O documento da CNBB e o 7o PPO – apelos de conversão Olhar a realidade com os olhos da fé: Olhar a realidade com um olhar positivo e esperançoso de quem busca, nesta realidade, ler os sinais de Deus, como oportunidade de crescimento, de transformação e de renovação do nosso ardor missionário. É o momento oportuno que o Senhor nos oferece! Os “novos contextos e oportunidades estimulam a conversão pastoral da paróquia” (320) Cultivamos o espírito de participação, esforçamonos para valorizar o espírito de colegialidade, de comunhão, de partilha... Procuramos sempre estar em sintonia com a ação evangelizadora da Igreja no Brasil. “os tempos de transformações tão radicais, por certo, nos afligem, mas também nos desafiam a discernir na força do Espírito Santo os sinais dos tempos”, e a “responder missionariamente à mudança de época”, num compromisso de conversão (cf. DGAE 24) OBJETIVO GERAL DO 7º PPO Evangelizar a partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos missionários, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, participando da construção de uma sociedade justa e solidária, para que todos tenham vida e a tenham em abundância” “ Igreja que acolhe, Igreja que se renova, Igreja do serviço solidário. As indicações para estas disposições são uma “tomada de consciência”, uma provocação e uma persuasão para que as pessoas tenham essas disposições, cultivando a vontade e o empenho de coração na missão. (cf. Introdução às disposições para atualizar o 7o PPO) Missão é o coração de toda a ação evangelizadora da Igreja, a “diretriz que Jesus mesmo deu à Igreja, quando enviou os discípulos em missão. Evangelizar é a grande graça e, ao mesmo tempo a constante tarefa da Igreja” (cf. DGAE 2003-2006 - Doc. 71, apresentação) A vocação da Igreja é evangelizar! A articulação principal da ação evangelizadora se apresenta nos três eixos fundamentais: uma Igreja que acolhe, se renova e do serviço solidário. “ocupar-se menos com detalhes secundários da vida paroquial e focar-se mais no que realmente propõe o Evangelho” (58) Se por um lado, os critérios que até então usávamos para ver, julgar e agir se tornaram frágeis e questionados diante dos novos desafios, por outro lado, somos chamados a uma “conversão”, isto é, a um (re)enraizamento de critérios e ter a coragem de abandonar as “estruturas ultrapassadas que já não facilitam mais a transmissão da fé”. É preciso voltar às fontes, recomeçar a partir de Jesus e colocar a Igreja no caminho do amor-serviço aos sofredores desta terra (cf. DGAE 27)