação à perseverança; 7. A natureza escatológica da Igreja peregrina e sua união com a Igreja celeste – a comunhão dos santos; 8. Maria – o papel de Maria na economia da salvação e a interação entre Maria e a Igreja. http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_(m%C3%A3e_de_Jesus)#mediaviewer/File:Mary16thC.jpg Acesso? Quarto período: principais temas tratados 14 de setembro de 1965 – 08 de dezembro 1965 • O Concílio estava chegando à reta final e muitas coisas ainda deveriam ser feitas; • No discurso de abertura desse 4º período, pronunciado no dia 14 de setembro de 1965, o Papa afirmou: a Igreja está a serviço de todos e, por missão, deve fazer chegar a todas as pessoas a mensagem de Cristo. No dia 28 de outubro de 1965 foram aprovados 4 esquemas: • Decreto Cristus Dominus – Múnus pastoral dos Bispos; • Decreto Perfectae Caritatis – renovação da Vida Religiosa, as diversidades de formas existentes; • Decreto Optatam Totius – Formação sacerdotal. Durante a discussão desse esquema, o Bispo Pedro Paulo Koop, (Lins- Sp) propunha, devido à escassez de sacerdotes, a ordenação de homens casados. E, a pedido dos Bispos latino-americanos, a discussão sobre a lei do celibato. • A declaração Nostra Aetate – relação da Igreja com as religiões não cristãs – promover a unidade e o amor entre os povos. 17 de novembro de 1965 • Constituição dogmática Dei Verbum – sobre a revelação divina, tradição, sagrada escritura... 18 de novembro de 1965 • Decreto Apostolicam Actuositatem Apostolado dos leigos e leigas. – 7 de dezembro de 1965 • Declaração Gravissimum educationis – sobre a educação cristã; • Declaração Dignitatis humane – liberdade religiosa – o direito da pessoa e das comunidades à liberdade social e civil em matéria religiosa; • Decreto Ad Gentes – atividade missionária da Igreja; • Decreto Presbyterorum ordinis – o ministério e a vida sacerdotal; • Constituição Pastoral Gaudium et spes – a Igreja no mundo de hoje. Carta apostólica de encerramento do Concílio • O Concílio Vaticano II deve ser considerado entre os mais importantes eventos da Igreja, tanto pelo número de padres conciliares, como pelo fato de que foram à cátedra de Pedro de todas as partes da terra, inclusive dos lugares em que só recentemente se implantou a hierarquia. Os movimentos que precederam o Concílio • Movimento litúrgico – 50 anos antes já eram estudadas as reformas; • Movimento bíblico – preparou os peritos para o Concílio nas questões bíblicas. Aproximou no estudo os católicos e protestantes, e também os judeus no que se refere ao Antigo Testamento. • Movimento teológico e filosófico; • Ação Católica – a Igreja na massa. Nomenclatura dos documentos O nome é tirado das primeiras palavras com que o documento se inicia • Constituição – Documento que pretende expor verdades importantes de ordem doutrinal, mas também pastoral. Foi uma inovação do Concílio elevar ao patamar de Constituição a ordem pastoral. • São quatro Constituições. Constituição Pastoral Gaudium et Spes – qualificação inédita; Constituição Dogmática Lumen Gentium; Constituição Dogmática Dei Verbum; Constituição Sacrosanctum Concilium • Decreto – Documento que expõe disposições disciplinares e pastorais. São documentos de ordem prática. Pelos decretos, percebe-se que o Concílio baixou diretrizes de renovação e atualização em quase todos os campos da Igreja. São nove: Unitatis Redintegratio (Ecumenismo) Orientalium Ecclesiarum (igrejas orientais católicas) Ad Gentes (missões) Christus Dominus (bispos) Optatam Totius (formação sacerdotal) Presbyterorum Ordinis (presbíteros) Perfectae Caritatis (vida religiosa) Apostolicam Actuositatem (leigos e leigas) Inter Mirifica (meios de comunicação social) • Declaração – manifesta o pensamento da Igreja sobre determinado problema mais vasto, de que não só ela se ocupa. São três declarações: Gravissimum Educationis (educação cristã); Dignitatis Humanae (liberdade religiosa); Nostra Aetate (religiões não-cristãs). Os assuntos polêmicos do Concílio A Igreja que se analisa e se define como Povo de Deus • Após 20 séculos de existência e de experiência vital, a Igreja parou um pouco para refletir sobre ela mesma; • Tomou consciência mais profunda de sua identidade; • Igreja Povo de Deus – resgatada por Cristo, convocado para unir toda a humanidade, enraizado na vocação e missão seladas pelo Batismo e pelo sacerdócio comum de todos os fieis. Surge, então, uma nova eclesiologia PAPA Cardeais Arcebispos Bispos Padres Religiosos Religiosas Leigos Leigas Jesus Cristo Colegialidade dos Bispos • Os bispos, em conjuntos, colegialmente, possuem responsabilidade e autoridade sobre toda a Igreja. A liberdade religiosa • Era muito confuso discutir esse tema, os cardeais conservadores queriam evitá-lo a todo custo; • Foi o documento mais discutido e emendado; • O Concílio quis dizer que as obrigações religiosas diante de Deus são tão importantes e pessoais que ninguém pode ser impedido de cumprir essas obrigações, como cada um acha que deve cumpri-las, segundo sua consciência. Ecumenismo • Entende-se a intenção e o esforço de se procurar a união de todos os cristãos, ressaltando tudo aquilo que já nos une, em torno da mesma fé em Jesus Cristo; • Símbolo desse novo clima foi a presença de observadores de outras igrejas cristãs que, de sessão em sessão, foi aumentando na basílica de São Pedro. A Igreja e o mundo moderno • A Igreja quis pronunciar-se sobre os mais graves problemas que afligem o homem de hoje; • Traduzir em linguagem acessível a doutrina cristã, aplicando-a aos problemas hoje existentes. As ideias-forças do Concílio • Renovação: O concílio foi convocado para renovar a Igreja. Num mundo que se transforma rapidamente, a Igreja precisa acompanhar os tempos, porque é lá que se encontram os homens e mulheres que Ela deve reunir e salvar. • Inculturação: A igreja precisa encarnar-se em cada povo, em cada nação, em cada cultura. É preciso conservar a unidade, mas sem impor a uniformidade. • Descentralização: Não é mais possível que para cada mínima coisa seja necessário recorrer a Roma. O Papa existe para manter a unidade, e não para absorver todas as decisões. A centralização abafava o crescimento da Igreja, impedia a renovação e a adaptação. • Serviço: A igreja está a serviço do ser humano. Por isso, a Igreja precisava apresentar-se pobre e despretensiosa, para que não a vissem como dominadora. • Participação: A Igreja é de todos e não só de alguns. O Concílio redescobriu a rica noção bíblica, de que a Igreja é um povo e não uma pequena elite. Quando o povo desperta, exige democracia. Quando os cristãos despertam, exigem participação na Igreja. Palavras finais As principais mudanças operadas pelo Vaticano II • Recupera a noção de Igreja como povo de Deus; • Recoloca a proeminência da Palavra de Deus na vida da Igreja e de cada cristão; • Aponta os caminhos para o diálogo com o mundo em torno das grandes questões dos tempos atuais; • Coloca os fundamentos para a maior e mais profunda reforma litúrgica realizada na Igreja em toda a sua história; • Os ditos tradicionalistas dizem que o Concílio Vaticano II rompe de modo herético com a tradição bimilenar da Igreja: a Missa Tridentina e o Canto Gregoriano perdem importância; além do modo como todos os sete sacramentos são celebrados sofreu também mudanças. O Concílio Vaticano II já está ultrapassado?? • Parece urgente retomar o impulso renovador da Igreja, suscitado pelo Concílio. Para isso, é importante retornar ao Concílio, para perceber a grande consistência que ele teve. • Trata-se de revisitar o Concílio para perceber a importância que ele ainda tem para a Igreja em nosso tempo. • “Hoje corremos o risco de dar atenção a episódios secundários, ignorando o peso do Vaticano II, quando, desavisados, trocamos ouro por quinquilharias. Existem, hoje, muitas ofertas de renovação eclesial que não possuem a densidade e o peso daquelas propostas pelo Vaticano II” (Dom Demétrio Valentini. Revisitar o Concílio Vaticano II). Precisamos avançar ... • Resta-nos um grande caminho a percorrer para que o Concílio se implante com toda a sua riqueza em cada recanto da Igreja e no coração de cada cristão, de modo especial no tocante: - à formação dos fieis, para que possa ter participação plena, consciente e frutuosa; - na consciência de uma Igreja Povo de Deus, na responsabilidade missionária, no ecumenismo, na atuação dos cristãos no mundo de hoje e na vivência de nossa vocação à santidade. Proposta • Realizar estudo contínuo e aprofundado dos documentos, para que o Concílio não se torne letra morta e inútil; • Com vigor, determinação e fidelidade ao Espírito Santo, somos chamados a fazer valer os grandes objetivos do Vaticano II. Quais compromissos devemos assumir? Referências • ALBERICO, Giuseppe (org). História dos Concílios Ecumênicos. Paulus: São Paulo. 1995. • Revista Espírito, edição 101, junho de 2005. Vocacionistas: Vitória da Conquista. • VALENTINI, Dom Demétrio. Revisitar o Concílio Vaticano II. Paulinas: São Paulo. 2011. • Vaticano II. Mensagens, Discursos, Documentos. Paulinas: São Paulo. 1998.